quinta-feira, 12 de julho de 2018

Sociedade Anna Chabarai, 21 de junho de 2.018  
Tyzhden ua.
Vítimas entre civis, violência e problemas com justiça - Relatório das Nações Unidas sobre Ukraina.




"Semana analisou em detalhes o novo relatório da ONU sobre os direitos humanos na Ucrânia.
A Missão de Monitoramento de Direitos Humanos da ONU na Ucrânia afirma que as hostilidades no Donbas levaram a um aumento das mortes de civis em abril de 2.018. Além disso, o padrão de vida das pessoas próximas à linha de demarcação é reduzido, difícil acesso aos serviços sociais. Na Criméia anexa a Federação Russa continua a aplicar sua legislação e métodos repressivos de combate à dissidência. Também na Ucrânia os ataques a eventos pacíficos e pessoas em separado são frequentes, muitas vezes por grupos de direita que depois não são, de forma alguma, responsáveis por isso. Essas conclusões estão contidas no novo relatório do Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), que abrange o período de 16 de fevereiro a 15 de maio de 2018. Todos os dados foram recebidos pela missão durante uma entrevista com testemunhas e vítimas de violações de direitos humanos.

Ações militares e população civil.

Durante três meses, a ACNUDH registrou 81 vítimas civis (19 mortas e 62 feridas), metade delas em abril. Durante toda a duração do conflito, de 14 de abril de 2014 a 15 de maio de 2018, segundo a ONU, pelo menos 2.725 pessoas foram mortas e de 7.000 a 9.000 civis ficaram feridos. A principal causa das vítimas entre a população civil é canhoneio de armas leves e armas de pequeno porte. Em segundo lugar é artilharia, morteiros e armas de ação explosiva. Entre os exemplos - ferimentos de dez civis em 11 de abril nos distritos ocupados de Staromikhailivtsi e Kuybyshevsky em Donetsk; morte de quatro e ferimento de dois em ocupado Dokuchaevsk, de 22 a 28 de abril; ferimento de civis em Troitskyi em 02  de maio.

Devido ao bombardeamento a infra-estrutura foi danificada, em particular a estação de filtragem de Donetsk, o que resultou em interrupção no fornecimento da água. Em quatro casos, funcionários civis da DFS poderiam ter iniciado tiroteio de propósito, o que, em caso de prova, pode ser qualificado como crime de guerra. "Em 17 de abril, um ônibus que transportava cerca de 30 trabalhadores civis da DFS, no território controlado por grupos armados, foi bombardeado, evidentemente, com armas de pequeno porte, controladas pelo governo. Cinco passageiros foram feridos (quatro homens e uma mulher), um deles muito a sério", diz o relatório.

Minas, minas-armadilhas e objetos explosivos causaram 32 vítimas civis (13 mortos e 19 feridos), representando 39,5 do total de vítimas.

O ACNUDH observa, que em 8 de maio, as Forças Armadas da Ucrânia avançaram suas posições em Chegariah (Чигарях) áreas na aldeia Southen Donetsk Oblast. A partir de 15 de maio, a situação, quanto a segurança, lá era instável e com riscos potenciais à população civil.

COMPENSAÇÃO PARA MORADORES PACÍFICOS

O relatório observa que os civis, junto à linha de separação, e pessoas deslocas, até hoje não tem possibilidade de obter indenização por danos materiais, eles também têm problemas com o acesso à proteção social, cuidados médicos e educação, o que promove diminuição nos padrões de vida.

A administração observou, que em 25 de abril o Conselho de Ministros aprovou a resolução nº 306 sobre o procedimento para estabelecer uma conexão entre deficiência e ferimentos ou outros danos à saúde em resultado do conflito. Isso permite que certas categorias de civis, que ficaram inválidas,  devido aos ferimentos ou outros danos em resultado do conflito, se beneficiem com privilégios para veteranos de guerra. Quanto a resolução do Gabinete Nº 268 "Sobre aprovação do status de uma criança, que foi prejudicada em resultado de ações de conflitos armados" ACNUDH escreve: mecanismos de compensação concreta não são definidos, de modo que este estado permanece nominal.

Segundo dados da ONU, no final de 2017, em consequência da ações de combate foram danificados edifícios abandonados por pessoas deslocadas, durante o uso para fins militares. O mecanismo de compensação de danos por estas propriedades, na Ucrânia, não foi feito. Também a ACNUDH observa, que não existe uma abordagem única para estabelecer os danos. "Para os proprietários que dirigem-se ao tribunal, o processo pode revelar-se oneroso, duradouro e ineficaz devido à falta de execução de decisões judiciais. Em 19 de abril de 2018, mais de 230 declarações foram apresentadas pela propriedade destruída. Na maioria dos casos, os tribunais decidiram em favor dos queixosos, reconhecendo o direito à indenização, mas nenhuma decisão foi implementada", - diz o relatório.

Ao mesmo tempo observa-se, que os residentes do território não controlado podem estar em situação ainda mais difícil: de 175 pedidos registrados nos distritos de Donetsk e Lugansk, apenas seis se referem a propriedade no território controlado por grupos armados (informação obtida do Conselho Norueguês de Refugiados). "Isso pode ser devido às restrições de liberdade de movimento, custo financeiro para a viagem ao território controlado pelo governo, e à falta de acesso às autoridades estatais à propriedade mencionada acima", diz no relatório.

Também há o fato de que as Forças Armadas da Ukraina, por razões de segurança não permitem civis em alguns locais, como Shirokin. Para tais situações é necessário um mecanismo alternativo para documentar os danos, dizem nas Nações Unidas. Além disso, casos documentados de uso de casas particulares para fins militares sem o consentimento dos proprietários ou garantia de restituição.

PROTEÇÃO SOCIAL DOS PREJUDICADOS PELO CONFLITO, ACESSO A SERVIÇOS.

No território de Donbas controlado pelo governo 78% das famílias relataram que precisam gastar suas economias, ou economizar na saúde e na alimentação. A situação no território ocupado é semelhante, mas os preços são ainda maiores, como a taxa de desemprego, e os rendimentos são baixos. A situação dos imigrantes também se deteriorou: 54% relataram ter dinheiro apenas para alimentação, o que é 10% mais, que em dezembro de 2.017.

Também ACNUDH saúda a decisão do Supremo Tribunal de 3 de maio, o "caso exemplar" que reconheceu ilegal a rescisão de pensões aos imigrantes. No entanto, ainda não vigoram as decisões administrativas que permitiriam reconhecer, na Ucrânia os certificados de nascimento e morte publicados nos territórios ocupados (isto prevê "lei da de-ocupação", que entrou em vigor em 24 de fevereiro). Portanto, a única maneira de obter tais certificados às pessoas, que vivem nos territórios ocupados, é um procedimento judicial simplificado, especial, que ainda assim é complexo e demorado.

Restrições à liberdade de circulação levaram ao isolamento das comunidades: em Travneve (nome do lugar) e Gladossovo, as pessoas são privadas de acesso ao transporte público, proteção da saúde e proteção social, na ocupada Krutu Balku e Mariivku, na controlada Vodiane. A interseção da linha de demarcação é complexa devido a longas filas, ausência de instalações sanitárias adequadas e pontos médicos. Além disso, longa espera por civis coloca a vida em risco.

DIREITO A INVIOLABILIDADE

No território Controlado pelo governo ACNUDH geralmente havia acesso irrestrito aos locais de detenção, com exceção de algumas pessoas em Kharkiv, cujos casos investiga o Serviço de Segurança, o acesso a eles adiava-se. 

Na prisão em ORDILO à administração negaram acesso, então suspeitaram haver torturas e comportamento cruel com os detidos. ACNUDH documentou 93 casos de detenção ilegal, torturas e 
comportamento cruel com os detidos. ACNUDH documentou 93 casos de detenção ilegal, torturas, maus-tratos, abusos e ameaças de integridade pessoal em ambos os lados da linha de fronteira (28 casos ocorreram durante os relatórios, Ucrânia é responsável por 22, grupos armados  - por 15. Mais um incidente ocorreu na "zona cinza").  Ao mesmo tempo a administração está preocupada com a ausência de investigação efetiva de casos previamente documentados pela Ucrânia.

No território controlado pelo governo ACNUDH documentou violações processuais durante a detenção das pessoas: três casos de detenção pelo Serviço de Segurança depois da busca com processuais violações (Trata-se de buscas em massa, no dia 12 de março. Menciona-se sobre a detenção em 14 de março por membros do "C14" Paata Nadaria suspeito na participação em grupos armados "LNR". Ele foi integrado e entregue à SBU(Serviço de Proteção da Ukraina). E também sobre prisão de 4 de maio em Kyiv, de um cidadão do Brasil Raphael Lusvarga (Caso não viram na TV, houve, sim, um brasileiro que andou guerreando na Ucrânia, contra o povo ucraniano. Até demoraram para prender. E ele sentia-se bem à vontade Não sei bem mas parece que continua preso -OK).

TERRITÓRIOS OCUPADOS DE DONBAS

ACNUDH preocupado com a prática da "prisão preventiva", lançada em 2 de fevereiro, no território ORLO (região de Luhansk), já que durante a prisão, os detidos não têm acesso a advogados e parentes, o que sugere riscos de tortura e maus tratos.

A ORDO (Região de Donetsk) também continua a usar a prática de "prisões administrativas" sem conexão com o mundo exterior: durante o período do relatório foram documentados 7 casos de 11 vítimas, que foram detidas enquanto tentavam atravessar a linha de colisão.

A ONU enfatiza que durante o período do relatório não foram tomadas medidas práticas para transferir prisioneiros ao território controlado apesar dos apelos destas pessoas, e seus familiares. Observa-se que, desde fevereiro de 2018, as agressões permanentes de prisioneiros na Colônia Eslavo - Servia cessaram. De acordo com as informações disponíveis, cerca de 150 pessoas esperam decisão de apelação, desde 2014 estão no CISO (prisão) de Lugansk. Algumas pessoas aprisionadas antes do conflito também recorrem ao inexistente "Tribunal de Apelação da LNR". Pessoas, que já completaram a sentença dos tribunais de primeira instância, são liberadas sob a obrigação pessoal de não deixar o território da "república", mas os processos contra elas não são encerrados. Eles, como antes, têm direitos limitados. 

JUSTIÇA

O relatório cita 60 violações do direito a um julgamento justo, 15 dos quais ocorreram durante os relatórios. A maioria referia-se à falta de acesso a um advogado e confissões forçadas. Também anota-se que o litígio em casos relacionados ao conflito é muitas vezes adiado, seus réus permanecem sob custódia por 2 ou 3 anos.

Ao mesmo tempo, segundo o relatório, esta prática não se aplica aos membros de batalhões voluntários e funcionários do SBU, que são acusados de crimes contra civis. Por exemplo: cinco membros do batalhão "Donbas", suspeitos de roubo, banditismo, sequestro, foram libertados em 30 de agosto de 2016 após petições de parlamentares. Também libertaram sob fiança, dois funcionários do SBU, acusados de tortura de Alexander Agafanov, o que o levou à morte.

Continua.

O. Kowaltschuk

segunda-feira, 9 de julho de 2018


Na terça-feira, Ucrânia vai se despedir de Levko LUK'YANENKO....
Day, Kyiv. ua, 09.07.2018
Ivan Kapsamun


Este é verdadeiramente o caso único em que tanto os apoiadores quanto os inimigos colocavam-se com respeito. Na verdade, Levko Gregorovich dedicou toda sua vida a Ucrânia - a princípio, a restauração de sua independência e depois - seu desenvolvimento. E é simbólico, que o dia de seu aniversário ele comemorava no dia da proclamação da independência da Ucrânia - 24 de agosto. Levko Lukianenko morreu em 7 de julho (após doença), não alcançando seu 90º aniversário e o 27º aniversário da independência, faltando apenas um mês e meio. Como permanecerá Levko em nossa memória? Qual seu papel na história da Ucrânia?

Levko G. Lukyanenko herdará um lugar digno na história  da luta pela independência da Ucrânia. Ele começou sua luta pela Ucrânia e pela sua independência ainda no período soviético. Era tempo da história soviética da Ucrânia. Ele começou este caminho com muito cuidado, sistemática e com consistência. É claro que as autoridades soviéticas não puderam aceitar isso  e condenaram-no. Esta é uma das poucas figuras públicas do nosso país, que passou pela sentença - pena de morte

Mais sobre Levko Grygorovich eu soube depois da independência da Ucrânia. Especialmente no período da conquista da independência. Especialmente de 19 a 24 de agosto quando decidiam-se as questões do Ato da Independência do Estado da Ucrânia. Esse foi um momento difícil, e a alguém devia pertencer a idéia e a frase: nós devemos aprovar o documento correspondente. O autor desse pensamento, organização, fundamentação política e teórica foi Levko Lukyanenko. Ele foi, enfatizo, o primeiro co-autor deste documento relevante. E o fato de que Levko sempre calmo  e cuidadosamente avaliava a situação era muito revelador. Eu não lembro ele agressivo  ou grosseiramente incorreto em termos de uso de argumentos. Ele se preparou, para qualquer tipo de reunião. O Partido Republicano Ucraniano, criado por ele, desempenhou um papel importante no período de preparação para a independência.


ANÚNCIO DE INDEPENDÊNCIA 24 de agosto de 1991 / FOTO DE ALEXANDER KLYMENKO.

Lukyanenko era pragmático e começou a lutar mais cedo do que todos os outros patriotas nacionais. Mesmo nos tempos soviéticos, pintou a criação de estruturas organizacionais da Ucrânia independente. No final, seu partido - a URP iniciou os passos organizacionais de desenvolvimento de normas, e não apenas a formação de slogans. Isso é muito importante.

Acredito que a avaliação do seu papel na história da Ucrânia e sua figura, com o tempo, se concretizará e se intensificará. Afinal, as pessoas aprendem mais profundamente quando avançam. Penso que, apesar de todas as dificuldades, a Ucrânia seguirá em frente e, neste movimento, Levko Lukyanenko estará próximo, apesar de não estar fisicamente conosco. Sua experiência, sua contribuição é extremamente séria e grande. Eu fui uma das pessoas que colaborou com ele e o nomeei, pessoalmente,  embaixador no Canadá. Eu confiava  nele,  apreciava-o e não me enganei em minhas estimativas. Ele tratava tudo com muita responsabilidade, media tudo do ponto de vista da independência da Ucrânia. Lukyanenko sempre disse que a Ucrânia é a sua vida. Sua memória é uma luz e uma grande simpatia por sua esposa, parentes, e todos nós.


Despedir-se de seu amigo-irmão veio o prisioneiro político dos tempos soviéticos, hoje deputado - Yuri Bogdan Shuchevich.

Tradução: O. Kowaltschuk

domingo, 8 de julho de 2018

Ilyich sanguinário: como Lenin deu início ao grande "Terror Stalinista" - 
2ª parte
Ukraina Moloda ( (Ucrânia Jovem), 17.04.2018
Taras Zdorovelo

Deve-se notar que Lenin era uma pessoa mentalmente doente, sobre isso escreveu Alexander Bogdanov (filósofo, economista, médico), que viveu com Lenin em uma casa de campo em Gorky, na ilha italiana de Capri.

Em suas memórias sobre aquele período, ele escrevia: "Lenin frequentemente encontrava-se num estado que lembrava delírio de alienado mental", e quando, com atenção, ler os slogans políticos, apelos e documentos, os quais durante dez anos Lenin "dava à luz", diariamente e de hora em hora, na luta com a nação de seu país, e, em primeiro lugar com o campesinato, então parece, que Bogdanov como médico, tinha razão...
Na verdade, Lenin era um maníaco o que vale apenas para suas ilusões: "Logo veremos o nascimento de uma república soviética internacional.

A maior parte dos presentes - não tem mais de 30 -35 anos - verá o florescimento do comunismo"; "Quando vencermos em escala mundial, penso, faremos de ouro os banheiros nas ruas das maiores cidades do mundo".

Lenin sofria de obsessão (pensamentos obsessivos - autor). Em março de 1922, ele apelou para o psiquiatra de Kremlin Liveriya Darkshevych e contou, que ele é atormentado por pensamentos obsessivos, dos quais ele gostaria de se livrar.

E, se analisar a vida e a atividade do "gênio", pode-se supor que seus pensamentos obsessivos eram pensamentos de poder e vitória sobre seu próprio povo - uma espécie de paixão incansável, decadente genética, inclusive cérebro atingido por sífilis hereditária ou adquirida.

Ao ler Lenin é difícil até acreditar que as pessoas o seguiam, enganadas pela construção do comunismo. Ilyich propagava a ditadura  e tornou-se um ditador, ele dizia: "O poder ditatorial do governo de um chefe não contradiz a democracia socialista."

Isso é puro alogismo (pensamento alógico)! Algo parecido lemos no "Mein Kampf" de Hitler: "Toda a organização da sociedade deve ser a personificação do desejo de colocar a pessoa sobre a massa, isto é, subordinar a massa à personalidade.' Parece que führer era um membro do PCUS...

Como vemos, Hitler e Mussolini estavam totalmente de acordo com Lenin no fato de que, sob regimes - comunistas, os líderes devem ser ditadores.
Além disso, todos eles incluindo Mao Zedong, Paul Pota, Ceausescu e outros, adoravam Marx, acreditando serem seus seguidores.

Lenin odiava o povo russo (então sobre qual "misericórdia" pode falar em relação aos ucranianos?): "Terror e Cheka - coisas absolutamente indispensáveis!",  "Em princípio, nós nunca não recusávamos e não nos recusaremos do terror".

Ou, eis tão "importante pensamento" de Ilyich: "Guerra civil, indispensável condição e companheiro de revolução socialista, sem desorganização haver não pode. Renunciar à revolução do socialismo "devido a desorganização" significa apenas mostrar sua falta de idéias e seguir na direção da verdadeira burguesia"- será que isto não é cinismo costumeiro do destruidor?!

Ou sobre que democracia podia-se falar com os soviéticos, quando Lenin considerava: "Não é com voto, mas com guerra civil resolvem-se TODAS as questões políticas importantes, quando na ordem do dia coloca-se a ditadura do proletariado".

Significativa também é a circular de fevereiro de 1923, uma lista detalhada de todos os estratos da sociedade, condenados a destruição física (partidos e organizações políticas", "funcionários da instituição real", "inimigos secretos do regime soviético"), apesar de um grande número destes "burgueses" já foi exterminado durante o "terror vermelho" de 1918-1920.
Nesta ocasião o membro do Politburo Alexander Yakovlev, que em "tempos de Gorbachev" teve acesso a secretíssimos arquivos e documentos, escreveu "... toda a nação foi colocada na possibilidade de fuzilamento, a critério das autoridades".

"À frente de gangsteres, reincidentes e viciados estava Lenin". Na Rússia, desde antigamente, heróis nacionais eram bandidos (Pugachev, Razin, etc.), e compreendendo isso, Lenin proclamava roubo: "Roube o saqueado" - um slogan que, como eu não o 
observo, não posso encontrar algo errado, se em cena apresenta-se a história."

Filósofo ucraniano, acadêmico e lexicógrafo, professor da Universidade de Moscou, Vladimir Vernadsky escrevia: "Observando o colapso da vida atual,  você impressiona-se com uma aparente anomalia. No alto do poder e na altura de pessoas ativas, aqueles que falam e, pretensamente definem o tom, - não são melhores, mas piores. Todos ladrões, assassinos e criminosos elementos fluíram para a superfície.
Então, em todos os sentidos, encorajando roubos, Lenin desmoronou a Rússia. 

A fim de melhorar, de alguma forma, a terrível situação no país, Lenin, em 1921 fez uma pausa temporária sob o slogan NEP (Nova Política Econômica - Ed.), mas planeja seguinte ofensiva estratégica em 10 anos.

Após alguns anos "nepman" tornou-se uma palavra anti-soviética ofensiva, porque Stalin suspendeu a NEP de acordo com as instruções de Lenin.

O presidente da Assembléia Constituinte, Viktor Chernov, que conhecia Lenin e chegou a defendê-lo, em seguida, em uma longa carta a Lenin, escrevia: "O senhor - pessoa amoral até a última profundidade de seu ser. O senhor, segundo "sua consciência" permitiu-se passar por todos os obstáculos, conhecidos pela consciência humana. Dizem, em sua vida particular você ama as crianças (que Lenin fuzilava com os pais - autor), gatinhos, coelhos, tudo o que é vivo. Mas, você com uma canetada derramará sangue o quanto quiser e de quem quiser, com a secura que invejaria quaisquer germe do mundo criminal."

Pangermanistas Marx e Engels eram satanistas. Para organização de assassinatos, saques e caos em toda a Europa e mundo eles criaram um programa especial para o proletariado: "Manifesto Comunista".

Marx considerava-se como personagem principal do proletariado, mas Lenin, apesar de elogiar nos comícios esta "mais estudiosa" parte da sociedade, ao mesmo tempo escrevia: "Não podemos esperar, que o proletariado rural clara e fortemente tenha consciência de seus interesses.

Nós não temos nenhum outro tipo de apoio, como milhões de proletários, que inconscientes, frequentemente subdesenvolvidos, analfabetos, mas seguem o seu partido". (Embora naquele partido leninista não houvesse nenhum proletário, apenas estrangeiros, que vieram com Lenin para Rússia, de Zurique). Em geral, a principal força de Marx-Lenine-Hitler, era o proletariado.

E não é de estranhar a hipnose em massa de Lenin, já que ele sabia, com quem lidava:  A nação não é desenvolvida. A maioria não sabe pensar, apenas aprende palavras. Entre os bolcheviques tais são 60 - 70%.

O principal escritor - historiador Akim Arutyunov, que por mais de trinta anos ocupou-se com pesquisa pessoal e política da biografia de Lenin (ajudava-lhe Lidia Fotiyeva, que em 1918-1924 era secretária pessoal do "líder"), escrevia: "Na testa dos bandidos, os reincidentes e viciados em drogas, que realizam esta ação repugnante, estava Lenin".

"Pessoas mito ingênuas esses meninos russos">

Quase todos os pensadores da Rússia acreditavam que Lenin foi um dos primeiros fascistas do mundo, e isto foi de fato o caso. Em seus discursos, Mussolini frequentemente citava os pensamentos de Lenin, citando seu nome. (Angelica Balabanov, que era redatora da gazeta AVANTE, editada por seu marido - Mussolini, em seguida, por iniciativa de Lenin, era secretária do Comintern em Moscou).
Assim em seu discurso no IV Congresso do Comintern, no outono de 1922 em Moscou, Lenin, discutindo um projeto de resolução sobre a implementação da revolução na Europa, dizia: "Possivelmente,  nos darão grandes serviços, por exemplo, fascistas na Itália. Talvez isto seja muito útil."

Isto é, Lenin não escondia sua simpatia para com os nazistas, neste Congresso disse: "Usando praticamente excelentes (embora caras) lições do fascismo - e vitória pelo comunismo italiano está garantida."

Ainda em 1923, Bukharin (o qual Lenin chamava de "preferido do partido" dizia em seu relatório: "Característico aos métodos da luta fascista é que, eles mais do que qualquer outro partido assimilaram e usam na prática a experiência da revolução russa, - é a aplicação integral da tática bolchevique: montagem rápida de forças, contabilidade e distribuição, mobilização e destruição implacável do inimigo, quando isto é necessário e quando isto chama-se circunstâncias".

O falecido Marx seria muito grato a Lenin, já que em tempo ele dizia: Em nenhum lugar o meu sucesso não poderia ser para mim mais agradável e ele me dá satisfação porque eu causo golpes ao estado (Rússia - autor), o qual junto com Inglaterra é o verdadeiro bastião da velha sociedade.

E eis o que escrevia o filósofo Nikolai Berdyaev sobre Marx, que era endeusado por Lenin: "E nós, bobos, pensávamos, que Marx era internacionalista, que ele queria irmandade entre as nações. Pessoas muito ingênuas todos esses meninos russos". 
A propósito, o programa de Hitler foi extraído das declarações e instalações de Marx e Engels.
"Durante cinquenta anos destruir todos os elementos não-proletários". Correligionário de Lenin e seu "parceiro de cama", Grishko Zinoviev, em setembro de 1918, na VII Conferência do Partido de Petrogrado, declarou: Devemos liderar 90 milhões dos 100  habitantes da Rússia soviética. Nós não podemos falar com os outros - eles devem ser destruídos".

Um pouco antes, em outubro de 1914, o "humanista" Ilyich disse: "O slogan da paz - errado no momento. Este é um slogan clerical e pagão. O slogan proletário deve ser "Guerra Civil".

Em seguida, o "líder" implementou com sucesso sua sentença:  "Nós devemos dividir a aldeia em duas classes hostis. Nós somos obrigados a alimentar a guerra civil na aldeia, o que já conseguimos realizar na cidade."

Muitos historiadores escreveram, que Lenin destruía "apenas kurkuliv (ricos), mas o próprio Ilyich reconhecia: "Golpes, que destinavam-se para os kulaks, (ricos) caíam nos camponeses médios. Aqui nos pecamos (matamos muita gente - autor) extraordinariamente". 

A fome dos anos 1920 e 1930 organizava-se pela tecnologia de Lenin, que dizia: "Confiscar todo o pão dos rebeldes". Recolheram não apenas o grão, mas também todos os materiais para preparo do alimento. 
Em preparação para o discurso no IV Congresso Pan-Russo dos sindicatos, Lenin escreveu que "a última e decisiva batalha seria em 1931 talvez um pouco antes ou depois), isto é, depois de 10 anos após a NEP (Nova política econômica).

De fato - esta foi a sentença de morte, aceita por Lenin, ao campesinato desobediente.. em 1921 ele escreveu: "pequenos proprietários são nossos oponentes. Elementos minoritários são nossos inimigos mais perigosos, em outras palavras, os camponeses são os maiores inimigos das autoridades bolcheviques.

Em janeiro de 1933, durante o apogeu do Holodomor, Klyment Voroshilov em um artigo "Sobre os resultados do primeiro quinquênio" escrevia: No destino de Stalin caiu enorme responsabilidade histórica - completar o momento estratégico de Lenin, quando estiverem reunidas forças e meios, e passar para uma ofensiva socialista mais decisiva."

"Lenin pensa no poder 24 horas por dia!"

Sobre que, mesmo elementar, legalidade em Sovdepia (Rússia Soviética) pode-se falar, quando Ilyich acreditava: "O tribunal não deve eliminar o terror, mas justificá-lo e legitimá-lo em princípio, claro, sem falsidade e sem decoração.

Subsequentemente, Hitler constantemente repetia os mandamentos de Marx-Lenin: "Devemos ter o direito de punir, precisamos de legislação especial sobre punição - imposição de força".

Paixão, que comia o cérebro e o coração de Lenin era o poder. Não o poder da idéia que iluminava o caminho deste homem, mas a idéia do poder. Apenas a ela ele servia.

Apoiando os pensamentos de Lenin, seu admirador Bukharin escreveu: "É necessário realizar um colapso na raiz - até as profundezas. Por 50 anos destruir todos os elementos não proletários geralmente aceitos - fuzilar os trabalhadores". Ou seja, o país era administrado por pessoas psiquicamente doentes!

Tornou-se lendária a citação do artigo de Martin Latsisa (funcionário da Cheka - GPU), publicado em 01 de novembro de 1918 na revista "Terror Vermelho", que foi publicado pela Tcheca: "Nós não estamos travando uma guerra contra indivíduos. Estamos destruindo a burguesia como classe. Não procurem materiais e provas de que o acusado agiu com um  ato ou uma palavra contra o domínio soviético. A primeira pergunta que devemos fazer é a que classe ele pertence, qual a sua origem, educação, profissão. Essas questões devem determinar o destino do acusado. Nisto - conteúdo e a essência do terror vermelho".

Então levantadas ao alto do governo marxista de Lenin, as agressivas socialmente e criminalmente baixadas, que Marx denominava de "lumpen-proletariado" destruíam as pessoas boas, e a elite nacional, deliberadamente. 
Como resultado, ela voltou aos tempos selvagens. Houve destruição deliberada do país e sua decapitação intelectual.
Graças a Lenin e seus associados, em 70 anos de dominação do comunismo bolchevique, segundo dados dos arquivos de Moscou, foi destruído cerca de 120 milhões de pessoas, incluindo mais de 30 milhões de ucranianos.

Talvez este número terrível torne-se para aqueles grisalhos e estupeficados "netos de Ilyich, que estavam dispostos a deitar sob os tratores quando na Ukraina demoliam os monumentos ao tirano Lenin.

Enquanto isso, o monumento ao principal perpetrador do século XX ainda está no centro de Moscou. Então, o dia do medo continua, e o século sangrento já começou sua  segunda onda.

Tradução: O. Kowaltschuk

terça-feira, 3 de julho de 2018

Ilich sanguinário: Lenin deu início ao grande "Terror Stalinista".
Ukraina Moloda (Ucrânia jovem), 17.04.2018
Taras Zdorovelo

Apesar do fato de que na Ukraina houve "leninopad" (É quando os monumentos a Lenin caíram, isto é, foram destruídos: Lenin - nome da pessoa, pad - é início da palavra cair, em ucraniano - OK). No território da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) foram instalados mais de 80 mil monumentos a Vladimir Ilyich. (Vladimir Ilyich Ulyanov - mais conhecido pelo pseudônimo Lenin). Eram de granito, bronze, concreto, gesso), as pessoas realmente não sabiam quem era Vladimir Lenin.

Na véspera do aniversário do "líder do proletariado mundial", Ucrânia Jovem dirigiu-se ao historiador independente, Mykola Syadristy, que estudou esta figura em detalhes.

A fim de perguntar a quem, realmente, colocavam e depois demoliam os monumentos, o que diziam seus contemporâneos e seguidores e como, mais tarde, incorporavam à vida os ensinamentos de Ilyich, seus mundialmente famosos admiradores-ditadores.

"Da inteligência canalha limparemos Rússia por um longo tempo"

- Todas as nossas desgraças - punição cósmica peculiar pelo fato da destruição de figuras religiosas e negação da existência de Deus", - diz Mykola Syadristy. - Apenas durante dois anos por iniciativa de Lenin foram fuzilados 14 mil figuras religiosas e 100 (cem) mil fiéis.

Por exemplo, até 1950, os bolcheviques, guiados pelas instruções do grande inquisidor Lenin, destruíram 68.475 templos.

Não surpreende, que o primeiro maior campo de concentração da União Soviética Lenin criou em Solovki, onde anteriormente havia um monastério, - o que é muito simbólico: ele era um criminoso e, de acordo com suas ordens, os líderes religiosos deveriam ser destruídos, porque assim escreveu Marx.

Durante duas noites de agosto de 1922, entre os detidos, havia mais de 100 conhecidos representantes da ciência e da cultura da Rússia e Ucrânia.
As detenções aconteciam em ondas semelhantes, todas de uma só vez os bolcheviques-leninistas, a Checa (Primeira organização da polícia secreta da União Soviética) e GPU (Procuradoria Geral da Ucrânia) não conseguiram prender de uma só vez.

"Devemos esmagá-la", dizia Lenin.

Durante a construção do socialismo e do comunismo, graças ao maníaco marxista Lenin na Guerra Civil, que ele provocou e desencadeou, juntamente com seu ambiente, morreram 13 milhões de pessoas da antiga Rússia czarista, milhares de pessoas foram mutiladas. Cerca de dois milhões emigraram. O país foi deliberadamente saqueado e destruído.
Toda elite foi destruída: 400.000 intelectuais foram para o exterior ou foram expulsos à força por iniciativa de Lenin, que disse: "A partir de bastardos intelectuais limparemos a Rússia por muito tempo".

Um grande número de representantes da elite intelectual, detida nos tempos de Lenin, morreu nos campos de concentração, os quais no nosso período, os historiadores soviéticos de ontem, protegendo Lenin até agora, e seu partido, chamam de Stalin.

Em 1920-1950, naqueles anos na Ucrânia, de acordo com as definições da ideologia marxista-leninista, foram reprimidos 2.000 escritores, dos quais 1.500 morreram no cativeiro.

Ferozmente odiando a inteligência, Lenin dizia: "A inteligência russa é burguesa e pequeno-burguesa";  "... no poder soviético não há no serviço inteligência confiável, e mesmo aquela, que passou para o nosso lado, espera, todo o tempo, a nossa queda".

Ou outra "joia" de Lenin: "Mas o fato é: os intelectuais foram embora (! para lá a esta bl....di é o caminho!)". Em toda a história da humanidade, nem mesmo o mais furioso ditador nunca disse um número tão grande de discursos anti-povo, sobre a nação e sua elite.

Lenin instruiu o diretor de segurança Dzerzhinsky, e ele - Joseph Unshlikht (um dos fundadores dos órgãos de segurança do Estado Soviético - Cheka - GPU): "Todos os intelectuais devem ser divididos em grupos... Para cada intelectual é necessário conduzir uma questão." (Prezados, eu não tenho conhecimento de termos jurídicos, e ainda usados na Rússia. Então pode acontecer alguma troca, algum erro. Este texto histórico, é bastante explicativo do período negro da história, não poderia deixar de traduzi-lo. Obrigada. OK).

Entre as pessoas expulsas há pessoas que todo o mundo intelectual conhece: Berdiaiev, Bunin, Vysheslavtsev, Ilyin, Zamyatin, Mel'gunov, Korsavin, Kizaveter, Sorokin (principal sociólogo dos EUA) e muitos outros.
Muitos deles eram organizadores de novas cátedras e novas direções de pesquisas nas universidades de maior prestígio na Europa e América.

Depois de algum tempo, Hitler, que constantemente dizia, que ele "aprendia com Lenin, Trotsky, e outros marxistas" sobre a intelligentsia expressava-se assim brutalmente como Marx no "Manifesto" e Lenin em seus artigos e discursos: Na medida em que nossa inteligência desaprendeu conversar com a nação, ela, afinal de contas perdeu completamente a capacidade de compreender a psique das massas."

O grande "Terror Stalinista" foi apenas uma continuação do trabalho de Lenin.

O governo soviético cometia crimes não apenas no território da antiga Rússia czarista, ela também enviava seus agentes a todos os países do mundo.
Este poder diabólico, em essência, destruiu o desenvolvimento natural da humanidade, que em certa época Marx chamou de capitalismo.

Os bolcheviques mudaram a sociedade e, como disse James Mace, somos uma sociedade pós-genocida, decapitada, porque sua parte intelectual foi, de fato, destruída. Isto foi a catástrofe do século XX, escreveram sobre, que agora nos países do antigo bloco soviético restauram os monumentos a Lenin e Stalin (o qual era um fiel leninista), e alguns deles até são dourados.

Isto é, Lenin apesar de criticarem, mas muito superficialmente (digamos, um pouco "exagerava"), historiadores anteriores, que em seu tempo enalteciam sua atividade. "Cavar" profundamente sobre Ilich não lhes é lucrativo.
Mais que isso, agora o governo soviético, em nenhum lugar desapareceu, mas apenas trocou de roupa, porque na grande maioria dos cargos de gestão permanecem os filhos e netos dos antigos funcionários do partido, comissários leninistas, que foram líderes criminosos no estado "dos Soviete". (Mesmo entre os antigos chamados dissidentes, há muitos ex-agentes da KGB, e sobre isso eu já disse não apenas uma vez).

Na minha exposição diária de miniaturas na Kyiv-Pechersk Lavra, diariamente, vem um grande número de turistas, particularmente estrangeiros do antigo bloco soviético: eles dizem que em seus países acontece mesma situação, que aqui (no commando do  "disfarçado" funcionário do partido ou seus parentes). 

E isto cria uma crise, não apenas no nosso país, mas também na escala da Europa. E isto não surpreende, porque o poder soviético era poderoso e apoiava-se pelo medo com a ajuda dos campos de concentração.

A URSS era um estado, em que funcionavam 476 campos de concentração, e cada um tinha campos menores. Foi com ajuda do meio, e em seguida seus "gloriosos" seguidores que mantinham o país.

O grande "terror stalinista" foi apenas uma continuação da atividade de Lenin (o que apenas vale o "terror vermelho", iniciado no final de agosto de 1918, imediatamente após o "atentado de Kaplan"). Não havia nenhum stalinismo, mas havia "leninismo" na execução de Stalin.
Além do mais, o termo "stalinismo" foi pensado... Trotsky, a fim de justificar, em primeiro lugar, a si mesmo e Lenin "para uma empresa", mas esta palavra e usada por algum motivo até hoje!

Durante o grande terror, Stalin sempre se referiu aos seus decretos criminosos, escritos e orais, prescrições de Lenin.
Infelizmente, a maior parte da população e até mesmo alguns historiadores não sabem que Lenin era um agente da Alemanha, e o golpe de outubro foi realizado com o dinheiro alemão.

Em suas memórias, o chefe das forças armadas da Alemanha, durante a Primeira Guerra Mundial, o general Erich von Ludendorff, descrevendo o exílio de Lenin à Rússia com agente  do Estado Maior alemão, escreveu: "Rússia devia cair no abismo!"

Sobre a atividade criminosa de Lenin escreviam absolutamente todos os principais historiadores, sociólogos da antiga Rússia, que foram exilados ou destruídos em Solovki, Magadan, e outros campos de concentração.

O escritor russo Ivan Bunin, vencedor do Prêmio Nobel descreveu a tragédia do povo, à qual levou Lenin, desencadeando uma guerra civil: na Rússia houve então repugnância bíblica, tal escuridão egípcia, a qual não houve desde os tempos da criação do mundo: as pessoas comiam sujidade; imundície, asquerosidade, cadáveres, seus próprios filhos e vovozinhas, multidões de milhares iam na borda do mundo, para onde a vista alcançava...  Em Moscou - surda, morta, arrebentada e tifoide, de manhã à noite surrada e, de vários modos torturada até completa perda de imagem e semelhança de Deus, as pessoas esvaziavam-se um ao lado do outro, nos mesmos lugares onde juntavam-se, e a cada momento cada um esperava, que já-já chegará o endiabrado pelo sangue e cachaça Scot (proletário -Autor) e levará dele faminto, Jonas, a última batata podre, abusará de sua esposa ou mãe, e o puxará  "para parede".

E eis o pensamento final do escritor sobre Lenin: "Degenerado, um idiota moral desde o nascimento, Lenin produziu choques mundiais. Ele arruinou um dos maiores países e matou vários milhões de pessoas. E, no entanto, o mundo já perdeu tanto juízo, que em dia claro discutem: ele é filantropo do mundo ou não?"

Semelhante escrevia em 1938 um destacado filósofo russo, historiador Georgy Fedatov: "Rússia - mais carente país do fascismo. Não esqueçam de que foi Lenin o inventor dessa forma estatal, a qual Mussolini e Hitler apenas emprestaram dele. E o significado social do fascismo de Moscou em nada difere do alemão.
Esta tendência continua até agora, quando Rússia lidera a guerra contra Ucrânia: ideológica,  física e política.
"Lenin frequentemente encontrava-se num estado que se assemelhava a um delírio louco.

Continua.

Tradução: O. Kowaltschuk