terça-feira, 30 de junho de 2015

Notícias Diversas
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 30.06.2015


Presidente da Lituânia, Dalia Grubauskaite, reagiu à revisão da legalidade do reconhecimento da independência dos  Estados Bálticos e afirmou que ninguém tem o direito de pôr em perigo a independência, conquistada com sangue de cidadãos.
Lembramos, a Procuradoria Geral da Rússia começou verificar a legalidade do reconhecimento da independência dos Estados Bálticos pelo Conselho de Estado da URSS em 1991.

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Protestos armênios forçaram Putin fazer concessões a Yerevan.


De acordo com a edição americana The Wall Street Journal, temendo a escalada de tensões na Armênia, Serzh Sargsyan e seus protetores russos fizeram concessões.
O artigo destaca que os manifestantes colocaram-se não apenas contra o aumento dos preços da energia, mas também contra a dominação russa em muitas áreas da economia, corrupção e nepotismo que são características obrigatórias do modelo de negócios do Kremlin.
Em conexão com acusações de corrupção, o presidente armênio ordenou uma auditoria na companhia Redes Elétricas da Armênia, que é liderada pela russa Inter RAO, cujo presidente Igor Sechin - amigo próximo de Putin.
O líder armênio e seus patronos russos, parece que compreenderam a profundidade do sentimento das pessoas. Na semana passada, Kremlin destinou $200.000 de ajuda militar a Armênia, que tem uma longa disputa territorial com o vizinho Azerbaijão. Moscou também concordou transferir para o tribunal armênio o soldado russo suspeito de assassinar a família armênia em janeiro.
A publicação do The Wall Street Journal diz que Putin decidiu fazer concessões aos manifestantes para manter  seus investimentos militares de Gyumri, com aproximadamente 3 mil militares russos. Segundo a publicação esta base é "campo de operações militares russo no corredor Sul - Cáucaso, sem o qual Moscou não poderá controlar o Mar Cáspio e Ásia Central.
"Putin considera o Cáucaso como parte do domínio imperial da Rússia e, atacando Geórgia em 2008 separou dela parte de seu território. Putin também busca estabilidade da União Econômica da Eurásia, da qual Armênia se tornou membro.
A publicação também menciona, que durante a Cimeira da Parceria Oriental a UE privou de simpatia os estados do sul do Cáucaso: Armênia, Georgia e Azerbaijão. Negando a estes países um caminho claro para a Associação, a Europa empurra-as a esfera de influência de Putin" - resume o The Wall Street Journal.

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Blomberg: Algumas pessoas do círculo do Presidente Vladimir Putin, incluindo  o vice-primeiro ministro, dois ex-ministros e presidente do Gazprom, por mais de 10 anos apoiavam a atividade na Espanha, de uma das maiores gangues criminosas russas.
A agência Blomberg refere-se ao documento  de 488 páginas que os investigadores Juan Carran e José Grenda enviaram em 29 de maio ao Tribunal Central, com base em uma investigação de dez anos.
O documento afirma, que os participantes do "grupo Tambov de São Petersburgo" estabeleceram-se na Espanha em 1996, quando Putin foi vice-prefeito de São Petersburgo, para ajustar o branqueamento  dos rendimentos do crime.
Carran e Grenda, durante a investigação tentaram ligar os círculos criminosos com a s forças de segurança e políticos russos. Materiais do caso - milhares de registros de negociação, provas de transferências bancárias e transações imobiliárias.
Os investigadores pedem a aprovação do tribunal, ao todo são 27 pessoas que participaram dos crimes. No entanto, a agência observa que na Espanha não há julgamento à revelia.
Os investigadores também exigem confisco de uma construção em Maiorca, que pertence ao Vice-Presidente do Comitê da Duma, Vladislav Reznik. Reznik pode tornar-se a única pessoa, à qual podem denunciar. Através de Resnik o líder da Organização de proteção aos cidadãos Gennadi Petrov exigia nomeação de pessoas de sua confiança para posições importantes na Rússia em troca dos ativos da Espanha.

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OSCE: Shyrokine, aldeia próxima a Mariupol deixaram todos os civis. Os militantes realizam tiroteios cada vez mais frequentes. Na aldeia já destruíram 80% dos edifícios.

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Aproximadamente mil nossos soldados, sem nome e sobrenome, estão enterrados nos cemitérios de três cidades. Só em Dnipropetrovsk há cerca de 500 sepulturas. Estes são os combatentes trazidos já mortos, irreconhecíveis. Deles retiram materiais para o DNA e depois comparam com os materiais dos parentes. Então a maioria dos combatentes enterrados são considerados domo desaparecidos. O número dos considerados desaparecidos é muito alto. Seria mais simples: o soldado está sepultado, o material colhido, encontrem a família - não procuram", - declarou Ruban, dirigente do Centro de liberação de prisioneiros. (Já li que procuram estabelecer a identidade quando os familiares procuram saber. O material fica guardado, e relacionado ao local onde o soldado foi enterrado Parece que não o fazem por questão de tempo e dinheiro quando a família não busca. - OK).
Quanto ao número de cidadãos ukrainianos que estão hoje nas prisões dos militantes, Ruban disse que há duas semanas o governo ukrainiano falou em 400 pessoas, a uma semana em 270. Mas Donetsk não confirma a libertação de 130 pessoas. Nossos dados são outros, registramos cerca de 400 pessoas, mas não são apenas os detidos, estão incluídos os que passaram para o outro lado.

Tradução: O. Kowaltschuk

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