RÚSSIA PODE RECORRER A ARMAS NUCLEARES. (General dos Estados Unidos).
Castelo Alto, 14.03.2019

"Os estrategistas militares russos estudam seriamente a possibilidade de usar armas nucleares em conflitos militares limitados".

Isto disse o chefe do comando europeu, Curtis Scaparotti, de
acordo com a Voz da América. "Eu penso que isso é parte da doutrina russa e sua maneira de fazer a guerra se você quiser", disse Scaparotti, que também é Comandante Supremo da OTAN na Europa.

Representantes do Pentágono acreditam que Rússia, que não pode competir com as tropas americanas em um conflito de longa data com o uso de armas convencionais, pensa no uso de armas nucleares para obter rápidas vitórias sobre os vizinhos mais fracos antes que as tropas americanas possam intervir.

"Escalada com a finalidade do domínio - é assim que eles 
olham para isso", disse Scaparotti aos legisladores. - E, se você olhar para modernização de seus sistemas de armas hoje, então eu acho que você vai notar como eles podem ser usados para esses propósitos com uma certa escalada. Eu acredito que eles estão realmente sendo desenvolvidos para isso."

Com isso concordou o colega cívico Scaparotti com a secretária adjunta da Defesa para a Segurança Internacional, Catherine Wibargier, observando que os estrategistas militares chineses desenvolveram uma teoria similar de vitória nos conflitos.

Ambos os países tentam trazer os Estados Unidos para uma questão difícil.

"A modernização das forças armadas da Rússia e da China, juntamente com os problemas causados pelo tempo e distância que enfrentamos, dá a esses atores a oportunidade de agir rapidamente, para usar o que normalmente é chamado de cenário, disse Wilbarger.

Se ficar claro que tal cenário está envolvido, os Estados Unidos estarão em uma situação ambiental desfavorável quando tiverem que reagir para o que possa ser visto como uma escalada de conflito, que é um desenvolvimento muito problemático dos confrontos com as potencias nucleares", acrescentou.

Segundo Scaparotti, Rússia reforça essa estratégia com "estoques ativos que consistem em aproximadamente 2.000 sistemas de armas capazes de fornecer armas nucleares "não estratégicas", isto é, relativamente pequenas.

"Os estoques russos de armas nucleares não estratégicas são alarmantes porque apoiam a errônea confiança de Moscou de que o uso limitado das primeiras armas nucleares, possivelmente armas de baixa potência, dará à Rússia uma forte vantagem em crises e níveis mais baixos de conflito", disse o general.

Tradução: O. Kowaltschuk