sexta-feira, 9 de maio de 2014

Dia da Vitória na Ukraina - 9 de maio
Radio Svoboda (Rádio Liberdade)
Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana)

Na região de Donetsk ocorriam confrontos armados com uso de equipamento militar pesado. O epicentro dos eventos foi Mariupol, onde, de acordo com os dados oficiais, durante o confronto 7 pessoas foram mortas e 39 ficaram feridas. Queimaram os prédios da polícia e da  Câmara Municipal. Pelo centro de Donetsk caminhavam separatistas armados. Os líderes da chamada república declararam que, após a de hoje operação antiterrorista o conflito não será regulado pacificamente.
O ministro do Interior, Arsen Avakov, através de redes sociais informou que, como resultado da operação, foram mortos próximo de 20 separatistas. Estes dados ainda não foram confirmados.



Foto "Novosty Donbassa"

Sangue na calçada em Mariupol. Foto Hromadske TV

Em Kostiantynivka os separatistas armados dispararam contra um padre da Igreja Ortodoxa do Patriarcado de Moscou, que tentava tranquilizá-los.
Na rodovia Chernihov-Kyiv 45 km bloqueados. Verificam-se todas as entradas para Kyiv e outros pontos habitados. É que ontem  veio um aviso de que foram colocados explosivos sob as pontes e em outros locais. Comentário de um motorista: "Guerra".

Chernihov contra guerra! Flash mob "Único país".

"Único País". Flash mob da companhia "Synevo". Com participação de várias regiões da Ukraina, cantando o Hino Nacional.

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Na Criméia, os muçulmanos em massa estão sendo chamados para interrogatórios. Teriam sido "convidados" cerca de 150 cidadãos. Os que já foram interrogados, dão exemplo das perguntas: "quando veio ao Islã", "com quem se comunica", "pertence a estas ou outras correntes do Islã". 
"Todos que ontem apelaram para mim, são pessoas religiosas", - disse Lutfiye Zudieva, presidente da Liga das muçulmanas "Insaf".
De algumas pessoas tiravam fotos e impressões digitais, o que é proibido.

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Líder dos tártaros da Criméia Mustafa Jemilev receberá um prestigioso prêmio em dinheiro do governo polonês, "Prêmio Solidariedade". Ele foi distinguido por suas contribuições à luta pelos direitos da pessoa.
"Jemilev tem méritos genuínos desde os tempos soviéticos, ele defende a unidade da Ukraina. Junto com seu povo ele provou que a democracia é possível na sociedade com tradições muçulmanas", - explicou Sikorski.
Fizeram parte do juri, em particular - Lesh Valesa, ex-presidente da Polônia, Catherine Ashton, alta representante da UE para negócios estrangeiros, Aung San Suu Kyi, líder de oposição birmanesa.

O Prêmio Solidariedade prevê 250.000 euros em dinheiro. Será atribuído pela primeira vez e marca 25º aniversário da "mesa redonda" cujo resultado colocou a Polônia no caminho das mudanças democráticas.

Jemilev receberá este prêmio em 3 de junho das mãos do presidente polonês Bronislaw Komorowski e com a presença de Barack Obama.

Segundo os regulamentos, o laureado indicará um projeto, no qual Polônia investirá 700.000 euros do programa "Ajuda polonesa".

Tradução: O. Kowaltschuk

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