Tyzhden. ua (Semana Ukrainiana), 11.05.2015
Possível agravamento do conflito no Donbas preocupa não apenas Ukraina, mas também os funcionários da OTAN e Estados Unidos, relata a edição polonesa twn.24.
A publicação salienta que, de acordo com a OTAN e inteligência ocidental, o ataque pelos separatistas apoiados pela Rússia refreiam alguns fatores. Em particular, alguns meses de relativa calma eram necessários às forças anti-governamentais, para se reagrupar e retomar a capacidade de luta. Além disso, o líder russo não desejava começar uma poderosa ofensiva, porque, para 9 de maio, em Moscou planejaram celebrações, convidando os líderes mundiais para comemorações.
"Também influenciaram as condições climáticas... (Rússia gastou mais de 7,7 milhões de dólares para prevenir a chuva nos feriados, especialmente durante as comemorações de 9 de maio ( $7,770,000 are being spent by Russia to prevent rain from spoiling holidays like Victory Day pic.twitter.com/D5z2IM1jZB
— RFE/RL (@RFERL) May 9, 2015 . Foi o maior "Dia da Vitória", com 16 mil militares, 200 unidades de técnica militar, 150 aviões e helicópteros.
Vieram líderes de 20 países próximos à Rússia, entre os quais China, Índia, Vietnam, Cuba, África do Sul. Boicotaram devido a agressão a Ukraina os Estados Unidos e União Européia".
No entanto twn.24 observa, que há sinais claros de que Rússia prepara um ataque poderoso no leste da Ukraina.
"Durante muitas semanas, no Donbas, vem fluxo de veículos militares, artilharia, tanques e munições. Nos últimos dois meses, aos territórios ocupados, da Rússia enviaram cerca de 70 conjuntos de mísseis, 200 tanques, 900 caminhões carregados com munições. Aumentam os estoques de combustível, preparam uma rede de pontos para recebimento de feridos, e adiante (no Donbas e Rostov (Rússia) - hospitais de campanha", - afirma a publicação, salientando, que o número de ataques às posições ukrainianas, têm aumentado.
O autor da reportagem afirma que, de acordo com a situação atual na guerra com Ukraina, se houver confrontação aberta Rússia pode dispor de 100 mil soldados, 700 tanques, 600 peças de artilharia e mais de 300 sistemas de mísseis.
"Concentrados nas regiões fronteiriças da Rússia, grupos de batalhões táticos, serão envolvidos em apenas duas ocorrências. Uma delas é bastante inesperada e séria derrota dos separatistas, segunda - ampla operação. Esta última, provavelmente na frente sul - devido a proximidade da fronteira. Se Moscou resolver organizar um poderoso cerco a Mariupol e preservar as posições, precisará usar o exército regular. Os separatistas sozinhos serão incapazes de fazê-lo", - resume o artigo.
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FreeSavchenko exigiam no mundo todo
Vysokyi Zamok (Castelo Alto),11.05.2015
Em 11 de maio, em Kyiv - próximo ao monumento a Kyi, Schek e Horeb (Segundo a lenda estes foram os fundadores da cidade - OK) no Maidan aconteceu a ação FreeSavchenko em apoio a piloto ukrainiano Nadia Savchenko.
A ação foi dedicada ao aniversário do piloto, que completou 34 anos.
Hoje completaram-se 329 dias na prisão russa. Em dezembro ela anunciou uma greve de fome como protesto de sua detenção. Em 5 de março os advogados anunciaram que ela suspendeu, parcialmente, a greve que já passava de 80 dias. Posteriormente ela retomou a greve de fome.
Os ativistas sociais vieram na ação com balões brancos com slogan "FreeSavchenko", e outras exigências em relação a outros prisioneiros políticos ukrainianos, presos na Rússia. Eles escreveram uma longa carta para Savchenko e pedem a todos os ukrainianos assinar uma petição online pela libertação da Savchenko.
A ação FreeSavchenko aconteceu em várias partes do mundo. Ela também foi homenageada no Parlamento ukrainiano.
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Oleg G. Sentsov - diretor e roteirista de cinema ukrainiano.
Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), 11.05.2015
Sentsov foi preso em 11 de maio de 2014 pelo Serviço Federal de Segurança da Federação Russa, sob suspeita de terrorismo.
Oleg Sentsov foi ativista do Maidan. Durante a crise da Criméia apoiou o movimento por uma Ukraina unida. Comprava e transportava comida e necessidades básicas aos militares ukrainianos bloqueados na Criméia.
Em 15 de outubro de 2014, já preso, Oleg foi convidado para se tornar membro honorário do juri da 62ª Mostra Internacional de Cinema em San Sebastian. Assim o festival, seguindo outros festivais de cinema, expressou seu apoio ao diretor, que estava preso na Criméia, acusado de preparar atentados terroristas.
Sentsov, preso em 11 de maio em Simferopol. Foi transferido para Moscou, para prisão Lefortovo.
Pediram a libertação de Sentsov: Ministro das Relações Exteriores da Ukraina, o russo União de Cinemas, a União Cinematográfica da Ukraina, a Confederação dos Sindicatos dos cinematógrafos da CEI (Comunidade dos Estados Independentes e países Bálticos, a Academia de Cinema Europeu.
Em 10 de setembro o presidente do Serviço de Segurança da Ukraina Valentyn Nalyvaichenko informou que Oleg Sentsov, o piloto Nadia Savchenko e vice-presidente da UNA-UNSO (Assembléia Nacional da Ukraina - Auto Defesa Nacional Ukrainiana) - organização que se dividiu em três partes foi extinta. Em 1997 a parte encabeçada por Yuri Shukhevych foi registrada como Assembléia Nacional Ukrainiana". Em 22 de março de 2.014 mudou seu nome para "Setor Direito" e seu presidente é Dmytro Yarosh - OK), Mykola Karpyuk estão entre os cidadãos da Ukraina que foram raptados, ou ilegalmente detidos, ou perseguidos, cuja troca está prevista pelos acordos de Minsk (acordo que, como os demais, Moscou não cumpriu - OK).
Em 9 de outubro o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos na Ukraina divulgou um relatório que afirma que o diretor-roteirista sofreu torturas. Segundo suas próprias palavras, registradas em um relatório, sobre sua cabeça colocaram um saco plástico, estrangulando-o até a inconsciência, bateram com as mãos e cassetete, tiravam suas calças e cuecas, batiam nas nádegas e ameaçavam estuprá-lo com cassetete, e também assassiná-lo.
Sentsov tem dois filhos: filha Alina (2002) e Vladislav (2004), que sofre de autismo.
O juiz Nikolai Tkachuk prorrogou ao ukrainiano Oleg Sentsov a detenção em "Lefortovo" a 11 de junho. O diretor-roteirista disse que está familiarizado com os cinco volumes do caso e não encontrou nenhuma evidência de sua culpa.
Tradução: O. Kowaltschuk
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