Vysokyi Zamok (Castelo Alto)
PACE (Assembléia Parlamentar do Conselho Europeu) aprovou resolução: "Financiamento do terrorismo da FR, anexação, libertação de prisioneiros".
Segundo correspondente da "Verdade Européia", de 155 deputados presentes, 140 votaram a favor e somente 7 contra. A resolução não apoiaram os deputados russos.
O texto foi substancialmente alterado durante o exame, acrescentaram duras críticas à FR, depois do que o documento evoluiu de puramente humanitário para descrição de minúcias do conflito e que confirma a culpa da FR por sua escalada.
PACE exortou Rússia para não financiar o terrorismo na Ukraina. Esta regra incita para "daqui em diante abster-se do financiamento do terrorismo na Ukraina, não dar apoio a grupos armados ilegais, bem como influenciá-los à realização dos Acordos de Minsk.
Com uma norma em separado convoca Rússia para libertar a deputada Nadia Savchenko, e também outros "prisioneiros de guerra". A decisão da PACE afirma, que todos eles, "ilegalmente detidos nas prisões da FR".
Foi significativamente modificado o parágrafo sobre "os assim chamados comboios humanitários" (Já se fala em 12º - OK). PACE afirma que tais ações da FR violam o direito internacional e, na verdade, estes caminhões não são comboios humanitários.
O tema da discussão também foram algumas regras, que comprovam a ilegalidade da anexação da Criméia pela FR. Os deputados russos propuseram excluí-los do texto, o que não foi aprovado pela Assembléia.
À exigência de libertar imediatamente a prisioneira ukrainiana, que recebeu o voto de inviolabilidade internacional, os políticos russos emitiram várias objeções ainda pela manhã. Mas, no final da tarde aconteceu algo incrível: a delegação tricolor (a bandeira russa tem três cores - OK), de repente mudou sua posição quanto a libertação da piloto ukrainiana. Os delegados russos apoiaram sua libertação.
Seu advogado, Mark Feigen espera que na quarta-feira, finalmente, o destino da piloto seja decidido.
Nadia Savchenko está a 45 dias em greve de fome. Na prisão lhe administram glicose.
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Líderes da UE conclamam os ministros das Relações Exteriores para considerar novas sanções contra Rússia, durante sua reunião em 29 de janeiro.
"Dada a deterioração da situação, nós pedimos, durante a próxima reunião do Conselho da UE dos Negócios Estrangeiros avaliar a situação e considerar as medidas adequadas, especialmente, as novas medidas restritivas, direcionadas para uma rápida e integral implementação dos acordos de Minsk.
"Nas conclusões do Conselho Europeu de 18.12.14, nós dissemos que UE continuará este curso, e que estaremos prontos para tomar novas medidas se necessário", - diz o comunicado. "Porque, matando civis durante ataques a Mariupol evidencia sobre contínuo e crescente apoio aos separatistas".
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Jacek Saryusz Wolski, euro-deputado pela Polônia.
"Diálogo construtivo nós já mantivemos. Rússia usou o tempo para reagrupar-se e organizar-se, e depois cometer atentados em Mariupol. Isto significa que o diálogo não tem sentido.
J. S. Wolski é a favor de aumentar a pressão sobre Moscou: como estender as sanções e começar o fornecimento de armas americanas e européias à Ukraina. No entanto, falou ele, que entre os países da UE não há unidade sobre estas questões.
"Estónia, Lituânia, Letônia e Polônia sentem-se em perigo, por isso acreditam que somente uma dura posição faz sentido. Rompem com este grupo a República Checa, Eslováquia e Hungria. Grécia e Chipre "entendem" Rússia, e há o grupo que vacila, - Alemanha, França, Itália, porque possuem fortes laços econômicos com a Rússia, por isso não sentem perigo de seu lado".
De acordo com o deputado, a falta de posição comum e forte da UE afetará a capacidade da Ukraina para prosseguir as reformas.
"Sobre que reformas é possível realizar, se o país é constantemente atacado?" - perguntou ele.
(Vários países, segundo jornais ukrainianos, já prometeram oferecer consideráveis quantias para realização de reformas. No entanto, o que Ukraina precisa mais no momento é armas. Esta semana apareceu a notícia que Ukraina já perdeu metade de sua força aérea. O exército ukrainiano sobreviveu, no início, graças ao apoio dos voluntários, até para armaduras, calçados e todos os objetos necessários no front. E, ainda recebe muito auxilio dos voluntários que são um fenômeno extraordinário. Eles recolhem o necessário, ou dinheiro e compram, e vão aos locais de combates para entregar tudo o que recolheram. Muita gente largou até emprego para ajudar. O povo ajuda doando, às vezes, os últimos centavos. Também ajudam aos refugiados das zonas do conflito e nos hospitais. Diariamente os jornais trazem notícias do trabalho voluntário. - OK).
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Ukraina apelou ao Ministério da Defesa da Alemanha para considerar a questão de tratamento e reabilitação de uma adicional onda de soldados ukrainianos feridos.
No ano passado a Alemanha aceitou para tratamento, em duas ações humanitárias, 44 cidadãos ukrainianos.
Tradução: O. Kowaltschuk
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