Rússia recusou-se a cumprir a decisão do Tribunal de Arbitragem de Haia para compensar os bilhões de perdas das empresas ukrainianas relacionadas à anexação da Criméia, porquanto não se reconhece como uma parte do julgamento.
Como relatou "Ukraina Jovem", o Tribunal de Arbitragem de Haia reconheceu, que Rússia deve pagar bilhões de dólares às empresas ukrainianas devido a perdas após a anexação da Criméia. O Tribunal constatou que Rússia é responsável pela violação dos direitos dos investidores ukrainianos, a partir de 21 de março de 2014, quando Vladimir Putin assinou um decreto sobre a anexação da Criméia. O montante dos danos é de US $ 159 milhões.
O tribunal Arbitral confirmou a sua jurisdição nas questões de propriedade na Criméia no verão de 2.017.
Rússia não reconheceu a decisão, após o que começou ignorar a consideração do casos.
No tribunal lembram que, após a audiência sobre o mérito, de 5 a 6 de outubro de 2017, a composição da arbitragem solicitou às partes que fornecessem explicações adicionais. Em 11 de dezembro de 2017 os peticionários apresentassem suas explicações em conjunto. A Federação Russa não apresentou quaisquer explicações.
O Tribunal de Arbitragem tem três plenipotenciários, Kremlin recusou-se nomear os seus, então foi indicado em Haia.
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Rússia dispõe suas forças de modo a poder invadir Ukraina rapidamente.
Ukrainska Pravda (Verdade ucraniana),08.03.2018
Durante 2014 Rússia reorganizou e distribuiu suas forças militares, de modo a apoiar uma rápida invasão mecanizada do norte e leste da Ukraina.
Isto é afirmado em um estudo do centro analítico americano Institute for the Study os War "Postura militar russa: ordem de combate das forças terrestres", escreveu Voice of América.
De acordo com analistas, a 50 milhas da fronteira da Ukraina, Kremlin colocou forças terrestres ao longo de linhas separadas com ofensivas traseiras protegidas.
Também ao longo da fronteira russo-ukrainiana foram colocadas várias unidades mecanizadas.
"Na fronteira com Ukraina foram colocadas três unidades mecanizadas, enquanto na região do Báltico apenas uma unidade de desembarque, o que não é ideal para uma invasão mecanizada em larga escala," observa o estudo.
O centro observa que nos países bálticos, os russos estão prontos para uma intervenção militar híbrida, semelhante a o que fizeram na Ukraina após Maidan, apesar de que as forças terrestres russas não foram reorganizadas para conduzir operações militares sem aviso na região.
"Os líderes dos Estados Unidos e aliados europeus não estão prontos para o que Putin projetou na guerra com Ukraina e os Estados Bálticos" - disse o centro analítico, por isso os especialistas chamam para "avaliar os mais prováveis cenários de ações russas e verificar os instrumentos militares e não-militares, indispensáveis para proteção dos aliados da OTAN e Ukraina da possível agressão russa."
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Volodymyr Ruban é suspeito de atentado a Poroshenko.
Ukraina Moloda, 09.03.2018
O negociador para libertação de prisioneiros Volodymyr Ruban despertou suspeitas sobre o manuseio ilícito de armas e preparação de uma tentativa terrorista de golpe contra o presidente Petro Poroshenko.
A suspeita é declarada de acordo com a Parte 1 do Artigo 263 do Código Penal (Uso ilegal de armas), Parte 1 do artigo 14 (Preparação para um crime), Parte 3 do Artigo 258 (Ato terrorista) do Código Penal.
A acusação representará Procuradoria Militar. De acordo com o documento, a Ruban "não depois de 14 de novembro de 2017" surgiu a intenção de cometer um atentado terrorista em Kyiv, a fim de intimidar a população e provocar um conflito militar no território de toda Ukraina.
Castelo Alto: Ruban foi preso por dois meses sem direito de caução. Ele foi aprisionado em 8 de março no ponto de controle "Majorsk". Em seu carro foi encontrado um arsenal de armas. Ele nega a preparação de um ataque terrorista, inclusive a tentativa de assassinato do presidente da Ukraina, Petro Poroshenko, Avakov, Yatseniuk e Turchenov.
Tyzhden. ua (Semana ua) Desde o início da guerra ele atuava como intermediário em negociações de libertação de prisioneiros entre "DNR", "LNR" e governo ukrainiano. No entanto, em janeiro de 2016, o Serviço de Segurança da Ukraina declarou que Ruban não tinha poderes para negociar a libertação de prisioneiros ukrainianos. Além disso ele não tinha o grau de General do SBU.
No entanto, no final de fevereiro de 2017, ele e Nadia Savchenko (continua detida) viajaram para Donetsk ocupado
(Quando, anteriormente esteve presa, parecia completamente devotada à Ukraina. Quando Poroshenko foi buscá-la, eu já achei que ela estava meio distante, claro, Putin não iria libertá-la - Na Ukraina não faltam traidores - OK) e depois para uma colônia penal, aonde há prisioneiros ukrainianos, violando assim a ordem de linha de cruzamento da linha de demarcação no Donbas.
Volodymyr Ruban foi preso em 8 de março, na estrada entre Gorlivka ocupada e a cidade de Bakhmut, controlada pela Ukraina. Ele tentava trazer um arsenal de armas para Ukraina, ao território controlada pela Ukraina.
Hrytsak, presidente do SBU, disse que Ruban preparava atos terroristas com Zakharchenko (Zakharchenko, caso não se lembrem, é um ricaço ukrainiano, e compadre de Putin - OK)
Segundo Hrytsak, Ruban é suspeito no transporte de armas através da linha de delimitação e organização de atos terroristas. Ruban agia de acordo com o líder da "DNR" ("DNR" é um grupo terrorista - OK). Alexander Zakharchenko e outros "lideres" da assim chamada república.
"Graças às medidas tomadas pelo SBU foi possível adiantar-se a atos terroristas em grande escala, que poderiam levar a grandes baixas", disse Hrytsak.
O presidente do SBU acrescentou que na véspera os policiais prenderam Vladimir Ruban. Ele é suspeito em organização do transporte de um grande lote de armas de fogo, munição e, e outros meios de destruição - parte dos quais são produção da Federação Russa e, agora, estão sob o controle do SBU.
"Nas caixas, aonde foram colocadas as granadas, foi encontrada uma lista de embalagem da parte militar 08819. Segundo nossos dados, esta é a parte militar do "Primeiro Corpo do Exército da DNR", disse Hrytsak. (DNR é um grupo terrorista - OK).
Tradução: O. Kowaltschuk
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