À proposição do presidente do LODA (Administração Estatal da Oblast - (Estado) de Lviv, Sadovyi concordou com o "ultimato" de Senyutka.
Vysokyi Zamok, 23 de 06.2011.
Atual governador (esquerda) com Andrei Sadovyi, do tempo quando trabalhavam em equipe. Do tempo quando o governador era vice-prefeito. |
A proposta do presidente do LODA sobre coleta de lixo, por 300 milhões anuais agora será atribuição do governador.
Na sexta-feira, 23 de junho, o prefeito de Lviv, Andriy Sadovyi, respondeu ao presidente do LODA, Oleg Senyutka quanto à delegação da função do lixo de Lviv, à qual chamou de "ultimato". Também levará questão à sessão do Conselho da Cidade de Lviv, em 29 de junho.
"Estou convencido, de que, nesta situação, nós devemos aceitar esta proposta, nós devemos pagar as despesas, porque nós devemos ter a possibilidade de viver e nos desenvolver normalmente, porque a nossa obrigação é preservar as pessoas", - disse Sadovyi e nomeou a ação de Synyutka , um ultimato.
Segundo Sadovyi, ele ainda não sabe quem deverá conduzir a recuperação do antigo aterro - Conselho Municipal de Lviv ou LODA.
"Quando, na antiguidade, as forças inimigas sitiavam nossa cidade, deixando as pessoas sem água, sem comida. Quando colocavam a cidade à beira da extinção e poderia imergir epidemia, havia uma escolha: se a cidade será queimada, se a cidade será destruída, ou simplesmente precisa resgatar-se. Mas isto acontecia nos tempos remotos. Na história atual, nós temos um exemplo único, onde um suplente do presidente expressa a proposta, o ultimato, que a cidade deve pagar, para evitar mais bloqueios, os quais podem levar a grandes ameaças, epidemias e doenças. Isto não é um ultimato a Sadovyi, isto é ultimato para a comunidade de Lviv, aos grandes, e pequenos", - disse Sadovyi aos jornalistas.
Oleg Synyutka espera a transferência de funções. Também - dinheiro: 300 milhões de "hrevniah" anuais, também a transferência da Empresa Municipal de Transportes - para o período dos poderes delegados. Além disso, Senyutka exige "parar com a transferência de um problema econômico em um plano político". (O problema é essencialmente político por parte da presidência do país: o povo já está querendo outra pessoa na presidência. Sadovyi é prefeito bastante conhecido, está no 3º mandato, foi reeleito com 70% de votos, o máximo no país. A cidade sempre foi bem cuidada. Mesmo sem essa oportunidade, para denegri-lo, vencer as eleições para um político simples, enfrentar uma "velha raposa", acredito, não seria fácil. Mas, é necessário precaver-se. Então, quando surgiu um grande problema no caminho do provável concorrente, resolveram aumentar o problema, criando dificuldades para sua eliminação. No entanto, eu ainda não li nenhuma insinuação de Sadovyi, em candidatar-se para presidente. Somente li isto uma vez, num comentário de outra pessoa - OK)
O senhor Senyutka que, pelo que parece, resolveu ser útil aos que podem iça-lo para posições mais altas. Ele diz: "parar de transformar um problema econômico para um plano político. Chega escarnecer do povo em favor de suas ambições políticas e promover desestabilização da atual situação do país".
Quanto a Sadovyi, à declaração de Synyutka , ficou em silêncio, depois escreveu no Facebook: "A pouco conheci as condições do ultimato, do representante oficial do governo oficial da região de Lviv. De fato, a questão é que, somente com o cumprimento desses acordos o bloqueio da cidade cessará. Amanhã (23 de junho - Ed.) durante a reunião, anuncio minha posição.
Na realidade, na prefeitura, atualmente, não sabem, o que fazer com este ultimato. O vereador, diretor do Departamento Municipal da Gestão de Resíduos Sólidos Ivan Rudnytskyi, em uma conversa com o jornalista do "Castelo Alto" disse: "Eu não me recuperei depois de tal declaração do presidente da Administração Regional de Lviv, Oleg Synyutka. Não a aceito, nem pela essência, nem pelo conteúdo.
Depois da reunião que realizou o Vice-Primeiro Ministro - Gennady Zubko, esperava que nós receberemos resposta para onde levar os detritos, como resolver a presente situação. Não quero acreditar, que nós, de Lviv, tornamo-nos reféns de tais guerras e desentendimentos. Não pode fazer assim. Onze mil toneladas de lixo acumulam-se em Lviv. Lá fora calor de trinta graus! Quanto a transferência de direitos. Não imagino, como transferi-los? Em Lviv trabalham 50 caminhões de lixo, então o que, levá-los no bolso e passar?"
Enquanto isso, o líder da facção parlamentar "Samopomich" (Auto-ajuda) Oleg Bereziuk diz que não vai parar sua greve, que começou junto a Administração Presidencial (Kyiv) para protestar contra o bloqueio de lixo na cidade. Ele falou com os companheiros através do Skype, disse que já começa o cansaço. Seu estado controlam os médicos voluntários. Mas, parar o jejum não pensa. "O resultado hoje, é zero. O governo não reage. Tenho dois motivos. Primeiro - abuso às pessoas, particularmente em Lviv, o lixo - é o instrumento que o governo escolheu para abuso. Outro motivo: quando eu vi a apresentação do primeiro ministro na reunião do gabinete e ouvi 90% de mentira, eu decidi, que se nada mais posso fazer, vou passar fome."
Olga Berezyuk comentou o "ultimato" de Oleg Synyutka: "Eu não confio no governador da região de Lviv. Temo, que esta pessoa dependente pode continuar a executar as indicações manipuladas. Todos os cães e gatos compreendem qual é o motivo. Os prefeitos das cidades da nossa região me telefonam. Eles esperam que o governo lhes permita aceitar o lixo..."
Olga Bereziuk, dirigente do departamento de política de informação interna parou com a greve de fome, porque novamente foi hospitalizada - avisou Oleg Synyutka. - Ela aceitou a decisão certa. Resolver o problema que a comunidade enfrenta, sozinha, é irreal...
Enquanto isso...
Na reunião do Conselho Estatal de Emergência aprovaram um plano de ação para gestão de resíduos sólidos. Como afirma o aviso, no serviço do Ministério de Desenvolvimento Regional, até 5 de julho a Administração Estatal de Lviv, juntamente com o conselho da cidade de Lviv, devem limpar todas as lixeiras transbordantes. Segundo dados, na manhã de 22 de junho, em Lviv, estão cheios 483 depósitos.
A propósito...
Domingo - além de 29 graus. Os meteorologistas preveem para Lviv, tempo claro e quente. A temperatura será de 22 graus de manhã, à tarde o ar aquecerá a mais de 29 graus.
Notícia de hoje, 24 de junho:
Desde ontem retiraram 270 toneladas de lixo. Receberam o lixo oito cidades do Estado. Ainda restam 7.995 toneladas. (O artigo não diz quem retirou nem quem aceitou. Penso que as cidades vizinhas aceitaram. Tomara que se libertem das absurdas ordens e ajam sozinhos - OK).
Tradução: O. Kowaltschuk
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