quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Notícias diversas - Imprensa ukrainiana
Internet - 14.09.2017

Nos EUA reagiram à sentença de prisão política de Chyyhoz.
O Departamento de Estado dos Assuntos dos EUA expressou sua preocupação com a condenação do vice-presidente do Mejilis, do povo tártaro da Criméia, a oito anos de prisão, devido a acusações infundadas de envolvimento nas manifestações que tiveram lugar antes da ocupação russa.





















Os residentes de Chelyabinsk (Rússia) têm certeza de que nos anos 30 do século XX nas minas de Zolota Hirka (hirka - pequeno morro: Morro de Ouro foram fuzilados, aproximadamente, 37 mil pessoas. Mas, oficialmente, este crime não é reconhecido pelo governo. Os resultados da escavação das minas são mantidos em segredo e o monumento aos mortos as autoridades recusam-se colocar afirmando que não sabem para quem.


Zarema Umerova, à qual o tribunal da Criméia ocupada impôs uma multa de 300 mil rublos (Cerca de 136 mil "hryvnias" ou UAH.

 (Não tenho o valor do salário na Criméia, na Ukraina, chega a 10 mil "hryvnias", não é para simples mortais.  1 USD = 26,1847 UAH,  1 UAH = 0,0381903 USD.  Na Rússia:  1 RUB = 0,01739 USD,  1 USD = 57,4994 RUB - Pesquisa OK)

A multa de Zarema Umerova é por não reconhecer a anexação da península. Ela pagou-a com moedas de 10 rublos, cujo peso era de aproximadamente 140 quilogramas. 



"Pelo quê você me castiga? Quantos anos eu vou contar isto?", perguntou a Zarema o funcionário do tribunal.

Depois disso, ele tenta negociar com o banco para fazer a contagem na máquina especial, mas lhe informam, pelo telefone, que esse serviço custará 600 rublos.

Ele propõe a Zarema uma "sobre-taxa", mas ela se recusa, argumentando que não pagará nada extra, principalmente, porque sua conta no banco está liquidada.

No final, o oficial, com a ajuda de seus colegas, recontou, manualmente, e emitiu um recibo para Zarema Umerova.

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O advogado Feygin falou sobre o rapto de Paulo Grib, um jovem de 19 anos, doente. 

Ele disse​ que o rapaz foi sequestrado por pessoas desconhecidas no território da Bielorrússia e levado para a região de Smolensk.
Os funcionários do FSB da Rússia são acusados de atividades terroristas. Este rapto já ocorreu a vários dias. O rapaz tem 19 anos e tem problemas de saúde. Usa medicação diariamente. 

Paulo Grib, reside na Ukraina, iniciou uma correspondência com uma garota da Rússia, pensando que era da Bielorrússia. Ela convidou-o para se conhecerem. Ele avisou o pai que voltaria no mesmo dia e viajou.
Como não voltou, o pai começou procurá-lo, não sabia o que aconteceu com o filho e estava preocupado pelo fato do filho não tomar os remédios. 
 Conseguiu descobri-lo preso na Rússia. A moça acabou contando que convidou o rapaz para Bielorrússia devido a chantagem do FSB.

De acordo com o observador político Vitaly Portnikov, aos olhos de um cidadão ukrainiano comum, que não entende muito das complexidades e dos acordos políticos, Bielorrússia não é Rússia, mas outro país.
(Bielorrússia não é Rússia, mas outro país, ainda considerado país independente, mas quem manda no presidente  bielorrusso é Putin -OK).

Descobriu-se que contra a moça, na Rússia também abriram uma questão no âmbito "Terrorismo" e obrigaram-na a assinar um documento sobre a não divulgação de informações.

O pai preocupa-se bastante porque o rapaz ainda está preso na Rússia.

Mesmo depois que encontraram Paulo , ele ainda não podia receber visita de um advogado. Somente permitiram depois que os funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ukraina expressaram seu protesto, o caso mudou pouco.

"A negligência grosseira do direito à defesa na Rússia indica claramente que Paulo foi submetido a pressão psicológica", - disse o porta voz do Ministério das Relações Exteriores da Ukraina Mariana Bets.

De acordo com o advogado russo Mark Feigin (Ele trabalha na Ukraina já a um bom tempo -OK) os oficiais do FSB russos sequestram deliberadamente os cidadãos ukrainianos para trocar pelos lutadores da zona ATO no Donbas.

"FSB agora apreende todos que consegue, para reunir um bom número e trocar no Donbas, disse Mark Feigin. Em particular, uma grande ressonância surgiu com o caso de Viktor Ageev, que foi capturado no leste da Ukraina. Ele é suspeito na criação de um grupo terrorista, ele é ameaçado com até 15 anos na prisão. O próprio Ageev confirmou que serve no exército da Federação Russa e está na região de Lugansk desde março. Mas, no Ministério da Defesa da Rússia, suas palavras refutaram.

De acordo com os ativistas de direitos humanos é a negociação política em torno de prisioneiros de guerra que faz os oficiais de inteligência russos a sequestrar cidadãos da Ukraina.

O Tribunal Europeu dos direitos da pessoa aceitou o caso do sequestro.

Entre todas as outras infrações cometidas pelos oficiais do FSB russo, em relação ao cidadão da Ukraina ilegalmente detido pela Rússia, Paulo Grib, de 19 anos de idade será incluído o fato de que ele tem deficiência e precisa tomar remédios diariamente, mas durante mais de 18 dias não teve acesso à ajuda médica.

Tradução: O. Kowaltschuk

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