terça-feira, 24 de junho de 2014

Últimas notícias dos jornais ukrainianos - 24.05.2014
Radio Svoboda (Rádio Liberdade) 24.06.2014

Medvedchuk, nas conversações de paz representou "DNR" e "FSC" - declarou OSCE.
O líder da "escolha ukrainiana" Viktor Medvedchuk (ukrainiano - compadre de Putin) em 23 de junho, nas negociações de paz representou os grupos "República Popular de Donetsk" e "República Popular de Luhansk", reconhecidas como terroristas, diz o site da Organização para Segurança e Cooperação na Europa.
Em Donetsk, a missão especial da OSCE que reuniu-se com o "ministro da informação" da chamada "República Popular de Donetsk", informou sobre a missão de Medvedchuk, o qual no governo do ex-presidente Leonid Kuchma era chefe de gabinete, foi recentemente nomeado como representante na reunião das "DNR" e "FSC" para negociações com o governo, intermediadas pela OSCE.
Anteriormente, o Conselho de Segurança Nacional já havia declarado que Medvedchuk não representava o lado ukrainiano. 

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ONU: Durante os conflitos no Leste ukrainiano morreram mais de 420 pessoas.
O representante do Secretário Geral da ONU, John Shymonovsk, numa reunião do Conselho de Segurança em Nova York, disse  que no período de 15 de abril a 20 de junho, na Ukraina, foram mortos 423 pessoas, incluindo civis.

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Porta-voz da ATO: Os terroristas continuam  a atirar nas posições militares ukrainianas, apesar da declarada trégua. As forças ATO não realizam ações ativas. Elas servem nos postos de controle, fornecem proteção e defesa em determinadas áreas de fronteira da Ukraina, segundo o comunicado do porta-voz V. Seleznev no Facebook.
Nas últimas 24 horas, os terroristas, nas encruzilhadas das vias que levam a Krasnyi Lyman e Sloviansk atiraram diversas vezes de áreas ocupadas por moradores. Para os disparos usavam lançadores automáticos AGS-17 e morteiros. 
Segundo V. Seleznev foi atacado com armas de pequeno porte o posto de controle, no caminho Severodonetsk-Starobelsk. Não houve vítimas ukrainianas.
Em 23 de junho os terroristas atiraram nas creches, escolas e hospitais.

Durante os dois dias os militantes russos realizaram cerca de 30 ataques às forças da Ato, disse em uma conferência de imprensa o vice-ministro dos Assuntos do Exterior Daniel Lubkivskyi. Estes exemplos demonstram as reais intenções dos militantes.
Ele também observou que "os terroristas não estão interessados na segurança dos civis, seu objetivo é minar o Estado ukrainiano, paz e tranquilidade da região".

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De acordo com os dados da ONU, o número das pessoas deslocadas internamente na Ukraina já passa de 46 mil. Da Criméia são 11.500 e cerca de 34.600 do leste ukrainiano, disse Ivan Shumonovych, auxiliar do secretário da Organização Mundial para os Direitos Humanos, no dia 23 de junho.

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Os refugiados do sudeste ukrainiano atravessam a fronteira pelo campo.
Na região de Rostov ( Rússia) já contaram mais de meio milhão de ukrainianos. 
No serviço de migração da FR informam, que na Província de Rostov já são mais de 510  mil cidadãos da Ukraina.
No entanto, a representante do Departamento de Estado dos USA Marie Harfa, disse que os dados russos sobre o grande número de refugiados da Ukraina estão incorretos. "Sim, eles estão errados", - disse a representante, respondendo à pergunta de um repórter. 
Na mesma coletiva Harfa declarou que o governo dos EUA tem informações sobre o envio , pela Rússia, de tanques e veículos blindados para Ukraina.

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Presidente Poroshenko: A trégua que os militantes violaram 35 vezes, pode acabar antes.
Os terroristas abriram fogo 35 vezes sobre militares ukrainianos. "Em 24 de junho, apesar de suas promessas de respeitar o cessar-fogo determinado em Donetsk na reunião trilateral, derrubaram um helicóptero das Forças Armadas da Ukraina e causaram morte a nove pessoas.
No encontro com chefes de segurança Poroshenko deu ordem de, sem nenhuma hesitação, abrir fogo em resposta.
O presidente espera na realização, em 25 de junho, da conferência telefônica com participação da chanceler alemã Ângela Merkel, do presidente da França François Hollande e do presidente da Rússia Putin.

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Dalia Grybauskaite, presidente da Lituânia disse que Rússia oferece aos países bálticos um desconto no preço do gás em troca de sua retirada da OTAN. Ela comparou a tática de Putin com as ações do ditador soviético Joseph Stalin e do líder nazista Adolf Hitler.
Ela acredita que Rússia faz esforços para influenciar os territórios pós-soviéticos e quer que os países bálticos, como antes, dependam da Rússia na economia, energia e política.
Ela tem notícia que em outros países bálticos Putin já tenta negociações com alguns políticos.
Grybauskaite pensa que a UE deve tornar-se economicamente independente da Rússia e também deve diversificar o mercado de energia porque para os países da UE é "muito arriscado" depender da energia russa.

Tradução: O. Kowaltschuk

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