Ao mesmo tempo, FR quer integridade territorial do país.
Tyzhden.ua. (Semana Ukrainiana), 08.02.2015
Moscou insiste no início de conversações diretas do governo ukrainiano com os militantes, segundo Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia.
"Rússia continuará buscar a paz. Nós sempre defenderemos a cessação das hostilidades, a retirada das armas pesadas e início de conversações diretas de Kyiv com Donetsk e Luhansk sobre caminhos concretos da restauração da economia geral, espaço social e político dentro da integridade territórial da Ukraina" - disse Lavrov no sábado, durante sua apresentação na Conferência de segurança em Munique.
(Eu não consigo imaginar como é que um político russo, conhecedor dos fatos, pode invertê-los desta maneira. Toda Europa Ocidental, EUA, Canadá e muitos outros analisam a situação de modo completamente diverso - OK).
Também Lavrov declarou que, se Kyiv e os representantes das autoproclamadas repúblicas "DNR" e "FSC" alcançarem acordo, Rússia estará entre aqueles que garantirão esses acordos. Ele acrescentou que Alemanha, França e outros países também estarão dispostos a fornecer tais garantias.
Ukraina nunca entrará em um diálogo direto com os terroristas - Poroshenko.
Ukraina não reconhece nem as "eleições" dos militantes, nem seus líderes. O governo ukrainiano nunca reconhecerá os assim chamados presidentes da "DNR" e "FSC" Alexander Zakharchenko e Igor Plotnytskyi, que foram "eleitos" em eleições falsas, e na verdade são dirigentes de organizações terroristas.
Isto foi afirmado pelo presidente da Ukraina Petró Poroshenko durante a discussão sobre Política de Segurança.
O presidente sublinhou que o diálogo aberto com os terroristas é impossível. Ele ressaltou que a representação da população de Donbass deve ser determinada apenas por meio de eleições locais livres e justas. No entanto, isso deve ser definido depois de uma trégua real.
Anteriormente o presidente declarou, que Ukraina conta com armas para proteção (O presidente pede ajuda, neste sentido, a outros países. Todos declaram que é preciso ajudar Ukraina, mas ninguém ajudou com armas até agora. Houve muita ajuda no tratamento de soldados feridos, diversos bens para militares (armaduras, uniformes, alimentos para moradores deslocados, enfim, tudo o que se faz necessário, menos armas - OK).
Em Munique, onde participou de uma conferência sobre segurança, Poroshenko conversou com o secretário-geral da OTAN Yensom Stoltenberg, chanceler alemã Angela Merkel, e o vice presidente dos Estados Unidos Joe Biden.
Os países europeus devem saber que, se Putin conseguir seu intento na Ukraina, ele, logo logo, vai desejar mais um pedaço da Ukraina, ou de outro país. Os países bálticos já estão preocupados. Foi assim na Geórgia e, anteriormente, na Chechênia, onde, um dos expedientes russos foram os ataques terroristas aos prédios em diversas cidades, incluindo Moscou, pelos quais culparam os chechênos.
Requiém na Praça da Independência pelos mortos na atual guerra.
Tradução: O. Kowaltschuk
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