"Meu irmão não pedirá perdão a Putin..." (Entrevista).
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 29.10.2018Ivan Farion
Com destino dos prisioneiros políticos ucranianos também preocupam-se diplomatas americanos.
Atribuição a Oleg Sentsov do prêmio do Parlamento europeu em nome de Andriy Sakharov, atraiu mais a atenção do mundo para mais de sete dezenas de prisioneiros políticos ucranianos, a quem Kremlin mantem atrás das grades. Nesta lista - um antigo eletricista de Energodar Yevgeny Panov, ao qual os serviços de inteligência russos acusaram injustificadamente de preparar sabotagem no território da Crimeia ocupada. embora o ucraniano negue, completamente, sua culpa, e não há provas no caso, a corte russa, para oito anos trancou Yevgeny em uma colônia de regime estrito. Como se compões o destino desse prisioneiro? Sobre isto - na conversa do correspondente do "Castelo Alto" com o irmão de Igor Kalenets, que, junto com muitas instituições estatais e públicas da Ucrânia faz muitos esforços, para libertar Yevgeny e outros prisioneiros condenados ilegalmente nas prisões russas.
Igor, em 25 de outubro, em Moscou, a Suprema Corte da Rússia declinou da apelação de seu irmão. Havia nesta reunião algum parente de E
- Além dos advogados, não havia ninguém do nosso lado - as reuniões fechadas, a outras pessoas não era permitido entrar. Verdade, na sala do tribunal conseguiu entrar o correspondente da UNIAN (Agência de Notícias independente da Ucrânia) em Moscou Roman Tsimbalyuk, que a partir do corredor conseguiu fotografar Yevgeny na sala do tribunal. Após o julgamento com o resultado anteriormente prognosticado meu irmão foi colocado no isolador de investigação de Moscou "Silenciosa Matsskaya". Transferi-lo de lá para qualquer colônia da Federação Russa, podem a qualquer momento. Isso nós só saberemos depois do fato.
- E sabe você sobre as condições da detenção do seu irmão neste "CISO" (Isolador investigativo)? Ele foi colocado entre "políticos" ou entre criminosos?
- Nenhuma condição especial entre uns e outros difere. E, não há "preferências para os representantes da Ucrânia lá.
- É verdade que no momento do apelo os promotores exigiram para seu irmão uma sentença mais longa?
- Sim. O Tribunal de Ocupação da Criméia ordenou condenar Yevgeny a 8 (oito) anos de prisão. Em julho, quando os advogados prepararam o recurso para o Tribunal de Moscou exigindo o cancelamento desta sentença fictícia, o promotor exigiu o aumento da pena de Yevgeny, por um crime inexistente, até 10,5 anos. Alegou, como motivo, que o artigo do Código Penal, que trata de sabotagem, prevê prisão de até 20 anos. No caso de Yevgeny, não houve sabotagem, a Femida julgou-o pelas "intenções".
- Talvez, do advogado Dinze você sabe qual o estado geral de Yevgeny?
- Moralmente meu irmão está firme. Na verdade, ele não acredita numa possível troca por algum russo condenado na Ucrânia por terrorismo. Esperou muito por essa troca, mas apesar da promessa, ela não realizou-se.
Yevgeny estava pronto para uma prisão injusta e de longo prazo. O serviço federal da Rússia pressionava-o a muito tempo, prometia 20 anos de prisão - por não se juntar com a investigação. Yevgeny não se sente culpado, por isso não aderiu à investigação. Estava pronto para ouvir o veredicto e o prazo máximo de prisão...
Agora, após uma apelação sem sucesso, aguardamos os documentos para iniciar a ação judicial perante a Corte Européia dos Direitos Humanos. Paralelamente, a cassação ocorrerá. Não temos dúvidas, de que ela confirmará a decisão do Tribunal russo "mais justo". Iremos também enviar a decisão de cassação à Corte européia dos Direitos Humanos para provar confirmação da inocência de Yevgeny, esgotamos todas as possibilidades da legislação nacional russa. Esta é, precisamente, a condição para considerar uma reivindicação na Corte Européia dos Direitos Humanos.
A condição física de Yevgeny você não invejará. Devido às torturas, que ele sofreu atrás das grades, agravaram-se suas dores nas articulações, nas costas. A doença se tornou crônica. Ajuda dos médicos na prisão ele não recebeu, foi forçado a suportar as dores sem medicação. Ele também tem problemas com os dentes.
- Ouvimos dizer que outro prisioneiro político ucraniano, Roman Suschchenko, quer escrever uma declaração a Putin para pedir perdão. A Yevgeny não sugeriram tal idéia?...
- Não, ele não consideraria tal proposta. Não vê sentido nisso. E, sobre isso ele escreveu numa de suas últimas cartas para casa. Ele confirmou "que a ele não pedirá nada". "A ele" - todos compreendem de quem se trata..
- Dizem, que no caso de seu irmão, você encontra-se com o embaixador dos EUA na Ucrânia, Marie Iovanovich?
- Sim, tal reunião houve. Eu tive excelentes impressões dela.
- Essa conversa pode ajudar na libertação de Yevgeny? Digamos, na próxima reunião do Presidente Trump com Putin, o anfitrião da Casa Branca, por sugestão do seu embaixador ucraniano, pode pedir ao presidente russo que liberte Sentsov, Panov e outros presos políticos?
- Só nos resta esperar por isso. Tais problemas, geralmente, são resolvidos nos bastidores. Mas, tenho certeza, que Trump dará a Putin um sinal apropriado sobre os prisioneiros ucranianos.
- Nos restou apenas esperar por isso. Tais questões, geralmente, são resolvidos nos bastidores. Mas, tenho certeza de que Trump dará a Putin um sinal apropriado sobre os prisioneiros ucranianos.
O embaixador americano nos deu muito tempo. Ficou chocada com a informação que ouviu de nós. Contamos a Marie Iovanovich o que estávamos fazendo pela libertação do irmão e como a diplomacia estrangeira poderia nos ajudar. Um dos nossos pedidos é que as sanções contra Rússia sejam reforçadas por causa da violação dos direitos de nossos familiares. Queremos que à lista de sanções estejam envolvidas pessoas envolvidas em falsificações da questão e que torturavam nossos irmãos para obter confissões.
Tradução: O. Kowaltschuk
- Sim. O Tribunal de Ocupação da Criméia ordenou condenar Yevgeny a 8 (oito) anos de prisão. Em julho, quando os advogados prepararam o recurso para o Tribunal de Moscou exigindo o cancelamento desta sentença fictícia, o promotor exigiu o aumento da pena de Yevgeny, por um crime inexistente, até 10,5 anos. Alegou, como motivo, que o artigo do Código Penal, que trata de sabotagem, prevê prisão de até 20 anos. No caso de Yevgeny, não houve sabotagem, a Femida julgou-o pelas "intenções".
- Talvez, do advogado Dinze você sabe qual o estado geral de Yevgeny?
- Moralmente meu irmão está firme. Na verdade, ele não acredita numa possível troca por algum russo condenado na Ucrânia por terrorismo. Esperou muito por essa troca, mas apesar da promessa, ela não realizou-se.
Yevgeny estava pronto para uma prisão injusta e de longo prazo. O serviço federal da Rússia pressionava-o a muito tempo, prometia 20 anos de prisão - por não se juntar com a investigação. Yevgeny não se sente culpado, por isso não aderiu à investigação. Estava pronto para ouvir o veredicto e o prazo máximo de prisão...
Agora, após uma apelação sem sucesso, aguardamos os documentos para iniciar a ação judicial perante a Corte Européia dos Direitos Humanos. Paralelamente, a cassação ocorrerá. Não temos dúvidas, de que ela confirmará a decisão do Tribunal russo "mais justo". Iremos também enviar a decisão de cassação à Corte européia dos Direitos Humanos para provar confirmação da inocência de Yevgeny, esgotamos todas as possibilidades da legislação nacional russa. Esta é, precisamente, a condição para considerar uma reivindicação na Corte Européia dos Direitos Humanos.
A condição física de Yevgeny você não invejará. Devido às torturas, que ele sofreu atrás das grades, agravaram-se suas dores nas articulações, nas costas. A doença se tornou crônica. Ajuda dos médicos na prisão ele não recebeu, foi forçado a suportar as dores sem medicação. Ele também tem problemas com os dentes.
- Ouvimos dizer que outro prisioneiro político ucraniano, Roman Suschchenko, quer escrever uma declaração a Putin para pedir perdão. A Yevgeny não sugeriram tal idéia?...
- Não, ele não consideraria tal proposta. Não vê sentido nisso. E, sobre isso ele escreveu numa de suas últimas cartas para casa. Ele confirmou "que a ele não pedirá nada". "A ele" - todos compreendem de quem se trata..
- Dizem, que no caso de seu irmão, você encontra-se com o embaixador dos EUA na Ucrânia, Marie Iovanovich?
- Sim, tal reunião houve. Eu tive excelentes impressões dela.
- Essa conversa pode ajudar na libertação de Yevgeny? Digamos, na próxima reunião do Presidente Trump com Putin, o anfitrião da Casa Branca, por sugestão do seu embaixador ucraniano, pode pedir ao presidente russo que liberte Sentsov, Panov e outros presos políticos?
- Só nos resta esperar por isso. Tais problemas, geralmente, são resolvidos nos bastidores. Mas, tenho certeza, que Trump dará a Putin um sinal apropriado sobre os prisioneiros ucranianos.
- Nos restou apenas esperar por isso. Tais questões, geralmente, são resolvidos nos bastidores. Mas, tenho certeza de que Trump dará a Putin um sinal apropriado sobre os prisioneiros ucranianos.
O embaixador americano nos deu muito tempo. Ficou chocada com a informação que ouviu de nós. Contamos a Marie Iovanovich o que estávamos fazendo pela libertação do irmão e como a diplomacia estrangeira poderia nos ajudar. Um dos nossos pedidos é que as sanções contra Rússia sejam reforçadas por causa da violação dos direitos de nossos familiares. Queremos que à lista de sanções estejam envolvidas pessoas envolvidas em falsificações da questão e que torturavam nossos irmãos para obter confissões.
Tradução: O. Kowaltschuk