Na área ATO nove soldados ukrainianos morreram, cinco foram feridos (em dois dias).
"Eu e meu marido pedimos desculpas por não abrir a porta da igreja diante do soldado caído..."
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 20.07.2017.
O padre da Igreja Ortodoxa do Patriarcado de Moscou e sua esposa (Os padres podem casar-se - OK) chamam o incidente (em Zhovkva) lamentável, mal-entendido. (O incidente até pode ser um mal-entendido. O que não é aceitável, a meu ver, é uma parte da Igreja Ortodoxa na Ukraina, pertencer ao patriarcado de Moscou -OK).
O padre Stepan, diz que desconhecia o horário do enterro do "recém apresentado" Volodymyr Turchenov... |
Quando o cortejo fúnebre com o falecido combatente entrava no território do distrito, em todas as aldeias e encontravam de joelhos (Isto acontece sempre quando trazem um soldado morto na guerra - OK), com lâmpadas acesas. O cortejo fúnebre, que ia até o cemitério, todos os padres da região o acompanhavam - exceto o representante da Igreja Ortodoxa Ukrainiana do Patriarcado de Moscou. Todas as igrejas abriram suas portas e os sinos nos campanários soavam melancolicamente. (É assim que são enterrados, até agora, os soldados mortos nesta guerra - OK). Apenas as portas de St. Peter e Paul estavam fechadas (O governo ukrainiano fala em separação do Patriarcado da Rússia, mas, por enquanto, é só conversa (OK).
O comportamento do chefe da comunidade de Zhovkva denominam não só como violação grosseira do cânone cristão, mas também como demonstração anti-oposição do Estado, jogo a favor do agressor russo. Vozes se erguem, contra esta denominação que, supostamente, apoia a política do agressor, glorifica o amigo de Putin - o Patriarca de Moscou Cirilo, o qual abençoou a guerra no leste da Ukraina. O padre e os paroquianos chamam de "separatistas", "agentes de Moscou", "inimigos da Ukraina".
Para evitar uma explosão social, o governador da região de Lviv Oleg Synyutka dirigiu-se ao bispo de Lviv da Igreja Ortodoxa Ukrainiana (Patriarcado de Moscou) Filaret "para tomar decisões ponderadas" quanto a comemorações comuns dos heróis ukrainianos". Tomou esta iniciativa apesar de que, segundo a Constituição a Igreja é separada do Estado. A situação obrigava... Mais um detalhe interessante: O diretor do departamento da educação da Administração Estatal é a filha do padre Stepan - Lubomira Mandzij...
Agora, como esta funcionária vai olhar nos olhos dos estudantes, dos quais muitos pais defendem Ukraina no Donbas? Como, sabedora de um ato escandaloso do pai, exortará os alunos para amar e respeitar seu país, seus heróis?... (Do autor deste texto, Ivan Farion, já li textos com opiniões melhores, pró-patrióticos. Será que ele acredita em tudo o que escreveu acima? - OK).
O bispo Filaret reconheceu que em Zhovkva, na cerimônia fúnebre aconteceu o inaceitável. A sabotagem de seu subordinado denominou "erro desagradável", que aconteceu "sem querer". Prometeu que vai tomar todas as medidas "para resolver o conflito" e restaurar a paz inter-religiosa na cidade (Enquanto casos assim acontecem, os ukrainianos vão postergando a solução a nível nacional, conforme li, em outro artigo, recentemente.
(O texto continua o grande erro do país que é continuar pertencendo (parcialmente) à Igreja Ortodoxa do Patriarcado de Moscou, a meu ver. O governo russo não desistiu da Ukraina, ele, apenas não a conseguiu de volta ... por enquanto, e aproveita todas as oportunidades para miná-la. Não acredito que esses padres russos que estão na Ukraina estejam completamente desvinculados dos desejos de Putin. Os governos ukrainianos também são culpados porque cuidam mais de si e em prosperar economicamente, ao invés de cuidar do povo e do país.
Prezados, as opiniões ou informações que às vezes expresso são adquiridas de vários artigos, porque a verdade real do país, lá no local, também não conheço - OK).
Tradução: O. Kowaltschuk
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