Radio Svoboda (Rádio Liberdade)
Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana)
Na região de Donetsk ocorriam confrontos armados com uso de equipamento militar pesado. O epicentro dos eventos foi Mariupol, onde, de acordo com os dados oficiais, durante o confronto 7 pessoas foram mortas e 39 ficaram feridas. Queimaram os prédios da polícia e da Câmara Municipal. Pelo centro de Donetsk caminhavam separatistas armados. Os líderes da chamada república declararam que, após a de hoje operação antiterrorista o conflito não será regulado pacificamente.
O ministro do Interior, Arsen Avakov, através de redes sociais informou que, como resultado da operação, foram mortos próximo de 20 separatistas. Estes dados ainda não foram confirmados.
Foto "Novosty Donbassa" |
Sangue na calçada em Mariupol. Foto Hromadske TV Em Kostiantynivka os separatistas armados dispararam contra um padre da Igreja Ortodoxa do Patriarcado de Moscou, que tentava tranquilizá-los. |
Na rodovia Chernihov-Kyiv 45 km bloqueados. Verificam-se todas as entradas para Kyiv e outros pontos habitados. É que ontem veio um aviso de que foram colocados explosivos sob as pontes e em outros locais. Comentário de um motorista: "Guerra".
Chernihov contra guerra! Flash mob "Único país".
"Único País". Flash mob da companhia "Synevo". Com participação de várias regiões da Ukraina, cantando o Hino Nacional.
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Na Criméia, os muçulmanos em massa estão sendo chamados para interrogatórios. Teriam sido "convidados" cerca de 150 cidadãos. Os que já foram interrogados, dão exemplo das perguntas: "quando veio ao Islã", "com quem se comunica", "pertence a estas ou outras correntes do Islã".
"Todos que ontem apelaram para mim, são pessoas religiosas", - disse Lutfiye Zudieva, presidente da Liga das muçulmanas "Insaf".
De algumas pessoas tiravam fotos e impressões digitais, o que é proibido.
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Líder dos tártaros da Criméia Mustafa Jemilev receberá um prestigioso prêmio em dinheiro do governo polonês, "Prêmio Solidariedade". Ele foi distinguido por suas contribuições à luta pelos direitos da pessoa.
"Jemilev tem méritos genuínos desde os tempos soviéticos, ele defende a unidade da Ukraina. Junto com seu povo ele provou que a democracia é possível na sociedade com tradições muçulmanas", - explicou Sikorski.
Fizeram parte do juri, em particular - Lesh Valesa, ex-presidente da Polônia, Catherine Ashton, alta representante da UE para negócios estrangeiros, Aung San Suu Kyi, líder de oposição birmanesa.
O Prêmio Solidariedade prevê 250.000 euros em dinheiro. Será atribuído pela primeira vez e marca 25º aniversário da "mesa redonda" cujo resultado colocou a Polônia no caminho das mudanças democráticas.
Jemilev receberá este prêmio em 3 de junho das mãos do presidente polonês Bronislaw Komorowski e com a presença de Barack Obama.
Segundo os regulamentos, o laureado indicará um projeto, no qual Polônia investirá 700.000 euros do programa "Ajuda polonesa".
Tradução: O. Kowaltschuk
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