domingo, 2 de março de 2014

Conselho da Federação Russa aprovou a invasão da Ukraina
Rádio Svoboda.ua, 02.03.2014


    Os membros do conselho da Federação da Rússia - câmara alta do Parlamento - aprovaram no sábado a introdução das Forças Armadas da Rússia no território ukrainiano.Votaram por unanimidade todos os 90 senadores presentes. De acordo com o presidente, a esta decisão "unem-se também os ausentes".

    O principal argumento segundo suas palavras, é que "presidente da Ukraina Viktor Yanukovych apoiou tal proposta.
 
    Eles também falaram sobre "praga marrom" que, em sua opinião "tomou o poder" em Kyiv.
De acordo com as palavras dos discursistas, esta decisão "corresponde integralmente com o direito internacional" e destina-se  introduzir a paz na Ukraina.

    Houveram também apelos para retirar o embaixador da Rússia dos EUA, porque segundo palavras dos discursistas, o presidente dos EUA Barack Obama apoiou a integridade territorial, advertiu contra invasão da Ukraina. A declaração de Obama eles classificaram como "cruzamento da linha vermelha  e desrespeito ao povo russo".

    O Conselho da Federação reuniu-se em sessão noturna, apenas algumas dezenas de minutos depois do apelo do presidente Putin. Neste pouco tempo consideraram e apoiaram o recurso, as comissões do Conselho da Federação.

    Anteriormente, no sábado, Putin dirigiu-se à Câmara Alta sobre  o uso das Forças Armadas da Federação Russa no território da Ukraina para a normalização da situação política no país, conforme prevê a Constituição da Rússia.

    Segundo suas palavras, isto é indispensável "devido a situação sem precedentes na Ukraina, ameaça aos cidadãos da Federação Russa, nossos concidadãos, especialmente ao contingente das Forças Armadas da Federação Russa, que desloca-se em conformidade com os acordos internacionais no território da Ukraina (República Autônoma da Criméia)"

    Este apelo de Putin diz respeito à introdução do exército não apenas na Criméia, mas em todo território da Ukraina.

    Na sexta-feira o presidente dos EUA Barack  Obama diretamente advertiu, que "qualquer intervenção na Ukraina vai custar caro".
    Ressalvas contra interferência russa na Ukraina expressaram também outros países.

Tradução: Oksana Kowaltschuk

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