Vysokyi Zamok (Castelo Alto)
OTAN: Rússia ataca Ukraina.
Secretário-Geral da OTAN, Anders F. Rasmussen, na véspera da cimeira da Aliança no País de Gales disse: "Rússia ataca Ukraina, a situação de segurança mudou drasticamente".
"Infelizmente ainda vemos as ações da Rússia, desestabilizando a situação. A Aliança, como anteriormente, insiste na retirada dos exércitos russos da fronteira com Ukraina, suspensão do fornecimento de armas e de não infiltração dos combatentes e apoio aos separatistas. Rússia deve fazer os esforços políticos concretos, contribuindo para resolução pacífica da crise na Ukraina", - disse o Secretário-Geral.
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Ukraina e OTAN consolidarão a cooperação militar na cimeira que começa em Newport (País de Gales, Reino Unido) afirmou Anders F. Rasmussen.
"Nós decidimos expandir nossa cooperação com Ukraina. Vamos conversar com o presidente Poroshenko e faremos uma declaração conjunta sobre as condições de reforço à nossa cooperação com a Ukraina, para ajudá-la a desenvolver suas forças armadas e o setor de segurança, para que os ukrainianos sejam capazes de proteger-se.
Rasmussen disse que a OTAN suspendeu toda a cooperação prática com a Rússia.
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Steinmeier, Ministro das Relações Exteriores da Alemanha: "Poroshenko e Putin são responsáveis por toda Europa".
"Os presidentes da Ukraina e, acima de tudo, da Rússia, nesta situação tem a maior responsabilidade - e não apenas com o seu povo, mas também sobre toda Europa", - disse o ministro. (Que tal ele tentar convencer o agressor Putin?
Ukraina nada fez em relação a Rússia, não é ela que tem esta responsabilidade. - OK).
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O presidente Obama e o primeiro-ministro David Cameron da Grã Bretanha prometem apoio a Ukraina em oposição à agressão russa.
"Dadas as tentativas da Rússia, de com o uso das armas forçar um Estado soberano recusar-se do direito legal da democracia e determinar seu próprio futuro, nós devemos apoiar a escolha legítima da Ukraina em seu caminho democrático de desenvolvimento, e continuar a ajudá-la na construção de suas capacidades" escrevem os líderes dos dois países.
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Durante ATO (Ação antiterrorista) foram mortos 837 militares ukrainianos e mais de três mil foram feridos. Dados do Conselho de Segurança e Defesa da Ukraina.
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O setor público do Maidan de Lviv organizou piquetes diante do Consulado Geral da República Tcheca em Lviv. Os ativistas expressaram indignação com a situação política. A República Tcheca, juntamente com Hungria, Eslováquia e Chipre se opõe à introdução de novas, mais duras sanções para Rússia.
Assim, há o risco de que a República Checa possa bloquear a implementação de sanções a Rússia a nível europeu. As regras da UE são tais, que com a decisão de um país podem bloquear as sanções em geral. Portanto - o problema é sério. (E, se fosse a República Tcheca que estivesse sob a mira de Moscou, ela não precisaria do auxílio de outros países? - OK).
O Cônsul Geral da República Tcheca conversou com os ativistas, mas não pode garantir nada, porque a decisão é do Parlamento.
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No Donbass, como resultado dos combates, danificaram quase mil quilômetros de rodovias e 21 pontes ou viadutos. (251 km - em Donetsk e 712 km em Luhansk). O número total de objetos de infra-estrutura ferroviária danificada atinge a 400. Realizam-se medidas para reconstrução da infra-estrutura de objetos para o transporte de passageiros e transporte de carvão",- disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional Andrii Lysenko.
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Os militantes em Donetsk, da "DNR", expulsaram as parturientes do 17º hospital de Donetsk para o porão, para desocupar as enfermarias para si. Avisou no Centro de Informação do Conselho de Segurança Andrii Lysenko.
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Os ukrainianos derrotaram o grupo de reconhecimento russo em Mariupol. Foram destruídos 4 tanques russos. A situação está estável. Em Mariupol trabalha o governador de Donetsk Serhii Taruta e o prefeito da cidade Yuri Hotlubey. (Ao que parece Mariupol precisa ser conquistada pelos russos porque está na região do tal "caminho seco" para Criméia, pretendido pela Rússia - OK).
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Os militantes torturaram até a morte o promotor de Donetsk.
O funcionário estava viajando à cidade libertada Kostiantynivka, a trabalho. No caminho seu carro quebrou. Durante os reparos aproximaram-se os militantes da "DNR" que, ao revistarem o carro encontraram o certificado do Ministério Público. Levaram o promotor como refém e vários dias severamente o torturavam. Constantemente entravam em contato com sua família, não faziam exigências, mas ameaçavam de morte, declararam na promotoria.
Na quinta-feira trouxeram o corpo de sua vítima à residência de sua mãe. Em seu corpo havia inúmeras feridas específicas de arma automática e consequências de tortura violenta.
(Esses não são gente, também não são animais, animais não agem assim. Esses degenerados deveriam ser varridos da face da terra, juntamente com quem os defende. - OK).
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Os pais dos soldados mortos da FR no Donbass, reúnem-se para manifestação na Praça Vermelha em Moscou. Eles exigem do Kremlin para falar publicamente sobre os militares mortos no Donbass e permissão para enterrá-los abertamente.
Sobre isto, em entrevista ao Tsenzor Net contou Elena Vasilieva, coordenador do bloco militar da oposição russa.
"Agora, o grupo de pais organiza-se. Ao certo sei de Tuva e Ulyanovsk. Eles, os pais de Pskov pretendem, no dia 12 estar na Praça Vermelha, querem olhar nos olhos de Putin. Não sei no que isto vai dar. Mas estaremos acompanhando", - declarou ela.
A ativista acredita, que os russos, lentamente, começam aceitar a verdade sobre a guerra na Ukraina. (Putin tem escondido, de vários modos, a morte dos militares, inventando situações ou simplesmente negando -as. - OK).
Nós quebramos este boicote selvagem, mas agora nós, realmente, os forçamos a falar. E, se nós conseguirmos, então em grande quantidade de parentes de soldados isto vai causar choque, embora aqueles que usam internet, ou a quem avisaram, o choque já começou. Mas, para os espaços da Rússia, isto ainda é pouco".
Elena informou que no cemitério das sepulturas dos para-quedistas, próximo de Pskov, a guarda aumentou. "Foram retiradas as placas com os nomes dos sepultados em 25 de agosto, dos paraquedistas Kuchatkin e Osipov. Lá ninguém mais entra", - Acrescentou ela.
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Kvit, Ministro da Educação, disse no Canal 5, que 7% de professores do Donbass não podem continuar dando aulas
nem participar do processo de aprendizagem. "Desses há cerca de 7%. E estes não mais ministrarão aulas. Ainda não temos todos os dados mas - no máximo são 7%. E, houve diversas situações, como aqueles que se submeteram por medo, e aqueles que eram ativos e obrigavam ou assustavam os outros. As situações serão averiguadas". - finalizou Kvit.
Tradução: O. Kowaltschuk
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