sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Voltar da guerra duas vezes
Tyzhden ua. (Semana ukrainiana), 12.12.2016
Stanislav Kozlyuk

"Semana" começa uma uma série de materiais sobre a vida pacífica dos veteranos ATO.


Próximo da velha militar GAZelle - (entre outros significados, pode ser um veículo de transporte - OK) está um homem de uns 35 anos. Veste uma jaqueta felpuda e calça jeans, ele, às vezes olha para os transeuntes, que olham rapidamente para uma caixa de plástico transparente com inscrição "Ajuda para os combatentes da ATO", que está ao lado de uma cadeira de plástico. E aqui há cinco voluntários, que discutem sobre um carro, que é necessário restaurar para as necessidades dos militares

- Mas nesta GAZelle o funcionamento é completamente avariado. Como o motor. Em suma, precisa mudar tudo. Algumas partes nós já encontramos, mas para isso é necessário dinheiro. O carro veio da frente, com ele servia-se "Donbas". Havia um carro para 700 pessoas. Com ele levavam soldados e munição. Eram cuidadosos, mas você sabe, como a guerra e as estradas afetam o transporte rodoviário - diz o voluntário Volodymyr, tomando café.

O homem de 35 anos, apenas acena com a cabeça. A ele se aproxima um conhecido. Artilheiro. Diz que ainda luta e o fim disso não se vê, e com os pagamentos há atrasos. Agora ele está em férias. Trouxe produtos para feira. A conversa dura uns três minutos, depois o artilheiro entra em seu carro e vai cuidar de seus assuntos. Enquanto isso o homem mancando, afasta-se da GAZelle e senta-se na cadeira. Dobra a perna direita da calça. Sob o tecido do jeans prótese com dois tubos de metal e articulação no joelho. Voluntários alcançam as chaves e começam a apertar os parafusos e arruelas na perna de ferro.



Para onde você puxa tanto? - o homem ri. - Assim retira minha perna agora!

- Sarabun, eu ofereci apertar tudo no DTCCAF (Associação Voluntária de Assistência à aviação, Exército e Marinha - pesq. - OK). Lá tem as necessárias ferramentas e, no geral é mais favorável, - diz Volodymyr.

Alexandre Sarabun apenas sorri. Ele já passou da quarta década, ele tem uma filha adolescente. Ele é veterano da ATO com a perna direita amputada. Passou por Ilovaysk e cativeiro, reabilitação... e novamente na frente. Alexander duas vezes viu a guerra no Donbas. Em 2014, ferimentos, e em 2015, depois da operação, durante a qual, ao homem, do membro esquerdo deixaram algo mais que 7 cm. O restante - mecânica.

- Então o que, levaremos a máquina para DTCCAF? - diz Alexander, pensativo, tomando café da taça comprada no quiosque no bazar, próximo do qual acomodaram-se os voluntários.

- Sim, vamos. Logo duas horas. Já é hora, - diz Volodymyr. O carro militar prendem ao micro-ônibus e arrastam pela metade da cidade ao boxe.

Para nos a administração do DTCCAF deu para uso um boxe. Nós, ali reparamos os carros militares. O dinheiro recolhemos em toda cidade. Às vezes as empresas ajudam, às vezes o prefeito. Ele, quando viu esta GAZelle - disse que precisaria comprar, para os rapazes, no mínimo mais uma. Os locais reagem de forma diferente. Às vezes você ouve cada coisa, durante a coleta de dinheiro: Nós não mandamos vocês para lá", e "Vá para o seu Poroshenko." e "Tire o dinheiro daqueles, que declararam milhões". Embora, no primeiro dia, quando sobre nós e resultados do nosso trabalho mostrou a TV local, reunimos seis mil UAH, - diz Alexander.

Aproximamo-nos das partes. Voluntários recolhem da GAZelle uma caixa com dinheiro e documentos. O próprio carro deixam sob o céu. Pois na oficina de voluntários não há lugar, esta lá para conserto um velho Mercedes. Ele já foi, parcialmente concluído, mas o carro planejam passar para uso do batalhão "Donbas". No porta-malas do mercedes abrem a caixinha com o dinheiro e começam a contá-lo. Neste dia recolheram 870 UAH. Os voluntários, com o montante, não estão muito satisfeitos: apenas a troca do motor custará US $ 200.

- E então, rapazes, nós encontraremos amanhã no mercado, às sete. Eu, ainda, devo visitar parentes. Minha sobrinha está de aniversário, preciso saudá-la, - despede-se Alexander, nós entramos no micro-ônibus.



Eu, Saraban Alexander. Nasci em Moguilev-Podolskyi em 22 de maio de 1979. Minha mãe era inválida (teve meningite e perdeu a audição), por isso eu e meu irmão menor Dmytro, crescemos e estudamos num internato em Yampol. Durante a URSS decidiam tudo por você. E, uma vez que nossa mãe teve cinco filhos, alguém, em algum lugar decidiu que os maiores precisava retirar do internato. Claro, a partir do internato, pelo bom comportamento, dispensavam para casa, forneciam autorizações especiais. Mas a estes eu não pertencia. Então, várias vezes fugimos, tentávamos visitar nossa mãe. Mas, nos pegavam. O mais ultrajante era, quando isto acontecia a 7 km de casa. Assim vivíamos.

Os estudos eu concluí em 1994. E, imediatamente comecei a trabalhar. Eu tinha 15 anos então. O primeiro trabalho - carregador na loja. Depois, quando a loja fechou, trabalhei numa equipe de construção como auxiliar. Parece que em 1998 fui, voluntariamente, ao exército. Não sei, por que fui. Talvez algo pensei: instrução eu não tinha e a vida toda trabalhar como carregador não queria. Pensei, lá terei sorte. Finalmente fui promovido a vice-comandante de pelotão. Consegui o posto de sargento-maior. Ano 2.000. Então aos militares reduziam o salário. Muitos oficiais fugiram. Em suma, as perspectivas dissolviam-se no ar. Por isso voltei a Moguilev-Podolskyi. Trabalhava na fábrica local de conservas. Quando ele fechou mudei para cervejaria, onde faziam malte. Mais tarde fui, novamente, para construção. E lá trabalhei até a guerra.



Viajamos pela velha estrada ao longo da aldeia. Alexander segura nos joelhos um bolo. No banco de trás do carro um pacote com diferentes tipos de água doce. O irmão de Dmytro, além de Ania, que completa 12 anos, tem mais quatro filhos. Levar-nos concordou um conhecido veterano.

- Você não imagina. Você vem visitar Dima, as crianças correm para fora e grudam em você de todos os lados. Com dificuldade você tenta afastá-las, - ri Sarabun.

Desviamo-nos para estrada rural. Há neve com chuva. Devido a neve com chuva, ela foi completamente destruída, e chegar à casa do irmão torna-se problemático. Estamos a algumas dezenas de metros e vamos a pé. Os pés afundam na lama. Esta, escorregadia, obriga a se concentrar em cada passo. Alexander tenta passar onde está mais seco, mas em vão. A prótese, frequentemente, escorrega, obrigando seu dono quase sentar-se na guita. Finalmente chegamos.

- Você o quê, não podia limpar a estrada? Eu lá, quase me matei com o meu pé, - rindo diz Alexander ao irmão.

Nos convidam à sala, onde as visitas já se reuniram. Sasha (Sasha é tratamento carinhoso de Alexander) entrega os regalos, ele é colocado no assento principal. Bebemos pela saúde da aniversariante. Aos presentes oferecem vodca, à culpada pela celebração, champanhe. Alexander, educadamente, recusa o álcool. As conversas sobre a vida, horta e técnica agrícola expira hora e meia. Todo este tempo Ania chega-se a Sasha. Finalmente preparamo-nos para casa. Porque de manhã novamente nos ocuparemos com voluntariado. Após longas despedidas entramos no carro e voltamos para o noturno Moguilev.



No Maidan acabei não indo. Enquanto nós preparávamos para ir a Kyiv, Yanukovych fugiu. E, já em março começou a Criméia, quando aquele cabra (Vladimir Putin - Ed) terminou a sua Sochi. Eu, imediatamente lembrei a escola, onde por você decidiam tudo, e compreendi, que de volta a "sovok" não quero (sovok - pessoa soviética, aleijada espiritualmente - OK). E, em 04 de março fui para Comissariado militar. Descobriu-se que lá não havia minha ficha. Como da metade das pessoas sujeitas ao serviço militar (Casa da mão Joana - OK). Então escrevi uma declaração, que desejava servir como voluntário. E entrei na primeira mobilização. Mas não na frente. Nós renovávamos a documentação. Porque havia ocasiões que, de acordo com a documentação  a pessoa era saudável, mas, de fato, era inválida. Assim trabalhei até o final de maio. E, em junho encontrei-me na 1ª brigada de tanques. Uma semana ficamos no campo à espera, mas envio no front não houve. Os comandantes, à nossas perguntas respondiam: Sentados vocês ficarão, enquanto nos for necessário". Naquele momento, em Slov'iansk já aconteciam lutas. Finalmente eu fugi. Descobriu-se, que nos cartões militares não registraram, para onde, exatamente, nos enviavam de Moguilev-Podolskyi . Nós éramos oito. Então eu fui para Vinnytsia, peguei os documentos e fui para Petrivtsi. Alguém em mídias sociais começou escrever que eu desertei. Mas, naquele momento, nós já estávamos em treinamento.



Sete da manhã, mercado. Já conhecida GAZelle, caixa de plástico e Alexander. Recolhem dinheiro. Hoje lhes devem ajudar os adolescentes - filhos dos voluntários. Dois meninos concordaram andar entre as barracas e perguntar aos vendedores, se pode alguém ajudar financeiramente. Um, filho do chefe da autodefesa local está aqui, seu colega de classe deve chegar. No carro, através do vidro, avista-se outra caixa de plástico e duas jaquetas verdes

- Dê uma volta com os rapazes, ouça, o que as pessoas dizem. Mas, coma primeiro, - diz Alexander.

- Os voluntários fazem desjejum. Do carro militar vem o cheiro de salsicha. Alimentados, os rapazes começam trabalhar: vestem coletes, caixa na mão. 

- Nós somos voluntários, recolhemos dinheiro para reformar o carro dos militares. Um deles está parado. Próximo ao mercado. Se você pode doar alguma coisa...

- Não! ATO, ATO... O que é para mim o seu ATO?!

Vamos em frente.

- Nós somos voluntários, recolhemos dinheiro...

- Os rapazes lá não tem nada, mas vocês aqui falam sobre carros!

- Muito cedo  vocês vieram. Ainda não há receita, não há o que doar.

Entramos entre as fileiras de roupas.

- Bom dia, nós somos voluntários.

- Ah, são vocês para o carro, que está da DTCCAF? Sim, um momento...

Em geral os vendedores nem sempre recebem os voluntários positivamente. Alguém cansou da guerra, alguém reclama do governo Sarabun insatisfeito. (Segundo jornais, no início da guerra, a ajuda do povo foi extraordinária - OK)

- Separatistas há muitos. Alguém acredita no "povo irmão". (Os russos, principalmente o governo russo diz que o povo ukrainiano é "povo irmão" do povo russo - OK). Os comerciantes dizem que dinheiro não há, ou algo assim. Às vezes mandam passar mais tarde, darão algumas dezenas de "hrevnias". Os meninos vem, mas os vendedores esquecem as promessas. Assim trabalhamos - um pouco ofendidos diz Oleksandr. 

Vamos ao encontro com o prefeito da cidade, Petro Brovko. Alexander argumenta: eles, constantemente, estão em contato e, em geral, o prefeito desempenha um papel importante em sua reabilitação: ajudava com dinheiro, alocou-lhe um apartamento e encontrou empresários que concordaram em repará-lo. Agora eles colaboram em ações do voluntariado.
Enquanto esperamos, tomamos café. Provavelmente, este é um único forte hábito de Alexander, que poderíamos chamar de vício.

- Como é que foi no mercado? - o prefeito aparece e imediatamente quer saber como estão as coisas.

- Como dizer. Os meninos ouviram muito, enquanto pediam ajuda. Sobre voluntários e sobre políticos... - irritado diz Alexander.

- Talvez, comigo iremos na próxima vez? Que digam para mim tudo isso, - indigna-se o prefeito. Em seguida falamos sobre o aniversário do Euromaidan e separamo-nos.



No batalhão Donbas, em que eu estive, por muito tempo não conseguiam armas para mim. Então, a primeira luta eu tinha uma granada, pá Sapper e capacete com a inscrição "Por VDV!" Devíamos sofrer uma emboscada, mas passou. Na verdade, quando eu ia para guerra, estava preparado, que não voltaria. Mas temia ferimentos. Porque, se matar, que mate, mas que não fique sofrendo. Mas, o que eu temia, aquilo aconteceu. Fui ferido na saída de Ilovaisk. Saímos pelo corredor verde" de caminhão, ao lado caíram duas minas. E depois começou: tanques, "Grad". Eu nunca vi tal. A terra queimava e cheirava, como plástico. Diante de meus olhos o projétil voou e caiu na cabine - os rapazes foram jogados para fora, ao motorista arrancou as pernas, ele queimava. Nós atirávamos para todos os lados porque nos campos de milho aqueles russos estavam em toda parte. Em qualquer lugar que atirássemos, acertávamos. Ao meu lado caiu Monakh, segurando a coxa. Andrew (Bravo) encostou-se na borda. Olho - sangue fluindo. E sua mandíbula inferior foi arrancada com a laringe. Eu fiquei de joelhos, atiro.



Ao lado nosso Lonchyk. Ele apenas teve tempo para dizer "Oi você... - e lhe derrubou - arrancou metade da cabeça. Eu acerto entre os olhos a algum jovem menino louro com AK100. Em seguida explosão na parte frontal da máquina. Eu saí da carroçaria por último. algo acerta minha perna, deslocando-a. Tento levantar - e caio. Rapidamente aproxima-se Skiff, corta a calça. Lá havia apenas um pequeno furo. Na perna, um enorme buraco. Apenas o osso ressalta, músculos não há. Caíram. Me enrolam, ao lado deitados Lionha, Ryba e Tar. E Syenya, que foi ferido antes, drogado com anestésico, rastejava com Striechkin, ameaçava matar aqueles que pensassem em desistir. Deitados com Taram. Assustador - não é possível transmitir. Imaginem: deitado, ferido, e sobre você precipita-se ardente KamAZ (caminhão). E cada vez mais próximo, idioma não russo, parece checheno. Tar pergunta: "Há algo?" Eu respondo: "Granada". Tar responde: No caso de algo, iremos junto." Eu a alcancei, desliguei e coloquei sob o meu corpo.

Senia arrasta-se até nós: "Meninos, por que choram?" Respondemos: "Morrer não queremos, mas ao cativeiro não pode, os voluntários são torturados." Senia também acomodou-se ao lado. Lembrei que logo é setembro, a filha fará aniversário. Tar segura minha mão, choro e digo para mim mesmo: "Perdoe, criança, o pai não voltará". Mas, neste momento chegaram os nossos, repeliram o inimigo. Depois mudamos para uma casa próxima. Lionha ficou no quintal, outros foram ao porão. Ainda vi o rapaz, que voava no KamAZ. suas pernas despedaçou o projétil. Depois ele falou: "Vejo, que estou voando sobre vocês, mas nada posso fazer, as pernas não obedecem". 
Parece que este foi o dia mais longo em minha vida.



Pequeno e simpático apartamento. Noite. Na cozinha, café fresco, no corredor está a perna de metal. Sasha conta sua história. Fala sobre o cativeiro e russos. Fala sobre os voluntários que o cuidaram. Sobre operação.

Nós fomos enviados ao hospital de campanha militar em Zaporozhye. Eu era 125º  lá. Quantos de nós ao todo, não sei. Colocaram-me na rua próximo da tenda, para dentro recolheram os mais graves. O médico veio a mim. Sentiu algo e disse: "Algo fede". Eu respondi: "Doutor, sou eu. A perna está ferida". O médico olha para mim e diz: "Sim, você está apodrecendo!"  Levaram-me imediatamente para dentro para exame inicial. Mas na minha cabeça, se quiserem rir, riam, apenas um pensamento: morrerei, mas "Volfenshteyn 3" (jogo de computador - Red.) não passou.

E neste momento verificamos o próximo jogo. Tiroteio. Alexander tem apenas este computador. Diz: médico-psicólogo aconselhou, aquele que trabalhou comigo. Realmente, os jogos de Alexander,    trabalham  para reabilitação. Sasha (Sasha é apelido de Alexander, embora a palavra Sasha já seja usada desvinculada - OK) confirma que depois de algumas horas por dia torna-se, emocionalmente, mais fácil. Vem a filha Eva. Nosso amigo simplesmente fala sobre seu retorno.

- Já em Dnipro (ex-Dnipropetrovsk, cidade). A província continua Dnipropetrovsk, no caso a procedência do nome não é a mesma - OK). me disseram: se você conservar a perna, ela criará pus. Deitado, rujo. Finalmente assinei o acordo à amputação. Quando a enfermeira me levou à enfermaria após a operação, pediu aos rapazes para que não dissessem, que a perna eu já não tinha, porque poderia arrancar o telhado. Pergunto a Senia: a perna eles salvaram? E ele diz: Sasha, perna você já não tem. Para casa eu voltei antes de Debaltseve (Este foi outro local de luta que marcou muito - OK). De acordo com os documentos, na guerra eu passei apenas um dia. Nenhum pagamento ou benefícios. Mas, dizer o que, nem lenha havia. Preocupavam-se comigo a irmã e o cunhado. E os vizinhos. Mas, mais que todos, a filha, é claro. O que ela viu. Jogava-me pela casa à noite, e gritava... Qualquer coisa acontecia. O cunhado teve a imprudência de deixar um petardo no quarto. Então eu quis me jogar nele com uma faca. Assim, ele, não brincou mais.



A filha está sentada no cantinho da sala e atenciosamente olha para o pai. É hora do café. Passamos para cozinha. Sasha fala sobre reabilitação e voluntários que ajudaram com a viagem para Áustria, onde ele, novamente, aprendeu a andar. Ele diz: foi exatamente lá que decidiu voltar para a frente. Embora os médicos o advertissem, que locomover-se, se ele puder com tão alta amputação, então apenas com bengala. Diz, que a deixou durante a deslocação algumas vezes, mas os amigos sempre a devolviam. Durante a segunda vez, em lutas pesadas Alexander não participou, na primavera de 2016 - já estava em casa. Hoje ocupa-se com voluntariado, sonha com um carro. Ajuda a reparar os veículos de combate.



Além da janela é quase meia-noite, ouvindo as histórias foi bebido muito café. Amanhã Sasha, como nos dias anteriores, levantará cedo: é necessário ir a Kyiv, ao encontro dos voluntários. E no hospital militar em Kyiv, por ele espera Tolik Bugor, o fraterno amigo, que perdeu na guerra as duas pernas.

Tradução: O. Kowaltschuk

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