segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

300 crianças de Piritch. Como o jogador croata organizou férias para as crianças da ATO
Ukrainska Pravda Jyttia (Verdade Ukrainiana Vida), 09.10.2015
Roxane Kasumov

Ivits Piritch - jogador de futebol croata, ex-jogador do "Arsenal" de Kyiv, e atualmente agente da FIFA, ao qual proibiram a entrada na Rússia.

"Eu tinha 13 anos quando a guerra começou em meu país... Eu compreendo muito bem o que as crianças sentem."
No verão de 2015 ele iniciou uma ação comunitária para as crianças de emigrantes da zona da ATO e soldados ukrainianos feridos: para crianças que sobreviveram os horrores da guerra, - às suas expensas organizou férias na praia, e para combatentes - reabilitação em centros especializados.

Sobre o dinheiro gasto Ivits Piritch categoricamente se recusa falar. Ele diz que a questão não é em dinheiro, mas no desejo de ajudar aos que, por causa da guerra estavam em uma terrível situação.

Mas a matemática é simples: o passeio mais barato para Croácia (sem refeições) custa 250 - 300 euros. Este verão, graças ao futebolista, que jogou seis anos no clube ukrainiano e se refere a Ukraina como segunda pátria, conseguiram descansar trezentas crianças. Para elas pagaram o deslocamento, o alojamento, três refeições diárias, excursões, reabilitação psicológica e seguro médico.

Piritch admite: ele mesmo não esperava poder ajudar um tão grande número de crianças da guerra. Ele se surpreende apenas com o fato de: por uma causa tão nobre por que ficou sozinho, embora tenha pedido apoio aos colegas jogadores.

Sobre o verão ukrainiano na Croácia Ivits Piritch falou com "Verdade Ukrainiana Vida".

- Ivits, como aconteceu que um grande jogador de futebol croata começou ocupar-se com ajuda às crianças da guerra do leste da Ukraina e com os soldados da isto?

- Eu sou croata, e em seu tempo nosso país viveu tempos tão difíceis como os que acontecem no seu Donbas, provavelmente, quase toda a nação croata hoje - ao lado da Ukraina.

As relações de amizade entre nossos países desenvolvem-se historicamente: foi Ukraina que tornou-se o primeiro país - membro da ONU, a reconhecer a independência da Croácia.

Quando eu tinha 13 anos, em nosso país desencadeou-se a guerra pela independência - isto foi em 1991. Então, vários milhares de patriotas desarmados começaram a defesa. O agressor estava tecnicamente pronto para guerra. Ela durou muito tempo, não foi somente uma etapa: nos bombardeavam do mar, da terra e do ar.

Nós sofremos pesadas perdas - morreram e desapareceram sem notícia 13.500 pessoas, inclusive crianças. Aquela guerra arruinou milhares de vidas, muitas crianças ficaram sem os pais, sem telhado sobre a cabeça.

Depois outros países nos ajudavam, levavam nossas crianças para reabilitação. Eu pessoalmente estive numa dessas viagens. Acredite, eu, na própria experiência me convenci, como isto é importante.

Cada grupo ficou na Croácia quase duas semanas. O futebolista conseguiu organizar férias para 30 crianças da Ukraina
Você sabe, as perdas na guerra da Croácia foram enormes - mas, talvez, ainda mais soldados terminaram a vida com suicídio quando ela findou, mais que morreram na frente. É muito importante trabalhar com eles, conversar, salvá-los através de técnicas psicológicas. Naquela época, nós não sabíamos. No entanto, hoje estes métodos já são conhecidos, nós temos muitos centros de reabilitação - portanto temos possibilidade ajudar os soldados ukrainianos.

Os croatas jamais esquecerão os países, que então nos deram a mão. Isto foi um verdadeiro empurrão para construção de uma nova vida. Como revelou-se - segundo os padrões europeus.

Eu estou convencido, que a Ukraina também virá o futuro europeu - depois da guerra. E o futuro - são seus filhos. Se lhes mostrar os procedimentos e a qualidade de vida da União Européia, então, seja o que for que lhes digam seus pais, aos quais possivelmente, impressiona a "grande Rússia", eles verão com seus próprios olhos e farão conclusões certas.

A maioria das crianças, que tiveram sorte de descansar, neste verão, na Croácia, nunca estiveram no exterior. E eles, realmente, ficaram impressionadas.

- Como você escolhia as crianças para ação humanitária?

- Mas eu não escolhia. Fui à liderança da "oblast" (análogo a Estado -OK) de Dnipropetrovsk, porque me disseram, que lá havia o maior número de migrantes, e comecei trabalhar com eles. Na verdade, tudo, o que dependia deles, eles fizeram. Depois vieram milhares de problemas, simultaneamente: burocracia, irresponsabilidade e assim por diante.

Imaginem: nós preparamos tudo, começamos o primeiro grupo de 150 crianças, através da administração do presidente da Ukraina, fizemos os passaportes - mas uma semana antes da viagem a pessoa, que havia prometido os ônibus, não respondia aos telefonemas... Tudo estava à beira de colapso...

Mas minha consciência me roía: afinal, fizemos todo o necessário - fizemos passaportes, providenciamos os vistos, compramos os bilhetes para o trem Dnipropetrovsk - Kyiv, e o principal - a criançada já estava sentada sobre as malas. Como você pode decepcioná-los?
Estas não são crianças de pais comuns - estas são crianças de pais falecidos ou soldados mutilados. São crianças que viram a guerra com próprios olhos e fugiam dela. São crianças que ficaram sem cuidados paternos, são órfãos.

E, na Ukraina, não se acharam ônibus para levá-las à Croácia para descanso e reabilitação?... Eu não consigo entender isso.

- Como você encontrou a saída da situação?

- Situações sem saída não existem. Bem, eu tenho conexões em todos os lugares, telefonei para todos... Em resumo, vieram três ônibus da Croácia, apesar de que foi extremamente difícil - é verão, a temporada turística em pleno andamento, e todos os ônibus - nas viagens européias, com motoristas.

- Meu amigo que é dono de uma empresa de turismo, sozinho sentou atrás do volante. Você pode imaginar isso? Sozinho senta-se ao volante e vem para Ukraina vazio, seguido por mais dois ônibus assim. Eles vem para Ukraina, nós ocupamos os ônibus na estação ferroviária central- e seguimos pela rota Kyiv - Chop.

A viagem foi planejada de modo que as crianças ainda conhecessem Hungria, mas as forças maiores, em parte, mudaram os gráficos. Na alfândega ukrainiana nós tivemos de passar 5 (cinco) horas! Os guardas de fronteira ukrainiana totalmente escarneceram de suas crianças ukrainianas: nossos passaportes verificavam e verificavam - como se dissessem, que nada sabiam sobre nenhuma missão humanitária. Na rua - 30 graus de calor, mas eles dizem: "Desliguem o motor, desliguem o ar...
Eu não estou acostumado com tal coisa. Se é essa a atitude com suas crianças, então o que fazem com estranhas. Na Croácia nós passamos em dois minutos.

Apesar de que a própria viagem estava cheia de emoções: as crianças, em três sentavam-se aos meu lado no ônibus, contavam suas histórias - e eu explicava como funcionava o futebol profissional.
Havia momentos, é claro, muito difíceis: um menino, ainda não percebendo, que para sempre perdeu o pai, planejava, depois de retornar à Ukraina, jogar futebol com ele... E ainda escarnecem das crianças na fronteira. Triste.

Chegamos em Split, apenas às duas da madrugada, muito cansados.

- Que programa esperava lá as crianças da área ATO? E quem cuidava delas? Porque tantas crianças - é sempre 
"perigoso-traumático" e de muita responsabilidade...

Nós fornecemos tudo para eles - permanência em boas condições na praia, três refeições com frutas intermediárias, auxílio psicológico e médico. Nós organizamos torneios de futebol com jovens croatas. As crianças tinham programação clara, com a qual viviam.
Também com eles vieram conselheiros, que atentamente os seguiam. Cada grupo permaneceu lá quase duas semanas: o primeiro, no início do verão, - 12 dias, o segundo, que foi em agosto, 14 dias.

No geral, eu consegui organizar férias para 300 crianças. Embora no começo eu pensei, que assumiria 30 - 50. Eu comecei telefonar para meus amigos, eles prometeram se juntar, portanto, nós levamos mais. Mas as pessoas, que prometeram, infelizmente, no momento decisivo, falharam.
No entanto, eu não liguei pedindo colaboração a nenhum empresário, a nenhum político.
Eu fiz isto e continuarei fazendo. Apesar de que eu não entendo, porque ninguém apoia um trabalho tão necessário.

Em gratidão as crianças desenhavam seu novo amigo.
- Você - agente de futebol da Fifa, no passado - jogador. Você pediu apoio a seus colegas jogadores? 

- Descobri que eles não estavam interessados. Falava com jogadores e funcionários, mas sem sucesso. E eu não tenho resposta por que isto aconteceu.  Embora, hoje, um ou outro jogador visita um soldado ferido, fotografa-se com ele, diz boas palavras - e vai embora. Nas, só com boas palavras viver não é possível. Ao soldado na frente a vida será mais fácil, quando souber, que à sua esposa e sua criança alguém ajuda, que eles tem alguns trocados.
Eu não compreendo - por que não criar um fundo de ajuda às crianças a partir dos jogadores? Pode-se publicar histórias das crianças, e os jogadores podem ajudar uma criança em particular, ou a um soldado...
Eu não queria pegar dinheiro de ninguém, dizia: "Darei o número do hotel, pagamento, por favor, alojamento e alimentação para 50 crianças". Tudo, mais nada não precisava fazer. Para jogadores não é muito dinheiro.
Espero que os jogadores do "Dínamo", ou do "Dnieper" ou de outros clubes leiam este material, e lhes seja embaraçoso, e alguém levantará esta questão no vestiário,

Como um ex-jogador, eu sei como isto acontece. O capitão sempre dá as suas instruções aos jogadores. Eles, digamos, podem começar a transferir de seu salário uma certa quantia para as necessidades dos combatentes da ATO, ou das crianças da guerra - seja mil, ou 500 dólares. Os jogadores recebem 50 ou 100 mil dólares por mês,- isto para eles é mínimo. Mas, no final juntar-se uma quantia significativa.
E isto será uma verdadeira manifestação de patriotismo - e não fotos no hospital, ou palavras que "nós jogamos pelos combatentes da ATO".
Cartas de agradecimento das crianças.
Eu, honestamente, não posso compreender a indiferença para com um problema tão grande. Assim eu lancei o projeto, organizei uma conferência de imprensa em Split, - eu telefonei para Artem Milevskyi, o qual veio jogar à Croácia, e convidei-o, como visitante e como pessoa pública para uma conversa com jornalistas. Mas ele recusou, disse que não estava interessado.
Simplesmente se recusou a vir. Isto não se encaixa na minha cabeça.
Que ele seja bielorrusso - mas Ukraina lhe deu tudo, aqui ele se tornou jogador de futebol, jogou pela equipe nacional! Eu também sou agradecido a Ukraina - de 2003 a 2007 joguei no "Arsenal" de Kyiv, ganhei dinheiro, soube assegurar a mim e a minha família. E, é preciso compreender: quando o país está na extrema necessidade, é indispensável você fazer uma contribuição social.
Na verdade, organizar descanso para 300 crianças durante o verão - é uma quantidade muito significativa, especialmente porque eu não sou milionário, mas um homem comum. Posso dizer, que essa missão humanitária poderia até não haver, se não fosse a ajuda do Embaixador da Ukraina na Croácia Alexander Levchenko. Ele fez muito por nós.
Para mim este é um exemplo de Embaixador que trabalha por seu país.

- Você mantém contato com as crianças que viajaram em férias para Croácia?

- Eles tem meu número de contato, e se eles têm quaisquer problemas, eles sempre podem recorrer a mim. Depois da viagem eles escreveram muitas cartas com palavras de gratidão. Alguns estão sempre comigo, em meu telefone. Você sabe, as crianças sempre escrevem com o coração, e suas palavras inspiram para continuar o trabalho.
Quando no meu país houve guerra, eu tinha a idade deles. - Eu também não tinha noção de toda a tragédia, pensava: é bom não irmos à escola... Mas, rapidamente tal "meia-vida" cansou, queria sair dos porões, queria que a guerra terminasse. sinceramente quero ajudá-los. E quero que ajudem todos aqueles que têm possibilidades.
- Na verdade, será melhor, se no próximo verão viajarem duas ou três mil crianças.
- Na frente temos os feridos do Ano Novo. Não quero que as crianças fiquem tristes.
- Realmente telefonou-me um conhecido, disse que está pronto para acomodar 50 crianças gratuitamente. Imaginem: croata, que apenas ouviu a história, - desejou juntar-se e ao boom turístico emprestar a sua pensão às crianças do leste da Ukraina. Isto significa que nem tudo está perdido, que as pessoas aprovam a iniciativa, e que haverá mais apoio.

- E sobre a reabilitação dos lutadores? Planeja trabalhar neste sentido?
- Depois da guerra na Croácia apareceram centos de reabilitação: alguns localizam-se no litoral, alguns próximo da capital, Zagreb. Lá existe possibilidade real para curar os soldados ukrainianos.
Até agora, da Ukraina, através do Ministério da Saúde, enviaram apenas oito soldados. Entre eles Alexander Makeyenko - o único que sobreviveu ao acidente de helicóptero em Slovyansk, em maio de 2014 (Então, entre onze mortos havia também o major-general Sergey Kulchytky - autor).
Eu ajudei, pessoalmente, no local. Como eu já disse, toda Croácia etá do lado da Ukraina. Nós ajudamos e vamos continuar fazer isto.
Pessoalmente, eu sempre lembrarei este verão, dois enérgicos irmãos-gêmeos, de cujas travessuras todo o hotel tremia. Eu, cautelosamente, perguntei-lhes sobre seus pais, e eles responderam, apenas os dois ficaram no mundo todo. É possível negar algo a tais crianças?!...
Certa vez, durante a viagem, ainda na Ukraina, paramos num posto de gasolina e eu fui comprar água. Atrás de mim estão umas 70 - 80 crianças com chocolates e balas na mão e perguntam se podem comprar isto? "É claro", digo. E pedi à caixa somar a água e tudo o mais.
A caixa perguntou: "Estas crianças são todas suas?" E eu respondi: "Você pode contar dessa forma".

Outa notícias:
Ukrainskyi Tyzhden (Semana Ukrainiana) 25.01.16: 

Cerca de 400 empresas saíram da Rússia durante 2015
Isto são 0,7 do total de empresas alemãs registradas na FR. Esta informação é da Câmara de Comércio Exterior russo-alemã. Em 2014, na Rússia havia 6.000 empresas da Alemanha, em 2015 já eram 5.583. A redução verifica-se no número de filiais de empresas alemãs. O número de filiais e representações de empresas diminuiu em quase 24%. Os representantes da Câmara de Deputados explicaram isto com a determinação da situação econômica da Rússia e a desvalorização do rublo.
Conforme relatado em 2014 a saída de capitais da Rússia chegou  a 151,5 bilhões de dólares.

25.01.16: À estação férrea de Ilovaysk e Khartsyzk, da Rússia chegou trem com equipamento militar, combustível, lubrificante e munições.
Também foi observado o cruzamento ilegal da fronteira da Ukraina com coluna automotiva
russa na região de Dmytrivka (distrito mineiro de Donetsk), com munições e bens.
Lembramos, o SBU (Serviço de Proteção da Ukraina), em 23.11.2016 avisou sobre a permanência de 8.500 militares russos nas regiões ocupadas de Donetsk e Luhansk.

Radio Svoboda (Rádio Liberdade), 17.01.2016

As perdas com a corrupção e não efetiva administração nas compras públicas ascendia a 50 bilhões de UAH por ano, ou a quinta parte do volume total de compras, disse o primeiro-ministro Arseni Yatseniuk. 
Isto deverá ser resolvido pelo sistema de contratação eletrônica ProZorro que começara atuar a partir de 01.04.2016 com os ministérios, departamentos e as maiores empresas do sistema estatal. E, a partir de 03 de agosto com todos os outros serviços.


17.01.16: Estados Unidos deram a Ukraina um pacote de ajuda militar de 23 milhões de dólares.
Trata-se de equipamento para proteção de rádio-comunicação, no valor de 21 milhões de dólares e equipamentos médicos para os campos de batalha, no valor de 2 milhões de dólares.
Este equipamento será entregue ao exército ukrainiano, que participa de estudos realizados pelos americanos, em Yavoriv e Khmelnytskyi. Os instrutores americanos ensinarão aos soldados ukrainianos o uso deste equipamento nas linhas da frente, avisa a representação diplomática dos EUA.
No final do ano, o presidente dos EUA, Barack Obama assinou o orçamento da defesa para 2016, no qual destina-se 300 milhões de dólares para assistência militar da Ukraina.
De acordo com o documento, esses fundos beneficiarão, além da ajuda, o treinamento das autoridades de segurança, inteligência, equipamentos de ações não letais e armas não letais.
Mas, trata-se apenas para permissão  do presidente dos EUA fornecer tal ajuda, não a exigência dela. Até agora, a posição da concessão a Ukraina de armas letais, mesmo as puramente defensivas, permanece negativa.

Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 24.01.2016

No domingo, 24 de janeiro, os moradores de Mariupol prestaram homenagem às vítimas do bombardeio das formações bandidas da "DNR", apoiadas pela Rússia, na região oeste da cidade. Na ocasião morreram 30 moradores pacíficos e mais de 100 receberam ferimentos.




22.01.2016: Neste dia, em homenagem ao Dia da Unidade da Ukraina, em Lviv, diante do monumento a Taras Shevchenko, teve lugar um ato público, em comemoração da Unificação da República Popular da Ukraina e República Popular Ocidental da Ukraina, que aconteceu em 1919.


25.01.2016: O presidente da Ukraina Petro Poroshenko anunciou a demissão de 28 juízes, pelas decisões ilegais contra os ativistas do Maidan. 


Estamos preparando agora um decreto para liberar mais 28 juízes que cometeram crimes - eu posso nomear as coisas pelos nomes - ao fazer julgamentos durante o Maidan, e por isso deve haver responsabilidade, e a reforma judicial é uma das primeiras prioridades", - declarou Poroshenko.

15.01.2016 - Suzana Bobkov: "Temos um número cada vez maior de pessoas pobres".


Em Lviv lançaram o projeto "Bom Baú" (Добра скриня). Se você está em situação difícil, e lhe falta dinheiro até para comida, você pode dirigir-se aos voluntários da Organização Cidadã "Sverbyvus", e gratuitamente receber produtos. 
Marta Prysyazhnyuk, coordenadora do projeto contou que o projeto destina-se aos pensionistas (A pensão na Ukraina é muito baixa - OK), inválidos, aqueles que necessitam de assistência financeira. Um conjunto de produtos já está sendo distribuído. Cada pessoa pode receber 3 - 4 espécies, por exemplo: óleo, massas, enlatados, açúcar. "Nós temos cada vez maior número de pessoas pobres,- diz Marta. Muitas pessoas, especialmente os aposentados, gastam dinheiro com taxas de serviços públicos e medicamentos e para produtos necessários, procuramos envolvê-los em projetos sociais, permitindo que se sintam necessários.
Eu entrei na página "Sverbyvus" no "Facebook". Aqui há muitas histórias de vida.. "Senhora Larissa vive com a netinha e um filho mentalmente doente. Cuida da família apenas com sua pensão... ." Ou, "Senhora Teodora sobrevive apenas com sua pensão. Para se garantir, é forçada a recolher garrafas."Ou  "Senhor Oleksandr - pensionista - inválido do Grupo I. A maior parte de sua pensão gasta com tratamento". Ou Senhora Ruslana - mãe de 3 crianças em idade escolar. Uma criança já por oito anos é inválida. Separada, sustenta os filhos sozinha". Ou Senhora Oksana vive com seu filho deficiente. Não trabalha, cuida da criança. Toda pensão e bolsa vai para o pagamento da moradia e serviços comunais". 

Estas são histórias de pessoas comuns que vêm à "Bom Baú", e o mínimo que podemos dar-lhes - são produtos e atenção.

O texto cita dois endereços do "Bom Baú"em Lviv dia aos que tem possibilidade de ajudar às pessoas que se encontram em difíceis situações, que podem deixar aí produtos, por exemplo, a Senhora Natália trouxe pastéis, um outro senhor deixou algumas garrafas de óleo. E, se alguém quiser ajudar na instalação do "Bom Baú", cita o telefone.

Tradução: O. Kowaltschuk

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