domingo, 17 de julho de 2016

A procissão do Patriarcado de Moscou coordenam serviços especiai russos - veterano da ATO.
Radio Svoboda - (Rádio Lierdade),15.07.2016
Michael Shtekel


Ativistas cívicos e veteranos dos combatenes no Donbas recolhem assinaturas para proibição da procissão religiosa da Igreja Ortodoxa Ukrainiana  (Patrarcado de Moscou) - dizem, que junto com os crentes virão provocadores russos. No entanto, os representantes desta igreja enfatizam - nenhumas provocações haverá. Enquanto isto a Igreja Ortodoxa do Patriarcado de Kyiv convida os habitantes de Kyiv para se juntarem a ela na procissão religiosa, para mostrar que Ukraina não é dependente da Rússia.

Os veteranos das ações de combate apelam para proibição da procissão da Igreja Ortodoxa do Patrarcado de Moscou. O apelo correspondente planejam enviar a administração estatal da cidade de Kyiv, recolhem assinaturas, diz a ativista de direitos humanos Helena Rozwadowska.

"Este apelo é assinado por muitos ativistas e voluntários. É assinado pelos moradores de Kyiv, mas nós nos dirigimos a todos os ukrainianos. Porque nós acreditamos que a procissão traz uma série de problemas. Nós não temos certeza que estas pessoas não trarão revolta para capital da Ukraina", - declarou Rozwadowska

Se o governo não proibir a procissão, o veterano e instrutor da ATO Oleg Bondarenko promete organizar patrulhas em Kyiv e nas entradas da cidade, para não permitir provocações e derramamento de sangue. Ele está convencido - entre os participantes e próximo dos participantes da procissãop há profisionais dos serviços especiais russos.

"Caminhar tal distância, mesmo com interrupções, mesmo com transporte, nas condições da escassez de água é difícil. Lá tem pessoas com treinamento militar especial. Elas estão em boa forma física e diferenciam-se com a expressão do olhar, roupas e aparência externa", - diz Bondarenko.


Eu olho para esta foto e lembro a primavera de 2014. Então, nas cidades de Donbas apareceram pessoas estranhas, camuflada e com sacolas. E nós olhávamos para este absurdo e pensávamos, que o nosso governo rapidamente os pega...
E você vê o que aconteceu?
"E se alguém dos nossos militares tentar atirar nestas pessoass, os militares russos vão estar atrás das pessoas, não na frente, mas atrás", na frente serão atingidas mulheres e crianças...
Pense país!!!

Reagir a ações suspeitas "atoshnyky" (Ex participantes da ATO) prometem com severidade. No entanto, prometem aos moradores de Kyiv não violar a lei - entrar em contato com a polícia no caso de comportamento suspeito. Eles cooperam com as autoridades policiais. 

"Nós não vamos tocá-los, desde que em Kyiv não haja sangue. Nós vemos todos - quem está na procissão, quem se move ao seu lado, quem já permanece em Kyiv ou nas igrejas do Patriarcado de Moscou. Sabemos sobre vocês" - declarou o veterano da ATO.

Padres, aos quais havia questões quanto ao apoio da guerraa, expulsaram da igreja do Patrarcado de Moscou. 

Os ativistas entregaram a Radio Svoboda algumas fotos, nas quais pode-se ver um caminhão com toldo, com números de padrão militar, símbolos brancos sobre fundo preto e pessoas em camuflagem. As fotos foram tomadas em 14 de julho próximo a igreja do mártir Demetrius Solunskyi em Kyiv.

Em comentário a Radio Svoboda, o presidente do Departamento de Informaçãoo da Igreja Ortodoxa Ukrainiana do Patriarcado de Moscou Bispo Clemente disse, que o veículo trazia à igreja trabalhadores para reparar o iconostasis. E que o carro não era militar.


A procissão sagrada é uma ação pacífica e apolítica dos crentes, diz o representante da Igreja do Patriarcado de Moscou. Segundo Dom Clemente, em 17 de julho na capital esperam nada menos do que 30 mil peregrinos. O bispo observou, que no ano passado vieram a Kyiv não menos pessoas e tudo correu bem, sem provocações. Ele também rejeitou as acusações de que os sacerdotes da Igreja Ortodoxa do Patriarcaod de Moscou apoaram os militantes pró-Rússia.
"Eu não tenho nenhum fato, em que os representantes do Serviço de Segurança ou outras agências de aplicação da lei aprsentassem eventuais reivindicações à Igreja Ortodoxa Ukrainiana. Houve uma ou duas declarações públicas, quando houve pretensões ao clero. Segundo as conclusões confirmadas, alguns padres já não são membros da Igreja Ortodoxa ukrainiana", - disse o bispo.

Os sacerdotes prometem que provocações não haverá e dizem que a ordem será controlada pela polícia. No ano passado, alguns políticos também prometeram provocações, mas tudo foi tranquilo, dizem na igreja.

Um dia depois, em 28 de julho, acontecerá a procissão sagrada da Igreja Ortodoxa do Patriarcado de Kyiv e, segundo o chefe do Patriarcado de Kyiv, Yevstratiy Zorria, as procissões não vão cruzar.

Yevstratiy Zorria
"A procissão organizada pelo Patriarcado de Moscou, segundo nossas convicções, é mostrar que Ukraina está comprometida com o "mundo russo" e segue sua liderança espiritual. E isto deve afirmar o Patriarcado de Moscou na Ukraina. Também deve ser argumento para o Patriarcado de Constantinopla. Sugere que a autocefalia, pela qual,  também o Parlamento dirigiu-se, não é necessária, porque a nação ukrainiana sujeita-se à igreja russa", - disse Zorria, comentando os motivos do Patriarado de Moscou.


Tradução: O. Kowaltschuk

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