quarta-feira, 11 de março de 2015

Resumo de notícias - dia 11.03.2015
Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana)

Merkel não irá a Moscou em 9 de maio e não participara da celebração do 70º aniversário da Vitória em Moscou.
Segundo informação do Die Zeit, baseado em fontes próximas à Merkel, esta decisão é motivada pelo papel da Rússia no conflito ukrainiano, porquanto esta visita pode ser ofensiva ao governo ukrainiano.
"É difícil imaginar, que Merkel participe do desfile, no qual serão apresentados os tanques que podem ser usados no leste da Ukraina.

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OTAN afirma, que a frequência de militares e armamentos russos não diminuiu na Ukraina. Declaração feita nesta quarta-feira pelo comandante da OTAN na Europa, general Philip M. Breedlove. 

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EUA impuseram sanções a organizações russas que apoiam a violação da soberania da Ukraina, seus líderes e ideólogos, combatentes ativos e ex-funcionários do período Yanukovych.
Todas as pessoas da lista tiveram seus bens bloqueados e direitos de propriedade nos USA, proibida realização de negócios com os cidadãos de USA.
Também foram incluídas sanções aos separatistas pró-Rússia: Roman Lyagin - ex presidente da Comissão Eleitoral Central e ministro Social e de Trabalho da auto declarada "DNR".
Iuri Vakin - um dos líderes da "FSC".
Oleksandr Karaman - diversos cargos executivos na "DNR".
Oleksandr Khodakovsky - ex-chefe de segurança da "DNR" e líder do batalhão de militantes "East".
Sergey Zdrylyuk e Catherine Gubareva - ex ministros da "DNR" e "FSC".
Sergey Abisov - Ministro de assuntos internos da Criméia.
Oleg Kosyura - Chefe do Serviço Federal de Imigração da Rússia em Sevastopol.
Alexander Dugin, Andrei Kovalenko, Paul Kanisheva - líderes da União Eurasiana Juventude.
Ativos do "Russian National Commercial Bank.

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Rússia tem uma "lista negra", em que, além de Boris Nemtsov, entram o editor-chefe da "Eco de Moscou" Alexei Venediktov, líder da oposição Mikhail Khodorkovsky e, provavelmente, a jornalista de oposição Ksenia Sobchak, segundo afirma "Novaya Gazeta".

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SBU (Serviço de Segurança da Ukraina): Os militantes (no Donbas), são gerenciados pelo Major General russo Alexei Zavizon, apelidado "Alagir".


Segundo avisou o conselheiro do presidente do SBU Markiyan Lubkivskyy, SBU recebeu informações fiáveis sobre participação, em agressão militar contra Ukraina, de militares do comando superior do Ministério da Defesa da FR.
De acordo com a informação "Alagir" está em Donetsk desde janeiro de 2015 "para coordenar as operações militares com participação das formações armadas ilegais da FR (como profissionais também os mercenários) nos territórios temporariamente ocupados de Donetsk, à realização do comando geral.
"Alagir" é graduado pela Escola de Comando de Chelyabinsk - Academia Militar das Forças blindadas Malinowski.
Serviu no Distrito Trans-Baikal e tem experiência de combate na Chechênia. Vice-comandante em Moscou, de 2006 - 2009. Comandante de base militar em Tajiquistão. 
É pessoa responsável pelas manobras de artilharia, MRLS (lança foguetes múltiplos), técnica pesada e força viva de militantes e exército militar russo em setores-chave das hostilidades no território ocupado de Donetsk. Com sua supervisão direta e coordenação, realizaram-se os maiores e mais sangrentos ataques às cidades ukrainianas, especialmente Kramatorsk e Mariupol", - disse Lubkivskyy.
A conexão e possível substituição de Zavizon na Ukraina é Major General André Hurulyev.

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Rússia ameaça cessar a cooperação com o Ocidente sobre o controle de armas.
Na terça-feira, o chefe da delegação da FR Anton Mazur declarou que Rússia, a partir de 11 de março suspende sua participação nas reuniões no Grupo Consultivo Comum sobre o Tratado das Forças Armadas na Europa.
De acordo com o diplomata russo, por enquanto o "arrefecimento das relações com o Ocidente para uma interação significativa entre nossos países em matéria de não-proliferação e controle de armas não houve", mas "dificilmente pode durar para sempre". - disse Ylyanov, diretor de Não-Proliferação e Controle de Armas do Ministério do Exterior.
Ele não descartou que Rússia "vai realizar" uma avaliação nesta área (não proliferação e controle de armas). "Podem ser feitos alguns ajustes", - acrescentou.

O Secretário Geral da OTAN, Jens Stoltenberg, se disse frustrado. "Estamos decepcionados com a decisão da Rússia em suspender sua participação no Grupo Consultivo Comum. Até agora nós apoiamos todos os esforços para o controle de armas e acreditamos que isto é importante".

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O alojamento das forças da OTAN próximo às fronteiras russas terá consequências - Ministério das Relações Exteriores da FR.
"O alojamento da OTAN perto das fronteiras com a Rússia, sobre uma base rotativa, terá certas implicações para a dimensão político-militar de segurança na Europa", declarou o diretor da Não-Proliferação e Controle de Armas no Ministério do Exterior da FR, Mikhail Ulyanov, avisa RIA "Novosti".
"Os países da OTAN, a fim de evitar acusações de violação das obrigações usam o princípio de colocar as forças em sistema de rodízio, que não é uma colocação permanente, e as unidades são intercambiáveis" - disse Ulyanov.
Ele afirmou, que para Moscou não faz diferença, se essas forças estão em uma base permanente ou rotativa.
"Nós vamos acompanhar. Por enquanto conclusões finais ainda não fizemos sobre possíveis abusos, mas se for necessário, faremos. Isto, naturalmente, terá implicações para a dimensão político-militar de segurança na Europa..." - disse ele.
Na semana passada o Ministério das Relações Exteriores descreveu como "muito, muito alarmante", o treinamento de navios da OTAN no Mar Negro.
Como foi relatado, os EUA começaram transferir para Letônia grandes quantidades de armamento, incluindo tanques, veículos de combate de infantaria, caminhões, helicópteros, em preparação para os exercícios Atlantic Resolve.
Além disso, para Lituânia serão deslocados cinco tanques americanos Abrams e mais dez outros veículos.

Tradução: O. Kowaltschuk

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