Candidatos
Filósofo Sergiy Datsyuk, 23.03.2019.

Muito provavelmente, vamos escolher o presidente entre três líderes: Zelensky, Tymoshenko, Poroshenko.
É a luta deles que estamos assistindo nos últimos meses.

Imagens dos candidatos e a essência de suas campanhas.

Zelensky luta pelo direito de introduzir à vida o enredo de seu serial "Servo do povo" e o direito de gracejar da posição do poder os personagens do "Evening Quarter". Sua posição na maioria das questões políticas e sociais importantes é desconhecida. Sua posição mais conhecida - paz no Donbas ocupado - é muito problemática. Sua luta na campanha eleitoral é a melhor roteirizada e sua imagem é mais confiável. O fenômeno do apoio a Zelensky é o desejo dos cidadãos à lustração da comunidade política, o que não aconteceu depois da Revolução da Dignidade (Revolução que derrubou Yanukovych). É por isso que sua classificação é tão alta e é por isso que seu poder assusta outros candidatos à presidência. E é por isso que o governo o persegue. Zelensky é um grande golpe para todo o sistema político e mudanças não sistemáticas na Ucrânia.
Tymoshenko luta pelo poder para implementar seu "Novo Curso". Ela promove programas políticos, econômicos e sociais complicados, promete baixar tarifas, prender os corruptores.  Promete mudar o sistema político alterando a Constituição da Ucrânia com a extensão dos direitos e poderes das comunidades e a construção de estrutura moderna de controle público sobre o poder. Sobre ela está pendurado um ambíguo passado para os cidadãos, e é isso que até agora leva ao seu alto anti-índice. Tymoshenko é perseguida por ataques arbitrários do poder, campanha de ódio sem precedentes na televisão, de vários canais. A ela atrapalha a antipatia dos obstinados e, na sua maioria dos opositores pró-governo. "Qualquer um, menos Tymoshenko, mas ela é a última chance de mudanças sistêmicas na Ucrânia.

Poroshenko luta por Armavir. Iniciativas específicas para cada item. - Tomos, lei da língua, renascimento do exército - muito ambiguamente é percebido pelos cidadãos. Sua campanha pode ser expressa em um slogan criado por um de seus entendedores..." Prestígio se fortalece cada dia como porcentagem de gordura na manteiga...

Mas, acima de tudo, Poroshenko luta pelo direito à liberdade pessoal, uma vez que um grande número de concorrentes prometeu colocá-lo na prisão. Também luta pelo direito de preservar sua própria riqueza, porque é muito odiado pelos ucranianos "Amsterdam +", e isto significa risco de perder uma parte significativa de sua riqueza.

No contexto da campanha eleitoral, ele luta para esconder o escândalo da corrupção em Ukrobororom (O texto não explica, mas pelo nome deve ser órgão da defesa-OK) e nas principais estruturas anticorrupção. Poroshenko é o primeiro candidato na história da Ucrânia, que ousou tão amplamente chantagear seus eleitores: "Ou eu, ou Putin atacará". Por isso, a luta de Poroshenko é cínica e arriscada, e muitos peritos dizem que é possível esperar dele alguma baixeza - ou piora da guerra, ou falsificações. Poroshenko é a preservação do sistema existente na Ucrânia, até o confronto e divisão da sociedade.

Zelenski luta fantasiando e seduzindo, especialmente com seu rosto jovem. A principal motivação para os eleitores é a vingança aos políticos.

Tymoshenko luta convencendo e prometendo uma abordagem sistemática para mudanças, superando a antipatia e a desconfiança. Principal motivação - mudança através de programas e promessas.

Poroshenko é a preservação do sistema existente e chantagem com o pior. Principal motivação às leis - esperança de continuar como está, e medo da deterioração.

Zelensky é um rosto novo. Tymoshenko é um novo curso. Poroshenko é um rosto velho e curso antigo.

O quanto a escolha dos ucranianos será racional e ótima? Os ucranianos estão num momento de emoção após a derrota da Revolução da Dignidade e em estado de antipatia aos políticos. Em tal estado, é muito difícil conceber soluções racionais e ótimas.

Apelos: "Vote com coração!" - Zelensky. "Vote pela mudança!" - Tymoshenko. "Vote pelo que existe, porque será pior!" - Poroshenko.

Quem vai ganhar?

Tradução: O. Kowaltschuk

EU PROÍBO TYMOSHENKO ESPECULAR EM NOME DO MEU MARIDO HERÓI. 

Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 22.03.2019

Olena Rebak

Eu, a viúva do Herói da Ucrânia Volodymyr  Rebak, proíbo Yulia Tymoshenko e seus associados de chamar meu marido de membro do Partido Batkivschyna! (Partido Pátria, da Yulia Tymoshenko). 

Eles não têm o direito moral de pronunciar seu nome em voz alta, porque Volodya,(tratamento carinhoso de Volodymyr) evidentemente, revirar-se-á no túmulo, para ver a vingança justa aos encomendadores partícipes e executores do assassinato brutal do patriota da Ucrânia, um herói corajoso, altruísta e honesto - Volodymyr Rebak.

E, agora, sobre os motivos deste discurso. Em 18.03.2019 Yulia Tymoshenko, pela primeira vez em cinco anos veio a Slovyansk para visitar o local onde há uma placa comemorativa para Volodymyr Rybak.

Lá ela fez um pronunciamento agoniante de como ela o apreciava. Além disso, Yulia Tymoshenko disse que ajuda a família do herói. 

Junto com Tymoshenko estava seu assistente O. Yaroshenko, o qual teve coragem de dizer que ele retirou a família da zona ATO (zona da guerra). Eu, realmente, quis olhar nos seus olhos.

Yulia Tymoshenko não interessava-se com minha família quatro anos e meio! Apenas uma vez, em maio de 2014, esta milionária me proporcionou uma única assistência financeira, e por pouco tempo me proporcionou um apartamento de um quarto. Sua ajuda foi apenas isso.

Quando em três dias precisamos sair do apartamento, escrevi um SMS para Yulia Tymoshenko, e seu assistente M. O. Livinsky. Em circunstâncias estranhas, o SMS não foi entregue aos destinatários.

Hoje, eles, cinicamente usam a memória do Herói da Ucrânia e o mártir Vladimir Rybak para sua propaganda pré-eleitoral. 

Mas em 2014, ele não foi sequer renovado no partido "Pátria", donde em 01.03.2013 foi brutalmente e descaradamente expulso devido à luta contra corrupção intra partidária. Mas em 2014, ele não foi sequer renovado no partido "Pátria", donde em 01.03.2013 foi brutalmente e descaradamente expulso devido à luta contra corrupção interna, partidária.

Tradução: O. Kowaltschuk

Eu proíbo Tymoshenko especular em nome do meu marido herói.
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 22.03.2019
Olena Rebak.

Eu, a viúva do herói da Ucrânia Volodymyr Rybak, proíbo Yulia Tymoshenko e seus associados chamar meu marido de membro do Partido Batkivschyna! (Partido Pátria), partido da Yulia Tymoshenko.

Eles não têm o direito moral de pronunciar seu nome em voz alta, porque Volodya, evidentemente, revira-se no túmulo. Mas eu pretendo viver um longo tempo, para ver a vingança justa aos encomendadores partícipes e executores do assassinato brutal do patriota da Ucrânia, um herói corajoso, altruísta e honesto - Vladimir Rybak.

E agora sobre os motivos deste discurso. Em 18.03.2019 Yulia Tymoshenko, pela primeira vez em 5 anos veio a Slavyansk para visitar o local onde há uma placa comemorativa para Vladimir Rybak. Lá ela fez um pronunciamento agoniante de como ela o apreciava. Além disso, Yulia Tymoshenko disse que ajuda a família do herói. 
Com Tymoshenko estava seu assistente O. Yaroshenko, ao qual não faltou consciência dizer que ele retirou a família da Zona Ato (zona de guerra). Eu, realmente, quis olhar nos seus olhos.

Yulia V. Tymoshenko não interessou-se com minha família quatro anos e meio! Apenas uma vez, em maio de 2014, esta milionária me proporcionou uma única assistência financeira, e por pouco tempo me proporcionou um apartamento de um quarto. Sua ajuda foi apenas isso.

Quando em três dias precisamos sair do apartamento, mandei um SMS para Y. Tymoshenko e seu assistente M.O. Livinsky. Em circunstâncias estranhas, o SMS não foi entregue aos destinatários.

Hoje eles, cinicamente, usam a memória do Herói da Ucrânia, e mártir Vladimir Rybak para sua propaganda pré-eleitoral. Mas, em 2014, ele não foi sequer renovado no partido "Pátria", donde em 01.03.2013 foi brutalmente expulso devido à luta contra corrupção intra-partido. Em 
10.04.2014 meu Vladimir encontrou-se pessoalmente com Yulia Tymoshenko em Donetsk e pediu-lhe para renová-lo no partido. Yulia Tymoshenko prometeu encontrar-se com Vladimir em 17.04.2014 em Donetsk, mas naquele dia Vladimir foi sequestrado...

Em 18.04.2014 eu me encontrei com Yulia Temoshenko em Donetsk e pedi para salvar meu marido. Em resposta, ela não entendia de quem eu estava falando. Depois nomeou o curador para procurar Alexander Yaroshenko.

A. Yaroshenko, mão direita de Yulia Tymoshenko - um homem com coloração criminal, um ser sem princípios morais. Ele foi expulso por Yatseniuk, e Avakov proibiu-o aproximar-se de seu departamento. Mas Yaroshenko precisava, terminantemente, retornar a uma das forças políticas conhecidas. Para isso, ele se aproveitou do meu problema. E esta escória, não apenas não ajudou minha família, ela ainda enganou, prometendo dinheiro para viagem, mas não deu... Saímos três: eu, filho e filha. Se não fosse meu filho, então em Izium um soldado russo atiraria em mim, de arma automática.

Fiquei em silêncio por um longo tempo, porque temia pela minha vida, já que moro sozinha com filha deficiente de II grupo. Sim, é essa garota que, em 2016, no Dia da Bandeira, levantou nosso símbolo, com o presidente. Nossa criança, após o assassinato sádico de seu pai, começou a ficar constantemente doente. A atitude do partido "Pátria", ao qual meu marido deu quatro anos de trabalho altruísta e livre, definitivamente prejudicou-a. Agora ela está no segundo grupo de incapacidade.

Infelizmente, em nosso país ainda não sabem como tratar a síndrome pós-traumática. Eu saí do trabalho, cuido da filha. Precisei pedir ajuda a Avakov (político, homem de negócios), Klitschko (pugilista profissional, embaixador da Ucrânia). Todos me ajudaram, o Bloco de Petro Poroshenko - mesmo sem meu pedido.

Antes de mais nada, quero expressar minha grande gratidão e me curvar diate do veterano ATO, voluntário da 81.ª e 95.ª
brigadas, Sérgio. Porque ele, e não Yulia Tymoshenko, lembrou a família Rybak. 

Além disso, gostaria de expressar minha sincera gratidão a todos os ucranianos que me enviaram dinheiro, privando-se, para ajudar minha família a sobreviver numa situação trágica!

Nota da redação: Volodymyr Rybak foi sequestrado por desconhecidos em 17 de abril de 2014, em Gorlivka, imediatamente após uma manifestação em apoio ao prefeito Yevhen Klep, durante a qual Volodymyr Rybak tentou remover a bandeira da organização separatista "Donetsk People's Respublic" e devolver a bandeira ucraniana ao prédio da câmara municipal.

Em 19 de abril seu corpo foi encontrado por pescadores locais, no rio Kazenny Torets, perto da aldeia Raygorodok do distrito Slov'iansk, da região de Donetsk, com sinais de morte forçada Em 22 de abril o corpo foi identificado pela esposa. Junto foi encontrado o corpo do estudante Yuri Popravka. De acordo com dados da investigação, representantes do grupo separatista, que se apoderaram do edifício do SBU na cidade de Slovyansk, envolveram na tortura e assassinato dessas pessoas.

Tradução: O. Kowaltschuk

СÉLULAS  CANCEROSAS AGORA PODEM SER VISTAS - E DESTRUÍDAS.
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 17.03.2019.
Natália Kravchuk

O casal de professores ucranianos, que fez uma descoberta científica única, vive e trabalha nos Estados Unidos.

                               Foto do arquivo Taratul

A descoberta do casal de professores ucranianos que agora reside nos Estados Unidos sacudiu não apenas a América mas também todo o mundo científico. Oleg e Olena Taratuly criaram uma substância que torna as células cancerosas visíveis e ajuda a matá-los! Ao mesmo tempo, não é absolutamente prejudicial para células saudáveis. Isso já foi confirmado por estudos em animais. Agora realizarão testes em pessoas doentes mortais.

Estes cientistas proeminentes são de nosso país: Oleg - do distrito de Yavoriv, da região de Lviv, Olena - do distrito de Ivanichiv, de Volyn. Ambos se formaram na Universidade Ivan Franko, de Lviv. Eles foram aproximados pela Química. Olena conheceu Oleg durante seus estudos na Faculdade de química. Junto com o amor pela ciência, nasceu um forte sentimento de amor.

No terceiro ano, a moça trouxe para casa, o futuro genro, para familiarizá-lo com seus pais.

Estes eram tempos difíceis, - lembra a mãe da cientista Galina Semenova Bohun. - Os salários, meus e do marido, vinham atrasados. Para, de alguma forma sobreviver, pegava uma dispensa do trabalho e, por algumas semanas iá à Polônia pra trabalhar. Assim sobrevivíamos. E, de repente casamento. Mas os filhos disseram: "Se nós não nos casarmos, abandonamos os estudos e vamos trabalhar". Porque não há departamento de estudos por correspondência na Faculdade de Química.

A mãe ficou muito triste ao ouvir isso. Afinal, Olena sonhava com a ciência. É que, desde criança perseguia o grande objetivo. Sozinha aprendeu a ler, obrigatoriamente em todas as oportunidades, encomendava uma enciclopédia ou outro livro. Quando começou os estudos, com entusiasmo estudava para as provas, por horas lia diversos manuais e diferentes cadernos porque queria saber mais. E assim se tornou a melhor aluna. Mais tarde, ela mesma escreveu um manual sobre leitura rápida e treinamentos em inglês "Yeshko". Esta língua estrangeira estudava sozinha.porque a escola ensinava alemão... Mas também ajudava os pais nos afazeres - com a mãe trabalhava na horta, cuidava das vacas e trabalho doméstico. Tudo fazia com boa vontade.

A filha era gentilmente teimosa. O que queria, conseguia. Sem consultar os pais, deixou a escola da vila e foi para o Liceu Científico Novovolynsky. Lá ela teve uma professora talentosa, autora de livros didáticos sobre química, Olga Berezan. Graças a ela a química tornou-se a matéria mais amada para menina.

O escolhido pela filha foi do agrado da sogra. Ele era amigável e também gostava de ciências. Sua vida tornou-se difícil porque morreu seu pai e sua mãe ficou com dois gêmeos para criar.

As crianças concluíram os estudos - surgiu o problema do trabalho. Os formandos em química não conseguiam trabalho na Ucrânia... Oleg dirigiu-se à construção, Olena quis seguir outra profissão, mas não conseguia. Ambos escreveram artigos didáticos e publicaram numa revista estrangeira. Um desses trabalhos chamou a atenção do famoso professor americano. Ele enviou um chamado ao casal.

O preço das passagens era proibitivo. Mas os pais compreenderam que esta chance era única na vida. Venderam duas vacas, um porco, conseguiram um empréstimo de 1.100 dólares - e prepararam Oleg e Olena
para viagem.

O casal provou: mereceram o crédito  da América. Estudaram e trabalharam em Nova Jersey e Filadélfia. Depois mudaram para Oregon. Esta região lhes lembrava os Cárpatos, e eles se sentiram em casa. Tornaram-se mais frutíferos. Deram seu nome à Universidade de Oregon! Por-que os Taratula fizeram uma descoberta incrível.

Durante quatro anos eles lutaram por uma substância que, penetrando no corpo encontraria células cancerígenas. E encontraram. Este preparado, entra no corpo e permanece nas áreas afetadas. Durante o exame ele brilha, então o médico vê seus contornos. Isto é especialmente importante para os cirurgiões que removem tumores. Afinal, se você perder o ponto doente, o câncer se desenvolve com uma nova força mais agressiva, tornando-se menos sensível à quimioterapia. Se o câncer apenas começou crescer, a substância inventada, por Taratula, o mata completamente.

A eficácia deste método já foi comprovada em animais. Agora os cientistas estão aguardando permissão para começar usar a droga em humanos. Se os testes clínicos forem bem sucedidos, a invenção de Taratula será chamada de 21º avanço da medicina. E, talvez ele seja indicado ao Prêmio Nobel.

Enquanto isso, Olena e Oleg não param os experimentos. Eles acreditam que a descoberta deles salvará milhares de vidas.

Tradução: O.K.

RÚSSIA PODE RECORRER A ARMAS NUCLEARES. (General dos Estados Unidos).
Castelo Alto, 14.03.2019

"Os estrategistas militares russos estudam seriamente a possibilidade de usar armas nucleares em conflitos militares limitados".

Isto disse o chefe do comando europeu, Curtis Scaparotti, de
acordo com a Voz da América. "Eu penso que isso é parte da doutrina russa e sua maneira de fazer a guerra se você quiser", disse Scaparotti, que também é Comandante Supremo da OTAN na Europa.

Representantes do Pentágono acreditam que Rússia, que não pode competir com as tropas americanas em um conflito de longa data com o uso de armas convencionais, pensa no uso de armas nucleares para obter rápidas vitórias sobre os vizinhos mais fracos antes que as tropas americanas possam intervir.

"Escalada com a finalidade do domínio - é assim que eles 
olham para isso", disse Scaparotti aos legisladores. - E, se você olhar para modernização de seus sistemas de armas hoje, então eu acho que você vai notar como eles podem ser usados para esses propósitos com uma certa escalada. Eu acredito que eles estão realmente sendo desenvolvidos para isso."

Com isso concordou o colega cívico Scaparotti com a secretária adjunta da Defesa para a Segurança Internacional, Catherine Wibargier, observando que os estrategistas militares chineses desenvolveram uma teoria similar de vitória nos conflitos.

Ambos os países tentam trazer os Estados Unidos para uma questão difícil.

"A modernização das forças armadas da Rússia e da China, juntamente com os problemas causados pelo tempo e distância que enfrentamos, dá a esses atores a oportunidade de agir rapidamente, para usar o que normalmente é chamado de cenário, disse Wilbarger.

Se ficar claro que tal cenário está envolvido, os Estados Unidos estarão em uma situação ambiental desfavorável quando tiverem que reagir para o que possa ser visto como uma escalada de conflito, que é um desenvolvimento muito problemático dos confrontos com as potencias nucleares", acrescentou.

Segundo Scaparotti, Rússia reforça essa estratégia com "estoques ativos que consistem em aproximadamente 2.000 sistemas de armas capazes de fornecer armas nucleares "não estratégicas", isto é, relativamente pequenas.

"Os estoques russos de armas nucleares não estratégicas são alarmantes porque apoiam a errônea confiança de Moscou de que o uso limitado das primeiras armas nucleares, possivelmente armas de baixa potência, dará à Rússia uma forte vantagem em crises e níveis mais baixos de conflito", disse o general.

Tradução: O. Kowaltschuk

PORQUE O OCIDENTE NOVAMENTE SE APAIXONOU POR POROSHENKO.

Castelo Alto, 09.03.2019

Adrian Karatnitsky

Os esforços do Kremlin são destinados ao fracasso das tentativas do presidente da Ucrânia em se eleger para um segundo mandato criam problemas para os liberais ucranianos.

Anteriormente, ninguém imaginava que o presidente Petro Poroshenko seria o símbolo da futura Ucrânia. Hoje ele é considerado como sus última esperança.

Com aproximação de 31 de março, data da eleição presidencial, Rússia intensificou seus esforços para influenciar a corrida eleitoral. Um relatório recente, de inteligência dos EUA, diz que o Kremlin procura usar uma série de ferramentas para "aproveitar a frágil economia de Kiev, a corrupção generalizada, a vulnerabilidade cibernética e o descontentamento popular."

Qual é o propósito deles? Derrotar Poroshenko e trazer ao poder um governo menos anti-russo?

Como resultado, diplomatas estrangeiros e governos ocidentais chegam a uma percepção paradoxal: Poroshenko - líder, cujo ritmo lento de reformas, às vezes não justificava suas esperanças de mudanças rápidas, agora é sua melhor e única chance de manter a Ucrânia no reverso da órbita russa.

O importante é não subestimar o profundo desejo de Putin de restaurar sua influência na Ucrânia.

Para o presidente russo, Vladimir Putin, não importa vencer as eleições na Ucrânia. O importante é que não seja Poroshenko. A vitória de qualquer um dos dois líderes remanescentes, o comediante politicamente inexperiente Volodymyr Zelensky, e o veterano político com a visão esquerdista Yulia Tymoshenko, cujas políticas podem levar a uma ruptura da Ucrânia com o Fundo Monetário Internacional, - pode levar à desestabilização da situação dentro do país, e abrir a porta para uma influência ainda maior de Vladimir Putin. 

O principal motivo de Putin não é apenas escolher um amistoso presidente ucraniano para Kremlin, mas também deixar claro para qualquer futuro presidente da Ucrânia, que a recusa de concordância com o Kremlin, o levará à morte política. Razões para tentativas do Kremlin esmagar a campanha de Poroshenko também são profundamente pessoais. Quando Poroshenko chegou ao poder há cinco anos, ele se apresentou como um defensor pragmático da paz. Dado o negócio e sua posição financeira bem sucedida, ele também tinha a reputação de um político pragmático, aberto à barganha. Putin, presumivelmente pensava, que os interesses comerciais de Poroshenko, deixados na Rússia, o forçarão aceitar compromissos.

No pano de fundo desses testemunhos da intervenção russa, o frequentemente criticado Poroshenko começa parecer a muitos observadores ocidentais uma alternativa estrategicamente sólida.

Mas, pelo contrário, o presidente ucraniano acabou por ser um adversário terrível: Poroshenko usou as habilidades diplomáticas para garantir amplo apoio no Ocidente às sanções econômicas sérias contra Rússia.

Na Ucrânia, Poroshenko reduziu a influência cultural da Rússia ao banir canais da TV russas e redes sociais. Também encorajou com sucesso a criação da Igreja Ortodoxa Ucraniana Independente. Esta divisou religiosa atingiu severamente as reivindicações históricas de Moscou a Kyiv e custará à igreja russa milhões de dólares em termos de propriedades da igreja, como também enfraquecerá significativamente a influência na Ucrânia de seu "poder brando".

Finalmente, o líder ucraniano também conseguiu persuadir os Estados Unidos a dar à Ucrânia uma arma defensiva mortal, bem como reconstruir a indústria militar ucraniana e criar um exército significativo.

Tudo isso se tornou uma sólida dor de cabeça para Putin, que esperava Ucrânia desaparecer sob a influência da agressão russa e medidas de desestabilização. Agora, Putin, simplesmente não pode suportar o pensamento de que Poroshenko conseguirá ganhar outro mandato presidencial.

Desde o início da campanha eleitoral, Rússia usou centenas de milhões de dólares para tentar influenciar as eleições na Ucrânia e arruiná-las, segundo dados do Serviço de Proteção da Ucrânia.

Kremlin procura aumentar as tensões políticas no país, promovendo conflitos interétnicos, e interconfessionais, retratando Poroshenko como um líder incapaz de manter a ordem.

Houve, também, campanhas de desinformação, implantadas nas redes sociais, ataques cibernéticos contra autoridades ucranianas e Comissão Eleitoral Central, que os hackers russos atacam todos os dias, às vezes de hora em hora.

Um influxo de dados de fonte desconhecida, publicado no mês passado por uma organização ucraniana de combate à corrupção, financiada pelo Ocidente, que condena parceiros de Poroshenko em violações, também admite a possibilidade desses dados serem parcialmente falsos pela Rússia ou seus amigos.

Kremlin também lança as bases de sua campanha contra Poroshenko, ampliando as oportunidades para empresários e políticos amigáveis, por meio de acordos atraentes e acesso a mercados. Existem muitos exemplos para isso. Um dos principais políticos ucranianos, pró-russo Viktor Medvedchuk, cuja filha foi batizada por Putin, e cuja mulher foi, recentemente, reconhecida como proprietária-majoritária da empresa, que no ano passado ganhou o concurso para desenvolvimento de um campo de petróleo, influencia vários canais de televisão. Taras Kozak, deputado e influente importador russo de óleo diesel, bem como co-proprietário da companhia russa de fabricação de armas, adquiriu o popular canal 112. O oligarca Dmitry Firtash, que ganhou milhões apoiado pela Rússia como intermediário no comércio de gás, no início de 2.000, possui o canal "Inter" - um canal de TV popular, que com aproximação das eleições não para de transmitir rios de críticas a Poroshenko.

A extensão da interferência da Rússia na política ucraniana pode parecer incrível para alguns. Mas é importante não subestimar o profundo desejo de Putin de recuperar sua influência na Ucrânia.

No pano de fundo desses testemunhos, a intervenção da Rússia, o tantas vezes criticado Poroshenko começa parecer a observadores ocidentais uma alternativa estrategicamente sólida.

Tradução:O. Kowaltschuk

NEM SOBRENOMES, NEM  POSIÇÕES NÃO SALVARÃO NINGUÉM DA RESPONSABILIDADE, SE OS FATOS FOREM CONFIRMADOS - POROSHENKO.
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 28.02.2019

O presidente Petro Poroshenko enfatiza que, nem sobrenomes, nem posições salvarão alguém. Todos os culpados serão trazidos à responsabilidade se os fatos da culpa forem comprovados.

Assim, durante uma viagem regional, o Chefe de Estado disse aos jornalistas, comentando os últimos acontecimentos em torno do "Ukroboronprom" (Ukroboronprom é uma associação de empresas multi-produto, em vários setores da indústria de defesa da Ucrânia). Traduzido da Wikipedia (inglês), relatado no site oficial do Presidente.

"Se os fatos forem confirmados, então é claro, nem sobrenomes, nem cargos não salvarão ninguém. A pouco surgiu a informação e foi por mim assinada a ordem sobre afastamento e apelo aos órgãos de aplicação da lei", - disse Petro Poroshenko.

Ele acrescentou que, segundo sua informação, a investigação sobre dados e informações realizam-se na Procuradoria Geral, NABU (Departamento Nacional anticorrupção da Ucrânia) e SAP (empresa alemã, criadora de softwares de gestão de empresas).

"Agora, de acordo com os resultados do programa, mais um caso criminal foi instituído. Eu enfatizo que após a conclusão da investigação, os culpados serão levados à justiça, se os fatos forem confirmados", disse o presidente.

Tradução: O. Kowaltschuk