28 de janeiro de 2015
Victoria Nuland, Secretário-assistente de Estado, dos Estados Unidos, para Assuntos Europeus e da Eurásia, garantiu que os EUA continuam prestar assistência econômica à Ukraina.
"A liberdade e paz na Europa dependem da Ukraina. "Europa livre e pacífica levantar-se-á ou cairá com Ukraina. A guerra pela liberdade aplica-se a nós também", - disse Nuland.
"Nós lamentamos, com nossos amigos ukrainianos, a perda de mais de 5.200 mortos sem sentido e 30 mortos e mais de 100 feridos, em resultado do ataque terrorista, enquanto o líder separatista, Zakharchenko, vangloriava-se perante o mundo, com esse massacre".
"EUA continuarão a prestar assistência econômica para Ukraina: provavelmente será necessário introduzir novas sanções. Os meios de comunicação russos "vomitam" mentiras". O preço, a Rússia já está começando pagar, são seus filhos que não voltaram, e a cujas mães e viúvas são proibidos questionamentos se elas quiserem receber ajuda". E completou que as relações com Rússia melhorarão no momento que Rússia entregar o controle na fronteira com Ukraina e parar de agravar o conflito no Donbass.
Ela também esclareceu que as declarações dos líderes russos, inclusive de Putin, que EUA necessita uma Rússia "fraca" não procedem porque EUA, com o colapso da União Soviética, investiu na Rússia mais de 20 bilhões de dólares para seu desenvolvimento.
29 de janeiro de 2015.
O Conselho da UE condenou os combatentes pró-russos pelo bombardeio de Mariupol e a escalada do conflito no Donbass, sublinhando a responsabilidade da Rússia.
"O Conselho, categoricamente, condena o desvairado tiroteio sobre territórios residenciais, especialmente em Mariupol, e a recente escalada das ações de combate em Donetsk e Luhansk. O Conselho está em choque com a quantidade de vítimas. O Conselho faz referência aos constantes e crescentes apoios, que Rússia dá aos separatistas e enfatiza a responsabilidade da FR"
A este respeito, o Conselho espera que Rússia usará sua influência e irá estimular os separatistas a parar imediatamente as hostilidades e cumprir integralmente suas obrigações de acordo com os acordos de Minsk.
29 de janeiro de 2015
União Européia amplia as sanções contra Rússia até setembro, em relação às pessoas e empresas, em conexão com a situação da Ukraina, introduzidas em março de 2014, avisou a alta representante da UE para Política Externa e Segurança Política, Federica Mogherini.
Os ministros decidiram incluir nomes individuais, e de organizações à relação já existente. Esta decisão será aceita na próxima reunião, dia 9 de fevereiro.
Os ministros também encarregaram a Comissária Européia e o Serviço Europeu de Ação Externa, a iniciar um trabalho preparatório para quaisquer outras ações, que poderão ser usados para uma rápida implementação dos Acordos de Minsk.
30 de janeiro de 2015.
O Conselho da UE apela ao governo ukrainiano para tomar medidas legais que permitirão ao Tribunal de Haia examinar os crimes cometidos contra humanidade no território da Ukraina, nos anos 2.014 e 2.015.
30 de janeiro de 2015.
Nos países bálticos começam temer separatismo, segundo o cenário de Donbass.
Letônia teme repetição do cenário ukrainiano em suas regiões industriais, onde a maioria da população é russa. Surgiu na internet uma bandeira da "Lattalskaia República Popular" e foi o motivo de nervosismo não apenas em Riga, também em outras capitais dos Bálticos. Segundo a edição austríaca Die Presse, o governo do país pediu a todos os letões informar sobre quaisquer passo suspeito de propaganda separatista. No contexto da guerra na Ukraina, as relações da Estônia e Lituânia com Rússia também pioraram. Os países bálticos têm medo de que Kremlin aproveite o fato, de que nestes países vivem muitos russos.
Na Letônia, 2,2 milhões, quase um quarto - russos étnicos. Em muitas regiões são maioria. Nas cidades industriais Daugavpiles e Rezekne, 80% da população fala russo.
Nas cidades os russos vivem em comunidades isoladas, muitos não trabalham ou têm problemas com o álcool. E assistem TV russa, incluindo canais do Kremlin. Por isso eles acreditam que na Letônia são discriminados, mas Rússia virá salvá-los
O especialista em Ciências Humanas, do Instituo de Viena, Nikolai Mitrokin acredita que estas condições são muito perigosas e podem tornar-se base para repetição do cenário usado pela Rússia na Ukraina.
Para evitar o surgimento de separatismo, Letônia iniciou o fechamento da transmissão dos três canais russos.
Tradução: O. Kowaltschuk
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