Notícias da atualidade ukrainiana

Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 15.04.2015

Na Ukraina há cinco milhões de desempregados segundo o presidente do Conselho de Seguro Social estatal Sergey Kondriuk.

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OTAN: "Os militantes têm mais armas agora do que tinham anteriormente aos acordos de Minsk., declara OTAN.

Apesar dos acordos assinados em Minsk, armas russas continuam sendo levadas, massivamente, para o leste da Ukraina "através da fronteira aberta". 

As armas são fornecidas pela Rússia, segundo a declaração do jornal Frankfurter Algemeine Sonntagszeitung "Nós observamos o apoio russo aos separatistas - que continua - apoio com equipamentos militares, soldados e treinamento militar", - declaram na OTAN. 

Segundo dados da Aliança, o equipamento militar que fornecem aos separatistas - tanques de batalha de modelos atuais T-80 e T-90, veículos blindados, artilharia e sistemas de defesa aérea.

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Klimkin do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ukraina: "Alguns observadores da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) podem estar fornecendo informações aos militantes".

Ele comentou casos de quando, logo após visitas aos pontos de controle acontecem tiroteios. "Ao surgir uma suspeita, conversamos seriamente com a direção, e sempre com resultado correto. Não estamos falando de toda missão da OSCE, existem muitas pessoas empenhadas em manter o cessar fogo e retirada de armas pesadas. Com a liderança da missão nós estabelecemos um contato eficaz e frutuoso".

No momento acontece o processo de adicionar credenciais.

Segundo Klimkin, a missão conta com quase 500 observadores. Discute-se a possibilidade de aumento para um milhar de pessoas. A missão não tem controle sobre quase metade de Donbas.

(A missão compõe-se de pessoas de diversos países, inclusive da Rússia - OK).

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Rússia esconde parte de seu exército na mata a dez quilômetros da fronteira, na região de Belgorod. São dois mil soldados e 50 veículos blindados. 

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Contra empresa de Yanukovych Jr. abriram uma investigação criminal por suspeita de financiamento de terrorismo.

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A União Européia assinou a decisão de conceder a Ukraina 1,8 bilhões de euros de ajuda.

"A Comissão espera concluir este processo nas próximas semanas, para entrega da primeira parte de 600 milhões de euros antes das férias de verão".

Os recursos são alocados a Ukraina para estabilizar sua economia, realização de reformas, melhoria do balanço de pagamentos conforme definido pelo Fundo Monetário Internacional.

A ajuda estará disponível durante 2,5 anos e será fornecida sob a forma de créditos, a serem pagos em três etapas.

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Abaixo da linha de pobreza, na Ukraina vive 80% da população. Nações Unidas fixaram em US $ 5 dólares por dia. O mínimo na Ukraina de hoje é de 1,5 dólares por dia. Na moeda ukrainiana são 3.750 UAH o mínimo necessário para equivalência aos US $ dólares, segundo o curso do Banco Nacional para o dia de hoje. Neste valor entram os serviços comunais, transporte e roupas. Não entram as despesas com saúde e educação.

Em 2010 foi iniciado um programa para superação e prevenção da pobreza, que perdeu a efetividade. Hoje tal programa não existe.

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No cativeiro dos militantes há cerca de 300 cidadãos ukrainianos. Alguns foram levados para Rússia. Os terroristas negam, dizem que já devolveram todos.

O chefe do Centro para libertação dos prisioneiros, Yuri Tandt, diz que há rapazes ukrainianos na região de fronteira e centros regionais, além de Moscou, São Petersburgo, Rostov e Kursk.

Pela libertação dos prisioneiros ukrainianos trabalham os voluntários, o Ministério da Defesa e o Serviço de Segurança.

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Procuradoria Geral da Ukraina: Yanukovych usurpou o poder forjando assinaturas de deputados. Através da Justiça Constitucional ele usou plenos poderes e voltou à Constituição de 1996. Isto disse o vice-procurador-geral Yury Stolyarchuk, na reunião da Comissão Anti-Corrupção do Parlamento. Isto foi conseguido com a falsificação de assinaturas de alguns deputados.

 A conclusão do Instituto Koretsky é idêntica a carta de Yanukovych. Segundo o procurador Bozhyla, pelos resultados do exame de todos os documentos, relacionados com o retorno da antiga constituição, eles foram escritos por uma mesma pessoa, o que foi estabelecido pela perícia.

"Isto foi uma conspiração de altos funcionários, que consistia na apresentação de documentos à  reunião plenária da Justiça Constitucional, e execução da decisão da Justiça Constitucional", - acrescentou o procurador.

Resumo-tradução: O.Kowaltschuk