"ELES NÃO SÃO INFORMADOS, SÃO COMO FANTOCHES..." EURODEPUTADO SOBRE O PARLAMENTO UCRANIANO.
Castelo Alto (Vysokyi Zamok, 26.09.2019.
O Parlamento Europeu acompanhará de perto os passos democráticos na Ucrânia e fornecerá conselhos conforme necessário, mas não pretende ensinar democracia à Ucrânia.
Essa opinião foi expressa pelo recém-eleito Presidente do Grupo do Parlamento Europeu no Comitê da Associação UE-Ucrânia Vitold Vashchykovsky na quinta-feira em uma reunião com a imprensa, relata Ukrinform.
As reformas internas são seu assunto soberano, decisão soberana. Eu não quero interferir no seu processo democrático. Nós vamos observá-lo, podemos dar conselhos, se solicitados. Mas não pretendemos ensinar-lhes democracia.
Diferente ponto de vista expressou a primeira vice-presidente da Delegação do Parlamento Europeu, a deputada alemã Viola Von - Taubadel, a qual acabou de regressar da Ucrânia e, segundo ela, está bem ciente da situação interna do país.
"Acho que agora é um momento crucial para Ucrânia e gostaria de ver nossa posição. ´/e do nosso interesse que o novo presidente não continue pressionar os parlamentares e desfazer os fundamentos estruturais mais importantes da democracia política. As primeiras semanas mostraram que é importante que Zelensky seja eficaz e acelere as reformas. Mas sem um procedimento parlamentar adequado, isso é perigoso. Se você permite que seus parlamentares
votem em 66 projetos da noite para o fia, eles não são informados, são como fantoches", disse o político europeu.
Ele chamou tal situação de "perigosa e inaceitável.
"Não é do nosso interesse que a revolução, que ocorreu perto das urnas eleitorais, acabe com a destruição completa do sistema parlamentar. Nosso conselho é ser paciente
Tradução: O. Kowaltschuk
sexta-feira, 27 de setembro de 2019
sábado, 21 de setembro de 2019
MEDICINA MILITAR: ACONTECEU O PACIENTE RECEBER ALTA, MAS NÃO TINHA PARA ONDE IR. NÓS MUDAMOS ISSO.
Entrevista: Castelo Alto 16.09.2019.
O Centro Clínico Médico Militar da Região Oeste, conhecendo como o hospital de Chekhov tornou-se o centro de peregrinação para o povo de Lviv, que cuidou dos "atovtsi" (Sodados e voluntários que lutam pela liberdade da Ucrânia. Palavra derivada da palavra ATO), desde os primeiros dias da guerra. Assim que as ambulâncias com sirene aceleraram em direção ao centro do aeroporto, todos sabiam que era hora de mais uma mobilização comunitária.
Como vive hoje a instituição médica militar mais importante da região, diz Taras Klofa, coronel das Forças Armadas da Ucrânia, urologista de primeira categoria, doutor honorário da Ucrânia, candidato a ciências médicas, adjunto da unidade médica do chefe do centro clínico militar da região oeste, deputado da facção LMR.
- Qual é a especifidade de sua instituição, será área de responsabilidade?
- O Centro Médico Militar da Região Oeste está sob a autoridade do Ministro da Defesa. Zona de responsabilidade e proteção de serviços médicos aos militares aposentados e militares da ativa. Formalmente, há um vínculo territorial - são oito regiões: Lviv, Volyn, Transcarpathian, Ivano-Frankivsk, Ternopil, Chernivtsi, Rivne e Khmelnitsky. Os serviços também são fornecidos a civis, com base em honorários, mas a proporção dos pacientes armados é de cerca da 65 a 70%. 675 camas. Obviamente, não é o número de leitos que determina a capacidade da instituição, mas na Ucrânia é mais um indicador do qual depende, em particular, o financiamento. Atualmente, existem cinco desses centros na Ucrânia - ainda em Kiev, Odessa, Kharkiv e Vinnytsia. Cada um tem sua especialização. A nossa é neurocirurgia, traumatologia, cirurgia cardiovascular e reabilitação. Existem outros compartimentos, onde recebemos pacientes, mas esse é o perfil do Centro Ocidental.
- Qual foi a disponibilidade do hospital em 2014 com o início da agressão russa?
- Claro, ninguém esperava tais eventos. O hospital estava acostumado a trabalhar em tempos de paz e, quase todo o financiamento, como todo o exército, estava ausente. A guerra nos pegou, francamente, de surpresa. Lembro-me de agosto, setembro e outubro de 2.024. Provavelmente os piores meses. Durante o dia, mais de 120 feridos poderiam passar pelas salas de operação nos hospitais do Leste. As enfermeiras cirúrgicas caíam de cansaço. Os médicos faziam plantão diariamente, e após sua escala de trabalho, ficavam, porque sabiam que não havia outra saída. Havia uma escassez crítica de pessoas. Tivemos um aumento no número de médicos mobilizados, mas depois de alguns meses eles voltaram aos seus empregos anteriores. No total, desde 2.014 em Lviv nós recebemos cerca de um mil feridos - mais de mil vidas foram salvas. Os feridos continuam chegando, a guerra continua.
- E graças a o quê conseguiam?
- Graças ao entusiasmo e auto-sacrifício de nossa equipe. E ao apoio da comunidade de Lviv. A sociedade se envolveu muito e sua assistência tem sido extremamente relevante para nós. Todos ajudaram: ativistas comunitários, voluntários, empresas privadas, escolas, cidadãos comuns. Traziam de tudo: desde roupas e produtos de higiene a equipamentos médicos. A partir de agora, já podemos atender às necessidades dos pacientes em 85 a 90%. Existem coisas específicas que Ucrânia não tem ou não têm a oportunidade de comprar, e então buscamos ajuda de organizações de voluntários. Em 2014 tudo estava faltando. Outro desafio é a especificidade das lesões em minas terrestres. Não tínhamos tal experiência. São lesões muito complexas, curso imprevisível da doença. Alguns médicos que serviram no Afeganistão e no Iraque tinham alguma experiência. Precisamos aprender no processo do trabalho.
- Agora a situação de segurança mudou?
- Naturalmente, melhorou significativamente. No entanto, o equipamento desgasta-se, há a necessidade de atualizações e modernização. Por exemplo, calculamos que, para reformar uma sala cirúrgica, de acordo com os padrões atuais, precisamos de 4 a 4,5 milhões de UAH, e temos 7 unidades operacionais. Existem dificuldades em tornar nossas instalações acessíveis a todas as categorias de pacientes. Lembro, de que nossa especialização são lesões na coluna vertebral, por isso muitos se locomovem em carrinhos. Então, digamos que a instalação de uma ou duas portas, que respondem ao sensor de movimento e se abrem, não resolverá esse problema. No Ocidente, os hospitais militares são planejados e construídos com tão importante nuance, nós segundo a possibilidade acrescentamos o que podemos.
Em breve instalaremos um novo elevador moderno, graças a fundos fornecidos pela Câmara Municipal de Lviv. Além, às custas da cidade e da região, houve melhoras no hospital. Em 2015 - 2016, com a ajuda do padre Stepan Sousse e da comunidade ucraniana de Hannover, trouxemos 180 leitos funcionais: eles serviram de três a cinco anos em hospitais alemães, mas comparados a o que tínhamos, esta era uma oportunidade para melhorar as condições de vida dos pacientes. Com a participação de filantropos e organizações de voluntários, significativamente foi atualizada e aprimorada a Clínica de Medicina Renovável.
Questões não resolvidas.
- Como já foi dito, trabalhamos com uma categoria especial de pacientes, em particular com lesões do sistema nervoso, central e periférico, danos do sistema músculo-esquelético, que são entregues em estado supino (deitado) e, eventualmente passam para o carrinho. As consequências de ferimentos explosivos são imprevisíveis. com complicações. O tratamento pode levar meses. Alguns pacientes necessitam de tratamento caro que não é possível pelo governo. Nós não temos condições de fornecer isso por conta própria, está além da nossa competência. Para alguém surge a chance de continuar seu tratamento no exterior, mas os custos são suportados, principalmente pela família e organizações voluntárias, pois não há uma abordagem sistemática no nível do Ministério da Defesa. Às vezes um paciente recebe alta e sai do hospital com uma pensão de 4,5 mil UAH por mês e não há para onde ir, nenhuma família. Todas essas questões requerem uma solução sistêmica, possível com a cooperação ativa dos governos locais, instituições médicas, ministérios dos veteranos da defesa.
Tradução do ucraniano: O. Kowaltschuk
sábado, 14 de setembro de 2019
O MUNDO SOBRE RÚSSIA: ESPIÕES EM SÃO FRANCISCO E AMEAÇA À INFRAESTRUTURA DE COMUNICAÇÃO.
Semana. ucraniana - Yuriy Lapayev
Foreign Policy investiga porque a missão diplomática russa em São Francisco foi encerrada. The Guardian chama a atenção para o perigo de navios de guerra russos para cabos de internet entre os EUA e Europa,
Apesar das sanções e da situação econômica não tão positiva no interior do país, as autoridades russas não desistem de sua política agressiva. Isso é evidente não apenas na Criméia ou no Donbass As ações perigosas e frequentemente incompreensíveis dos militares russos têm caráter global.
Na semana passada, a edição americana Foreign Policy publicou uma longa história sobre o que estava acontecendo em torno do consulado russo em são Francisco antes de seu fechamento.
Quando Donald Trump tomou a decisão de fechá-lo em agosto de 2017 durante um escândalo diplomático com a Rússia, surgiu a questão de por que, exatamente, este consulado? Afinal, Rússia tinha várias representações diplomáticas nos Estados Unidos. No entanto, essa decisão, segundo o autor do artigo, Zack Dorfman, estava relacionada à atividade constante, intensa e secreta de espionagem realizada por este consulado. Segundo fontes do jornal, o consulado de São Francisco desempenhou um papel único nas operações de inteligência russas: serviu como uma espécia de centro, importante e inigualável em termos de capacidade técnica para adquirir.
Isso se deve, em especial, ao fator geográfico - o consulado ficava próximo ao Vale do Silício, universidades de renome como Stanford e Berkeley, além de empresas de pesquisa e produção de armas nucleares. Tal ponto de vista indiretamente confirma-se pelo número extraordinário de agentes de inteligência russos especializados em ciência e tecnologia avançada.
O autor chama essa decisão da administração dos EUA de oportuna e eficaz.No entanto ele duvida de quanto Trump entende sua importância e suas reais consequências. Portanto, a decisão de fechar o consulado pertence mais ao Conselho de Segurança Nacional dos EUA, principalmente ao secretário de Defesa James Mattis e ao secretário de Estado Rex Tillerson.
No entanto, segundo o autor, o fechamento do instituto não interromperá as aspirações de espionagem da Rússia. Ela continuará com sua inteligência agressiva, provavelmente através de pessoas não oficiais, como engenheiros ou cientistas,
O jornal britânico The Guardian, escreve sobre o comportamento perigoso dos navios de guerra russos no Oceano Atlântico, nas áreas onde estão as principais linhas de internet a cabo, entre os EUA e a Europa. A publicação cita Sir Stuart Peach, chefe da equipe de defesa britânica, que observou que Rússia pode causar um sério golpe ao Reino Unido e a outros países da OTAN se danificar as comunicações subaquáticas vitais para Internet e o comércio eletrônico.
A magnitude das perdas pode ser estimada observando os resultados de um estudo do centro analítico do Pólicy Exchange. Os autores deste estudo estimam que 97% de todas as comunicações globais é aproximadamente US$10 trilhões em transações financeiras diárias transmitidas através desses cabos submarinos.
Além do dano usual às redes, também existe o perigo de as unidades russas interferirem em seu trabalho para interceptar informações valiosas. Segundo Peach, em tais circunstâncias, a Grã-Bretanha e seus aliados devem continuar desenvolvendo sua frota para garantir paridade com os desenvolvimentos russos.
No entanto, apesar das advertências das forças armadas, há um projeto no Gabinete de Ministros britânicos para reduzir as forças navais de 7.000 para 6.000 e abandonar dois navios de assalto anfíbios, Essa redução é um elemento de revisão da política de segurança que está programada para o início do próximo ano.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
domingo, 1 de setembro de 2019
Arcebispo de Kiev: “a capitulação traz uma falsa paz que fere ainda mais o povo”
Fonte: Flagelo Russo
“A capitulação é uma imitação de paz e uma mudança na forma como infligimos feridas em nosso povo” declarou à agencia de imprensa ucraniana Censor.net, o chefe do rito greco-católico, Arcebispo-mor Sviatoslav Shevchuk de Kiev-Halych, em relação aos atritos armados que perduram nas regiões ucranianas invadidas pela Rússia.
A longa entrevista foi também resumida pela agência “Catholic News Service” dos EUA,
Segundo a ONU pelo menos 13.000 soldados e civis morreram e 30.000 foram feridos no conflito no leste da Ucrânia. Por volta de 60.000 soldados ucranianos permanecem em pé de guerra numa fronteira de 400 quilômetros enfrentando 35.000 milicianos separatistas, mercenários estrangeiros e unidades regulares do exército russo. O número dos católicos abarcados pelo rito greco-católico ucraniano não cessa de aumentar inclusive nas regiões ocupadas violentamente pela Rússia, onde o invasor exige que todos os cristãos se insiram no cismático Patriarcado de Moscou. Das três dioceses que sobreviveram desde o Império Austro-Húngaro o catolicismo ucraniano passou a ter 35 dioceses e 8 áreas metropolitanas, comparáveis a arcebispados. A última metrópole foi criada há 5 anos em Curitiba.
Com a ajuda de Deus a igreja perseguida, explicou o arcebispo-mor, a Igreja enfrenta a violência anticristã e acaba progredindo.
Mas, se Ela tenta se fechar sobre si procurando alguma zona de conforto, ela começa a desaparecer. E é o que está acontecendo inclusive nas regiões da Crimeia, Donetsk e Lugansk ilegalmente ocupadas pela Rússia e seus apaniguados separatistas. Soma-se a articulação da diáspora católica ucraniana no mundo e na migração forçada de inúmeros ucranianos. Só na Itália há cerca de meio milhão de ucranianos vivendo permanentemente. A ocupação russa da região de Donetsk, explicou Dom Svyatoslav, é como uma cicatriz viva que corta o corpo do bispado de Donetsk, e regiões dependentes de Zaporizhzhya e Dnipropetrovsk. O bispo greco-católico de Donetsk não pode voltar à sua diocese desde 2014 porque estava na lista dos ameaçados de morte. Entretanto, continuam existindo 11 paróquias ativas nos territórios ocupados.
“Curiosamente, muitas pessoas deixaram a área, mas o número de pessoas que vieram aos nossos templos não diminuiu. Nós mesmos não entendemos completamente como explicá-lo”, explicou o arcebispo-mor de Kiev.
“Nossos sacerdotes estão em perigo. Às vezes tínhamos de tirá-los de lá quando havia um perigo e depois voltavam”. “Não quero entrar em detalhes porque pode ser perigoso para os nossos fiéis. No entanto, apesar das circunstâncias dramáticas, nossos padres permaneceram lá. “Também conseguimos manter nossa presença na Crimeia. Todas as 5 paróquias lá – Simferopol, Yevpatoria, Yalta, Kerch, Sevastopol – estão funcionando. O Vaticano tomou sob seus cuidados pessoais as 5 paróquias”. “Nossas paróquias foram forçadas a se submeter a estudos religiosos em Moscou. Graças à coragem de nossas comunidades, pudemos defender nossa presença”. “Infelizmente, a agressão continua até hoje. O rito greco-católico ucraniano não tem relação direta com o poder ocupante, mas Roma tem grandes recursos de comunicação [e se reúne com Putin]”.
Mons. Svyatoslav mostrou que o rito greco-católico sempre foi parte integrante da sociedade civil. E junto com a Ucrânia toda passou um enorme sofrimento quando o invasor comunista agrediu essa sociedade visando destruí-la.
Naqueles momentos de dor, a Igreja Católica era a única instituição social que protegia o povo e falava em seu nome. Nunca se tornou parte de um mecanismo estatal como fizeram as igrejas cismáticas. Entretanto, a Igreja não age como grupo político e não cria seu próprio partido político. A Igreja deve permanecer Igreja mostrando os ideais eternos. Segundo as estatísticas, um milhão de ucranianos deixam o nosso país todos os anos. Então a igreja segue as pessoas para lhes fornecer cuidado espiritual. O novo presidente Volodymyr Zelensky está se preparando para futuras negociações com os líderes dos terroristas que tomam conta das regiões separatistas como instrumentos de Moscou. Os bispos greco-católicos de início escreveram uma mensagem ao mundo chamada “Ucrânia está sangrando”. Nela explicaram que adianta de pouco ficar curando as feridas da guerra enquanto o agressor não para de causar novos ferimentos.
“A paz, sublinhou o arcebispo-mor, não pode significar capitulação e consentimento para qualquer agressor.
“Então será uma imitação de paz e as consequências serão piores que a guerra. “Para que a paz seja real, deve ser justa. “Caso contrário, será simplesmente uma mudança na forma como infligimos feridas em nosso povo. “Nós sabemos pelas lições da história que apaziguar o agressor equivale a alimentar seu apetite”.
O arcebispo também manifestou sua preocupação pela recuperação da catedral de Santa Sofia de Kiev que é a catedral mãe.
“Todos os ramos do cristianismo ucraniano, inclusive os cismas, tem como ponto de referência essa catedral que é a igreja do Batismo de Vladimir. Isso exige muita cautela pois é usada por várias denominações. No mundo eslavo, Kiev é chamada de Segunda Jerusalém e se reproduzem tensões como as que há nessa cidade do Oriente Médio. Capitulação é uma imitação de paz e uma mudança na forma como infligimos feridas em nosso povo, Arcebispo-mor Sviatoslav Shevchuk de Kiev-Halych, cabeça do rito greco-católico ucraniano, o maior rito católico depois do latino, que tem igualmente sua cabeça em Roma. |
"Chegaremos a Kiev, depois a Lviv" DNR (República Popular de Donetsk) pretende invadir novos territórios da Ucrânia.
O assim chamado primeiro-ministro da auto proclamada DNR, Alexander Borodaita e seus cúmplices, pretendem invadir novos territórios da Ucrânia.
Eles disseram que planejam capturar Kiev, depois Lviv.
Isso foi relatado pelo jornalista ucraniano Roman Tsymbalyuk em sua página no Facebook, que também postou uma foto da reunião dos participantes da "DNR" (República Popular Separatista, região que declarou independência da Ucrânia em 07 de abril de 2014. Só é reconhecida pela Ossetia do Sul , que não é reconhecida pela ONU), relata OBOZREVATEL.
Ele também citou, sarcasticamente, a tese da "União de Voluntários de Donbass" quanto aos planos para Ucrânia.
"Chegaremos a Kiev, depois a Lviv. Não há Ucrânia". Piedade para nós, aos ucranianos não haverá. A indulgência só será possível após a rendição incondicional, como aos alemães em 1945. Porque, em geral, nós somos um povo, sem a Ucrânia, Rússia não é um império.
Tradução: O. Kowaltschuk
O assim chamado primeiro-ministro da auto proclamada DNR, Alexander Borodaita e seus cúmplices, pretendem invadir novos territórios da Ucrânia.
Eles disseram que planejam capturar Kiev, depois Lviv.
Isso foi relatado pelo jornalista ucraniano Roman Tsymbalyuk em sua página no Facebook, que também postou uma foto da reunião dos participantes da "DNR" (República Popular Separatista, região que declarou independência da Ucrânia em 07 de abril de 2014. Só é reconhecida pela Ossetia do Sul , que não é reconhecida pela ONU), relata OBOZREVATEL.
Ele também citou, sarcasticamente, a tese da "União de Voluntários de Donbass" quanto aos planos para Ucrânia.
"Chegaremos a Kiev, depois a Lviv. Não há Ucrânia". Piedade para nós, aos ucranianos não haverá. A indulgência só será possível após a rendição incondicional, como aos alemães em 1945. Porque, em geral, nós somos um povo, sem a Ucrânia, Rússia não é um império.
Tradução: O. Kowaltschuk
terça-feira, 13 de agosto de 2019
PUTIN NÃO SENTE PENA POR NÓS.
Vitaly Portnikov
Castelo Alto (/Vysokyi Zamok), 13.08.2019.
Notícia sobre a morte de mais um combatente ucraniano - vítima de uma trégua virtual que foi anunciada em 21 de julho, surge, concomitantemente a outras notícias não menos trágicas.
Sobre 16 vezes superadas as normas de radiação em Severodvinsk. Mas o governante russo não está muito preocupado com a catástrofe, que já começam falar, como segundo Chornobil. Putin tem seus entretenimentos - Criméia, motocicletas, espancamento dos participantes do protesto em Moscou.
Se Putin não tem pena dos russos - vítimas dos próprios experimentos militares - então por que ele sentiria pena de nós com vocês? Esta é a pergunta, que deveria formular para si, antes de tudo, o presidente ucraniano Volodemer Zelensky que, constantemente, dirige-se a Putin com apelos para um acordo, cessar o derramamento de sangue - e em resposta a ele apenas alegram-se.
Pode-se, sem dúvida, dizer que a ingenuidade de Zelensky é relacionada com sua sincera incompreensão de processos políticos. Mas isto não é bem assim. Sim, o político deve saber assumir a responsabilidade pela vida das pessoas. Mas, o mais importante - sim é que estas vidas ele deve valorizar.
Se ele for, claro, um governante não autoritário. Estes - ninguém e nada lastimam, nem mesmo os próprios filhos. A eles interessa apenas o resultado. É justamente por isso que os números das perdas da União Soviética na Segunda Guerra Mundial são tão diferentes daqueles dos Aliados e até mesmo do Reich. E sim, entre as vítimas da guerra estava o filho de Josef Stalin, aqui eu não estou exagerando.
Putin matará tantos ucranianos, quantos precisar para lançar seu objetivo principal - recuperação do controle da Rússia sobre Ucrânia e integração das terras ucranianas ao império. E Zelensky, e os simpatizantes de Zelensky devem entender isso: matará tantos quantos forem necessários e até mais. E não vai perguntar, quem votou em Zelensky e quem votou em Poroshenko ou Boyko. Os filhos dos eleitores de Zelensky podem estar nos mesmos túmulos com os filhos de eleitores de Poroshenko ou Boyko. E os próprios eleitores também.
Se Volodemer Zelensky realmente pensa não na morte, mas na vida dos ucranianos - e eu espero que sim - ele deveria se preparar não com apaziguamento do agressor, mas com a organização da resistência ao agressor. Para reforçar essa resistência, o novo presidente terá todas as ferramentas que seu antecessor não possuía - a maioria no parlamento, seu governo, suas forças de segurança. E crédito de confiança da sociedade. O que mais precisa?
A guerra com a Rússia será o principal conteúdo do mandato presidencial de Volodemer Zelensky. Não porque Zelensky queira. Mas porque Putin quer isso.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
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Vitaly Portnikov
Castelo Alto (/Vysokyi Zamok), 13.08.2019.
Notícia sobre a morte de mais um combatente ucraniano - vítima de uma trégua virtual que foi anunciada em 21 de julho, surge, concomitantemente a outras notícias não menos trágicas.
Sobre 16 vezes superadas as normas de radiação em Severodvinsk. Mas o governante russo não está muito preocupado com a catástrofe, que já começam falar, como segundo Chornobil. Putin tem seus entretenimentos - Criméia, motocicletas, espancamento dos participantes do protesto em Moscou.
Se Putin não tem pena dos russos - vítimas dos próprios experimentos militares - então por que ele sentiria pena de nós com vocês? Esta é a pergunta, que deveria formular para si, antes de tudo, o presidente ucraniano Volodemer Zelensky que, constantemente, dirige-se a Putin com apelos para um acordo, cessar o derramamento de sangue - e em resposta a ele apenas alegram-se.
Pode-se, sem dúvida, dizer que a ingenuidade de Zelensky é relacionada com sua sincera incompreensão de processos políticos. Mas isto não é bem assim. Sim, o político deve saber assumir a responsabilidade pela vida das pessoas. Mas, o mais importante - sim é que estas vidas ele deve valorizar.
Se ele for, claro, um governante não autoritário. Estes - ninguém e nada lastimam, nem mesmo os próprios filhos. A eles interessa apenas o resultado. É justamente por isso que os números das perdas da União Soviética na Segunda Guerra Mundial são tão diferentes daqueles dos Aliados e até mesmo do Reich. E sim, entre as vítimas da guerra estava o filho de Josef Stalin, aqui eu não estou exagerando.
Putin matará tantos ucranianos, quantos precisar para lançar seu objetivo principal - recuperação do controle da Rússia sobre Ucrânia e integração das terras ucranianas ao império. E Zelensky, e os simpatizantes de Zelensky devem entender isso: matará tantos quantos forem necessários e até mais. E não vai perguntar, quem votou em Zelensky e quem votou em Poroshenko ou Boyko. Os filhos dos eleitores de Zelensky podem estar nos mesmos túmulos com os filhos de eleitores de Poroshenko ou Boyko. E os próprios eleitores também.
Se Volodemer Zelensky realmente pensa não na morte, mas na vida dos ucranianos - e eu espero que sim - ele deveria se preparar não com apaziguamento do agressor, mas com a organização da resistência ao agressor. Para reforçar essa resistência, o novo presidente terá todas as ferramentas que seu antecessor não possuía - a maioria no parlamento, seu governo, suas forças de segurança. E crédito de confiança da sociedade. O que mais precisa?
A guerra com a Rússia será o principal conteúdo do mandato presidencial de Volodemer Zelensky. Não porque Zelensky queira. Mas porque Putin quer isso.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
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terça-feira, 30 de julho de 2019
O QUE EU, COM HORROR, ENTENDI SOBRE RÚSSIA.
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 29.07.2019
Andrii Zubov
O governo russo realizou uma transição vigorosa do autoritarismo para completar o despotismo forçado.
Eu dormi muito mal esta noite. É muito difícil saber, que muitos de meus amigos definham no departamento de polícia do distrito de Moscou, após a manifestação de ontem. Em delírio, no sono, eu vi homens em armaduras que batiam as pessoas com cassetetes, vi enormes cães que, latindo, esforçavam-se para avançar na multidão, vi pessoas livres andando nas ruas, na Praça Lubyanka e no Arbat, repetindo - "Fora poder KGB" - pressentimento da guerra civil obrigava acordar com pesadelo.
Nem a oração no templo não trouxe alívio, nem mesmo o almoço com os amigos.
Eu sinto muita vergonha e estou com náuseas.
Alguns, possivelmente, entenderam tudo antes, mas eu somente agora, finalmente percebi - as autoridades russas são muito estúpidas e muito gananciosas, para procurar um caminho de trânsito pacífico, do autoritarismo à democracia. Pelo contrário, anteontem, elas realizaram uma transição forçada. Elas mostraram que o povo russo é seu inimigo.
Não aquelas 15 mil pessoas, que queriam ir à praça e exigir a restauração das eleições em Moscou, rejeitadas pelo Comitê Eleitoral de Moscou, mas toda nação da Rússia. Seus inimigos são os que submergem na região de Irkutsk, que sufocam com a fumaça de incêndios florestais em Krasnoyarsk e Tomsk, aqueles que são forçados a viver do lixo trazido de Moscou z queles pedem esmola por toda Rússia, sem trabalho decente, medicina, educação.
Tudo finalmente chegou ao seu lugar. Dois campos, dois campos hostis. Os supervisores e a poeira do acampamento, as espartias e os escravos sem lei, os senhores anfitriões e seus servos. E eles, os senhores da vida, rejeitaram o trânsito para a sociedade civil, abrindo caminho para uma guerra civil.
Agora tudo definido.
Eu sou historiador e sei que as sociedades ultra-polarizadas não ficam estáveis por muito tempo. Elas colidem numa guerra civil ou se tornam vítimas de invasores. Aqueles que se expressam nos escritórios do Kremlin sobre o patriotismo, roubam até o último fio e oprimem 9/10 de cidadãos russos, levam eles mesmos a uma grande catástrofe.
E agora?
Primeiro, continuar os esforços para democratizar a Rússia, mas sem qualquer esperança do poder atual - seu lugar é no lixeiro da história e no Tribunal Internacional. Sua chance para trânsito pacífico exauriu anteontem, ao fim.
Em segundo lugar, todas as pessoas de estruturas de poder, incluindo a Administração Presidencial, o Conselho de Direitos Humanos e outras instituições semelhantes, devem fazer uma conclusão a si mesmas - ou deixar de servir a elite dominante, impedindo escravizar os russos e legalizar nossa escravidão - ou eles nesse estado são nossos inimigos. Porque o opressor e o escravizado amigos não podem ser.
Muitos dos meus amigos de anteontem deixaram de ser amigos ontem. 27 de julho de 2019 partiu minha vida.
Terceiro, sem se recusar da participação no processo político, enquanto for possível, use-o para propagar nossos pontos de vista e sem ilusões de poder. Eles nunca nos darão o poder por bem.
Em quarto lugar, se os candidatos destituídos nas eleições da Duma de Moscou não forem readmitidos num futuro próximo, não participar, em princípio, nestas eleições ativamente (como eleitores), ou passivamente (como candidatos registrados). Todos os candidatos registrados, se quiserem ficar com o povo, e não com as autoridades, devem se recusar a participar das eleições de Moscou, como nós, seus potenciais eleitores.
E, finalmente, em quinto lugar, todos nós apanhamos ontem e fomos jogados no caminhão - os membros do PARNAS, os membros da Apple, e Gudkovtsi, e Navalnivtsi. E seremos triplamente idiotas se não unirmos forças em um único movimento democrático. Venceremos, realizaremos eleições livres para o parlamento russo, depois decidiremos o que temos em comum e o que é especial. Então, não agora.
Agora, para banir os superintendentes, os burocratas, os atletas vorazes, os russos devem estar juntos, como ontem nas ruas de Moscou - só em nossa unidade o penhor da vitória do povo sobre seus escravizadores - na unidade dos partidos, unidade das regiões, unidade dos povos do grande país que não mais será presa dos amantes gananciosos do poder.
Traduzido do russo, por Oksana Kowaltschuk
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domingo, 28 de julho de 2019
Um país com diferentes visões do futuro será simplesmente dilacerado.
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 27/07/2019
Valery Pekar
Se antes das eleições podem ser oferecidas várias opções, então depois das ações devem ser holísticas, caso contrário todos ficarão insatisfeitos.
Em janeiro de 2014, quando protestávamos no Maidan, meus amigos e eu, de repente percebemos, que Yanukovych logo seria afastado, e não havia resposta à questão de que país queríamos construir depois. Então, lembramos Leonid Kuchma, que como primeiro ministro, em 1992, perguntou ao tribunal parlamentar que país construir, mas não havia resposta. E não há agora, 22 anos depois.
Em fevereiro-março, reunimos diversas pessoas, para juntos formar uma imagem do futuro. O processo durou 2,5 meses e atraiu quase mil especialistas de diferentes esferas e cidades.Culminou na criação de um quadro que serviu de base para futuros eventos, transformando-se em estratégias e indicadores-chave (paralelamente conosco, trabalhos foram feitos por outras organizações civis). O nível de implantação da maioria dessas estratégias, em cinco anos permaneceu baixo, mas isso não afetou a qualidade do quadro do futuro e nossa crença nele.
Na Polônia tudo foi diferente. Comunidades de especialistas e organizações civis desde o final dos anos 70 previram a aproximação do crepúsculo do comunismo e começaram a se preparar ativamente, criando, em primeiro lugar um retrato do futuro e retratando o caminho para ele - "reformas", hoje palavra impopular em nosso país. Portanto, quando a janela de oportunidades foi aberta em 1989, as mudanças foram rápidas e dolorosas, mas eficazes. É claro, houve uma concentração importante de poder nas mãos de reformadores, mas também foi importante a visão do que era preciso fazer.
"A visão sem ação é apenas alucinação", disse certa vez Thomas Edison (A frase é atribuída a várias pessoas conhecidas). No entanto, na gestão moderna, o oposto é conhecido. A popularidade proverbial nas escolas de administração diz: "A ação sem visão é um time de futebol de quintal". Muita energia, entusiasmo, caos e movimento, mas como resultado - gol em seu próprio portão. O provérbio tradicional japonês formula um pouco diferente". A visão sem ação, na realidade é um sonho, uma ação sem visão é um horror noturno".
Aquele que não tem um projeto futuro torna-se apenas um instrumento nas mãos de quem tem tal projeto.Ucrânia está cercada por projetos ativos de diferentes escalas - russa, européia, americana, chinesa, turca, polonesa e assim por diante. Cada um deles tem um certo papel para nós. Incorporando caoticamente fragmentos desses projetos ao invés do nosso, nós dançamos no caminho para o inferno. Vale lembrar que, no século XX, a falta de um projeto nacional do futuro levou a Ucrânia a se tornar arena de duas guerras mundiais, experimentando sofrimentos e destruições inconcebíveis, e não conseguiu nada de nenhuma delas no final.
Hoje há uma concentração de poder no país, necessária à ação. Existe uma imagem de futuro nesta ação? Ou coletaremos nosso mosaico dos fragmentos de outros? Todos nós somos veteranos do movimento browniano, caótico.Construindo vitória na crítica do passado, não podemos seguir adiante - é necessário mostrar a imagem do futuro.
No entanto, além da visão do futuro, e incorporação desta visão, é necessária consolidação. O país não é formado pela maioria e minoria, como alguém gostaria. O país é formado por muitas minorias, algumas muito ativas e prontas para defender sua posição, outras completamente passivas que consideram seu dever cívico cumprido depois da cruz na cédula e três posts nas redes sociais. Um país com diferentes visões do futuro (algumas impostas de fora) simplesmente se dividirá. Antes da eleição, vários fragmentos atraentes podem ser propostos a diversas minorias, e então elas terão que agir holisticamente, caso contrário, todos ficarão insatisfeitos.
É desagradável, mas o fato é que vivemos em um país onde diferentes pessoas e comunidades têm idéias mito diferentes sobre o passado. Depois de várias gerações, todos eles sincronizarão, mas por enquanto o fundamento do passado permanece fraco. Somente o retrato do futuro nos ajudará, que tipo de projeto nos queremos construir, - claramente definido, atrativo, consolidador, concentrado no comum, não nas diferenças, e leva em conta os diferentes níveis de atividade das minorias. Alias, para isso, existem coligações parlamentares em países bem sucedidos. A comunidade de pessoas, unida por um futuro comum, é chamada de nação política.
E quando tal projeto existe, as pessoas mais qualificadas são necessárias para implementá-lo. Amigos e políticos nomeados não servirão para isso. Profissionais são necessários. Mas este é um tópico completamente diferente.
Tradução: Oksana Kowaltschuk
sábado, 20 de julho de 2019
Para que o coração seja saudável
Castelo AltoCristina Klebit, 13.07.2019
Você lida na horta, mas não pratica esportes? Cardiologistas dizem que é "estilo de vida sedentário."
Segundo a OMS, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte na Ucrânia e no mundo. Tabagismo, desnutrição, falta de atividade física - longe de ser uma lista completa do que causa um golpe devastador em nosso coração. Mas muitos problemas podem ser evitados ajustando-se o modo usual de vida. Uma prevenção oportuna ajudará a identificar o problema nos estágios iniciais e evitará sérias consequências. Anna Soloshenko, cardiologista da mais alta categoria do Hospital Clínico Alexander, em Kiev, falou sobre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e como manter o coração saudável.
- As doenças cardiovasculares em ucranianos são frequentemente detectadas tardiamente, - diz o médico. - Trabalho em um departamento de infarto há 17 anos e percebi: quando o paciente é trazido pelo "rápido", na maioria dos casos e seu primeiro apelo ao médico. Se cada paciente desse tipo recorresse a um cardiologista dez anos antes e recebesse recomendações para prevenção, então um ataque cardíaco poderia não acontecer! O mesmo vale para o derrame. Especialistas da OMS estimam que 2/3 das mortes prematuras por doenças cardiovasculares podem ser prevenidas em um estágio em que ainda ainda estamos saudáveis e não nos incomodam. A prevenção primária envolve a eliminação dos fatores de risco que levam a desastres no futuro. Primeiro de tudo - fumar..
- E se você fuma cigarros eletrônicos ou narguilé - isso também machuca o coração?
- Não importa, com que freqüência ou quanto você fuma. Até um cigarro por semana, mesmo leve, eletrônico ou narguilé, danifica a parede interna dos vasos sanguíneos e leva a um aumento no nível de colesterol "ruim" no sangue. Placas ateroscleróticas são formadas, o que é a causa de ataques cardíacos e derrames. Uma pessoa que não fuma necessita muito mais tempo para "cultivar" a placa, enquanto o fumante lidará com essa "tarefa" por um ano ou dois.
- O que mais devem saber as pessoas que não planejam morrer de um ataque cardíaco ou de um derrame no futuro próximo.
- Aumento do nível de glicose no sangue. Precisa parar de abusar de doces! Nas pessoas com diabetes ou bastante gulosas também danificam os vasos sanguíneos que aceleram a progressão da aterosclerose. Para evitar o aumento do açúcar no sangue, use produtos de baixo índice glicêmico (você pode encontrá-los na internet). Diga adeus aos bolos, bebidas doces e espumantes, produtos de confeitaria prontos. Tortas e doces vendidos em supermercados também são perigosos porque possuem diversas gorduras. . Grande importância na prevenção de ataques cardíacos e derrames tem a pressão arterial.
- E se ela é alta, mas você se sente bem?
- Não importa quantos anos você tem, se você sente a pressão aumentar ou, inversamente. Se você se sente bem, mesmo em altas taxas. Qualquer indicação de pressão acima da 130/80 mm pode levar a uma catástrofe! A cada minuto, a cada segundo de aumento da pressão, em nossos vasos ocorrem mudanças irreversíveis. Portanto, se o seu termômetro mostra, pelo menos algumas vezes por semana pressão acima de 130/80 mm Hg.Art., entre em contato com um cardiologista experiente que vai indicar remédios para você.
Prejudica o coração também o estilo de vida sedentário. Segundo a OMS, a atividade física de menos de 150 minutos por semana é um estilo de vida sedentário. Nem o trabalho doméstico, nem o movimento no consultório não podemos incluir como atividade física.
Nem o trabalho doméstico, nem o movimento no consultório podemos incluir como atividade física. Frequentemente, as pessoas que me procuram, acreditam que são fisicamente ativas porque trabalham duro no emprego, têm horta, ou crianças pequenas para cuidar por horas. Mas, necessito desapontá-las. Tudo isso não está dentro de 150 minutos! Temos que ir ao ginásio ou ao ar fresco e fazê-lo lá. O que escolher? Decida por você. Não há esportes mais ou menos úteis que visem a prevenção de doenças cardiovasculares. Escolha o que mais se adapta para você - cardiovascular, potência, aeróbica, ciclismo ou natação. O principal - controlar o pulso com medidores de pulso ou pulseiras de fitness. Para fazer isso, você precisa saber o seu máximo permitido (220 menos a idade). Mas alcançar este máximo não é desejável, porque levará a uma sobrecarga do sistema cardio-vascular. Pratique entre 60 e 85% da sua freqüência cardíaca máxima. É importante o que você come. Doces, linguiças, salsichas, carne vermelha processada, excessos de gordura animal, fast food, bebidas carbonatadas,sal em excesso - essa é uma lista incompleta de produtos que podem rapidamente colocá-lo em uma cama de hospital.
- Como alimentar-se para que o coração esteja saudável?
- A comida deve ser variada, colorida, saborosa. O conteúdo calórico deve corresponder à sua idade, peso, atividade física. Limite a ingestão de sal. Todos os alimentos prontos para consumo contém muito sal, embora não o sintamos.
Compre produtos frescos, reabasteça com variedade de ervas e especiarias. Use muitas frutas, legumes e cereais. Escolha carnes com baixo teor de gordura (peru, frango, coelho), mas é aconselhável não comer carne todos os dias; iogurte, quefir (pode todos os dias), ovos (preferivelmente de codorna). Coma peixe do mar, não menos de três vezes por semana.
A relação de produtos de origem animal, bagas, legumes e cereais não deve ser mais do que 1 a 3. Poe exemplo, 100 gramas de filé de peru assado,enquanto uma porção de salada - não inferior a 300 gramas. Dê preferência a azeite e óleo de linhaça, mas não mais que uma colher de sopa por dia. Lembra-se que durante o tratamento térmico, os óleos vegetais se transformam em produtos nocivos, por isso é melhor adicioná-los a saladas, não a frituras.
- Como descobrir que o nível de colesterol "ruim" esta aumentando? Afinal, é impossível senti-lo até que ocorra uma catástrofe vascular?
- Fazendo um lipidograma. Esta análise pode indicar um risco de ataque cardíaco ou derrame nos 10 ou até nos 20 anos próximo.
O lipidograma consiste em colesterol total e suas frações, isto é, constituintes. Entre eles, um componente - lipoproteína de alta densidade. Eles estão contidos em peixes do mar e nos protegem da aterosclerose. Três outros indicadores de gordura ruim - triglicerídeos, lipoproteídos de baixa e muito baixa força, que entram no nosso corpo com ração animal. O último indicador - o índice de aterogênese - mostra a proporção de componentes ruins e bons.
Se você notar um desvio da norma em seu lipidograma, não deixe de entrar em contato com um cardiologista. É este médico que dará conselhos sobre como reduzir os índices a números seguros.
No grupo de risco também estão as pessoas com excesso de peso. Dois indicadores importantes para a prevenção de doenças cardiovasculares são o índice da massa corporal e a circunferência da cintura. O primeiro pode ser calculado de acordo com a fórmula: IMC = peso (kg) altura (m) no quadrado. Por exemplo, com um peso de 80 kg e uma altura de 170 cm , o IMC= 80/1,7*1,7=27,7. A circunferência da cintura deve ser inferior a 102 cm para homens e inferior a 85 cm para mulheres. A gordura localizada abaixo não é apenas um defeito cosmético, mas um tecido hormonal ativo que aumenta o risco de diabetes, ataque cardíaco e derrame. É por isso que vale a pena se livrar dele.
Tradução: O. Kowaltschuk
quarta-feira, 29 de maio de 2019
Os deputados de Lviv pedem a Zelenski falar em ucraniano.
Verdade ucraniana (Ukrainska Pravda), 29.05.2019
Os deputados do conselho estatal de Lviv dirigiram-se ao presidente Volodymir Zelenski para não permitir que o idioma ucraniano torne-se ignorado, perca o status de idioma oficial e seu uso em atividade pública.
Os deputados de Lviv observaram que parte dos discursos públicos do presidente apresentam alteração da legislatura em relação às leis referentes ao uso do idioma estatal em suas apresentações, comentários e entrevistas, o que viola os direitos dos cidadãos no recebimento da informação e sua compreensão.
Eles lembram que a Constituição obriga o uso do idioma estatal ucraniano, como idioma de comunicação oficial de funcionários estatais e execução de serviços de órgãos estatais do governo. "Além disso, nós, deputados do Conselho de Lviv, consideramos que o presidente de um estado em guerra, deve excluir, completamente, o idioma russo do uso próprio nas esferas públicas da vida social, como idioma oficial da Rússia - país agressor", - dirigem-se os deputados a Zelenski.
"Considerando que isto é fragrante violação das normas legais, pedimos ao Senhor presidente da Ucrânia não mais permitir tal situação, e em sua atividade pública usar o idioma estatal ucraniano" - diz o apelo.
Lembramos:
Em 20 de maio, durante a inauguração de Zelenski no Conselho Supremo, o presidente do Partido Radical Oleg Liachko interrompeu o discurso do presidente, quando este passou ao idioma russo.
No "Forum" internet-estadistas em Kiev , em 23 de maio, Zelenski usou o idioma russo.
Tradução: O. Kowaltschuk
segunda-feira, 27 de maio de 2019
Por causa da ameaça nuclear da Rússia a OTAN preparou, pela primeira vez em muito tempo, uma nova estratégia.
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 25.05.2019
Por causa da ameaça nuclear da Rússia a OTAN preparou, pela primeira vez em muito tempo, uma nova estratégia militar cuja necessidade é explicada, em particular, pela ameaça nuclear que Rússia usa contra o Ocidente.
Isto foi afirmado pelo Secretário da OTAN, Jens Stoltenberg, à edição alemã Welt, relata Ukrinform.
"Esta semana, nossos especialistas militares aprovaram uma nova estratégia militar para a Aliança", disse Stoltenberg.
Segundo ele, "novos desafios de segurança surgiram no leste e no sul a partir de 2014". Além disso, Rússia usa, cada vez mais a "ameaça nuclear", contra o ocidente.
"Trata-se sobre proteção total e a capacidade de garantir a estabilidade no futuro. Ás vezes, isto requer novos conceitos militares", disse o secretário-geral, acrescentando que a força da aliança consiste em mudanças no caso de necessidade.
Stoltenberg parabenizou o aumento planejado dos gastos para defesa na Alemanha, até 1,35% do produto interno bruto este ano. Ele denominou isto de "uma contribuição importante" para a capacidade de defesa da OTAN. Mas, ao mesmo tempo, ele expressou a esperança que a República Federal aumentará ainda mais seus gastos com defesa nos próximos anos, de acordo com suas promessas.
Todos os países da OTAN concordaram em investir pelo menos 2% do seu PIB, em defesa durante 2014. De acordo com Stoltenberg, isso não é artificial, reflete a necessidade dos gastos militares.
"E não se trata de tranquilizar o presidente dos EUA, Trump, mas de melhorar, significativamente, nossas capacidades militares em tempos difíceis, disse o Secretário-geral.
Tradução: O. Kowaltschuk
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 25.05.2019
Por causa da ameaça nuclear da Rússia a OTAN preparou, pela primeira vez em muito tempo, uma nova estratégia militar cuja necessidade é explicada, em particular, pela ameaça nuclear que Rússia usa contra o Ocidente.
Isto foi afirmado pelo Secretário da OTAN, Jens Stoltenberg, à edição alemã Welt, relata Ukrinform.
"Esta semana, nossos especialistas militares aprovaram uma nova estratégia militar para a Aliança", disse Stoltenberg.
Segundo ele, "novos desafios de segurança surgiram no leste e no sul a partir de 2014". Além disso, Rússia usa, cada vez mais a "ameaça nuclear", contra o ocidente.
"Trata-se sobre proteção total e a capacidade de garantir a estabilidade no futuro. Ás vezes, isto requer novos conceitos militares", disse o secretário-geral, acrescentando que a força da aliança consiste em mudanças no caso de necessidade.
Stoltenberg parabenizou o aumento planejado dos gastos para defesa na Alemanha, até 1,35% do produto interno bruto este ano. Ele denominou isto de "uma contribuição importante" para a capacidade de defesa da OTAN. Mas, ao mesmo tempo, ele expressou a esperança que a República Federal aumentará ainda mais seus gastos com defesa nos próximos anos, de acordo com suas promessas.
Todos os países da OTAN concordaram em investir pelo menos 2% do seu PIB, em defesa durante 2014. De acordo com Stoltenberg, isso não é artificial, reflete a necessidade dos gastos militares.
"E não se trata de tranquilizar o presidente dos EUA, Trump, mas de melhorar, significativamente, nossas capacidades militares em tempos difíceis, disse o Secretário-geral.
Tradução: O. Kowaltschuk
segunda-feira, 29 de abril de 2019
"Olhava para o filho insurreto morto e não se atrevia derrubar as lágrimas...
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 05.01.2019
Ivan Farion
Com Obelisco-tridente, na aldeia Usti, homenagearam a memória dos combatentes pela liberdade de Ucrânia.
Durante a abertura do monumento aos combatentes pela liberdade da Ucrânia em Usty. Foto Bogdan Misyuk.
Antes do Ano Novo, a comunidade da aldeia "Ustya" na região "Vedney Bereg", adjacente à floresta de Saikiv, descobriu um grande monumento a 15 combatentes pela liberdade da Ucrânia. Eles morreram das balas dos soviéticos no inverno longínquo de 1945. O mais novo dos mortos tinha 15 anos de idade. O lugar desse drama nunca foi esquecido, nem mesmo durante os tempos comunistas.
De acordo com uma das testemunhas oculares, com a qual a ex-professora de história, Maria Tsiura conversava, nos últimos dias de 1944, um grupo de partidários de "UPA" (Exército Insurgente Ucraniano), passava do campo de batalha "Burroy" para os Cárpatos. À noite, o grupo parou em Usty. De manhã, os insurretos começaram a se reunir para partir, tomavam café. De repente, à casa veio o vizinho, pediu fumo. Viu desconhecidos e... provavelmente, ele comunicou à guarnição do distrito sobre o aparecimento dos guerrilheiros
- Naquele momento, da vizinha Rozvadova, à Ustia vinham moças para cantar músicas natalinas, - diz Maria Sylvestriona. - Elas avisaram o guarda do UPA (Exército Insurgente Ucraniano)), que o ataque se aproximava. Para não constituir perigo aos proprietários, os rapazes correm das casas. Na propriedade de Balagaudy havia um esconderijo, o proprietário indicou indicou-o. Mas eles não quiseram colocar ninguém em risco, correram para o pasto e lá enfrentaram uma batalha desigual.
Os idosos de Usty lembram: depois daquela "limpeza", o NKVD reuniu as pessoas, e colocou os mortos juntos para que fossem vistos. A mãe e toda a família , olhavam o morto Mykola Andrukhiv. Olhavam seu filho, irmão, sobrinho - e não ousaram derramar uma lágrima. Caso contrário, seriam fuzilados no local.
A NKVD (Comissariado do povo para assuntos internos) disse aos moradores locais que não tocassem nos corpos, eles serão levados amanhã cedo. Foram informar sobre a "operação bem sucedida" no distrito. Mas, à noite, os moradores locais, secretamente cavaram sepulturas no pasto, enterraram os mortos, aplainaram e colocaram grama - de modo a não ser reconhecia a vala comum. Para sinalizar, plantaram um arbusto. De manhã vieram os assassinos, - e não encontraram nenhuma de suas vítimas... Mas, neste local, por muitos anos, secretamente vinha a mãe de Nicholas. Para um arbusto-sinal, no pasto, levava sempre um caminho pisoteado...
Detalhes daquela tragédia do pós-guerra em Ustya estudou nos arquivos o etnógrafo regional Roman Skolozdra. Percebeu-se que a batida de Ano Novo executou a primeira rodada do 173º batalhão da 17ª Brigada de Infantaria da NKVD, sob o comando o tenente-mor Igonin. O mais jovem dos assassinados, Ivan Kozinski, de Nikolaiev tinha apenas 15 anos de idade.
Em novembro de 1990, nós escavamos aquela sepultura no campo, atrás do Dniester, lembra Roman Vasilyevich. Encontrei 15 esqueletos. Dois crânios foram divididos - é visível, os feridos foram mortos com coronhas. Em uma mandíbula foram extraídos os dentes...
Os restos mortais dos insurretos (entre os mortos havia o irmão de minha mãe) foram re-enterrados no cemitério de Ustyansky. O monumento nesta sepultura colocou um nativo desta aldeia, vencedor do Prêmio Shevchenko, Ivan Samotos. Ele, sendo menino de 12 anos, ouviu os sons daquela batalha perto do Dniester...
E agora um magnífico monumento aos insurretos, da boa pedra demianica apareceu no local de sua morte. Segundo o projeto do arquiteto Yaroslav Kostka foi feito pelo canteiro Ivan Odnorig. Para comemoração da memória dos caídos juntou-se o Conselho da aldeia de Dragovizky. Muitos moradores de Usty, e os muito conhecidos empresários, Mykhailo e Ivan Bugy, são responsáveis por muitos objetos sociais e culturais construídos em sua aldeia natal.
Distrito Mykolayiv, região de Lviv.
Tradução: O. Kowaltschuk
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 05.01.2019
Ivan Farion
Com Obelisco-tridente, na aldeia Usti, homenagearam a memória dos combatentes pela liberdade de Ucrânia.
Durante a abertura do monumento aos combatentes pela liberdade da Ucrânia em Usty. Foto Bogdan Misyuk.
Antes do Ano Novo, a comunidade da aldeia "Ustya" na região "Vedney Bereg", adjacente à floresta de Saikiv, descobriu um grande monumento a 15 combatentes pela liberdade da Ucrânia. Eles morreram das balas dos soviéticos no inverno longínquo de 1945. O mais novo dos mortos tinha 15 anos de idade. O lugar desse drama nunca foi esquecido, nem mesmo durante os tempos comunistas.
De acordo com uma das testemunhas oculares, com a qual a ex-professora de história, Maria Tsiura conversava, nos últimos dias de 1944, um grupo de partidários de "UPA" (Exército Insurgente Ucraniano), passava do campo de batalha "Burroy" para os Cárpatos. À noite, o grupo parou em Usty. De manhã, os insurretos começaram a se reunir para partir, tomavam café. De repente, à casa veio o vizinho, pediu fumo. Viu desconhecidos e... provavelmente, ele comunicou à guarnição do distrito sobre o aparecimento dos guerrilheiros
- Naquele momento, da vizinha Rozvadova, à Ustia vinham moças para cantar músicas natalinas, - diz Maria Sylvestriona. - Elas avisaram o guarda do UPA (Exército Insurgente Ucraniano)), que o ataque se aproximava. Para não constituir perigo aos proprietários, os rapazes correm das casas. Na propriedade de Balagaudy havia um esconderijo, o proprietário indicou indicou-o. Mas eles não quiseram colocar ninguém em risco, correram para o pasto e lá enfrentaram uma batalha desigual.
Os idosos de Usty lembram: depois daquela "limpeza", o NKVD reuniu as pessoas, e colocou os mortos juntos para que fossem vistos. A mãe e toda a família , olhavam o morto Mykola Andrukhiv. Olhavam seu filho, irmão, sobrinho - e não ousaram derramar uma lágrima. Caso contrário, seriam fuzilados no local.
A NKVD (Comissariado do povo para assuntos internos) disse aos moradores locais que não tocassem nos corpos, eles serão levados amanhã cedo. Foram informar sobre a "operação bem sucedida" no distrito. Mas, à noite, os moradores locais, secretamente cavaram sepulturas no pasto, enterraram os mortos, aplainaram e colocaram grama - de modo a não ser reconhecia a vala comum. Para sinalizar, plantaram um arbusto. De manhã vieram os assassinos, - e não encontraram nenhuma de suas vítimas... Mas, neste local, por muitos anos, secretamente vinha a mãe de Nicholas. Para um arbusto-sinal, no pasto, levava sempre um caminho pisoteado...
Detalhes daquela tragédia do pós-guerra em Ustya estudou nos arquivos o etnógrafo regional Roman Skolozdra. Percebeu-se que a batida de Ano Novo executou a primeira rodada do 173º batalhão da 17ª Brigada de Infantaria da NKVD, sob o comando o tenente-mor Igonin. O mais jovem dos assassinados, Ivan Kozinski, de Nikolaiev tinha apenas 15 anos de idade.
Em novembro de 1990, nós escavamos aquela sepultura no campo, atrás do Dniester, lembra Roman Vasilyevich. Encontrei 15 esqueletos. Dois crânios foram divididos - é visível, os feridos foram mortos com coronhas. Em uma mandíbula foram extraídos os dentes...
Os restos mortais dos insurretos (entre os mortos havia o irmão de minha mãe) foram re-enterrados no cemitério de Ustyansky. O monumento nesta sepultura colocou um nativo desta aldeia, vencedor do Prêmio Shevchenko, Ivan Samotos. Ele, sendo menino de 12 anos, ouviu os sons daquela batalha perto do Dniester...
E agora um magnífico monumento aos insurretos, da boa pedra demianica apareceu no local de sua morte. Segundo o projeto do arquiteto Yaroslav Kostka foi feito pelo canteiro Ivan Odnorig. Para comemoração da memória dos caídos juntou-se o Conselho da aldeia de Dragovizky. Muitos moradores de Usty, e os muito conhecidos empresários, Mykhailo e Ivan Bugy, são responsáveis por muitos objetos sociais e culturais construídos em sua aldeia natal.
Distrito Mykolayiv, região de Lviv.
Tradução: O. Kowaltschuk
sexta-feira, 26 de abril de 2019
Kremlin prepara-se para ataque.
Castelo Alto (Vysokyi Zamok), 26.04.2019
Vitali Portnikov
O diretor executivo de Naftogaz, Yuri Vitrenko disse que a "Gazprom" está carregando grandes volumes de matéria-prima às instalações de armazenamento de gás de países europeus.
O gerente sugeriu que o monopolista russo está preparando-se para interromper o trânsito através do tubo ucraniano. A questão é apenas quando esta suspensão pode ocorrer - antes da expiração do contrato entre Gazprom (russo) e Naftogaz (ucraniano) ou depois disso. Yuriy Vitrenko ainda espera que as empresas cheguem a um acordo. Mas, parece (a Vitrenko), que a questão não é da "Gazprom".
Durante a campanha presidencial na Ucrânia, Kremlin tomou uma série de medidas que devem colocar o novo presidente ucraniano, e sua equipe, em uma situação difícil. Quase imediatamente após a inauguração de Volodymyr Zelensky, o fornecimento de produtos petrolíferos russos à Ucrânia cessará, em compensação a distribuição de passaportes da Federação Russa aos residentes dos distritos ocupados das regiões de Donetsk e Luhansk começará. Quase imediatamente após a inauguração de Volodymyr Zelensky, o fornecimento de produtos russos à Ucrânia cessará, mas distribuição de passaportes da Federação russa aos residentes dos distritos ocupados das regiões de Donetsk e Luhansk começará.
Por que isto se faz? À primeira vista, o principal desejo de Moscou - é persuadir o novo presidente ucraniano a se render às condições russas, forçá-lo a fazer concessões à perspectiva do inevitável colapso social e econômico do país durante as primeiras semanas de seu mandato. No entanto, não vale suspeitar Kremlin em tal ingenuidade. Em Moscou compreendem que para rendição do tipo Yanukovych, Zelensky simplesmente não tem base eleitoral suficiente. Sim, e os oligarcas que estão por trás do triunfo da eleição presidencial não devem querer que os "cardeais cinzentos" do novo presidente se transformem em servos de Putin. Não, o Kremlin não conta com uma vitória tão fácil.
Ele conta com caos, erros, possibilidade de pescar em água barrenta. Nós, frequentemente, comparamos as eleições de 2019 com a de maio de 2013 e 2014, e o sociólogo Yevgeny Golop chegou a chamá-la de "Maidan eleitoral". Uma comparação corajosa, é claro - mas vale lembrar que o resultado da vitória deste Maidan não foi apenas o colapso do regime criminoso, mas também a paralisia das instituições do Estado. O que o inimigo imediatamente aproveitou.
O "Maidan eleitoral" pode levar à tal paralisia inevitável - ainda mais contra o pano de fundo do desejo não-revelado do novo presidente de dissolver o parlamento e, o quanto antes concentrar em suas mão todo o poder, com o qual ainda não sabe o que fazer. E é óbvio que tal desejo corresponde à aspiração da maioria de seus eleitores que escolheram não a rainha da Inglaterra, mas um governo de pleno direito do Estado. Presidente, que poderá melhorar suas vidas e resolver os problemas do país. Foi por essa razão que eles decidiram por uma experiência sem precedentes e elegeram o chefe de Estado um inexperiente cômico de televisão.
Mas os cidadãos ucranianos não consideraram que podem não somente eles. Também podem fazer experiências com eles. Vladimir Putin e os serviços de inteligência russos muito bem prepararam-se para o "experimento" com Vladimir Zelensky e as instituições do nosso país. É por isso que agora haverá ações multiplicadas que devem levar à confusão e ao caos.
Bem, o resultado pode ser um conflito dentro do país e a perda de mais uma parte de seu território. E eis que depois disso será possível entender se Ucrânia se entregará a Putin ou, ao contrário, como foi depois do verdadeiro Maidan, mobiliza-se em apoio do poder eficaz e patriótico.
Tradução: O. Kowaltschuk
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