quarta-feira, 16 de julho de 2014

Os militantes da DNR (República Popular de Donetsk) levam suas famílias e moradores de Donetsk à Rússia.
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 16.07.2014

Nesta quarta-feira, 16 de julho, cerca de 200 moradores da região de Donetsk viajaram de Donetsk ao território da Província Rostov da Federação Russa. São mulheres, crianças e moradores de Donetsk, Snizhne, Toreza, Makiivka, Karlivka, Mar'inka.

"Primeiramente eles serão alojados no acampamento, e, posteriormente, cada um deles poderá ir a Rostov, onde serão distribuídos pelas diversas regiões da Rússia, onde receberão o estatuto de refugiados", - disse aos jornalistas a presidente da Comissão de Refugiados da "República Popular de Donetsk, Daryna Morozova.

Entre os "refugiados" havia famílias de terroristas. 

"Os homens permanecerão aqui, eles insistem nisso. Evacuamos somente mulheres e crianças. Na minha opinião, de Donetsk já saiu 60% da população. Isto é evidente quando estamos na rua. Nossa cidade - um milhão de habitantes, é constantemente agitada. Agora, após 9:00 h praticamente não há carros, pessoas não são vistas nas ruas", - disse a Sra. Morozova.

Segundo ela, diariamente, aproximadamente 400 moradores deixam a zona da ATO para Federação Russa. Com as forças deste Comitê já evacuamos mais de 2.500 pessoas. As próprias pessoas nos procuram, elas saem de suas casas devido aos bombardeios nas áreas residenciais. 

Despedida com Valéria Novodvorska
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 16.07.2014 

Em Moscou, hoje, será enterrada Valéria Novodrovska - conhecido político atuante da oposição da União Soviética e Rússia. Ela morreu em 12 de julho de choque infeccioso tóxico na unidade de terapia intensiva de um hospital de Moscou..

Defensor intransigente da democracia e livre mercado, Valéria Novodvorska viveu quase toda sua vida em oposição ao Kremlin. Ainda adolescente começou criticar o governo. Continuou o trabalho ativo no período pós-soviético, especialmente atacando as tendências autoritárias do governo russo, especialmente no governo de Vladimir Putin.

Novodvorska criticou ativamente as ações agressivas à Geórgia em 2008 e Ukraina em 2014, Desde 1990 tornou-se paroquiana da Igreja Ortodoxa Autocéfala Ukrainiana.


Cônsul ukrainiano, na décima tentativa conseguiu visitar Savchenko
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 16.07.2014

Nadia Savchenko, piloto, 31 anos, participava das lutas no leste da Ukraina no batalhão de voluntários "Aidar". Em junho ela foi capturada por grupos armados ilegais, próximo a cidade Shchastia em Luhansk.

Savchenko contou que, primeiramente a levaram a Luhansk, depois, com um saco na cabeça a Krasnyi Luch, em seguida para Voronezh. Savchenko negou as declarações do Comitê de Investigação da FR de que ela entrou na Rússia com disfarce de refugiada, bem como as notícias de que ela teria assinado na prisão alguns documentos e confissões.
O fato ilegal da introdução da ukrainiana no território russo confirma seu advogado russo Mark Feigin. Ele declarou que Savchenko não participava dos combates, apenas retirava os feridos e mortos.
Ela esta sendo acusada, pelos órgãos russos, no assassinato dos jornalistas russos Igor Kornelyuk e Anton Voloshen em Luhansk.

Nadia contou que está sendo mantida na prisão em condições normais, não foi torturada durante os interrogatórios. Mas ela fez greve de fome durante 8 dias para conseguir receber a visita do cônsul ukrainiano. Foram nove negativas. 

Devido a introdução ilegal da piloto ukrainiana na Rússia, confirmada por seu advogado, o lado ukrainiano exige a entrega imediata da prisioneira à Ukraina.

Bryhynetz que compunha a delegação que ia ver Savchenko foi detido no aeroporto de Minsk.
Agora ele está  protegido,  em zona de trânsito. "Disseram-me que eu sou persona non grata na Bielorrússia. É estranho, porque eu sempre apoiei o país e partilhava das avaliações de sua liderança. Isto prova apenas uma coisa - - a política bielorrussa independente não existe, ela é inteiramente baseada nas exigências do "big  brother" - acrescentou.
Agora estou num compartimento com outra pessoa, cidadão da Geórgia. Sair não posso porque na porta está um capitão do Serviço de Fronteira.
Bryhynetz ia de Kyiv a Moscou, como parte da delegação de parlamentares e ativistas de direitos humanos, que compunha-se de ukrainianos: Oksana Prodan e Oleg Osukhovskyi, representante da Fundação "Diálogo Aberto", do Centro de Liberdades Civis, Centro de Informações sobre Direitos Humanos, e jornalistas. 
Do lado polonês - deputados Tomasz Makowski, e Malhorzhata Hosievska.
A delegação foi formada por iniciativa do "Diálogo Aberto" e apoiada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ukraina para observar o andamento do caso do piloto Nadia Savchenko. No programa da visita consta a comunicação com os advogados e representantes dos direitos humanos. Também visita a Savchenko na cadeia.


Yanukovych é proprietário de 20 hectares de terra no balneário da Bulgária.
Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), 16.07.2014

O ex-presidente da Ukraina Viktor Yanukovych é proprietário no balneário popular na costa do Mar Negro, Bulgária. Ele adquiriu este terreno em 2008, nas regiões ainda não construída na época. Sua visita foi rápida. Chegou em avião particular e após poucas horas assinou o acordo. O pagamento veio em alguns dias.

Yanukovych e Azarov  querem livrar-se das sanções.
Viktor Yanukovych encaminhou à Corte da União Européia em Bruxelas, ação judicial contra as sanções impostas a ele e a seus filhos.
Com uma ação judicial semelhante, entre outros, apelou também o ex-primeiro-ministro Mykola Azarov.
O governo ukrainiano, no transcorrer dos cálculos, descobriu que Yanukovych e seus comparsas, com ajuda de ações criminosas, retiraram da Ukraina um montante comparável ao tamanho do orçamento do estado.
Neste contexto a UE bloqueou as contas bancárias, no seu território, que pertenciam a Yanukovych e às pessoas que faziam parte de seu governo.
Anteriormente Yanukovych declarava que ele "nunca teve contas no exterior".

Tradução: O. Kowaltschuk

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