sexta-feira, 26 de junho de 2015

Mudança de vetor. Rússia prepara um novo compromisso para "FSC" e "DNR".
Tyzhden.ua. (Semana Ukrainiana), 25.06.2015
Denis Kazanskyi

Apenas durante um ano de sua atividade,"FSC" e "DNR" conseguiram superar na mídia russa o caminho de "jovens repúblicas, que se opõem ao fascismo", a ninguém necessários territórios, habitados por bandidos, que é melhor devolver a Ukraina, que sozinha se ocupe com estas "terras sangrentas". E claro e entendido, que Ukraina assuma sozinha o peso da reconstrução e manutenção dos hoje controlados por militantes, pedaços de Donbas. 


Se você olhar os enredos dos vídeos, tomados no início do verão passado, depois que as ações dos combates entraram na fase quente, então as reportagens que emanam da mídia russa agora, a mudança da retórica cai no olho até ao distante de informações tecnológicas aposentado.

O tom histérico, lancinante de relatórios da linha de frente, como a mentira sobre meninos crucificados e sobre destruição dos pacíficos moradores da cidade de Shchastia por membros de destacamento punitivo mudaram gradualmente por histórias francamente céticas, que contam corriqueiramente sobre desencadeamento do banditismo e brigas pelo poder entre milícias dos "senhores da guerra". Além disso aqueles mesmos "speaker" (Esta palavra até parece que já entrou no vocabulário ukrainiano porque "spiker" é muito usada - OK), que anteriormente conclamavam para punir os "fascistas", e concomitantemente prometiam destruir completamente o Estado ukrainiano, agora falam de forma diferente. Eles já não exigem reconquistar "Novorrossia" até a Transnistria, mas tentam convencer o próprio público, que Donbas seria melhor transmitir a Ukraina,  a maior expansão não lembram nunca. A vida com reanimado mito histórico com belo nome "monárquico" revelou-se surpreendentemente curta.

Não a muito tempo atrás o apresentador da TV russa, Solovyov do palco anunciou que Donbas é necessário deixar na composição da Ukraina como"anticorpo contra o fascismo". Isto é, se traduzir no idioma do auditório russo, propôs entregar a região aos fascistas para "desinfectar a infectada Ukraina com a praga marrom".

A lógica do propagandista russo impressiona com sua esquizofrenia. Afinal, se nós acreditamos que, de fato, na Ukraina, o regime é fascista, que forma deve oferecer Solovyov? E entreguemos a Hitler Smolensk, Pskov e Leningrado, lá não são poucos os comunistas. Que eles sejam os anticorpos do Terceiro Reich.

Mas o auditório russo engolia absurdos ainda maiores. Não voaram tomates sobre Solovyov. O público aceitou a proposição com bastante favorabilidade, portanto, concordou que três milhões de pessoas devem ser consideradas "anticorpos" e, de fato, devem ser usadas como um instrumento no jogo geopolítico.  

TODA REGIÃO QUEREM, ABERTAMENTE DESIGNAR COMO  "LASTRO", "FREIO" PARA PROGRESSO DA UKRAINA NO CAMINHO DA INTEGRAÇÃO A UE. 

Declaração muito semelhante em conteúdo fez outro orador famoso de Kremlin - o fundador do movimento "Antimaidan" o escritor Starikov: "DNR e FSC de acordo com os interesses do "mundo russo" devem continuar na composição da Ukraina. É um peso no pé da Ukraina.

Com muita crueldade expressou-se sobre os separatistas de Donbas também Zherinovskyi (político russo) que chamou "DNR" e "FSC" de "projetos favoráveis à USA". Embora na última primavera o político russo, conhecido por suas declarações nacionalistas radicais, enviou para militantes de Donbas um blindado "Tiger".

Na mídia russa frequentemente criticam "os senhores da guerra" das auto-proclamadas "repúblicas". Se anteriormente havia tabu real sobre elas, então agora os propagandistas parece que abriram os olhos e correram ao 
mesmo tempo para expor seus ídolos de ontem. O recurso do Kremlin "Ukraina. ru" produz materiais onde os comandantes de campo são retratados como bandidos, traidores e covardes, envolvidos em saques na retaguarda e não participaram de combates como exército ukrainiano. O autor de tais publicações frequentemente é nosso conterrâneo, jornalista Chalenko, que no início da ATO amaldiçoava Ukraina,  0 máximo que podia. A publicação da "Gazeta.ru" produziu material devastador sobre os "senhores da guerra", pintando a vida em "FSC e DNR" com extremamente sombrias cores...

O que os tolos tem na língua, aquilo o patrão do Kremlin tem no pensamento - princípios medievais permanecem atuais na Rússia contemporânea. É evidente que o dever dos propagandistas da FR hoje, não é aumentar mas um pouco dissipar o ódio a Ukraina. E, de passagem dissipar a aura de heroísmo ao redor das "repúblicas populares" para justificar, de algum modo, a "rendição". Assim falando, nem tudo lá é tão certo, os terroristas são problemáticos, governo não existe, ao redor bandidos e saqueadores. E sob cobertura da aplicação dos acordos de Minsk transferir todo o peso da responsabilidade para Ukraina.

Em declarações públicas de Moscou que ela quer usar Donbas como peso para Kyiv, para impedir a entrada da Ukraina a OTAN e UE, os cidadãos da Rússia  não se surpreendem e não se indignam. Muito provavelmente considerarão esta decisão certa e clarividente. Mas, quão desagradáveis tais conclusões soam para os defensores do mundo russo" no Donbas! Afinal, toda a região querem, abertamente, designar "lastro", "freio" para progresso da Ukraina no sentido da integração a UE. Parece, que nunca antes, à terra mineira, não era destinada uma missão tão vergonhosa. Pelo contrário, no período de Stalin, Donbas tinha um estatuto oficial, ele era ativamente promovido pelos bolcheviques e, em seguida, pelo Partido das Regiões, cujos representantes abençoaram a rebelião separatista.

Como se sentirão agora os numerosos apoiantes da amizade com a Rússia, ao perceber que sua função agora - atrapalhar, destruir, sabotar quaisquer progressos da Ukraina, para não permitir a sua consolidação e independência econômica? Como eles se sentirão, compreendendo, que Moscou se recusou deles e deixou-os viver na Ukraina, especialmente para que eles se afundem, afundando com ela? Será que aos gloriosos mineiros e metalúrgicos não é repugnante, que a eles foi destinado o papel de "viciado em fortalecimento - uma espécie de elemento anti-social que  plantavam especialmente os impostores na casa dos patrões em 1990, para afinal vender-lhes a moradia. 

Infelizmente, exclamações iradas de Donetsk não se ouvem. Isto significa, que Donbas ou ainda não percebeu seu triste destino, ou simplesmente cansou de tudo o que está acontecendo. Mas se, afinal, ninguém lhe perguntar, simplesmente colocarem-no diante do fato, ao restante da Ukraina é tempo de pensar.

Se vale a pena, incondicionalmente aceitar à sua composição "FSC" e "DNR", cuja meta é ser nocivo, prejudicar? Se necessitam os ukrainianos voluntariamente infectar-se com "anticorpos" contra si mesmos? É só à primeira vista que Moscou parece mais pacífico e construtivo. Como porta-voz de Kremlin novamente apresentou-se Viktor Yanukovych, que em sua cômica entrevista à BBC anunciou, que ele era apenas favorável a todo Donbas fazer parte da Ukraina. No entanto das palavras do "legítimo" nem todos zombavam. Muitos de seus colegas abertamente e legalmente trabalham no nosso território, preparam-se às eleições locais, "lutam pela paz". E à "marcha política sobre Kyiv" - não necessitam muito  - apoio no Conselho na forma de líderes militantes que, não se deve duvidar aspiram para representação considerável em órgãos governamentais. "Obrigação à paz" já é bem aprimorada tecnologia política russa. O principal que a sua essência percebam em tempo os atuais líderes ukrainianos, antes de se sentar à mesa de negociações com os terroristas.

Tradução: O. Kowaltschuk

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