Verdade Europeia, 10.11.2017
Duda afirmou isso no rádio Plus.
"A política histórica também é importante, e é difícil discordar disto, porque a história e a memória histórica têm um impacto o que é fundamental, como as diferentes instituições são formadas, isso afeta as relações entre as pessoas", disse Duda. Ele enfatizou que essas relações "não podem confiar em mentiras
Ele enfatizou que essas relações "não podem apoiar-se na mentira, calúnias, silêncio, negação da história, especialmente história trágica".
Ele, também, disse que, se as relações são normais, então "é necessário falar sobre a história, especialmente de seus momentos trágicos, é necessário reconhecer a culpa e permitir honrar as vítimas. E acrescentou, que não se pode chegar a acordo sobre uma situação em que "os representantes de alto nível, de várias instituições na Ukraina, se comportam de tal maneira que não corresponde à realização das relações bilaterais segundo princípios de boa vizinhança.
Anteriormente, foi relatado que o presidente da Polônia, Andrzej Duda,considera inaceitável, que as pessoas com pontos de vista anti-polonesas ocupem posições importantes na política ukrainiana e espera que o presidente Poroshenko mude esta situação.
O Ministério das Relações Extraordinárias da Ukraina afirmou que as autorizações ukrainianas não tem políticos com sentimentos anti-poloneses.
Recordemos que, no contexto de declarações rigorosas dos representantes das autoridades polacas contra Ukraina, Petro Poroshenko iniciou uma reunião extraordinária do Comitê dos Presidentes da Ukraina e Polônia.
Embaixador da Ukraina na Polônia Andriy Deshchytsia: "O estado ukrainiano tem sua própria visão da política histórica e Polônia deve ter isso em conta. Isto afirmou a BBC Ukraina o Embaixador da Ukraina.
"Nem sempre assim acontece imediatamente, porque temos novos fatos e eventos a aceitar. Mas esta é a realidade - o estado ukrainiano tem sua própria visão da política histórica. Essa visão é nova após 2014 e deve ser levada em consideração. Demorará algum tempo", - disse o diplomata.
"Temos diferentes abordagens e avaliações do passado histórico. Mas existem plataformas, como o Comitê Consultivo Presidencial, como as reuniões do Comitê de História e do Fórum de Parceria, para discutir tais questões", afirmou. Ao mesmo tempo, disse ele, deve-se proceder da posição de que, para Ukraina existe uma importante parceria estratégica com a Polônia, espacialmente na situação de uma ameaça real de agressão russa tanto para Ukraina quanto para Polônia.
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Witold Washikowski, ministro dos Negócios Estrangeiros, além de considerar as relações polono-ukrainianas ruins,
anunciou a criação de uma lista de cidadãos que não serão aceitos como visitantes na Polônia. São "pessoas com visão anti polonesas", que vestem uniformes "SS-Galícia" e administrativo envolvidas em exumação de sepulturas polonesas. "Sem mais esclarecimentos ficou claro que este último critério relaciona-se ao presidente do Instituto Ukrainiano de Memória Nacional Volodymyr Vyatrovich.
Para enfatizar ainda mais o nível de tensão Washikowski acrescentou, que ainda vai pensar se vai recomendar ao presidente Andrzej Duda ir a Ukraina em dezembro, visita acordada pelos dois presidentes há vários meses.
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Nos últimos dias, do lado polonês, houve declarações e acusações estridentes contra Ukraina.
O presidente polonês pediu a Poroshenko que remova da política ukrainiana "pessoas com visão anti-polonesa".
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De acordo com Washikowski, Polônia diz aos ukrainianos, que eles tem escolha - "eles podem construir sua identidade com base no UPA (Exército Insurgente Ukrainiano), mas também têm novas personalidades, por exemplo - heróis da "Centena do Céu, que lutaram no Maidan, ou os soldados que lutaram no Donbas.
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No túmulo do Soldado Desconhecido em Varsóvia apareceram plaquinhas para honrar os soldados poloneses que lutaram contra UPA. As novas placas memoriais sobre o túmulo do Soldado Desconhecido, que é local de visita obrigatória de delegações internacionais, foram criadas, a pedido do Ministério da Defesa Nacional da Polônia Antony Matsarevich.
De acordo com o porta-voz do Ministério da Defesa da Polônia, Mikhail Dvorchik, os memoriais são colocados por iniciativa de Antoni Matsarevich, Ministro da Defesa Nacional, e serão abertas nos próximos dias.
Ele informou que as placas memoriais são dedicadas aos defensores dos assentamentos poloneses em Volyn e Malopolska do sudoeste. (Volyn é território ukrainiano - OK).
Tradução: O. Kowaltschuk
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