Radio Svoboda (Rádio Liberdade), 21.02.2017
Iana Polanska
O bloqueio dos territórios temporariamente ocupados continua. Na sede de coordenação informaram, que o primeiro-ministro Volodymyr Groisman aceitou o diálogo. Os ativistas expressaram suas demandas: libertação imediata dos presos e aprovação da lei sobre os territórios ocupados.
Em resposta, o primeiro-ministro propôs aos "representantes do bloqueio comercial Com os ocupantes" entrar na comissão da troca. E garantiu, informam os ativistas, que o Gabinete Ministerial cancelará as permissões do Serviço de Segurança para circulação de mercadorias e emitirá um decreto, que regulamentará a circulação de mercadorias.
Neste contexto, Steel Plant Yenakiyevo (Empresa metalúrgica de Yenakiyevo e PAT (Sociedade anônima de acionários) "Krasnodon vuguillya" (carvão), que encontram-se no território não controlado pelo governo ukrainiano de Donbas, já anunciaram a cessação da produção devido a ações militares prolongadas e bloqueio do tráfego ferroviário.
"Após o bloqueio do tráfego no trecho Yasenuvata - Skotovate, a importação de matéria prima e exportação de produto acabado tornou-se impossível", - diz o comunicado.
Em geral, a empresa do oligarca ukrainiano, proprietário da companhia "Metinvest" Rinat Akhmetov, pode perder até US $ 30 milhões a cada mês, devido ao bloqueio econômico de Donbas. Sobre isto avisa a sociedade de investimento Dragão Capital.
Nos territórios ocupados devem passar os produtos alimentícios e produtos de primeira necessidade - disse Sobolev.
É importante que os territórios ocupados sejam reconhecidos ocupados juridicamente. Que o comércio com eles seja proibido, - disse Yegor Sobolev.
O mencionado pelos ativistas projeto de lei "Sobre os territórios ocupados", deve ser submetido a votação na quinta-feira, aprovar a base, e depois recolher as proposições referentes a ele. Sobre isso diz o deputado da "Auto-Suficiência", um dos organizadores do bloqueio Yegor Sobolev.
"Para nós, esta decisão é muito importante que os territórios ocupados sejam reconhecidos, juridicamente, como territórios ocupados. Para que o comércio com eles seja proibido. Que possamos permitir somente a venda de alimentos (para o nosso povo ocupado), bens essenciais e ajuda humanitária. Mas, não sob controle de Rinat Akhmetov, mas pelas organizações internacionais", - disse ele.
Se "cessam" as empresas que pertencem a "Rinat Akhmetov", ao Banco de Desenvolvimento e Atividade Econômica Externa da Federação Russa e outros parceiros do presidente Vladimir Putin" - isto significa que para atacar Ukraina haverá menos recursos e dinheiro". Assim Sobolev comentou a declaração de empresas "Metinvest" sobre cessação do trabalho.Tal posição também é partilhada pela facção "Pátria". Seu líder Yulia Tymoshenko está convencida de que o comércio com os territórios ocupados permanece, porque com isto ganham as primeiras pessoas do Estado.
"Bandidos, ocupantes, enviam carvão para o lado ukrainiano, por intermédio das autoridades ukrainianas. Isto são produtos para quase um bilhão de dólares. Este dinheiro é dividido entre todos os envolvidos nestes negócios corruptos e imorais", - disse Tymoshenko.
As empresas foram construídas no período soviético, orientadas para uma determinada qualidade de carvão - diz Dolzhenkov.
Já o líder da facção "Frente popular" Maxim Burbak acha que o bloqueio deve ser implantado apenas na forma legal, para que Kremlin não use este tema para minar a situação interna.
Maxim Burbak |
Tradução: O. Kowaltschuk
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