Ukrainska Pravda (Verdade ukrainiana), 04.03.2016
Roman Romaniuk
O deputado ukrainiano Nádia Savchenko, que ilegalmente está presa na Rússia, proibiu forçá-la à alimentação e realizar autopsia em caso de morte. Isto diz sua declaração, escrita em 04 de março, a qual publicou seu advogado Nikolai Polozov.
Estive com Nádia. Suas decisões são imutáveis.
Única condição é exigência de Nadia Savchenko para cessar a greve de fome seca - possibilidade de retorno imediato a Ukraina.
Agora, encontrar-se-ão com ela sua irmã Vira e cônsules . Mas, analisando tudo, chances para mudança da decisão não há. # Libertar Savchenko.
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Savchenko confirmou a greve de fome seca, desde 04 de março até sua volta para Ukraina "viva ou morta", chamando este passo "protesto contra as ações do governo russo, serviços especiais russos, investigação, tribunal e promotoria da FR".
"Eles são culpados na violação do direito internacional, no meu sequestro na Ukraina, no meu forçado transporte para Rússia e ilegal manutenção nas prisões da FR e meu desonesto julgamento" . - escreveu Savchenko.
Além de proibir forçá-la à alimentação, ela proibiu aos médicos russos fazer análises ou medicá-la. Ela exige médicos ukrainianos ou europeus. "Se até 09.03.2016 eu continuar viva, exijo levar-me ao tribunal", - escreveu Savchenko. No caso de minha morte eu proíbo fazer autopsia e exijo entregar meu corpo inteiro a minha mãe e irmã", - diz no comunicado.
"O Código Penal da FR não dá o direito à morte, à pessoa que anunciou greve de fome. Portanto,o gerenciamento da prisão, onde está Savchenko, não poderá se permitir tal "luxo", seu dever é reverter a situação", disse o advogado. "Então, apesar da proibição de Savchenko, vão retirá-la deste estado. E com replicas dos dirigentes locais, posso supor, que eles já estão se preparando para isso", - disse o advogado Feigin.
Neste caso podemos constatar, que o sistema judicial russo voltará para antiga prática do poder soviético com alimentação forçada de dissidentes, que declaram greve de fome..
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O presidente da Assembléia Parlamentar do Conselho da Europa, Pedro Ahramunt apelou para cessar o julgamento de Nadia Savchenko e libertá-la. Ele escreveu no Twitter: Eu lamento a transferência do julgamento da senhora Savchenko. Apelo finalizar o processo contra ela e libertá-la", escreveu Ahramunt.
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O presidente Petro Poroshenko promete redobrar os esforços para libertar a piloto e deputada ukrainiana Nadia Savchenko."Nós redobraremos os esforços para devolver Savchenko para casa. Isto é extremamente importante para mim, para Ukraina, para todos nós", - disse Poroshenko.
"Hoje, cada ukrainiano orgulha-se de cada herói ukrainiano. Entre os verdadeiros heróis, um dos primeiros lugares ocupa Nadia Savchenko," - disse ele.
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Berlim está irritado com negociações Norman.O ministro do Exterior da Alemanha, Frank Steinmeier expressou sua insatisfação com os resultados das reuniões Norman em Paris e exortou Kyiv e Moscou para compromissos.
"Hoje a tarde, em Paris nós tivemos, novamente difíceis e até contestadoras discussões. E, francamente, nós não podemos estar satisfeitos.
Nem com a situação no lugar, nem com os resultados de hoje. Após longas horas em Paris, depois do décimo primeiro encontro Norman dos Ministros dos Negócios Estrangeiros, posso dizer: nada é simples. Quaisquer progresso no processo de Minsk é muito complexo. Por cada detalhe das propostas franco-alemães há uma luta, uma dura luta entre Rússia e Ukraina", - diz a declaração.
Steinmeier disse que, às vezes ele tem a impressão de que Moscou e Kyiv não dão atenção à gravidade da situação, sob que grande pressão encontram-se todos os negociadores.
Minsk deve ser realizado o quanto antes, porque corremos o risco de perder legitimidade e autoridade em nossos esforços. Kyiv e Moscou, como resultado, devem decidir o que querem - continuar o conflito arder com regular aumento ou, finalmente, tomar decisões corajosas e ir aos compromissos, que são indispensáveis para trazer sucesso. Pequenos passos não são suficientes para superar o conflito", - disse ele.
Ele disse que, recentemente, conseguiu-se progresso na segurança, mas é pouco para superar o conflito.
"Quanto aos arranjos para eleições nós, seriamente nos ocupamos com possíveis compromissos sobre a lei de eleições locais. Uma coisa é clara: estas eleições não podem ser adiadas. Elas são o pré-requisito importante para o progresso do processo político, - disse o ministro.
Ele acrescentou que 32 fracassadas reuniões do grupo de trabalho falam com eloquência sobre as dificuldades em alcançar compromissos necessários.
A verdade é que as posições das partes, como antes, estão muito distantes, Nas próximas semanas nós esperamos intensas negociações, que contribuirão para o alcance do acordo.
Finalmente, nós conversamos sobre a segurança das eleições. Este é o principal requisito - sem segurança não pode haver eleições. Nós pedimos a OSCE nos fornecer a concepção de uma missão internacional, para garantir medidas de segurança. Tudo isto é progresso, mas com movimento limitado. Nem mais, nem menos! Conseguir maior acordo não deu! Infelizmente." - concluiu Steinmeier. (Eu sugiro ao eminente ministro que, quando alguém invadir parte de sua própria casa ele entre em acordo com o ocupante - OK).
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 01.03.2016
02.03.2016:
Em Kyiv detiveram um reitor universitário, a qual tentava transferir US $ 10 mil ao vice-ministro de educação, tentando evitar inspeção. De uma universidade do Zaporozhia.
Chefe das forças da Otan na Europa: "Ukraina precisa de todos os tipos de ajuda militar dos EUA, incluindo armas letais", disse Bridlov no Congresso, em 1º de março.
"A atividade russa no Donbas diminuiu ligeiramente, mas está longe de um verdadeiro armistício. No entanto, nas últimas semanas a atividade russa na fronteira cresceu novamente. Há temores que haverá mais atividade dos militantes. Eles utilizam, novamente, armas pesadas que, formalmente, foram retiradas de combate", - disse Bridlov.
Corajosos estudantes cantaram o Hino da Ukraina na ocupada Luhansk.
Em um dos centros comerciais, os estudantes do ensino médio repetiam "Glória à Ukraina", e depois cantaram o Hino da Ukraina. Ao local veio a polícia que cercou o centro e retirou os estudantes. Eles foram devolvidos aos pais após assinatura de esclarecimentos adequados.
Tradução: O. Kowaltschuk
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