quarta-feira, 13 de abril de 2016

Savchenko se sente em brasas, mas o sangue dividiu-se - advogado.
Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), 13.04.2016


Nadia Savchenko, depois da infusão de sangue, melhorou um pouco. Um pouco, porque no final da semana ela esteve muito mal, disse o advogado Ilya Novikov.
"Agora, além de fraqueza geral, há reações anômalas - gelam as mãos e em brasas fica o corpo. No entanto o sangue está normal. Em 10 de abril, devido a desidratação, as análises mostram uma certa densidade incompatível com a vida" - disse Novikov.

"As autoridades do Serviço Penitenciário Federal, depois do pânico e pressão de cima, primeira vez depois de um ano e meio, deram-lhe um segundo colchão e, estão  ansiosos para transferi-la ao hospital. Nadia, por enquanto não concorda, exigência para admissão de médicos ukrainianos não é satisfeita", - disse o advogado.
Segundo suas palavras, às notícias de Kyiv sobre negociações, quanto a ela e aos outros "reage moderadamente".  

Na quinta-feira, 14 de abril, deve visitá-la sua irmã Vira Savchenko. "Nádia envia saudações a todos", - acrescentou Novikov. 

Em 11 de abril seu outro advogado, Mykola Polozov, informou que Nadia Savchenko pesa "um pouco menos de 60 kg" e parece estar mal. As análises anteriores, que no seu sangue "há quatro vezes mais elementos que engrossam o sangue, e duas vezes diminuição de elementos que afinam o sangue", portanto há uma grande probabilidade de trombose e morte súbita.

Em 12 de abril, Mark Feigin previu que Savchenko, breve, podem hospitalizar. No entanto, um conselho de médicos russos, após  examinar Savchenko em 11 de abril decidiu, que ela não necessita hospitalização de emergência.

Em 5 de abril, depois que o veredicto entrou em vigor, Savchenko começou greve de fome seca, exigindo seu retorno imediato a Ukraina. 
Anteriormente, Savchenko, que não se reconhece culpada, por longo tempo tomava apenas água, protestando contra sua detenção ilegal na Rússia.

O Ministério das Relações Exteriores britânico exortou Rússia a libertar imediatamente Nadia Savchenko.
Alemanha exige, que Rússia permita, a seus médicos visitar Savchenko. 
Lituânia proibiu a entrada, em seu território, de pessoas associadas com a condenação da piloto ukrainiana Nadia Savchenko. Além destas, Lituânia proibiu a entrada em seu território às pessoas associadas à condenação de Oleg Sentsov e Alexander Kolchenko. Trata-se de juízes russos, promotores, no total 46 pessoas, mas a lista completa-se.

Lituânia é o primeiro país da UE que elaborou tal lista e, seu presidente Linkyavichyus espera que o passo de Vilnius sigam outros países da UE.


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Em Bakhmut, Donetsk, descobriram uma vala comum de pessoas enterradas. Na roupa há divisões de grupos ilegais de militantes. (Esta cidade foi fundada em 1571, recebeu o status de cidade em 1783).
Nesta região,em 2014 houve ativos combates. Por enquanto, descobriram restos de 18 corpos. De acordo com o representante da Ukraina, desaparecidos na guerra no Donbas, estão listados 693 ukrainianos. 


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Conforme relatado, em 12 de abril à noite, os meios de comunicação informaram que Rússia pediu para Ukraina, para entregar seis cidadãos condenados, da Federação Russa.

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Cidadão russo e esposa ukrainiana tentavam retirar da Ukraina 2,7 milhões de rublos, cuja maior parte não foi declarada.
Aos cidadãos devolveram 10 mil euros a cada um, quantia que é permitido transportar. O restante, os aduaneiros seguraram, de acordo com a ordem estabelecida. (Este tipo de notícia é frequente - OK).

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O líder da facção do Bloco Petro Poroshenko, Yuri Lutsenko, declarou que a composição do novo governo já está concluída. (E, quanto será que esta composição, conseguida a duras penas e quase dois meses de conluios vai custar para Ukraina?) Os líderes europeus conclamam para resolver o problema). 
No entanto, após esta publicação, o Ministro do Interior Arsen Avakov disse que ainda não.

Yatseniuk, o primeiro-ministro, pediu afastamento. (Era o que Poroshenko queria). Agora, no seu lugar, entra Volodymyr Groysman.
Groysman, de nacionalidade israelita. De 2006 a 2014 era prefeito de Vinnytsia, de 2014 vice-primeiro-ministro da Ukraina. De 2010 a 2014 vice-primeiro-ministro da Ukraina - de desenvolvimento regional.


Aos 14 anos começou trabalhar na empresa de seu pai. Aos 16 anos foi nomeado diretor comercial de uma pequena empresa. Em 2010, formou-se na Academia Nacional de Administração. Pública. Licenciou-se em "Gestão do desenvolvimento social" e especializou-se em 
"Gestão em níveis regionais e locais".( Como vemos não falta preparo. Resta saber se ele vai trabalhar para Ukraina, ou para si.  Mas, após aceitar o cargo por algum motivo, quis desistir - acabou permanecendo por insistência do presidente. Mesmo porque Poroshenko não tinha mais a quem convidar. Também houve negociações com alguns dos novos indicados para vice-primeiros ministros e oito novos ministros. Permanecem sete dos anteriores. Não fiz traduções deste assunto, nem comentários anteriormente, porque muitas coisas que acertavam-se num dia, modificavam-se no dia seguinte. Poroshenko não tinha outra possibilidade, as "negociações" continuavam).

Em minha opinião (Acompanhei bastante o desempenho  da Yaresko) é uma pena ela não continuar no Ministério das Finanças. Acredito que é porque ela não é maleável. A ela não fará falta essa dor de cabeça, mas ela pode fazer falta a Ukraina.
Yaresko nasceu nos EUA, filha de imigrantes ukrainianos. Empresária com renda de mais de dois milhões de dólares por ano, co-fundadora da empresa de investimentos da Horizon Capital.
Nos anos 1989 - 1991 Diretor do Departamento da União Soviética, Europa e Canadá no Departamento dos Estados Unidos (Washington, EUA).
Nos anos 1992 - 1995 Presidente do Departamento Econômico da Embaixada dos EUA na Ukraina.
Em 2006, após a "Revolução Laranja" Yaresko fundou sua empresa. Detém participação em várias empresas ukrainianas e na Bielorrússia.

Ela chegou a ser cogitada para o cargo de primeiro-ministro. No início não aceitou, depois anunciou suas metas e a conversa acabou. 
Anteriormente, ela declarou que, se o governo não implementar as reformas, ela e sua equipe pedirão aposentadoria por conta própria.





Aivaras Abramavichus (também não vai continuar no ministério) empresário lituano, um dos co-proprietários da "Leste Capital"  empresa sueca de investimento. Ministro de Desenvolvimento Econômico e Comércio da Ukraina. Em 3 de fevereiro renunciou ao cargo, por causa da relutância em "ser cobertura para corrupção flagrante, ou ser fantoche controlado por aqueles que querem, no estilo do antigo regime, estabelecer controle sobre o dinheiro público. Não li nenhuma notícia sobre sua volta, mas saíram algumas reportagens sobre seus atos.

Casado com ukrainiana, tem três filhos.

Tradução: O. Kowaltschuk

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