(Assunto já visto mas, há várias pormenores - OK).
O Semanário francês Le Point escreve sobre a primeira visita ao leste da Ukraina pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da França e da Alemanha. A revista popular britânica The Independent escreve sobre a visita a Kyiv do ministro das Relações Exteriores da Gã Bretanha, Boris Johnson, falando sobre o papel da Grã Bretanha na resolução do conflito na Ukraina. O jornal americano Chicago Tribune escreve, que a Kyiv não é suficiente o anúncio de uma trégua no leste da Ukraina para a mudança política.
O semanário social e político francês Le Point publicou o artigo "Os líderes da diplomacia francesa e alemã realizaram a primeira visita ao leste da Ukraina". Em particular, trata-se da cidade Slavyansk, que a revista francesa nomeia antiga "fortaleza" dos separatistas pró-russos no leste da Ukraina. O chanceler francês, Jean-Marc Aurault, e o seu homólogo alemão, Frank-Walter Steinmeier visitaram a ponte destruída sobre o rio Kazennyi Torets, no qual tem a inscrição "Aqui esteve o "mundo russo". O jornal lembra, que em 2014, o exército ukrainiano recapturou dos combatentes a cidade Slovyansk em julho de 2014. Também explica que a visita de funcionários franceses e alemães foi para apressar a dinâmica dos Acordos de Paz de Minsk, em fevereiro de 2015.
O semanário francês escreve que Paris e Berlim esperam assinar um acordo sobre a desmilitarização dos três distritos piloto no leste da Ukraina. Tudo isto destina-se para acelerar o processo de paz e permitir a organização da cimeira com a participação dos presidentes da França, Ukraina e Rússia, bem como a chanceler alemã. Em continuação cita as palavras do ministro do exterior da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, que acha indispensável parar as ações de combate, para avançar no diálogo político. A revista também avisa, que os ministros francês e alemão também visitaram a cidade de Kramatorsk, controlada pelos militares ukrainianos e que situa-se perto da linha de frente. A edição francesa avisa que a chegada de governantes a Kramatorsk era acompanhada por aproximadamente 40 manifestantes, que expressavam sua oposição à idéia de atribuir a Donetsk e Luhansk um "estatuto especial". Eles seguravam vários banners, um dos quais dizia: "Não repitam os erros do Acordo de Munique, de 1938".
Le Point explica que o Acordo de Munique de 1938 simboliza a capitulação das democracias européia perante Alemanha fascista. Os ministros franceses e alemães reuniram-se com os representantes da OSCE na região. Eles aconselhavam o oficial Kyiv para atribuir "estatuto oficial" aos territórios ocupados pelos militantes russos e, para isto mudar a Constituição da Ukraina. No entanto, estas proposições geraram intensos debates em Kyiv, o que, o semanário francês acredita, que nisto, de fato, está o risco do separatismo na Ukraina, e, por sua vez, poderia desestabilizar outras regiões do país.
The Independent: "Boris Johnson voa com a proposição para dispensar atenção à crise na Ukraina e fica à margem. O jornal acrescenta que Johnson foi uma adição tardia e inesperada, a fim de contribuir para o processo da resolução da crise que começou a ganhar força. No entanto, o ministro britânico quis mostrar que seu país ainda tem um papel importante a desempenhar. Mas, na verdade, outro tópico dominou, o quanto a Grã-Bretanha continuará sendo uma uma potência diplomática influente no cenário internacional após sua população decidir abandonar a UE.
O jornal americano Chicago Tribune: trégua na Ukraina não é suficiente ao presidente para iniciar uma mudança política. O anúncio recente de uma trégua não é razão suficiente para Kyiv fazer mudanças na política de acordo com os "Acordos de Minsk para paz", (E, não houve, nem há trégua anunciada, os ataques realizam-se desde o primeiro dia da tal "trégua", segundo notícias dos jornais. Foi apenas um blefe - OK). Poroshenko exige mais paz para começar o processo de concessão de "maior autonomia" aos territórios que estão sob controle de militantes pró-Rússia. Ele declarou na reunião da Estratégia Européia em Yalta, que Rússia deve retirar suas forças de ocupação, todo o armamento do leste ukrainiano e apenas depois Kyiv concordará e começará abordar outras questões. Poroshenko declarou que, quando Ukraina fechar toda a fronteira com a Rússia, na Ukraina não haverá conflito.
A edição americana também escreve que a declaração do líder ukrainiano apareceu no momento de novos esforços diplomáticos para decisão do conflito. Os ministros do exterior da Alemanha, França e Reino Unido, em Kyiv, expressaram apoio ao acordo assinado em Minsk 25 anos atrás. A revista explica que a maior parte não foi cumprida, porque nenhum lado quis fazer concessões. (Se o inimigo se estabelecer nas casas, nos países, dos prestimosos governantes que, neste ponto, criticam o governo ukrainiano, será que eles aceitarão? - OK). Poroshenko afirma que não fará quaisquer movimento até que a Rússia cumpra as suas obrigações relacionadas com o Acordo de Minsk.
Presidente Poroshenko e Boris Johnson |
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Médicos ukrainianos pararam o coração do militar durante 23 minutos para salvar sua vida.
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 16.09.2016
Eugene Volokov recebeu complexo ferimento próximo a Starohnativka Em 15 de agosto. Recebeu fragmentos de mina que feriram o cérebro do lutador, seus pulmões e coração. Os especialistas não prometeram nada mas a intervenção cirúrgica foi bem sucedida. Após o tratamento cirúrgico de vários estágios no hospital regional, na região de Dnipropetrovsk, com a remoção de fragmentos do corpo e da cabeça, era necessária cirurgia imediata para remover o fragmento do coração do lutador.
Tal intervenção após cirurgia neurocirúrgica complexa era possível no hospital em Kyiv. No dia 8 de setembro os médicos especialistas, com a participação do diretor do Instituto Vasyl Lazoryshyn resolveram retirar a lasca. Ela situava-se na paredinha do ventrículo e era um constante perigo à vida do comandante.
O militar foi trazido de avião no dia 12 de setembro. No dia 13 lhe realizaram a complicada cirurgia, com parada do coração, para o que introduziram circulação artificial. A cirurgia durou 4 horas mas, para extrair a lasca encravada no coração, os cirurgiões tiveram que detê-lo por 23 minutos.
Em 15 de setembro, dois dias após a complicada intervenção, Eugene foi transferido da reanimação para o quarto. Eugene sente-se bem, mas, por enquanto é proibido levantar da cama. Sua vida já não está em perigo. Ainda precisará de outra cirurgia, na têmpora. Deverão colocar-lhe uma placa de titânio porque a lasca feriu sua cabeça.
Tradução: O. Kowaltschuk
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