segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Resumo de notícias ukrainianas
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 14-17.11.2014

Duzentos militares de Vinnytsia despedem-se ao partir para guerra.


Para alguns já é segunda vez, então transferem sua experiência aos novatos - como comportar-se e o indispensável que deve ter consigo para sobreviver e voltar para casa. Participarão da defesa de sua pátria, no mínimo um mês.

Informa Mustafa Jemilev, líder da nação tártara da Criméia: "Os tártaros, em massa, estão sendo convocados para registro militar, e a partir de 1º de janeiro começará o recrutamento para o exército russo. Segundo Jemilev são convocados até aqueles que não aceitaram passaportes russos.
Jemilev pensa que eles não vão servir no exército russo. Ele pensa que os tártaros convocados serão expulsos da Criméia.

P
O lucro líquido do Gazprom (monopolista russo) caiu em 13 vezes em 9 meses. Este ano ascendeu a 35,8 bilhões de rublos, relata "Nova Gazeta" citando relatórios financeiros da empresa.
No relatório lembram, repetidamente, o impacto das sanções da UE e dos EUA em relação à Rússia. "Gazprom" disse, que as sanções podem reduzir a dependência do gás russo e, em consequência reduzir o percentual de mercado do gás. A empresa também expressa preocupação de que os EUA e a UE podem aplicar novas sanções contra o "Gazprom". (Sim, já começaram surgir estas ameaças, embora ainda tímidas - OK).

O número de sepulturas com restos de pessoas desconhecidas no cemitério de Rostov-on-Don aumenta.
Sobre isto escreveu no Facebook o blogueiro Alexander Okolita e publicou fotos de enterros não identificados, avisa "Cenzor NET".
"O número de pessoas não identificadas no cemitério de Rostov ultrapassou quatro mil. Eu entendo que Rússia, "pelo número de vítimas ultrapassou Afegão..." escreveu ele (Deve ser alusão ao número de vítimas na guerra do Afeganistão - OK).


O presidente Poroshenko instruiu os Ministérios para cessar as atividades das instituições estatais nas zonas das operações contra terrorismo e evacuar seus funcionários até 21 de novembro (de acordo com seu consentimento), para execução de trabalhos em outras áreas, como: suprimento de energia e seu pagamento, prestação de assistência humanitária, melhorias na informação pública, especialmente sobre a situação político-militar, programas de preparação das pessoas deslocadas e sua inclusão no trabalho. Outros.

OTAN se prepara para o pior cenário com a Rússia, diz a chefe do departamento de defesa da Noruega Ine Eriksen Sereyde.
Em Oslo, durante uma reunião de ministros da defesa, os representantes de oito países do norte europeu expressaram preocupações com o aumento da atividade das forças russas perto de suas fronteiras.
Noruega destaca o aumento da presença das tropas russas no Ártico e, apesar de tal fato não constituir "ameaça direta para Noruega, esta situação "não pode ser desconsiderada". 

Procuradoria Geral da Ukraina - GRU, determinou a apreensão de depósitos bancários, valores imobiliários e outros ativos do ex-presidente Yanukovych e altos ex-funcionários, no valor de 35 bilhões de "hryvnias". Foram abertos mais de 30 processos penais.
Da iniciativa do GPU, o Conselho da UE aplicou sanções restritivas contra 22 ex-altos funcionários e pessoas com eles relacionadas. Sanções similares aplicaram os governos dos EUA, Canadá e Suiça. As contas bancárias na Suiça, Letônia e Liechtenstein foram aprisionadas.

Em Odessa começaram reparar os abrigos antiaéreos.

Os ukrainianos que vivem na Austrália, realizaram uma manifestação contra a visita de Putin na cimeira da "Big Twenty", que ocorreu em 15-16 de novembro em Brisbane. Eles carregavam cartazes com diversos dizeres: "Putin, vá embora da Ukraina", Adolf Putin - deixe Criméia", etc. A seguir exemplos de títulos das reportagens sobre o evento: "Autoridades australianas se recusaram a apertar a mão de Putin", "Na Austrália estão alarmados com os navios russos próximo de suas margens", "EUA, Japão e Austrália unirão esforços contra Rússia", etc.




Em Moscou manifestavam-se contra os oligarcas. O organizador foi aprisionado.


Consequências do fogo (tiros) noturno em Avdiivka, subúrbios de Donetsk.


Com Putin, no lanche do G20 ninguém quis sentar. (Mas, reparem na pessoa sentada do outro lado da mesa. Parece que é nossa conhecida. É, os semelhantes se atraem, mesmo não se comunicando, parece que lhes falta conhecimento de um idioma comum. Só idioma... - OK).


Pobrezinho... está tão triste!


Durante o último dia os terroristas abriram fogo 26 vezes sobre as forças ATO.

Os especialistas holandeses encontraram novos restos de corpos no local da catástrofe do Boeing - 777, no Donbas, hoje, dia 17.11.2914. Estão recolhendo os pedaços do avião. As partes maiores do avião serão levadas para Kharkiv, de trem.
Ainda não se sabe quando os restos das vítimas serão transportadas para Holanda.

A ativista russa, de direitos humanos, Yelena Vasilyeva diz que os russos causam a si mesmos lesões intencionais para não lutar na Ukraina, e os refrigeradores, cada vez, trazem até 50 cadáveres.
"Eu dizia que foram mortos 4.500 mercenários russos - isto é justificado. Mas, nos últimos dias os nossos militares me disseram que eu reduzi este número várias vezes, e que o mínimo é 7.000. Que cada refrigerador que sai da Ukraina traz até 50 corpos. Que é suficiente colocar uma pessoa em Izvaryne (localidade) para que ela conte os mortos nesta guerra.
Yelena diz, que os parentes dos soldados que lutam na Ukraina, fazem manifestações de protesto, mas a mídia russa não mostra. Os próprios jornalistas se recusam (Eles sabem o que lhes acontecerá se filmarem as manifestações - OK).
Também, segundo Yelena, os pagamentos prometidos pelo governo russo, pela participação nesta guerra, não são pagos.
"Os militares, recentemente, souberam sobre mim. Eles me escrevem. Eles discutem todo esse tema. Lutar ninguém quer. As pessoas chegam a quebrar suas pernas, provocam queimaduras térmicas, para entrar no hospital e não ir para Ukraina" - disse Yelena, e acrescentou que logo, na Rússia, ninguém vai lutar.

Tradução: O. Kowaltschuk

Nenhum comentário:

Postar um comentário