Notícias resumidas - 23 de junho de 2014

Ukrainskyi Tyzhden (Semana ukrainiana)

Terror além Donbas: explosões nos bancos ukrainianos, gasodutos e ferrovias.

Concomitantemente com o esforço dos militantes na destruição de Donbass, ocorrem ataques em outras regiões da Ukraina. Os criminosos minam bancos ukrainianos, gasodutos, ferrovias e mesquitas.

Em maio, em Ivano-Frankivsk colocaram um dispositivo de controle remoto diretamene abaixo do gasoduto. Depois disso, os gasodutos nos Cárpatos estão sob forte vigilância do batalhão da defesa territorial, além dos aplicadores da lei.

Em junho houve explosão de gasoduto na região de Poltava, a apenas um quilômetro do povoado próximo.

Explosões na ferrovia.

Nos últimos meses, quase todos os dias é necessário fazer desvios nas ferrovias de Donbass, mas os danos na ferrovia acontecem também fora da zona da ATO.

Em 24 de junho, na periferia de Orikhov - Zaporizhzhia, explodiram uma ponte. Foram minadas as rotas de vários trens. Posteriormente foram detidos os cinco membros de grupos subversivos que ocasionaram a explosão em Orikhiv. Eles palanejavam outras explosões. Foram apreendidos 100 kg de TNT, armas e mapas indicando as pontes ferroviárias que pretendiam explodir. Os policiais ukrainianos descobriram que os sabotadores receberam treinamentos especializados no campo de instruções em Rostov, na Rússia.

Em 29 de junho na aldeia "Poço Verde (região de Kharkiv) explodiram a ponte de ferro. Nos prédios vizinhos estouraram os vidros devido a explosão.

De acordo com a "Estrada de Ferro", durante maio-junho a ferrovia sofreu prejuízos no valor de 1,2 bilhões de hryvnias.

Ataque aos bancos.

Em Odessa, em 14 de maio às 4:00 horas da madrugada houve explosão no "PryvatBank". Danificado caixa eletrônico e porta de entrada.

Na noite de 13 de julho mais duas explosões em agências do "PryvatBank". Não houve vítimas humanas mas o prédio sofreu danos significativos.

Em julho, em Simferopol, duas explosões no banco ukrainiano "Khreshchatek". Uma mulher ferida. De acordo com resultados preliminares, os explosivos teriam sido colocados por um ex-médico militar que mora nas proximidades.

Posteriormente o SBU (Serviço de Segurança da Ukraina) prendeu 5 criminosos envolvidos em minar os bancos de Odessa. Eles coordenavam suas ações com os líderes dos terroristas que atuam no leste da Ukraina. De acordo com o SBU eles preparavam uma série de ataques terroristas para desestabilizar a região nos locais mais populosos. Durante a busca, verificaram que os criminosos possuíam elementos explosivos e elementos que causam traumas nas pessoas durante as explosões (bolas de metal, pedaços de pregos, etc.

Outros ataques.

Em junho, em Simferopol jogaram "Coquetéis Molotov" na Mesquita. No muro pintaram a suástica nazista.

Na noite de 4 de julho huve explosão na região do Comissariado Militar. O prédio ficou danificado.

Em 18 de julho a explosão foi próximo ao prédio da Filarmônica, no Maidan em Kyiv. Ferido um cidadão.

Também em julho houve uma potente explosão próximo ao hospital nº 5, no Zaporizhzhia.Vidros foram estilhaçados.

Em diversas cidades, especialmente em Kyiv, intensificaram o "terrorismo telefônico", mas nenhuma "explosão" foi confirmada.

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A chanceler alemã, Angela Merkel pede "sanções econômicas significativas", o quanto antes, porque Rússia não encontrou interesse na investigação do acidente. Ela não concorda com a abolição da Copa na Rússia em 2018, como solicitam os membros do grupo conservador ao qual pertence.

SBU deteve o cidadão da Ukraina, Vladimir Smirnov, que foi recrutado pelas gangues terroristas à chamada "República Popular de Donetsk". Ofereceram-lhe roupas e 2,5 mil hryvnias por mês. Ele dedicava-se a disparos nos bairros residenciais em Luhansk. Recebeu treinamento como artilheiro, de instrutores militares russos, na base residencial dos estudantes da Universidade de Luhansk.

ATO: Karlivka, Natailovo e Pervomaisk foram liberados dos terroristas pelas Forças Armadas da Ukraina. Agora as forças ATO cercam Donetsk de todos os lados. Os combates acontecem em Lysychansk.

Continuam os atos bárbaros dos terroristas quando eles colocam em prática seus sistemas de "salva de fogo" em bairros pacíficos.

Os terroristas que fogem dos territórios libertados pelas forças da ATO reunem-se em Alchevsk, Torrez e Snizhne.

SBU encontrou na sede da ATO de Donbass espiões e traidores, que trabalhavam para Federação Russa. O Serviço Nacional de Fronteiras declarou, que durante as açõeos da ATO desertaram algumas dezenas de fronteiriços.

Em Amvrossivka os militares ukrainianos derrubaram um drone russo.

Na cidade de Kyiv há, aproximadamente, 10 mil fugitivos. Ao todo, na Ukraina, já são mais de 80 mil.

Ukraina espera que UE e ONU reconheçam "DNR" e "FSC" (as tais Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk) como organizações terroristas.

Ministério do Exterior: Da região do conflito israelense-palestino foram evacuados 45 ukrainianos. Ainda não é conhecido o número de ukrainianos que vivem na zona do conflito.

O Banco Europeu da Reconstrução e Desenvolvimento decidiu que não vai financiar novos investimentos na Rússia.

Devido as ameaças do Gazprom Europa diminuiu o fornecimento do gás reverso a Ukraina.

Os oligarcas russos retiram seus ativos da Grâ Bretanha devido a possíveis sanções.

O Gabinete Ministerial vai aplicar sanções pessoais contra cidadãos da FR e companhias que financiam terroristas da Ukraina.

Ministério da Defesa rcebeu mais de 137 milhões de hryvnias de doações. A saber: 118.700 dólares USD, 57,7 mil euro, 5 mil CZK, 250 dólares canadenses e 140 francos suiços.

Poroshenko assinou a lei sobre mobilização especial.

Grã Bretanha não interrompeu o fornecimento de armas e bens de dupla utilização para Rússia.

Tradução-resumo: O. Kowaltschuk