quinta-feira, 5 de março de 2015

Vida em isolamento. O atual Donetsk segundo o voluntário Eugene Shubalov.
Ukrainska Pravda Zhyttia ( Verdade Ukrainiana Vida), 03.03.2015
Halyna Tytysh

"Vamos conversar em ukrainiano, para que você não pense, que em Donetsk todos são falantes de russo" - diz o voluntário de 33 anos, dos "Cidadãos Responsáveis" Eugênio Shybalov (Jenia - tratamento carinhoso).
Atualmente, ele pede para apresentá-lo dessa forma - voluntário, embora antes da guerra ele era jornalista de um dos principais meios de comunicação ukrainianos. Agora, não há tempo pra escrever textos - Jenia, seu irmão e mais dezena e meia de correligionários transporta e distribui ajuda humanitária aos moradores pacíficos de Donetsk, e outras cidades da região.

"Nós, segundo princípio, não expressa os nossos pontos de vista durante a operação", responde categoricamente à minha pergunta sobre neutralidade.
"Mesmo se a vovozinha, à qual você trouxe ajuda, cobrir as autoridades ukrainianas com xingamentos, você silenciará?" - provoco o voluntário. Mas Jenia responde calmamente: "Sim, porque eu não posso criar problemas aos colegas. Nós, simplesmente ouvimos e ajudamos".
Tais regras internas dos "Cidadãos Responsáveis" lhes permite trabalhar nos territórios ocupados - eles, os locais conhecem, embora até agora, periodicamente, os acusam de espionagem. Isto faz cada um dos lados da linha da frente.
"Cada um do nosso grupo já ficou no porão" - com um sorriso e sem drama diz o Eugênio.
Enquanto ele está em Kyiv, por alguns dias, caço-o para conversar sobre a vida na cidade ocupada. Hoje, a si e aos moradores de sua cidade Jenia denomina: "Pessoas atrás do arame farpado".

VIDA EM DONETSK NO PRESENTE
A grande metrópole tem certo estoque de tenacidade. Havia a preocupação, se Donetsk sobreviveria no inverno. Sobreviveu. E se sobreviverá ao próximo - isto já é uma grande questão.
A situação piora de acordo com o reforço do bloqueio da cidade. Pouco a pouco ficam mais caros e desaparecem os bens básicos, produtos, alguns medicamentos. Por outro lado, as pessoas têm, cada vez, menos dinheiro, por outro - os preços subiram, em relação às áreas ocupadas diferem quase em dobro.
Além disso, muitos produtos simplesmente não há. Em alguns lugares desaparecem as verduras, ou alguns cereais, ou açúcar. Vários grandes hipermercados, como o "Ashan", estão vazios, porque já venderam tudo o que estava armazenado.


O último problema que enfrentamos antes  da viagem, - nos grandes postos, começou desaparecer a gasolina. Isto é lamentável, porque eu não entendo, como vão abastecer os rápidos e os carros dos bombeiros.
Em Donetsk, quase sempre durante esta guerra, surgiam problemas com eletricidade, gás, água. Porque quaisquer episódio de batalha, independentemente como terminava - é 100%  caso de danos de comunicação.
As equipes de reparos tinham possibilidade de ir aos locais onde o tiroteio cessava. Ainda há fogo e fumaça - e já as concessionárias de água e eletricidade concertam o que foi danificado.

QUANTO SOBROU E QUEM EXATAMENTE
De acordo com vários dados, permanece, no mínimo 70% da população pré-guerra. Isto é, de um milhão, na cidade há 700 mil habitantes, no mínimo. E, das pequenas cidades, em geral, poucas pessoas saíram, simplesmente por falta de meios.
Foram embora os que tinham dinheiro. "Nata da Sociedade" - eles são os primeiros. Já em Kyiv eu vi como eles ocuparam todos os estacionamentos com seus "Lexus" com placas de Donetsk.
Em seguida foi a classe média - já as primeiras verdadeiras vítimas da guerra. Aqueles, que perderam emprego, moradia, meios de subsistência. Aqueles, que com últimos esforços recolheram algum dinheiro para viajar e nos primeiros mês-dois estabelecer-se em um novo lugar. Aqui já há muitas histórias dramáticas. 
E ficaram - aqueles que não puderam sair por razões materiais ou por motivos de saúde. Ou aqueles que receberam trauma psicológico, em resultado de encontrar-se na zona de combate.


Compreenda, pessoa militar sempre tem para onde voltar.
Pessoa civil, primeiro, nada escolhia. Ela vivia em sua casa e encontrou-se em guerra. Segundo, se ela vive em sua casa durante a guerra, ela não tem um lugar calmo para onde possa voltar e relaxar. Um morador pacífico não tem movimento, mudanças.
Pessoas que permanecem na zona de combate - são pessoas que receberam traumas. E sem reabilitação psicológica, muitos deles não são capazes de decidir conscientemente o seu destino.
É por isso que lá há muitas pessoas que se recusam a deixar os abrigos por lugares de evacuação. Eles não podem dar explicações racionais.
Quando "Médicos sem fronteiras" trouxeram a primeira equipe de psicólogos, que se especializam no trabalho em "pontos quentes", então já os psicólogos nos explicaram, que a pessoa, inconscientemente, irracionalmente, tem medo de deixar o único lugar em que se sente segura.
Ela pode, num nível consciente dar qualquer argumento, mas basicamente - este é trauma psicológico, experimentado pelo medo. Aquele que sobreviveu ao fogo várias vezes, especialmente se morreram pessoas conhecidas, teme deixar o abrigo, deixar o único lugar onde é possível sobreviver a próxima noite.
Ou seja, o horizonte de planejamento futuro estreita-se "Sobreviver até a noite, depois viver a manhã".
Este é o único propósito da vida.


Ninguém sabe totalmente, quantas pessoas há lá. Nós sabemos daqueles abrigos, com os quais ocupa-se o nosso grupo. No geral, são 17, e neles, constantemente, vive próximo mil pessoas.
Nós os visitamos diariamente, segundo uma agenda. Por sorte, já existe um projeto especial de várias missões internacionais, de ajuda a tais pessoas.
Nós não possuímos vastos recursos, mas podemos levar ajuda à "Zona Vermelha" - áreas adjacentes à linha da frente, onde há ações de combate.
O protocolo de segurança de grandes organizações não lhes permite ir até lá, mas eles tem muito o que levar. E nós, pelo contrário: protocolo de segurança não temos e levar também quase nada especial. É exatamente nisto que se constrói a nossa cooperação. 
Infelizmente, o protocolo de nenhuma grande organização permite levar remédios à zona da ATO. Exatamente por isto - medicamentos são importantes - principalmente o que nós compramos com doações privadas dos cidadãos. Pelo que agradecemos muito.
Em Donetsk não há epidemia de uma doença, que requer remédios. Nas pessoas, simplesmente exacerbaram-se problemas crônicos de saúde, uns com pressão alta, outros com derrames, alguns com problemas cardíacos...

E mais um grande problema - pequenas cidades dentro da zona da ATO. Elas estão cortadas das estradas principais e inacessíveis para as ambulâncias "rápidas" e cuidados médicos nos hospitais estacionários.
Por exemplo, há a vila Komunar, próximo a Makiivka. Lá vivem 2,5 mil pessoas, delas a população ativa - algumas centenas. Todos demais - pensionistas, deficientes, etc.
Então, o que acontece lá agora. A aldeia é além das vias de comunicação. Esta e mais algumas aldeias próximas serve uma ambulância. E uma clínica estacionária, à qual com transporte público - com dois transbordos.
As pessoas lá, ainda assim, de alguma forma se mantém. Elas, no palácio local da cultura, fizeram uma mesa social, sozinhas preparam, sozinhas alimentam às avozinhas e os avozinhos que já não conseguem andar - levavam comida, os que podiam andar - vinham e eram alimentados.
Quando nós chegamos com a ajuda voluntária, eles nos contaram, que um dia antes da nossa chegada enterraram duas avozinhas devido a uma única causa - na aldeia havia uma única farmácia, cujo proprietário fechou a loja devida a ausência de procura, as pessoas não tem dinheiro para comprar seus remédios. As duas avozinhas sofreram ataque cardíaco normal, que acontece às pessoas de avançada idade, e que, geralmente é tratado com um comprimido debaixo da língua.
Mas não havia comprimidos. E não havia dinheiro para eles. E duas pessoas morreram...

SOBRE SISTEMA DE PERMISSÃO DE PASSAGEM
Após a introdução do sistema de licenças houve algumas semanas uma espécie de loteria "permitirão a saída - não permitirão". Ou seja, em alguns postos de controle, fronteiriços, ainda diziam, que pode sair-entrar, mas nos outros já não permitiam. O sistema estabeleceu-se no final de janeiro.
Após a introdução do sistema, o nosso sistema de trabalho mudou, mais da metade de nossos membros ainda não tem autorização. Agora, de vinte pessoas trabalham apenas sete.

Por um lado nós falamos sobre humanidade, compaixão, catástrofe humanitária, preservação da unidade. De outro lado, confrontamo-nos com o fato, de que parece que nosso país é contra as pessoas apoiarem entre si mútuas relações pessoais. Tal estranha situação.
Infelizmente, devido a tal sistema de salvo-conduto nós, ainda, não nos ocupamos com evacuação. Porque não temos certeza, que a pessoa que exportamos, liberarão na linha de demarcação.
Eu não tenho conhecimento sobre subornos nos postos de controle. Mas eu vi com meus olhos, quando pessoas, incluindo mulheres com crianças pequenas, e pessoas deficientes, simplesmente desembarcaram do ônibus de linha no posto de controle, porque elas não tinham licenças. Elas foram obrigados a preencher um requerimento e voltaram para Donetsk. E isto aconteceu durante a ativação das hostilidades antes do segundo acordo de Minsk. É assim que funciona.
E o que pode responder um militar a todas as reivindicações e maldições? Nós seguimos ordens".


Em conversa com os nossos parceiros internacionais eu enriqueci meu léxico do vocabulário inglês com a palavra "humiliation" - humilhação. Porque eles imediatamente disseram, que isto é humilhação de milhões de pessoas. E isto, de modo algum ajuda na reconciliação, resolução do conflito ou término da guerra.
Eles acreditam, que com esta decisão o governo ukrainiano prolongou a guerra por, pelo menos, alguns meses. Simplesmente porque, tal humilhação de sua dignidade, as pessoas simplesmente não perdoam. E em segundo lugar, os britânicos, que já viveram a experiência trágica da Irlanda do Norte, agora em tom de brincadeira nos chamam de "pessoas por trás de arame farpado."
Porque na Irlanda do Norte, para os que as autoridades britânicas suspeitavam de envolvimento com o IRA, eram criados semelhantes guetos e reservas. Bairros inteiros nas aldeias eram cercados por arames farpados e postos de controle, ou criavam-se os chamados campos de prisioneiros.
Sua principal diferença em relação à prisão de costume, é que as pessoas que se encontram nestes campos chegavam lá sem julgamento, sem acusação. Simplesmente por suspeita de deslealdade com o governo ou o envolvimento com insurgência. E permaneciam lá, às vezes, por vários anos. 
Uma certa reconciliação começou como movimento político pela libertação das pessoas. 
A mim nesta situação o que mais me preocupa é o fato de que Ukraina cada vez mais lembra Rússia, que em tais situações não se preocupa com a vida de cidadãos pacíficos, quando isto exige o interesse público. 
O comportamento tradicional europeu neste caso - tenta até o final salvar a vida de cidadãos pacíficos.
Em alguns abrigos anti-aéreos vivem 6 - 7 pessoas que perderam completamente todos os documentos durante os bombardeios. Não existe nenhuma identificação da pessoa. 


Isto é sol. Ele foi pintado pelas crianças.
Porque o sol verdadeiro eles vêem raramente - vivem em abrigos.
Três perguntas mais frequentes que ouvimos nas regiões bombardeadas: "quando terminará a guerra", onde está minha pensão", "como restaurar meus documentos".
Somos impotentes nestas questões. Alguém, simplesmente, não conseguiu receber documentos - como os que nasceram durante o conflito. Há, ainda, os órgãos da guerra, quando os pais, ou morreram, ou, devido a trauma psíquico, não são capazes de cuidar os filhos.
A criança é entregue para abrigo. Abrigo, que oficialmente foi "evacuado" no final de julho - mas nós lhe prestamos ajuda, - embora, em princípio, aqui ele não pode existir.

Eis duas menininhas que foram afastadas da mãe que bebia muito. A menor apanhava muito porque não podia pedir esmola, ela tem paralisia cerebral. Levaram estas crianças para um abrigo, elas não tem nenhum documento.
O sistema de salvo-conduto deixa todas estas pessoas sem nenhuma possibilidade de abandonar o território perigoso.

BLOQUEIO DE INFORMAÇÕES
Esta é uma grande ilusão, que as pessoas  de lá não seguem os acontecimentos na Ukraina. Eles o fazem através de todos os meios de comunicação disponíveis.
Mesmo aquelas pessoas, que percebem os acontecimentos na Ukraina através da TV russa, ou local, criada pela administração da "DNR". (Tanto uma fonte, quanto a outra distorcem ou apresentam apenas o que lhes convém - OK), por primeiro atentam aos acontecimentos na Ukraina, ações e declarações do governo ukrainiano. Nem sempre aceitam as informações obtidas positivamente, e para isso têm muitas razões.

Mas, entre os pólos de propaganda há o meio, a dura realidade.
O residente pacífico vê que ao seu bairro veio o sistema "Grad". Disparou tiros e foi embora. Mas, ele também vê que o exército ukrainiano atira em resposta, sem um objetivo específico. Atira sobre a sua região.
Como falar com este morador? Se você está pronto a ajudar, ajude. Uma pessoa normal não pode deixar de compreender os civis que se viram sob o fogo - não importa de que lado veio o projetil.
Simplesmente, precisamos demonstrar uma atitude humana.

Quando nós falamos sobre questões humanitárias e nos dirigimos  às pessoas com pedido de ajuda aos civis pacíficos, que permanecem lá - nos enviam ajuda todas as regiões de Ukraina apesar de criar-se uma dupla imagem do mundo que o país inteiro odeia Donbas. Isto não é verdade. Últimas remessas que recebemos para crianças e mulheres vieram de Kyiv, Lviv, São Petersburgo, Londres, Áustria. 

Propaganda às vezes é útil e necessária. O problema é, especialmente com a propaganda militar, porque seu principal objetivo - fazer você deixar de ver a pessoa do outro lado. Uma espécie de desumanização, como franco-atirador. Se, de repente, perceberem, que são pessoas de ambos os lados, tornar-se-á mito mais fácil.


Afinal, de onde veio a idéia de que todo Donbas queria Putin, Rússia e DNR?!
A única razão para dizer, que a maioria é a favor de Putin, Rússia e DNR e contra a Ukraina - é o resultado do chamado "referendo". realizado pela DNR. Então me diga, podemos considerar pessoa consciente, para a qual os dados da "Comissão Eleitoral da DNR, replicados com a TV russa, - são fonte confiável de informação?
O "referendo" eu vi com meus próprios olhos. Foi organizado de modo a que não houvesse possibilidade de verificar a autenticidade dos resultados.
Os resultados da última pesquisa realizada na primavera mostram a maioria pró-ukrainiana.
Afinal, a maioria foi para Ukraina. As pessoas escolhem Ukraina porque elas são cidadãs deste país, têm passaporte ukrainiano e, teoricamente tem alguns direitos. Na Rússia, elas não são cidadãs. E, aos estrangeiros, especialmente aos com o estatuto de refugiados, Rússia coloca-se como império - sem humanidade. As pessoas sabem disso.
Seja o que for que mostrava o "primeiro Canal", os ukrainianos de Donbas sempre souberam como, na verdade, tratam os ukrainianos na Rússia. Porque frequentemente lá estiveram, aproveitando a não necessidade de visto.

SOBRE O FUTURO
Aqueles que ainda têm emprego, agarram-se a ele com todas as forças.
Ouvi rumores, de que as empresas que ainda trabalham em condições de bloqueio, aproveitam vários esquemas obscuros, de corrupção, para que seus produtos possam ultrapassar a zona ATO - aos mercados russo e ukrainiano.
Sinceramente, este é o caso, quando eu não posso culpar a gestão (governo). Eles dão emprego às pessoas. Ao menos para alguns, ao menos qualquer.

Nós tendemos a esquecer, que além de centenas de milhares de pensionistas, sem serviço e sem pagamento, restaram 30 mil empregados do setor público. Agora observa-se um fato estranho: muitos deles ficaram em casa por um tempo, entristecidos. Agora voltam para o que sabem fazer - retornam ao trabalho.
Atualmente quase todos eles - são voluntários.
Mas eles estão confusos. Por um lado, eles não sentem nem desejo, nem capacidade da DNR para reconstruir algum tipo de gestão, administração desses territórios.
Por outro lado, eles realmente sentem-se traídos. Sua principal  pergunta: Por que isto aconteceu conosco? Nós trabalhamos honestamente para este país por aquele pequeno salário, que o país sempre pagou aos médicos, professores e outros funcionários. E, em uma situação de caos total, nem sequer lhes disseram o que fazer.


Deixaram sem atenção muitas perguntas. Por exemplo, veio indicação "Evacuem-se".
O hospital psiquiátrico pergunta: "O que fazer com os pacientes?" Eles não podem ser deixados sozinhos, no outono seu estado agrava-se, socialmente eles estão desadaptados. Nenhuma resposta.
Vem indicação para escola ou universidade: "Partam". Pedagogos perguntam. "Bem, para bilhete nós ainda conseguiremos do salário do professor. Será que teremos moradia, ou meios para alugá-la. Haverá um novo trabalho, pelo menos em uma posição similar, em outras regiões?" Mais uma pergunta sem resposta (Os jornais noticiaram a transferência de algumas universidades, acompanhadas de parte de professores e alunos. Inclusive foi adotado, para alguns alunos, o ensino a distância, e houve casos que a universidade continuou funcionando no local e origem, para atender os alunos que permaneceram lá - OK).

O principal problema atual é que nenhum lado tem idéia sobre o futuro.
Quem, primeiro, formular algum propósito, algum plano demonstrar que o processo já se iniciou - terá a simpatia da população.
Pensando sobre o futuro que Ukraina pode dar às pessoas do Donbas, há três variáveis:
Primeiro. Ukraina pode dizer: "Gente, esperem, nós lutaremos pela vitória, enquanto DNR e FSC e todas as suas formações não forem destruídas totalmente"
Segundo: "Bem, nós vimos, que vocês não estão conosco, vamos dar andamento para separação dessas áreas."
Terceiro: "Nós aceitamos o plano de reintegração política, nós colocamos uma condição fundamental única para conservação da integridade territorial, e tudo o mais - o estatuto de autonomia regional, seus direitos linguísticos, culturais e econômicos - estamos prontos para discutir. Tudo isto está no espaço do compromisso.
Mas, precisa marcar, finalmente, uma meta. Simplesmente para que haja resposta à pergunta: para que tudo isto?
Pessoalmente eu acredito, que nós não somos mais estúpidos e mais violentos do que aquelas nações, que foram capazes de atravessar a reconciliação nacional. Mas, infelizmente, já não acredito que somos mais sábios e melhores, para fazer isto mais rápido do que outros países.
(Parece que o autor esquece a influência russa sobre a população de Donbas. Não creio que haverá paz na Ukraina, enquanto houver interesse do governo russo (Putin) nesta região - OK).

Tradução: O. Kowaltschuk

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