Presidente Poroshenko explicou porque foram votadas as modificações à Constituição.
A votação das modificações à Constituição na parte da descentralização era indispensável para a realização dos Acordos de Minsk (referentes à ocupação de Donbas pela Rússia, os quais ela ainda não cumpriu - OK) e dar aos parceiros ocidentais a possibilidade de continuar a pressão sobre Rússia, declarou o presidente Petro Poroshenko no programa de entrevistas "Prime Time".
"E, já no dia seguinte, a UE, os EUA, e outros países, expandiram as sanções contra Rússia", - disse o presidente.
Segundo ele, o ataque aos Acordos de Minsk é organizado por aqueles que, conscientemente, torcem a realidade, ou por aqueles que nunca os leram.
"Nós temos três saídas. Ou, como propõem alguns politiqueiros, invadir Moscou. Por favor. Comparem os exércitos, comparem a tecnologia. Segundo - cortar um pedaço significativo do território ukrainiano e entregá-lo ao agressor. E a terceira opção - trabalhar para reintegrar o território ukrainiano novamente a Ukraina", - declarou Poroshenko.
(Lembramos: na manifestação contra a votação das modificações foram mortos três jovens soldados da Guarda Nacional e mais de 130 pessoas foram feridas - OK).
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A OTAN está preocupada com a nova base militar que a FR está construindo próximo da fronteira com Ukraina.
De acordo com os documentos do concurso, o Ministério da Defesa da FR pretende construir a 25 quilômetros da fronteira ukrainiana nove barracas para 3.500 soldados, armazéns para mísseis, armas de artilharia e munição, numa área de mais de 6.000 m².
A primeira etapa do projeto está prevista para abril de 2006.
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Segundo dados do Serviço Federal de Migração em 04.09.2015, há na Rússia 2,6 milhões de ukrainianos, dos quais cerca de 1,1 milhão - refugiados do leste ukrainiano.
Destes, pediram emprego 433 mil patenteados e 174 mil pediram licença para trabalhar.
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Ataques de hackers da Rússia ocorrem diariamente, segundo Ministério do Interior.
Os ataques DDoS aos sites dos bancos ukrainianos ocorrem diariamente - tanto do território da Ukraina como do estrangeiro, informou o chefe da luta contra crimes cibernéticos do MIA Sergei Demedyuk, em uma entrevista na quinta-feira, de acordo com a Liga BusinessInform.
Os ataques, que são analisados pelos parceiros nacionais e internacionais, ocorrem, principalmente, das fronteiras orientais, diariamente e em massa.
Devido ao fato de que nossos bancos ainda usam sistemas operacionais desatualizados, eles estão sujeitos a grandes riscos e obtenção de informações. O último valor roubado num banco foi de 22 milhões de UAH. Este crime foi cometido do território da Ukraina, no início do verão.
Demedyuk acrescentou que os ataques ocorrem também devido a negligência dos usuários - contadores e diretores de empresas que usam este sistema sem as regras de segurança recomendadas, infectando seus computadores, e através do sistema têm acesso ao sistema bancário. Estão sendo tomadas medidas para recuperação dos 22 milhões.
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As tropas russas já chegaram na Síria para ajudar o presidente Bashar Assad na luta contra os grupos terroristas do "Estado Islâmico", declarou o Ministro da Defesa de Israel Moshe Ya'alon.
Os russos enviaram conselheiros militares e força ativa como objetivo de criar uma base aérea militar.
Desta base, próxima à cidade de Latakia, poderão partir caças e helicópteros.
"Nós entendemos que, nesta fase, trata-se de uma força limitada, que inclui conselheiros, agentes de segurança, e preparação para operações de aeronaves e helicópteros de combate", - disse Ya'alon aos jornalistas israelenses.
Ya'alon não deu detalhes sobre sua fonte de informações.
Conforme já relatado, nos últimos dias Rússia enviou à Síria dois navios anfíbios e dezenas de fuzileiros navais. E, anteriormente, no mínimo três aviões de transporte militar.
O chefe do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo admitiu que o exército russo está na Síria, mas afirma que eles estão lá há bastante tempo e que ensinam o uso da tecnologia russa.
Rússia não pretende atribuir quotas de seu território aos refugiados do Oriente Médio.
Segundo Peskov, o porta-voz do presidente Putin, isto pode trazer custos e eles, os russos, esperam que os custos recaiam sobre os países que outrora estavam relacionados ao fato que, posteriormente, levou-a a esta situação catastrófica. Mas Peskov não deu detalhes sobre que países estariam envolvidos na crise do Oriente Médio.
Estima-se que mais de 4 (quatro) milhões de pessoas já deixaram Síria.
Notícia do jornal Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 11.09.2015
Imprensa alemã: "Na Síria, Putin quer desviar a atenção da Ukraina".
Um dos objetivos do presidente russo na participação em larga escala de Moscou, no conflito série é, inclusive, provocar o maior número de refugiados e, deste modo, desviar a atenção da Europa dos acontecimentos na Ukraina.
Tal pensamento é de Michael Tumann no jornal alemão Zeit, segundo correspondente da Ukrinform na Alemanha.
"A UE no futuro precisará se concentrar em milhões de refugiados, mais do que na Ukraina. Também Síria, para Putin, é um "campo estratégico ideal para manobras", no qual ele poderá alcançar muitos objetivos. Como mostrar-se correligionário do Irã, para que este depois de operações nucleares não passe para o Ocidente; mostrar-se participante ativo e até promotor da aliança internacional contra o terrorismo; elevar a importância estratégica da Rússia, inclusive através da constante presença militar no Mediterrâneo de todas as três forças armadas."
"Se considerar indispensável, ele poderá ajudar a Síria, para que a guerra dure muitos anos, cuja consequência serão muitos fluxos de refugidos e desestabilização não da Rússia, mas do Oriente Médio e da Europa", - prevê o autor. No entanto, acrescenta ele, "Kremlin arrisca afundar-se em mais um conflito remoto e esgotante, além da guerra com Ukraina".
Tema do jornal Welt: "Ao invés de mostrar seu desejo de se tornar um verdadeiro irmão de armas com o Ocidente na luta contra o "Estado Islâmico", Moscou e Teerã estabelecem planos para o estabelecimento de uma espécie de protetorado russo-iraniano no ainda controlado território por Assad, Síria. Com o caos islâmico na parte sul do país será permitido orientação própria" - diz o autor, acrescentando, que "em confronto direto com a Rússia, e isto Putin sabe muito bem depois da Ukraina, o Ocidente não se atreverá ir".
Em Dnipropetrovsk encontraram os soldados-tanquistas desmobilizados da zona da operação antiterrorista, que por longo tempo, com dignidade, realizaram missões de combate no leste da Ukraina.
Em Kyiv encontraram os desmobilizados artilheiros da ATO que vieram de Luhanks. Eles foram recebidos por parentes e amigos.
Tradução: O. Kowaltschuk
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