domingo, 21 de agosto de 2016

Alguns acontecimentos do dia 20.08.2016
(fonte - jornais ukrainianos):

Hoje, os militantes no Donbas, Avdiivka e Gorlivka por 26 vezes abriram fogo contra as unidades das Forças Armadas da Ukraina.
Na direção de Donetsk, de morteiros calibre 120 e 82 mm, lançadores de granadas de vários sistemas e armas de pequeno porte dispararam 11 vezes.

Na direção de Mariupol, com morteiros do proibido calibre 120, abriram fogo sobre Novohrehorivka e Starohnativka, calibre 82 usaram em Krasnohorivka Mar'inka e Shyrokyne. Em Novohryhorivka usaram metralhadoras de grande calibre e em Vodyane, Taramchuk, Mar'inka e Shyrokyne as provocações continuaram com o uso de armas de pequeno porte. Em Shyrokyne esteve ativo franco-atirador.

Em Luhansk usaram morteiros e granadas em Novozvanivka, e em Krymskyi usaram lançadores de granadas e armas de franco-atirador em Novooleksandrivka.

Lembramos, no dia anterior os militantes abriram fogo 49 vezes contra a posição ATO, morreu um militar ukrainiano , quatro foram feridos. (Estes ataques acontecem diariamente, frequentemente morrem até três soldados ukrainianos, às vezes mais, às vezes nenhum. Feridos há praticamente todos os dias e, geralmente, são mais que mortes. Do lado da Rússia, não faço anotações comparativas mas, geralmente, as perdas são maiores - OK)

Na noite anterior, 19 de agosto, os militantes abriram fogo no centro de Mariinka, queimaram duas casas, seus proprietários já estavam em emigração.

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A partir de 01 de setembro, na zona ATO, em cada escola haverá guarda policial. Antes do início das aulas polícia verificará a presença de dispositivos explosivos nos estabelecimentos escolares.

Durante o período de hostilidades, na região de Donetsk controlada pela Ukraina morreram 50 crianças e 140 foram feridas. Em resultado de dispositivos explosivos e manipulação não autorizada, duas crianças morreram e seis foram feridas.

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O Ministério das Relações Exteriores pede para permitir, à temporariamente ocupada República Autônoma da Criméia, os observadores internacionais dos direitos humanos. Sobre isto escreveu no Twitter a porta-voz do Ministério do Exterior Mariana Betz.

Ela lembrou a situação com o vice-presidente do Mejlis Ilmi Umerov, contra o qual foi aberto um caso criminal como "membro de organização terrorista extremista.

O escárnio dos ocupantes sobre os tártaros da Criméia continua. Seu objetivo principal - assustá-los, enfraquecê-los e desalojá-los da Criméia.

Anteriormente, não permitiram a Umerov o encontro com advogado. Em 11 de agosto o Tribunal da Criméia ocupada determinou o forçado exame psiquiátrico, e em 18 de agosto Umerov, ilegalmente, foi transferido para hospital psiquiátrico.

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Em Zaporozhye jovens bateram nos voluntários por causa da observação sobre bandeira russa.

No estacionamento de um café entraram três voluntários e seu motorista da região de Lviv. Também, numa moto. chegou um casal. Na moto estava colado o número "777", onde foi pintada uma bandeira russa. Um dos voluntários fez uma observação sobre a bandeira russa. Então o rapaz da moto telefonou a seus amigos, que rapidamente compareceram ao local. Eram dez pessoas. Eles cortaram os pneus do veículo dos voluntários e bateram fortemente neles. Particularmente foi afetado o voluntário Roman, porque ele usa bengala e não podia correr. O padre Michael e o voluntário Stephen receberam os maiores ataques, a Stephen feriram a cabeça.
Os participantes do evento foram estabelecidos.

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Vysokyi Zamok, do dia 20 de agosto escreve sobre a investigação nos EUA  da participação de Manafort na corrupção da Ukraina.

O Departamento de Justiça dos EUA e o FBI investigam possíveis ligações entre EUA com atividades corruptoras de Yanukovych, incluindo as atividades da empresa de Pol Manafort.


A investigação também examina as atividades de outras empresas ligadas ao ex-governo ukrainiano, incluindo Podesta Group, liderado por Tony Podesta que é irmão de John Podesta, chefe da sede eleitoral do candidato à presidência dos EUA do Partido Democrático dos EUA Hilary Clinton.

O diretor da pesquisa holandesa Cícero Foundation Marcel van Herpen considera, que o republicano Donald Trump deve retirar-se das eleições por causa do escândalo de corrupção. Ele escreveu no Twitter: "Chefe da sede da eleição de Trump -  Manafort recebeu 12,7 milhões de dólares pelo serviço do governo Yanukovych na Ukraina. É tempo de Trump retirar-se das eleições!", - escreveu Van Herpen.

Segundo NABU (Agência Anti-Corrupção Nacional) o "Envolvimento de Manafort à "contabilidade negra" do Partido das Regiões  (Ukraina) realmente consta da lista, mas provar o seu envolvimento em esquemas de corrupção dos "regionais" será complicado, segundo o diretor do Bureau Nacional Anti-Corrupção Artem Sytnik, relata o jornalista Dmytro Replyanchuk.

"Sim, entre os nomes na lista da "contabilidade negra" do Partido das Regiões há esse nome. De acordo com esta lita os custos, relacionados com esta pessoa, desde 20.08.2007 a 05.10.2012, foi separado mais de 12 milhões de dólares.

No entanto, a presença do nome Manafort nas "listas" não significa que ele, realmente recebeu este dinheiro, porque na coluna dos destinatários estão as assinaturas de outras pessoas.

"Ele (Manafort) não exerceu nenhum cargo na Ukraina. Esta será uma longa história", -  admitiu Sytnik.

Paul Manafort, chefe (já desistente) da campanha presidencial dos Estados Unidos nega ter recebido 12,7 milhões de dólares da "contabilidade negra" do partido de Viktor Yanukovych. 
"Eu nunca recebi quaisquer pagamentos ilegais... A suposição é injustificada, estúpida e sem sentido", - disse Manafort.
Ele também afirma que nunca trabalhou para o governo da Ukraina ou Rússia. No entanto, ele confirmou que dá consultas políticas nos EUA e no exterior.
O tecnólogo e político disse que seu trabalho na Ukraina "terminou após as eleições em outubro de 2014. Ele denominou a pesquisa NYT (New York Times) como ataque a sua reputação, e afirma que os jornalistas não cumpriram as normas e não verificaram os fatos. Ele enfatizou que, no artigo "não há nenhuma evidência de que ele recebeu qualquer dinheiro a partir de qualquer autoridade ukrainiana. 
A notícia também foi publicada no New York Times, segundo dados da NABU.

"O livro âmbar mostra 12,7 milhões de dólares  de pagamentos dissimulados, destinados ao senhor Manafort do partido político pró-Rússia do senhor Yanukovych do ano de 2007 a 2012", - diz o material.

Os investigadores da NABU dizem que os pagamentos eram parte de um sistema ilegal, conforme o qual realizava-se, entre outras coisas, o patrocínio de funcionários nas eleições.

Na NABU alegam que o nome Manafort aparece 22 vezes na chamada "caixa preta", na qual constam dados sobre atividades corruptas do "Partido das Regiões" durante cinco anos. A finalidade dos pagamentos não é clara. Também observam, que os custos, são registrados manualmente e não podem ser comparados com registros bancários, bem como as assinaturas que ainda não foram testadas.

Ressaltam, que a presença do nome Manafort nas listas da "contabilidade negra", não significa que ele, realmente, recebeu o dinheiro, porque as assinaturas, especificadas na coluna podem pertencer a outras pessoas.

O advogado do presidente eleitoral de Trump já declarou à publicação, que Manafort não recebia "quaisquer pagamentos" (Mas alguém recebeu, se não foi Manafort, deve ter sido o próprio Yanukovych e sua "família" com certeza - OK).

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Os jornalistas souberam o nome do escritor russo que pede asilo (21.08.2016).
O ativista russo Roman Roslovtsev pede asilo político na Ukraina, devido à perseguição do FSB.
"A razão pela qual eu decidi pedir asilo na Ukraina - a impossibilidade de continuar a atividade de protesto na Rússia.
Próximo da minha casa, em Moscou, os oficiais do FSB faziam plantão. Por isso eu não trouxe nenhum objeto comigo", - disse Roslovtsev. 
Ele acrescentou que fará apelo oficial ao Serviço de Migração no dia 22 de agosto.
O ativista participou de piquetes com a máscara do presidente Putin. Todas as vezes a polícia  o detinha e tirava a máscara. Em meados de junho a polícia o deteve e ele foi condenado a 30 dias.

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Ukraina informou a ONU sobre a concentração de tropas russas ao longo de sua fronteira.

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"Desde o início de agosto, os corpos dos militares profissionais russos, que morreram executando ordens criminosas do exército russo e liderança política nos territórios ocupados do leste da Ukraina, pararam de serem levados ao necrotério do hospital Kalinin da região de Donetsk para exames preliminares e armazenamento temporário, mas carregam em geladeiras especiais, até 20 cadáveres, que secretamente transportam para Rostov-on-Don.

Os corpos de russos que lutaram no leste da Ukraina com contratos especiais, estão sujeitos a cremação oculta nos crematórios móveis, equipados próximo a Donetsk e Luhansk, sem exame anatomopatológico e registro dos certificados de óbito, permitindo que os comandantes excluam estes voluntários das listas de unidades militares como desaparecidos sem notícia, ou apresentá-los como procurados desertores.

Tradução: O. Kowaltschuk

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