Portal. Lviv. ua, 15.02.2018
Aos ukrainianos que querem viver na Polônia, começaram verificar seu apego ao UPA (Exército Insurreto da Ukraina).
Omelyan Shevchuk
Os cidadãos da Ukraina, que têm raízes polonesas e querem obter permissão de residência na Polônia são questionados sobre sua atitude em relação a Stepan Bandera e UPA (Exército insurreto ukrainiano). Isto é relatado por R P pl (Não encontrei explicação desta sigla - OK) com referência ao canal de TV polonês Superstacja.
Como se sabe, o direito de obter uma autorização de residência dá, entre outras coisas, sem cartão polonês - documento que certifica as raízes polonesas do solicitante. E, justamente para aqueles, que solicitam o recebimento do certificado, segundo descendência polonesa, agem novas regras.
Se o requerente hesita, ou não se expressa claramente sobre essas questões, a permissão é negada. É relatado que esta informação foi confirmada pelo líder da organização "EuroMaidan Varsóvia" Natália Panchenko. Segundo Panchenko, deste modo, criam-se oportunidades para manipulação e abuso por parte dos funcionários que analisam a resposta do solicitante.
"As pessoas têm documentos que provam suas origens, no entanto, se elas não são suficientemente decididas em suas respostas quanto a Bandera - então até a vista Polônia", disse ela.
É relatado que um cidadão foi recusado, embora seus avós e o pai tivessem cidadania polonesa.
Respondendo à pergunta sobre sua atitude em relação a OUN (Organização de Nacionalistas Ukrainianos) e UPA, ele respondeu: " Mas será que eu sei, nunca estive nesses relacionamentos, então eu não sei. Cada um tem sua verdade. Dizem que eles estiveram na Polônia e na Ukraina. Nunca me interessei por estes assuntos."
Outra pergunta referia-se a Volyn. "Eu ouvi que recentemente passou esse filme. Mas, lá haviam também os moscovitas, então, realmente, não sei o que cada um fez... Muitas pessoas morreram, só isto é conhecido."
Na administração Mazowiecke explicaram, que tal resposta significa, que o cidadão da Ukraina sabe sobre a atividade da OUN/UPA, mas ele não quer dizer nada ruim sobre a organização que é considerada heroica na Ukraina, e que resultou em tragédia da história polonesa.
Lembramos, que o Centro de Pesquisas do Movimento de Libertação trabalhou durante cinco anos para reformar o acesso aos arquivos dos serviços especiais comunistas. O projeto de lei desenvolvido por especialistas foi finalmente aprovado pelo governo e pelo Parlamento em abril de 2015. O Centro de pesquisas do Movimento de Libertação também criou e desenvolve serviço on-line, para cópias em texto integral, de materiais de arquivo de mais de 24 mil documentos.
Como é sabido, em 26 de janeiro, o Sejm da Polônia aprovou a proposta do movimento Kukiz 15, projeto de lei sobre a proibição da propaganda da chamada "ideologia de Bandera", pela qual foi imposta multa, inclusive prisão.
Os especialistas estão indignados, porque no projeto de lei polonês apareceu o termo "Malopolska" (significa Pequena Polônia) afinal, com este termo, os poloneses interpretam a Galícia (Galícia é região da Ukraina) - e o interpretam como um indício de reivindicação territorial).
O Ministério das Relações Exteriores da Ukraina também expressou seu protesto, porque Polônia não usa, corretamente, os nomes de parte do território da atual Ukraina.
Na noite de 1 de fevereiro, o Senado polonês aprovou a lei sobre proibição da "ideologia de Bandera".
"Será que nós precisamos lembrar sobre o campo de concentração no polonês Yavozhno? É necessário a nós, ukrainianos, lembrar aos polacos sobre a operação Wisla ou o Tratado de riga? Ou, quando Varsóvia, juntamente com Moscou, dividiu Ukraina e, como resultado, sozinha perdia sua condição de país ou tornava-se vítima da divisão?" - reagiu a parlamentar ukrainiana Anna Hopko.
A lei também prevê multas e penas de prisão para declarações públicas sobre o envolvimento dos poloneses no Holocausto.
O parlamento da Ukraina respondeu à escandalosa lei polonesa: os lutadores pela independência não são criminosos.
O presidente da Polônia não ouviu Ukraina e assinou uma lei escandalosa.
Israel também se opôs, categoricamente, contra a aprovação do projeto de lei pelo senado polonês, sobre o Instituto de Memória Nacional
Com a assinatura da escandalosa lei também se decepcionaram nos Estados Unidos
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Notícias: 24.04.2018 - Jornal: Ukraina Jovem
Na Khortytsia (Хортиця) os familiares dos heróis da "Centena do Céu plantaram carvalhos.
Familiares dos heróis da "Centena do Céu" plantam um bosque de carvalhos.
Nestes dias, a Khortetsia vieram mães, esposas e filhos dos mortos da "Centena do Céu" de toda Ukraina e plantaram carvalhos para um futuro bosque.
Assim, eles honraram a memória de seus parentes e defensores, que morreram, pelo melhor destino de seu país natal, na guerra russo-ukrainiana.
Como disseram à "Ukraina Jovem", na administração pública regional do Zaporizhzhya, o evento ocorreu na região do barranco Shantseva, próximo ao carvalho de 100 anos, na base do futuro complexo memorial "Sagrado Khortytskiy carvalho".
Os carvalhos jovens para Khortytsya, havia mais de dois mil, trouxeram os militares e silvicultores lituanos, onde o carvalho é considerado sagrado e é um símbolo do poder.
De acordo com o comandante da companhia dos fuzileiros da Lituânia Hedyminasa Amanavichyusa, trazer para Ukraina e plantar estas arvorezinhas foi decidido durante a comemoração na Lituânia, juntamente com os veteranos da Unidade Ukrainiana "Azov", em memória das unidades dos irmãos da floresta, "Azov" que defendiam a liberdade de seu
país, da Moscóvia.
Para que ninguém se esqueça, quantas pessoas caíram", - acrescenta Tamara Shvets, esposa do falecido herói da Centena do Céu Viktor Nikolayevich Shvets.
Tradução: O. Kowaltschuk
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