domingo, 17 de agosto de 2014

Notícias dos jornais ukrainianos de 15, 16 e 17 de agosto
Vysokyi Zamok (Castelo Alto)
Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana
Radio Svoboda (Rádio Liberdade)

Líder da "DNR" Zakharchenko reconheceu que os terroristas receberam reforços da Rússia.
O novo líder do grupo terrorista da "República Popular de Donetsk" Aleksandr Zakharchenko declarou que os combatentes receberam reforços da Rússia. Trata-se de 1.200 combatente que, de acordo com Zakharchenko, realizaram quatro meses de treinamento na Rússia. À disposição dos separatistas vieram 30 tanques e 120 veículos blindados. Sobre isto relatou "Eco de Moscou" (Os combatentes ukrainianos têm afastado mercenários russos, e reconquistado muitas regiões por eles dominadas. Se Putin, constantemente, mandar reforços, Ukraina não poderá ganhar a guerra nunca... OK).

"O comboio humanitário" acampou perto da Kam'yanska-Shaktynsk.
A coluna de brancos "Kamaz" (caminhões de grande porte) e carros acompanhantes russos, que moviam-se na direção do ponto de entrada controlado "Izvaryne" (Esta parte de Luhansk é controlada pelos terroristas), estacionou perto da cidade russa Kam'yaunsk-Shakhtynsk. É na região de Rostov, a cerca de 30 km da fronteira com Ukraina. Segundo Ministério das Emergências, o comboio poderá ficar lá até o dia 17 de agosto - "para formalização de documentos". Com o dirigente do comboio supostamente contactaram representantes da Cruz Vermelha Internacional.

Vida no subsolo.


Intensos combates agora realizam-se em Ilovays'k que fica a 50 km de Donetsk. Na parte da cidade controlada pelos separatistas, os moradores comuns são obrigados a esconder-se nos porões. Os combatentes russos, não se importando com moradores civis atiram nas casas de canhões e "Grad" ( sistema soviético de lançamento de foguetes múltiplos).

Ukraina pediu ajuda militar da OTAN e UE.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ukraina Pavlo Klimkin pediu apoio militar a UE e OTAN na luta contra os separatistas pró-russos.
O Ministro disse que a ameaça da invasão russa é muito grave: as tropas ukrainianas são permanentemente bombardeadas a partir do território do país adjacente, não cessa o apoio aos separatistas com armas e combatentes da Rússia. À OTAN Klimkin pediu mudança de estratégia em relação a Ukraina. O país precisa, além de apoio ao exército, também apoio político. No entanto, a adesão da Ukraina a OTAN não está na ordem do dia, porquanto esta questão não tem consenso na sociedade ukrainiana.

OTAN não vai intervir na guerra do Donbass.
Nenhum país da OTAN tem a intenção de ir para uma intervenção direta no conflito russo-ukrainiano. Isto declarou o chefe da Aliança do Atlântico Norte na Europa Philip Bridlav, escreve DW. Segundo ele, os aliados concordam em "ajudar Ukraina a melhorar a prontidão de combate do exército e na reforma do setor de segurança".
Ele recomendou as países da OTAN aprender a lutar com militares profissionais sem sinais de identificação. "Falando honestamente, o mais importante aos países da OTAN é estar preparado para lutar contra os chamados "homens verdes" - militares armados sem insígnias de reconhecimento, que ultrajam a paz, apossam-se de edifícios administrativos, incitam a população, ensinam os separatistas, realizam instruções militares e, portanto, contribuem para a desestabilização grave no país. Nós vimos isto no leste da Ukraina, onde foi devidamente organizada a população de língua russa. Perigo é que a mesma situação venha a acontecer em outros países do Lese Europeu. Por isso nós devemos ensinar a polícia e o exército de modo que eles estejam prontos para tais desafios", - disse ele.

Aos terroristas enviaram tanques, veículos blindados e caminhões.
Próximo a aldeia Dubrovka, na direção de Dmytrivka e além - para Snizhne, os batedores ukrainianos registraram reforços armados para terroristas: 15 veículos blindados, 5 KAMAZ e caminhões-tanque.
O grande comboio de veículos militares que vinha da fronteira com a Rússia, no sentido de Snizhne, também viram os combatentes da 30ª Brigada Novograd-Volyn a poucos quilômetros de Savur-Mohyla.

OSCE: "O "Comboio Humanitário" será verificado em 18 - 19 de agosto.
Isto foi declarado pelo representante da OSCE Paul Rykar. O funcionário autorizado do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, de contatos com a Rússia Pascal Kyutta disse que, "no geral" ele já verificou. (É difícil acreditar que as verificações do conteúdo estão sendo levadas a sério, e que nada foi retirado dos duzentos e oitenta caminhões até agora, principalmente porque os caminhões estão com ocupação até metade  ou menos. A desculpa, a uma jornalista, foi a de que, se algum caminhão não pudesse prosseguir viagem por moti-
vos técnicos, deveria haver espaço suficiente para o alojamento da carga em outros caminhões - OK).

Em Novosibirsk, Rússia, a marcha a favor da Federalização da Sibéria foi frustrada. 
A marcha, que teria início às 11:00 horas , horário de Kyiv, teria o lema "Basta alimentar Moscou!"
No dia anterior (16 de agosto) vários organizadores foram presos, sob a acusação de roubo de telefone celular. Outros foram chamados para interrogatório. 
Em Yekaterinburg, nos Urais, o piquete pela Constituição da Federação Russa terminou sem começar. A cidade planejou realizar uma manifestação paralela à ação pela Federalização em Novosibirsk e Kaliningrad. Os ativistas foram detidos e levados para delegacia de polícia.
Em Kyiv, no centro, realizaram uma manifestação em apoio à Federalização da Sibéria e Kuban, sob os lemas "Glória a Sibéria" e "Putin - dê liberdade a Sibéria". Cantaram o hino da Sibéria. Na Praça da Independência juntaram-se a muitos ukrainianos (desde o Maidan muitos ukrainianos promovem manifestações aos domingos) e todos juntos cantaram o Hino da Ukraina.
Também houve manifestação em Dnipropetrovsk, em apoio aos ukrainianos da Sibéria (Muitos ukrainianos foram deportados para Sibéria, durante o período  da ocupação da parte leste da Ukraina pela Rússia - desde 1.654. Devido ao clima e total ausência de desenvolvimento da região, no início da deportação, a maioria dos ukrainianos não sobreviveu - OK)..

O arquiteto-chefe de Luhansk disse que era o prefeito que o encaminhava aos terroristas.
Os voluntários do batalhão "Aydar" prenderam o arquiteto-chefe de Luhansk Vyacheslav Zhenesku, ao qual acusam pela cooperação com os terroristas.
Segundo os combatentes do "Aydar", Zhenesku começou a depor e declarou - ajudar os militantes, ele era forçado pelo prefeito de Luhansk Serhii Kravchenko", - consta no comunicado.
Como é sabido, Serhii Kravchenko foi preso pelos combatentes do batalhão "Aydar" em 7 de agosto na cidade de Shchastia, quando tentava fugir de Ukraina. ( É um bando de traidores - OK).

É indispensável, a qualquer preço, evitar o conflito militar russo-ukrainiano, disse Steinmeier. (Rússia não desiste da ocupação, é Ukraina que deve perder parte de seu território? -OK).
Em Berlim, os ministros das Relações Exteriores da Alemanha, Ukraina, Rússia e França discutem formas de resolver o conflito no leste da Ukraina. 
O Ministro alemão Frank-Walter Steinmeier salientou a necessidade de a todo custo evitar o conflito militar direto russo-ukrainiano.

Stepan Bandera
Domingo, 17 de agosto, em Munique na Alemanha, desconhecidos quebraram a cruz e começaram cavar a sepultura do famoso nacionalista e líder ukrainiano Stepan Bandera.



Tradução: O. Kowaltschuk

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