quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Resumo de algumas notícias da Ukraina
Tyzhden ua. (Semana Ukrainiana), 30.08.2015

Na região de Kyiv prenderam o procurador por suborno de 375 mil "hryvnias". O funcionário foi detido após receber parte do suborno.
No momento, verificam-se investigações nas procuradorias da província e, em Kyiv e decide-se a medida preventiva ao detido, ao qual há ameaça de pena de prisão de 5 a 10 anos, com desqualificação para determinados cargos ou ocupação de certas atividades por até três anos, com o confisco de bens. 

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O chefe do DFC (Serviço Fiscal do Estado da Ukraina) da província (oblast) de Kyiv foi descoberto num suborno sistêmico - disse o procurador-geral Lutsenko.
"Os materiais recolhidos indicam sistêmicas exigências aos empresários e subordinados. Os próximos ao principal concussionário-sustentáculo levavam-lhe dinheiro 3 - 4 vezes por semana", escreveu ele.
Durante as buscas, de acordo com Lutsenko, foram apreendidos 68 mil dólares, 100 mil euros, 1 milhão de "hrevnias", relógios de marca, recibo para 160 mil dólares, selos de empresas fictícias.




"É significativo, que uma pessoa, daqueles que lhe levavam dinheiro, tinha passaporte russo", - acrescentou ele.
Lembramos, 23 de agosto, o vice-chefe do Serviço Fiscal do Estado em Mykolaiv foi detido por suborno de 700 mil "hryvnias". Foi aberto o processo penal segundo Parte 4 artigo 368 do Código Penal da Ukraina. Posteriormente, o tribunal prendeu o vice-chefe do DFC de Mykolaiv com depósito acima de um milhão de "hryvnias".
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Os ocupantes drasticamente agravaram a situação em toda a linha da fronteira


Os ocupantes realizaram mais de 90 ataques nas últimas 24 horas. Segundo a sede da ATO, o inimigo abriu fogo contra as posições ukrainianas 91 vezes. No dia anterior foram 76 ataques. Neste dia morreu um militar ukrainiano, 9 foram feridos.

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FMI novamente adiou a questão ukrainiana.
A alocação de próximo tranche para Ukraina não está na ordem do dia do Conselho de Administração até 7 de setembro, inclusive, conforme publicado em seu site.
Anteriormente o porta-voz do Fundo William Murray disse que a reunião sobre Ukraina, provavelmente terá lugar no final de agosto ou em setembro, inclusive, conforme publicado em seu site.
Lembramos, aberta em março de 2015, um programa de quatro anos, EFF (Programa de Financiamento Ampliado) totalizando SDR 12,348 bilhões (próximo $ 17,11 bilhões no curso atual), com a primeira parcela de 5 bilhões, prevista revisão trimestral do programa, e em 2015 mais três tranches SDR 1,18 bilhões (cerca de US $ 1,63 bilhões e um decréscimo em parcelas trimestrais nos anos 2016 - 2018 para SDR 0,44 bilhões (US $ 0,61 bilhões).
No mesmo período, Ukraina conseguiu obter, apenas as duas primeiras parcelas, uma parte da primeira de $ 2,7 bilhões foi para apoio do orçamento do governo, enquanto o destinatário de outros meios, tradicionalmente, tornou-se o Banco Nacional.

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O tribunal ordenou a Rússia pagar 40 mil euros à forçada migrante de Donbas - ativistas de direitos humanos.
Pela frente eventual recurso, após o qual os defensores iniciarão o procedimento de execução da decisão.
Holosiivskyi tribunal distrital de Kyiv ordenou a decisão sobre cobrar por danos morais e materiais causados em resultado da agressão militar da FR à forçada migrante do território ocupado de Donbas Irene Verihiniy. Sobre isto foi relatado pelo serviço da ONG de direitos humanos "Poder da lei".
Após o eventual recurso (se houver), os defensores iniciarão o procedimento de execução (Conseguirá receber? -OK)
Ukraina preparou outro processo interestadual contra a agressão pela anexação de Donbas e Criméia - no Tribunal Internacional de Justiça em Haia.
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Em Odessa detiveram por suborno de 500 mil "hryvnias" o funcionário da Academia Nacional de Ciências Agrárias. O diretor do Instituto exigia do diretor de uma unidade de produção agrária três milhões de "hryvnias", mas recebeu apenas parte.

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A Ukraina veio a missão da Cruz Vermelha à procura de pessoas desaparecidas sem notícia.
"Estamos trabalhando em 500 casos de pessoas desaparecidas. Em geral, na Ukraina há - pelo menos 2000 pessoas desaparecidas", - diz o comunicado.
Note-se, em março, desaparecidos sem notícia consideravam-se 648 pessoas.
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Representantes famosos da comunidade ukrainiana apelaram ao Parlamento para estabelecer datas comemorativas em homenagem às vítimas de crimes poloneses contra os ukrainianos.
O documento foi assinado por Leonid Kravchuk, Volodymyr Vaselenko, Dmytro Pavlychko, Ivan Drach, Borys Tarasyuk
Volodymyr Ogryzko, Oleksandr Skipalskyi, Yurii Shapoval, Volodymyr Serhiychuk, Stanislav Kulchetskyi, Mykola Zhylynskyi, Ivan Dziuba, Ivan Zaiets, Vasyl Skliar, outros.

No apelo diz, que o Parlamento ukrainiano deve aprovar uma resolução com avaliação da decisão do Parlamento da Polônia sobre o estabelecimento de 11 de julho como Dia da Memória dos poloneses, vítimas de genocídio, cometido pela UPA (Exército Insurgente Ukrainiano).

Os iniciadores do apelo propõem ao Conselho estabelecer o dia 23 de setembro como Dia de repressões polonesas contra a população ukrainiana de Halychyna (Galícia). Neste dia, em 1930, o Conselho de Ministros da Polônia aprovou atos, em grande escala, contra os ukrainianos, ações repressivas, oficialmente denominadas pelo governo polonês "pacificação".

Também propõe-se designar 25 de dezembro como Dia da Memória de extermínio genocida, pela clandestinidade polonesa, da população autóctone ukrainiana nas seculares terras ukrainianas, porque neste dia, em 1942, as milícias polonesas começaram a matança, em massa, dos ukrainianos.

Além disso, 28 de abril propõe-se estabelecer Dia da memória dos ukrainianos, os quais tornaram-se vítimas de deportação forçada pelo estado polonês, porque neste dia, em 1947 o governo polonês começou a operação "Vístula". 
Concomitantemente, os signatários consideraram positiva a declaração assinada pelos presidentes da Ukraina e Polônia em 24 de agosto.
O objetivo do apelo, os líderes comunitários dizem que é para evitar uma nova escalada nas relações ukrainiano-polonesa.

Conforme relatado, em 22 de julho, a câmara baixa do Parlamento polonês aprovou uma resolução sobre a tragédia de Volyn, denominando-a genocídio do povo polonês. Por decisão do Sejm, 11 de julho foi declarado Dia Nacional da Memória.

Anteriormente, Poroshenko em Varsóvia, depositou flores no monumento às vítimas da tragédia de Volyn, ajoelhando-se diante dele. O presidente da Polônia Andrezj Duda elogiou tal gesto.

Em 24 de agosto, os presidentes da Ukraina e Polônia anunciaram uma declaração conjunta. No documento, de acordo com o rádio polonês, trata-se de uma parceria estratégica, apoio às aspirações ocidentais da Ukraina e ao diálogo histórico. Também foi lembrado que Polônia foi o primeiro país a reconhecer a independência da Ukraina. 

Posteriormente, no mesmo dia, Duda informou, que Ukraina e Polônia até dezembro acordarão os passos às páginas comuns da história.

Tradução: O. Kowaltschuk

domingo, 28 de agosto de 2016

Notícias ukrainianas

Tyzhden ua (Semana ukrainiana), 27.08.2016
Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), 27.08.2016

A União Européia apelou pela libertação imediata de Umerov.
O internamento compulsivo e realização de exames psiquiátricos do vice-presidente do Mejilis Ilmi Umerov é uma grave violação das normas internacionais de direitos humanos, afirmou o porta voz da Delegação da UE na Ukraina, publicada em 27 de agosto.


Concomitantemente, na UE apelaram para o retorno seguro a Ukraina de todos os seus cidadãos que foram detidos ilegalmente pela Rússia, incluindo Oleg Sentsov e Alexandre Kolchenko, condenados há um ano com violação flagrante do direito internacional e normas básicas de justiça.

Ilmi Umerov tem problemas de saúde relacionados com diabetes, doença de Parkinson e já passou por cirurgia cardíaca. Desde 18 de agosto ele permanece no forçado regime psiquiátrico, sua saúde deteriora-se.

A Organização internacional dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW), no início da semana publicou uma declaração, na qual exige das autoridades russas para cessar a perseguição  e libertar imediatamente Ilmi Umerov em conexão com o seu estado de saúde.

O presidente Poroshenko à TV americana CNN, comunicou a detenção involuntária em um hospital psiquiátrico na Criméia ocupada, de um dos líderes do povo da Criméia, Ilmi Umerov e chamou-a de retorno aos tempos stalinistas.
Ele ressaltou, que hoje centenas de ukrainianos estão sendo mantidos como reféns em prisões russas e prisões no território ocupado. Poroshenko citou o exemplo mantido pelos terroristas, como o preso ukrainiano cego Vladimir Zhemchugov, o qual tem as duas mãos amputadas, e que os russos não têm nenhuma explicação do motivo pelo qual eles mantém reféns ukrainianos.

Dzhemilev: não tenham ilusão, a FR destrói o nosso povo, declarou o líder do povo Tatar, da Criméia, Mustafa Dzhemilev na reunião do Comitê Executivo do Congresso Mundial de tártaros da Criméia, que realiza-se na cidade turca de Eskisehir.
Falando sobre os desaparecidos tártaros da Criméia, no território anexado pela Rússia, Dzhemilev mencionou o membro do comitê UKKT (Congresso todo-pacífico de tártaros da Criméia) Ervin Ibrahimov.
"É triste, que nosso amigo próximo, sequestrado há alguns meses... Esperamos, que ele aparecerá e retornará para sua família, mas temos de ser realistas: de 22 pessoas, que desapareceram da Criméia, até agora não encontrou-se nenhuma. Eis com que Estado nós temos questão. Portanto não tenham ilusões - é este país que destrói nosso povo - disse Dzhemilev.

Ukraina não vê possibilidade de de-ocupação pela Rússia, da Criméia, por meios militares (Dzhemilev, inclusive, é membro do Parlamento ukrainiano - OK). A principal esperança, devido a agressão russa baseias-se na Aliança do Atlântico Norte.
"Ela pode fazer muito, mas, do meu ponto de vista, não mostra determinação suficiente",  - declarou o líder do Mejilis.
"Poderia haver a mesma determinação, que houve nas ações da OTAN durante o genocídio em Kosovo, mas isso não acontece. Na verdade, não vemos a questão de-ocupação da Criméia por meios militares, porque seria uma tragédia, em primeiro lugar, para o nosso povo - eles (Rússia) simplesmente começarão nos assassinar. No entanto, OTAN deve demonstrar ao país agressor sua determinação", - disse ele.

Dzhemilev também expressou sua preocupação de que, em alguns países como Itália e França, "ecoam vozes sobre a necessidade de atenuação ou até remoção de sanções, se o Acordo de Minsk for executado".
"Mas os Acordos de Minsk não tratam sobre a plena restauração da integridade territorial da Ukraina. Se as sanções forem suspensas ou relaxadas, a perspectiva de libertação da Criméia será afastada por muitos anos", - acrescentou ele.

De acordo com os documentos, no período de 01 a 25 de agosto de 2016 os militantes, por 1.386 vezes violaram o cessar-fogo, incluindo 675 casos em que foi fixado o uso de armas proibidas pelos Acordos de Minsk, ou seja: tanques, - 5 tiroteios, armas de artilharia calibre 152, 23 canhoneios calibre 122 mm , 62 canhoneios, morteiros, - 585 canhoneios 120 mm - calibre 82 mm. Ao mesmo tempo, durante o período indicado, foi lançado 8643 munições, destas: 65 - conchas de canhões de tanques, 1877 projéteis de artilharia (457 - calibre 152 mm, 1420 - calibre 122 mm), 6701 minas (calibre 120 mm - 2929,  calibre 82 - 3772)

Armas e munições vindo da Rússia.
Também consta no documento que, de 1 a 25 de agosto de 2016, do território russo, da formação armada ilegal, vieram 59 tanques, 104 carros blindados, mais de 96 tanques de combustíveis e mais de 95 vagões de munição. Além disso, grupos de formações armadas ilegais continuam o uso de aparelhos letais sem piloto, de reconhecimento do território da Ukraina. No período de 1 a 25 de agosto de 2016 foram constatados 65 tais fatos, 4 deles violaram a fronteira do estado.

De acordo com os dados, desde o início de 2016 foram fixados 260 casos de travessia ilegal da fronteira do Estado da Ukraina, do lado da FR, pelo transporte ferroviário e colunas de técnica militar (janeiro - 19 casos, fevereiro - 36, março - 32, abril - 33, maio - 41, junho - 25, julho - 37, agosto - 37 casos). "Os abastecimentos básicos de mercadorias realizam-se nas estações ferroviárias de Ilovaysk, Krasnodom, Rovenky, Kvasheno, Donetsk",  - disse ele.

Observamos, nas últimas semanas na área da realização da ATO, no Donbas, significativamente aumentou a atividade de grupos armados ilegais, apoiados pela Rússia. Em alguns casos, o número de ataques atingiu 100. Os militantes usam armas pesadas, proibidas.

Na zona da ATO encontraram três esconderijos de munição. De acordo com o Serviço de Segurança da Ukraina, os esconderijos foram equipados em edifícios abandonados próximo da linha de fronteira em Yasynuvata - Donetsk e Novoaydarsk em Luhansk.
"Os serviços de segurança apreenderam 45 projéteis explosivos, com estilhaços de calibre 125 mm, 20 granadas F-1 e RGD - 5, e mais de 1.000 cartuchos de munição de diversos calibres", - disse o Serviço de Segurança. 


Em Mariupol, na estação ferroviária, polícia deteve um homem que tentava retirar munição da área da ATO. No exame superficial de seus pertences, polícia encontrou munição. Ele levava três granadas e mais de mil cartuchos de munição. Segundo o Artigo 263 - (movimentação ilegal de armas, munição ou explosivos) do Código Penal da Ukraina, este detido pode pegar até 7 anos de prisão.

Devido ao canhoneio 12 mil moradores de Luhansk ficaram sem água, luz e comunicação.

Grupos armados ilegais, na sexta-feira à noite, alvejaram dois postos de controle no leste da Ukraina. Ninguém foi atingido.

Os terroristas abrem fogo na direção dos corredores rodoviários, no período de tempo quando realiza-se o horário de passagem de cidadãos e veículos de transporte, colocando as pessoas em risco.
Ontem, próximo às 13 horas, os militantes abriram fogo contra o posto de controle de entrada-saída de Mariinka. Lançada pelo inimigo a bala acertou um automóvel e uma pessoa foi ferida nas costas. Os guardas de fronteira lhe deram o primeiro auxílio e chamaram o "rápido". Para proteger outras pessoas, o ponto de passagem foi temporariamente fechado.

O Secretário de Segurança Nacional e Defesa da Ukraina Oleksandr Turchenov falou sobre o bem sucedido teste de mísseis ukrainianos.
"Ao contrário dos homólogos russos, os foguetes ukrainianos são dirigidos, e por isso mesmo são mais efetivos e precisos ao atingir o alvo, o que foi confirmado durante os testes", - disse Turchenov, que na sexta-feira visitou o campo de treinamento.
Segundo Turchenov, todos os lançamentos foram "extremamente" bem sucedidos.
Além dos foguetes, segundo o secretário, também realizou-se o sistema de fogo reativo criado por produtores ukrainianos. Os detalhes de ensaios e testes não publicam. Esta informação, segundo o conselheiro do Ministério da Defesa Yury Biryokov, é segredo.

Em Kyiv, o Serviço de Segurança realizou busca no apartamento do detido por suborno, o reitor provisório da Universidade Nacional de Aviação Volodymyr Kharchenko.
 "Durante a busca os funcionários do Serviço de Segurança da Ukraina encontraram dinheiro, em várias moedas, mais de 4,5 milhões, equivalentes a "hryvnia" (moeda nacional) e dez cartões de banco" - disse o comunicado.
Os valores totalizaram próximo de 5 milhões de "hryvnias" (1,5 milhões de "hryvnias", 50 mil dólares USA, 70 mil euros, 3 mil libras esterlinas). Também 9 barras de ouro de 2 a 20 gramas".
Foi aberto um processo penal nos termos da Parte 3.368 do Código Penal da Ukraina.

Funcionários do Serviço de Segurança da Ukraina detiveram no suborno o presidente de uma das regiões administrativas da Província (oblast) de Vinnytsia, avisa o centro de imprensa do SBU (Serviço de Proteção da Ukraina).
"Os policiais descobriram, que o funcionário exigia de um agricultor local 3,9 mil dólares USA para aprovação da permissão para alugar uma área de 26 hectares.
O funcionário foi preso em seu gabinete de trabalho ao receber parte do suborno de seu condutor-intermediário.
Foi aberto um processo penal nos termos da Parte 3, artigo 368 (corrupção) do Código Penal da Ukraina. Continuam ações operacionais em investigação.

Estados Unidos planejam mandar para Ukraina 40 ambulâncias "rápidas". As primeiras já vieram.

Tradução: O. Kowaltschuk

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Aniversário de Independência da Ukraina - 25 anos.
Imprensa ukrainiana, 24.05.2016

Na rua Khreshchatek,em Kyiv, aconteceu o desfile militar, dedicado ao 25º aniversário da independência da Ukraina. 
O vídeo indica que tudo correu muito bem. Anteriormente, o presidente Poroshenko comentou, segundo a imprensa, que uma boa parada militar era necessária para mostrar ao inimigo que Ukraina é forte.


Outras programações:
Na Praça Sofia em Kyiv o festival "Mini Miss Ukraina", e na Praça de St. Michael o festival de harpistas (kobzariv) e banduristas. Na sala da Administração Estatal da cidade de Kyiv, apresentação do filme "Cinema Luz estabeleceu-se na cidade", Concerto em "Kyivska Fortetsia". No Festival da Canção, o filme documentário "Sobre Ukraina".

08:00 - 09:00 - Cerimônia para colocação de flores nos monumentos a Taras Shevchenko  (poeta-mor ukrainiano) e Mykhailo Hrushevskyi (historiador). Reverência à memória dos heróis da Centena do Céu (Os que morreram durante a Revolução da Dignidade);
9:00 - Oração em St. Sofia;
10:00 - Parada militar na rua Khreshchatek e Praça. da Independência;
11:00 - - 22:00 - "Holiday nas fontes" na Rusanovka, em frente a Entusiastas. 
12:00 - 18:00 - "Caves Fair(Pecherskyi vernissaj) entre a estação do metrô "Arsenal" e hotel "Salute", com master classes e competições de flashmob.

21:00 - Concerto da Orquestra Sinfônica com músicos nascidos em 1991 "Nascidos independentes", no Maidan.

No dia 27, às 20:00 haverá concerto de caridade "Djazz de Oleksandr Fokin, no Parque Central.

No dia 28, no hipódromo, concursos equestres. Nos cinemas de Kyiv o filme da Independência, em todos os distritos de Kyiv realizarão concursos, torneios e eventos esportivos.

Manifestações de chefes de Estado (as de hoje, porque muitas vieram nos dias anteriores -OK):

- União Européia, nas felicitações pelo Dia da Independência, nomeou Ukraina como parceiro prioritário.
- O presidente da Polônia, Andrzej Duda tinha reunião marcada, à tarde, com o presidente Poroshenko. (Se foi convidado para assistir ao desfile, com Poroshenko, não li a este respeito. O fato é que os ukrainianos ficaram sentidos com a declaração de genocídio contra os poloneses, porque os poloneses também matavam os ukrainianos e na própria terra ukrainiana, e agora vem Duda para curar as feridas.. Comentam os entendidos que os poloneses ficaram assustados com o que fizeram - OK).
- China respeita a integridade territorial e a independência da Ukraina - cumprimentos de Xi Jinping. O presidente da China está propenso à cooperação entre os países.
- Turquia apoiará a integridade territorial e a independência da Ukraina - cumprimentos de Erdogan. Presidente e o primeiro-ministro turco acentuaram, que colocam prioridade no reforço dos laços com Ukraina.
- Hollande cumprimentou os ukrainianos com o aniversário da independência. Ele ressaltou que França está do lado da Ukraina, na resolução do conflito no Donbas.
- Em Odessa reuniram-se mais de três mil pessoas em trajes bordados com motivos ukrainianos.




- O primeiro-ministro canadense Justin Trudeau felicitou Ukraina por ocasião do 25º aniversário da Independência, afirmando que se junta a celebração em conjunto com a comunidade ukrainiana no Canadá e em todo o mundo.
- Papa Francisco saudou os ukrainianos com o 25º aniversário da Independência da Ukraina. Ele disse que ora pela Ukraina e pela paz. (Este é um apanhado geral. Há mais notícias, principalmente de congratulações, mas faltou tempo - OK).

Tradução: O. Kowaltschuk

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Com guerra e descomunização Ukraina conquistou genuína independência.
Radio Svoboda (Rádio Liberdade), 12.08.2016
Rosteslav Khotyn

Exercícios militares perto de Mariupol. 09 de agosto de 2016.
Frequentemente você pode ouvir - mesmo depois de um quarto de século da independência, se referem a Ukraina como "ex-república soviética". Talvez isto teve base até recentemente, mas a Revolução da Dignidade, guerra para defesa do estado no leste da Ukraina e o processo da descomunização "cortaram o cordão umbilical", que ligava Ukraina com o passado soviético, e drasticamente reforçaram a Independência do Estado.

Em 1991, quando em 24 de agosto foi declarado o Ato de Independência da Ukraina, em círculos políticos houve discussões, se era válida a realização de um referendo, se podia-se dispensá-lo, porque a decisão do Parlamento era suficiente... No final, o referendo foi realizado em 1 de dezembro de 1991, e 90,32% dos que vieram às urnas, confirmaram o Ato sobre a independência.

Desde então, no entanto, às vezes, ouviam-se acusações, que, supostamente, os ukrainianos não lutaram muito pela independência, e alegavam que o resultado foi em consequência de um golpe fracassado em Moscou, e Kyiv apenas aproveitou, com sucesso, uma oportunidade política.

Mas a Revolução da Dignidade de 2014, no leste da Ukraina, bem como o processo da descomunização, de acordo com as pessoas envolvidas diretamente neles, hoje confirmaram Ukraina como um estado verdadeiramente independente.

"Se é a atual guerra, guerra pela Independência? Sim!
Mykola Tykhonov

"Se é a atual guerra, é guerra pela Independência? Sim, eu assim considero! Sabe, nós, com muita facilidade obtivemos a Independência há 25 anos. Na verdade, o povo ukrainiano não lutou pela Independência, ela "caiu" sobre nós, porque assim se formaram as circunstâncias políticas gerais: "espalharam-se" todas as nações da URSS em suas fronteiras de repúblicas administrativas. Rússia nunca reconheceu isto. Lástima apenas, que nós, ukrainianos, não nos preparamos para esta guerra, mas, ela era inevitável", - declarou em entrevista a Rádio Svoboda Mykola Tykhonov (chamado "Baryn"), lutador do batalhão voluntário "Carpathian Sich", protetor do aeroporto de Donetsk.

Mykola Tykhonov
Agora eu espero, que nós suportaremos esta guerra, e, de fato, temos suportado, porque não permitimos ofensiva relâmpago da Rússia em todo o sul, em todo Donbas, onde eles queriam fazer "Novarússia". Exatamente esta guerra, a ela nossos historiadores darão adequada definição, - isto é guerra pela Independência da Ukraina, no século 21" - acrescenta Tykhonov

Sobre a psicológica, e de fato, não apenas jurídica saída do assim chamado "espaço pós-soviético" fala o combatente contratado da Guarda Nacional da Ukraina Yuriy Kupriyenko.

"Agora nós saímos do espaço soviético e neste momento estamos guerreando pela Independência da Ukraina. A situação é tal, que somos obrigados a lutar pela Independência da Ukraina. A maioria da população da Ukraina, esta agressão russa uniu, e nós lutamos contra esta agressão", - diz Kupriyenko a Rádio Svoboda. 

Ukraina agora é muito unida - e justamente uniu-se nesta "guerra hibrida". Ukraina uniu-se, e nosso exército ukrainiano formulou-se rapidamente", constata o guarda nacional.

Mudança de auto identidade.

Após a Revolução de identidade Ukraina começou um processo ativo de descomunização. Embora no início isto antes era um espontâneo "leninopad" (derrubada das estátuas de Lenin - OK), mas depois isto foi consolidado no pacote das leis de descomunização, aprovado em abril de 2015.

Como observou em uma entrevista a Rádio Svoboda o historiador Sergei Ryabenko do Instituto da Memória Nacional, a maioria dos países da Europa Central e Oriental experimentaram processos semelhantes, e isto aconteceu logo após a queda dos regimes comunistas, no final de 1980 - início de 1990.

Na Ukraina, logo após a independência, ou um pouco antes, o processo de descomunização vinha de baixo e principalmente na Ukraina Ocidental e em Kyiv. Hoje, isto abarcou todo o país e foram renomeados cerca de 800 pontos habitados, milhares de ruas, praças, etc.

"A importância do processo da descomunização não é apenas a mudança de nomes de ruas ou desmantelamento de monumentos e figuras do regime soviético. O objetivo da descomunização é a condenação dos crimes ocorridos durante os regimes totalitários soviético e nazista. Para que estes crimes no futuro nunca mais se repitam", - diz o historiador Ryabenko.

"Um segundo objetivo importante deste processo é mudar a consciência dos cidadãos da Ukraina. Para, primeiro, com este criminoso regime totalitário que existiu, não procurar justificação. E também para que os cidadãos da Ukraina, finalmente, percebam, o que este regime foi na história, e que a repetição de tal regime - e, especialmente seus métodos de gestão da sociedade - nas condições atuais de um Estado moderno é impossível e inaceitável", - acrescentou ele.

De acordo com Ryabenko, processos que começaram durante a Revolução da Dignidade, como também a agressão da Rússia contra Ukraina deram suficientes e sérios impulsos para que, a sociedade ukrainiana e os cidadãos se reconhecessem  como componentes de uma única nação ukrainiana - uma nação política.

"E para que eles comecem valorizar que nós temos o nosso Estado independente. E que os cidadãos podem, até certo ponto influenciar em como será este país, se eles determinarem isto como sua meta", - explica o representante do Instituto da Memória Nacional.

Saída do espaço pós-soviético.

Após um quarto de século do colapso da União Soviética e conquista da Independência pela Ukraina, já raramente - embora ainda acontece - a definem como "antiga república soviética". No entanto, Ukraina cortou o cordão umbilical, que a unia com o passado soviético, com guerra e decomunização.

"Esta guerra, em minha opinião, leva-nos para fora daquele nevoeiro, cortina histórica, daquela hipocrisia ideológica, na qual Ukraina permaneceu quase 70 anos - até mais - na composição do Império Russo. E justamente esta guerra necessitava dos ukrainianos a descoberta de seus heróis e a renovação de sua história, a qual daria forças para lutar e resistir ao tradicional esforço da Rússia em nos subjugar, fazer-nos escravos", - disse Mykola Tykhonov.

"Porque nós temos uma admirável história, apesar de nos pretenderem mostrar, até certo ponto, que ela é trágica, que a história da Ukraina - é história de derrotas. Nada parecido! Nós temos muitos exemplos históricos de nossas vitórias. É exatamente esta história de nós escondia, a história russa. Se nós queremos sobreviver, nós indispensavelmente devemos nos tornar independentes em termos de consciência de nossa própria história e nossos próprios heróis", - acrescentou o combatente da "Carpathian Sich".

Com ele concorda o historiador Sergey Ryabenko, considerando que Ukraina assumiu uma grave e irreversível ruptura com o passado soviético.

"Em geral, o termo "espaço pós-soviético" e até mesmo o termo "Território da Comunidade de Estados Independentes", com o qual até recentemente delineavam o território da Ukraina, - eis que com esta agressão da Rússia contra Ukraina, a anexação da Crimeia e, de fato o desejo de assalto à ordem mundial, eles borraram quaisquer tentativas de criar quaisquer novos processos de integração no espaço pós soviético", diz Ryabenko.

A maioria dos cidadãos da Ukraina já não se vê partícipe nos processos de integração com a Rússia no espaço pós soviético, esta idéia perdeu sua popularidade e realmente rola para as margens, - explica o historiador. - Eu diria, que Ukraina já começa se identificar mais com os países da Europa Oriental, com países bálticos, do que com países - nomearemos assim - "espaço clássico pós-soviético".

Tradução: O. Kowaltschuk

domingo, 21 de agosto de 2016

Alguns acontecimentos do dia 20.08.2016
(fonte - jornais ukrainianos):

Hoje, os militantes no Donbas, Avdiivka e Gorlivka por 26 vezes abriram fogo contra as unidades das Forças Armadas da Ukraina.
Na direção de Donetsk, de morteiros calibre 120 e 82 mm, lançadores de granadas de vários sistemas e armas de pequeno porte dispararam 11 vezes.

Na direção de Mariupol, com morteiros do proibido calibre 120, abriram fogo sobre Novohrehorivka e Starohnativka, calibre 82 usaram em Krasnohorivka Mar'inka e Shyrokyne. Em Novohryhorivka usaram metralhadoras de grande calibre e em Vodyane, Taramchuk, Mar'inka e Shyrokyne as provocações continuaram com o uso de armas de pequeno porte. Em Shyrokyne esteve ativo franco-atirador.

Em Luhansk usaram morteiros e granadas em Novozvanivka, e em Krymskyi usaram lançadores de granadas e armas de franco-atirador em Novooleksandrivka.

Lembramos, no dia anterior os militantes abriram fogo 49 vezes contra a posição ATO, morreu um militar ukrainiano , quatro foram feridos. (Estes ataques acontecem diariamente, frequentemente morrem até três soldados ukrainianos, às vezes mais, às vezes nenhum. Feridos há praticamente todos os dias e, geralmente, são mais que mortes. Do lado da Rússia, não faço anotações comparativas mas, geralmente, as perdas são maiores - OK)

Na noite anterior, 19 de agosto, os militantes abriram fogo no centro de Mariinka, queimaram duas casas, seus proprietários já estavam em emigração.

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A partir de 01 de setembro, na zona ATO, em cada escola haverá guarda policial. Antes do início das aulas polícia verificará a presença de dispositivos explosivos nos estabelecimentos escolares.

Durante o período de hostilidades, na região de Donetsk controlada pela Ukraina morreram 50 crianças e 140 foram feridas. Em resultado de dispositivos explosivos e manipulação não autorizada, duas crianças morreram e seis foram feridas.

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O Ministério das Relações Exteriores pede para permitir, à temporariamente ocupada República Autônoma da Criméia, os observadores internacionais dos direitos humanos. Sobre isto escreveu no Twitter a porta-voz do Ministério do Exterior Mariana Betz.

Ela lembrou a situação com o vice-presidente do Mejlis Ilmi Umerov, contra o qual foi aberto um caso criminal como "membro de organização terrorista extremista.

O escárnio dos ocupantes sobre os tártaros da Criméia continua. Seu objetivo principal - assustá-los, enfraquecê-los e desalojá-los da Criméia.

Anteriormente, não permitiram a Umerov o encontro com advogado. Em 11 de agosto o Tribunal da Criméia ocupada determinou o forçado exame psiquiátrico, e em 18 de agosto Umerov, ilegalmente, foi transferido para hospital psiquiátrico.

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Em Zaporozhye jovens bateram nos voluntários por causa da observação sobre bandeira russa.

No estacionamento de um café entraram três voluntários e seu motorista da região de Lviv. Também, numa moto. chegou um casal. Na moto estava colado o número "777", onde foi pintada uma bandeira russa. Um dos voluntários fez uma observação sobre a bandeira russa. Então o rapaz da moto telefonou a seus amigos, que rapidamente compareceram ao local. Eram dez pessoas. Eles cortaram os pneus do veículo dos voluntários e bateram fortemente neles. Particularmente foi afetado o voluntário Roman, porque ele usa bengala e não podia correr. O padre Michael e o voluntário Stephen receberam os maiores ataques, a Stephen feriram a cabeça.
Os participantes do evento foram estabelecidos.

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Vysokyi Zamok, do dia 20 de agosto escreve sobre a investigação nos EUA  da participação de Manafort na corrupção da Ukraina.

O Departamento de Justiça dos EUA e o FBI investigam possíveis ligações entre EUA com atividades corruptoras de Yanukovych, incluindo as atividades da empresa de Pol Manafort.


A investigação também examina as atividades de outras empresas ligadas ao ex-governo ukrainiano, incluindo Podesta Group, liderado por Tony Podesta que é irmão de John Podesta, chefe da sede eleitoral do candidato à presidência dos EUA do Partido Democrático dos EUA Hilary Clinton.

O diretor da pesquisa holandesa Cícero Foundation Marcel van Herpen considera, que o republicano Donald Trump deve retirar-se das eleições por causa do escândalo de corrupção. Ele escreveu no Twitter: "Chefe da sede da eleição de Trump -  Manafort recebeu 12,7 milhões de dólares pelo serviço do governo Yanukovych na Ukraina. É tempo de Trump retirar-se das eleições!", - escreveu Van Herpen.

Segundo NABU (Agência Anti-Corrupção Nacional) o "Envolvimento de Manafort à "contabilidade negra" do Partido das Regiões  (Ukraina) realmente consta da lista, mas provar o seu envolvimento em esquemas de corrupção dos "regionais" será complicado, segundo o diretor do Bureau Nacional Anti-Corrupção Artem Sytnik, relata o jornalista Dmytro Replyanchuk.

"Sim, entre os nomes na lista da "contabilidade negra" do Partido das Regiões há esse nome. De acordo com esta lita os custos, relacionados com esta pessoa, desde 20.08.2007 a 05.10.2012, foi separado mais de 12 milhões de dólares.

No entanto, a presença do nome Manafort nas "listas" não significa que ele, realmente recebeu este dinheiro, porque na coluna dos destinatários estão as assinaturas de outras pessoas.

"Ele (Manafort) não exerceu nenhum cargo na Ukraina. Esta será uma longa história", -  admitiu Sytnik.

Paul Manafort, chefe (já desistente) da campanha presidencial dos Estados Unidos nega ter recebido 12,7 milhões de dólares da "contabilidade negra" do partido de Viktor Yanukovych. 
"Eu nunca recebi quaisquer pagamentos ilegais... A suposição é injustificada, estúpida e sem sentido", - disse Manafort.
Ele também afirma que nunca trabalhou para o governo da Ukraina ou Rússia. No entanto, ele confirmou que dá consultas políticas nos EUA e no exterior.
O tecnólogo e político disse que seu trabalho na Ukraina "terminou após as eleições em outubro de 2014. Ele denominou a pesquisa NYT (New York Times) como ataque a sua reputação, e afirma que os jornalistas não cumpriram as normas e não verificaram os fatos. Ele enfatizou que, no artigo "não há nenhuma evidência de que ele recebeu qualquer dinheiro a partir de qualquer autoridade ukrainiana. 
A notícia também foi publicada no New York Times, segundo dados da NABU.

"O livro âmbar mostra 12,7 milhões de dólares  de pagamentos dissimulados, destinados ao senhor Manafort do partido político pró-Rússia do senhor Yanukovych do ano de 2007 a 2012", - diz o material.

Os investigadores da NABU dizem que os pagamentos eram parte de um sistema ilegal, conforme o qual realizava-se, entre outras coisas, o patrocínio de funcionários nas eleições.

Na NABU alegam que o nome Manafort aparece 22 vezes na chamada "caixa preta", na qual constam dados sobre atividades corruptas do "Partido das Regiões" durante cinco anos. A finalidade dos pagamentos não é clara. Também observam, que os custos, são registrados manualmente e não podem ser comparados com registros bancários, bem como as assinaturas que ainda não foram testadas.

Ressaltam, que a presença do nome Manafort nas listas da "contabilidade negra", não significa que ele, realmente, recebeu o dinheiro, porque as assinaturas, especificadas na coluna podem pertencer a outras pessoas.

O advogado do presidente eleitoral de Trump já declarou à publicação, que Manafort não recebia "quaisquer pagamentos" (Mas alguém recebeu, se não foi Manafort, deve ter sido o próprio Yanukovych e sua "família" com certeza - OK).

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Os jornalistas souberam o nome do escritor russo que pede asilo (21.08.2016).
O ativista russo Roman Roslovtsev pede asilo político na Ukraina, devido à perseguição do FSB.
"A razão pela qual eu decidi pedir asilo na Ukraina - a impossibilidade de continuar a atividade de protesto na Rússia.
Próximo da minha casa, em Moscou, os oficiais do FSB faziam plantão. Por isso eu não trouxe nenhum objeto comigo", - disse Roslovtsev. 
Ele acrescentou que fará apelo oficial ao Serviço de Migração no dia 22 de agosto.
O ativista participou de piquetes com a máscara do presidente Putin. Todas as vezes a polícia  o detinha e tirava a máscara. Em meados de junho a polícia o deteve e ele foi condenado a 30 dias.

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Ukraina informou a ONU sobre a concentração de tropas russas ao longo de sua fronteira.

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"Desde o início de agosto, os corpos dos militares profissionais russos, que morreram executando ordens criminosas do exército russo e liderança política nos territórios ocupados do leste da Ukraina, pararam de serem levados ao necrotério do hospital Kalinin da região de Donetsk para exames preliminares e armazenamento temporário, mas carregam em geladeiras especiais, até 20 cadáveres, que secretamente transportam para Rostov-on-Don.

Os corpos de russos que lutaram no leste da Ukraina com contratos especiais, estão sujeitos a cremação oculta nos crematórios móveis, equipados próximo a Donetsk e Luhansk, sem exame anatomopatológico e registro dos certificados de óbito, permitindo que os comandantes excluam estes voluntários das listas de unidades militares como desaparecidos sem notícia, ou apresentá-los como procurados desertores.

Tradução: O. Kowaltschuk

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Imitadores de reformas. Por que o Ocidente deve recusar a Poroshenko a ajuda financeira e a isenção de vistos.
Redação da "Verdade Européia" - Segunda-eira, 15 de agosto de 2016.


A "Verdade Européia" pela primeira vez publica artigo neste formato. O editorial-texto, não tem autoria pessoal, mas reflete posição unânime da "Verdade Européia", apoiada pelo conselho editorial da "Verdade Ukrainiana".
Todo o processo de nossa existência a publicação trabalhava para abolição do regime de vistos para os cidadãos da Ukraina à União Européia, tornando-se não apenas a principal fonte nesta área, mas também um dos "advogados sem visto."
Mesmo nos momentos mais difíceis, na virada de 2015 e 2016, quando o Parlamento sabotava as reformas, e o governo afundava em escândalos de corrupção, especialistas e jornalistas convenciam os políticos europeus: é inaceitável perder a fé na Ukraina. A opção européia - verdadeira, e o fornecimento da "isenção do visto" apenas ajudará ao país no cumprimento de suas obrigações.
Portanto, a principal sinalização deste artigo pode surpreender a muitos.

Com este texto a redação apela aos governos da UE e às suas embaixadas: não cancelem os vistos, até que a situação na Ukraina não mude drasticamente.

O mesmo se aplica a US $ 3 bilhões do FMI e 1,2 bilhões de euros de assistência macro financeira da UE. Apesar de nós não termos grandes dúvidas, que os doadores internacionais, mesmo sem o nosso apelo não fornecerão os fundos ao país, que durante a semana realizou tão impetuosa viragem na questão de combate à corrupção.

Tal mudança radical em nossa posição - não é acidental. 

Embora o caminho para sair da crise, as autoridades têm, sobre isso ´abaixo.

 Porque hoje tudo é diferente. 

Até agora, os principais mecanismos de resistência às reformas, do lado de altos funcionários e principais grupos políticos foi travagem e imitação. Ou raramente, quando era muito necessário - 
aberta violação das obrigações.

Tal mecanismo refinado, como "falsificação de reformas", era antes arma de lobistas menores - como o grupo Pashinsky, que por longo tempo tentava, e ainda tenta introduzir leis com genes de corrupção sob o pretexto de mudança pró-européia. Grande quantidade de tais iniciativas consegue-se rejeitar. Aos líderes políticos, talvez funcionou o instinto de auto-defesa.

Mudanças antidemocráticas sob tabuleta européia eram comuns receptivos do regime Yanukovych e transferi-los para a nova realidade não se desejava. Embora houvessem ocasiões, quando o governo Yatseniuk também tentava usar estes receptivos, mas eles não obtiveram sucesso e afinal culminou a renúncia do gabinete.

Mas, no último final de semana nós, novamente, cruzamos a linha vermelha. Há todas as razões para afirmar: à falsificação de reformas aderiu a liderança do país.

Não há dúvidas, que a operação especial, de especial relação de Estado com deliberado fracasso de  atestamento do sistema foi aprovada em alto nível. 
Também evidente é a influência "de cima" sobre o presidente da NAZK (Agência Nacional para a Prevenção da Corrupção) Natália Korczak, que durante os últimos dias mudou várias vezes sua linha.

"Verdade Européia" no final de semana publicou o artigo de Sergei Sidorenko, no qual é nomeado o curador político da senhora Korczak e do presidente do DCZ (Serviço Público de Emprego) Leonid Yevdochenko. Ambos os funcionários são do grupo de influência do secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa Alexander Turchenov. Depois da publicação do material à redação vieram vários testemunhos de que a nossa conclusão - está correta.

No domingo nós indicamos, que o papel de Poroshenko ainda precisa definição, porque os jogadores da equipe presidencial publicamente se opuseram contra o lançamento do "deficiente" sistema. E, o próprio presidente, na quinta-feira dirigiu-se à nação sobre esta questão, embora sua declaração admitia dupla leitura.

Infelizmente, agora há cada vez mais sinais de que o presidente, se não iniciou, então pelo menos apoiou a linha de falsificação de reformas.

Na segunda-feira os defensores estatais da Administração Presidencial começaram uma campanha pública para provar, que as declarações eletrônicas trabalham como esperado, e os eventos do passado - a verdadeira "vitória".

No entanto, os leitores de redes sociais não muito lhes acreditam - os comentários sob post de Taras Bersovets ilustram isto claramente. (Traduzo apenas dois, os demais estão no idioma russo -OK):
a) - Vitaly Shabunin. Taras Beresovets, no início estudar a parte material, depois comentar. Veja a declaração da UE.
b) - Alexandr Oleynik. O problema havia não no impulso (saída), mas na responsabilidade jurídica, a qual não há.

Ao mesmo tempo, fontes da Administração Presidencial começaram contatar os jornalistas, justificando o lançamento do sistema - nós recebemos testemunhos de alguns colegas sobre esses contatos.

Mais um indicador importante - posição do membro da Agência Nacional para a Prevenção da Corrupção em informal "quota presidencial" de Ruslan Radetzky. No sábado ele era contra o sistema falso de declarações, já no domingo - não tinha objeções e até apoiava a declaração da agência no apoio de ações DCCZZI (Serviço de Estado de comunicações e proteção de informação da Ukraina). No entanto, a mão durante a votação, ele ergueu por último, não sem hesitação.

A resposta à questão de quando e porque apareceu este apoio - importante, mas não é a principal.

O problema-chave - é que a liderança do país acredita em sua capacidade de fazer de bobo o seu povo, e a comunidade ocidental.

A nós, frequentemente parece, que 2013 foi recentemente, que suas lições foram bastante reveladoras e devem ser bem aprendidas por todos. Presume-se, dizem que para todos deve estar claro, que exatamente a mentira cínica e sistemática do regime Yanukovych afinal levou à revolução da Dignidade.

Presume-se, o que o Ocidente repetidamente provou: ele distingue perfeitamente o branco no preto e vê bem a mentira de Kyiv, mesmo quando não declara isto publicamente.

Mas os acontecimentos dos últimos dias demonstram: muitos na Bankova (governo ukrainiano) disto não tomaram consciência. Ou esqueceram.

História com o pseudo lançamento do sistema de declaração eletrônica é a melhor ilustração. O lançamento deste sistema para Kyiv oficial (e, particularmente, para Poroshenko) não é tanto um fim em si mesmo, como instrumento, que permitirá receber multi bilionárias "tranche" (Não encontrei a tradução desta palavra, mas trata-se de negócios financeiros - OK) e regime de isenção de vistos, e mais tarde - vangloriar-se com isto que também é uma ferramenta para preservação de boas relações com o Ocidente, porque atualmente, sem uma perspectiva clara de visto livre, Kyiv não pode coordenar com Bruxelas nem mesmo a data da cimeira Ukraina - União Européia.

Agora, já se sabe, que a UE, em completa previsibilidade, não acreditou em Kyiv. A introdução do pseudo sistema de declarações eletrônicas redundou em falha catastrófica particularmente do Poroshenko - e governo em geral - dentro do país e no Ocidente.

As perdas dos eventos iniciais, pessoalmente para o presidente, muitas vezes excedem os benefícios do fato, que algumas dezenas de pessoas de sua equipe terão mais tempo para esconder rudimentos adquiridos ilegalmente. 

Então o que aconteceu?

Os conselheiros presidenciais não o avisaram sobre as consequências?

Ou na Bankova perderam o senso da realidade e convenceram Poroshenko que ele conseguirá "burlar"?

Ou ele próprio, tendo informação, aprovou uma decisão errada?

A resposta a esta pergunta nós não saberemos, no entanto, o presidente ainda tem espaço para manobras. Eliminar todas as perdas já não é possível (para isto Poroshenko e/ou sua equipe deveriam recobrar os sentidos, pelo menos no domingo e bloquear o sistema para recebimento do certificado). Mas ainda há possibilidade para minimizar o problema.  

O que deve acontecer agora?

Plano de ações governamentais eficazes - a não ser, é claro, que ele queira resolver o problema, e não apenas imitar a decisão - é bastante óbvio.
- O presidente deve reconhecer a gravidade da situação das gravações eletrônicas e trazer decisões do problema sob seu controle e responsabilidade pessoal. 
- Governo, presidente de NAZK (Agência Nacional para a Prevenção da Corrupção) devem em conjunto encontrar uma maneira de parar o sistema não certificado. Tendo em conta, que o seu lançamento sem certificado viola diretamente a legislação, esta decisão é possível e justificada.
- O governo deve punir os culpados na criação do problema com certificação. No período da investigação oficial Leonid Yevdochenko e Natália Korczak devem ser afastados das posições de liderança (Korczak deve ser afastada das responsabilidades da presidência, mas não como membro do NAZK, porque do contrário a agência perde quorum). Tal afastamento é uma regra absoluta da política ocidental; vejamos, pelo menos agora assumiremos esta prática.
- O governo do país, juntamente com o DCCZZI, NAZK e outros partícipes do processo devem desenvolver um plano realista para sair da crise, com prazos claros, o que permitirá introduzir um sistema válido de declarações eletrônicas já em breve.

A execução desses difíceis, mas muito necessários passos restaurará a confiança do Ocidente para restaurar a perspectiva de isenção de vistos e remover o perigo de interrupção do financiamento de UE e FMI.

A direção do país deve, finalmente, demonstrar, que a honestidade é a melhor arma, e a mentira no nível oficial causa ao país muito mais mal, que bem.

E, exatamente, esta é a razão da posição de princípio da redação, conforme descrito no início.

O fato é que apenas as reformas, não reversas mudanças sistêmicas em todos os setores, podem levar Ukraina ao sucesso, falou-se centenas de vezes, e ninguém - nem a liderança do país, nem os lideres de opinião, nem os parceiros ocidentais - não colocam isto em dúvida.

A substituição de reformas com sua imitação, e ainda mais - falsificação, apenas empurra  o estado mais fundo na crise e rouba o nosso futuro. Nós não temos outra "Ukraina em reserva" Nós almejamos mudar o nosso país. E é por isso que pedimos ao Ocidente demonstrar claramente, que Kyiv desvia-se para o caminho errado.

E, finalmente, é necessário alertar as autoridades ukrainianas de um outro erro típico, que pode ocorrer em seguida.
Quando verificar-se, que a UE na verdade freou o "sem visto" e cessou o financiamento devido aos acontecimentos de agosto, não transferir a responsabilidade por isto aos jornalistas e à sociedade civil. Por mais que vocês queiram fazer isto.
Euromaidan começou não porque a mídia e oposição "antipatrioticamente criticavam o governo", mas porque o governo estuprava o país. Mesmo quando os representantes do regime argumentavam o oposto.
Não há necessidade de repetir os erros do antigo regime.

Autores:

redação da "Verdade Européia""

conselho editorial da "Verdade Ukrainiana".

Tradução: O. Kowaltschuk 

domingo, 14 de agosto de 2016

Putin quer mudar o governo em Kyiv.
Radio Svoboda (Radio Liberdade), 12.08.2016
Paul Felhenhauer

O agravamento atual da situação político-militar na Criméia pode transformar-se numa guerra regional em grande escala entre Ukraina e Rússia. Tal opinião em entrevista à Rádio Liberdade expressou o militar e comentarista russo Paul Felhenhauer.

Na quarta-feira, 10 de agosto, o Serviço de Segurança da Rússia informou que na noite de domingo, perto de Armyansk, que localiza-se no norte da Criméia ocupada, deteve um grupo de "sabotadores" de 15 pessoas. No tiroteio morreu um russo. De acordo com o FSB, na noite para segunda-feira, houve duas tentativas de ruptura de "grupos de sabotagem e rconhecimento" atraves da fronteira, com o uso de armas pesadas. No departamento argumentam, que os "sabotadores" foram treinados diretamente pelo Ministério da Defesa da Ukraina. Kremlin oficial acusou Kyiv de "passar para prática do terrorismo".

Kyiv rejeitou as acusações de terrorismo e apelou ao Conselho de Segurança da ONU. O presidente Petro Poroshenko ordenou trazer as tropas ukrainianas a Donbas e próximo à fronteira administrativa com a Criméia, em prontidão para combate completo.

O observador militar russo Paul Felhenhauer comentou os acontecimentos recentes na Criméia e prognosticou uma possível escalada do conflito na região.

"Um maior crescimento da tensão é perfeitamente possível na situação atual. É provável que a escalada militar se transforme em uma guerra regional de grande escala. Por exemplo, não se exclui a marcha das tropas russas à Odessa, com o objetivo de criar um corredor para Transnistria", - acredita o especialista.

Segundo ele, a probabilidade de futura grande guerra entre Rússia e Ukraina é de 50 por cento: "O grande perigo é que, ao contrário do conflito no Donbas, agora acontece um confronto aberto entre dois Estados soberanos. As últimas declarações de Putin ao endereço oficial de Kyiv testemunham sobre sua intenção de mudar lá o poder. Tudo deve ser resolvido dentro de algumas semanas. Depois de outubro é improvável que Moscou fará ações militares".

O especialista militar acredita, que para agressão, Kremlin hoje conta com favoráveis condições internacinais: eleições nos EUA, Brexit no Reino Unido, crise migratória naEuropa.

Putin tentará usar o momento, em que o Ocidente dividido não estará em condições de implantar novas sanções contra Rússia - diz Felhenhauer. - O principal objetivo continua o mesmo - conseguir, que Ukraina pare o processo de integração européia. Para cnseguir isto, Putin poderá utilizar métodos de força.

Manobras crimeanas de Putin. Ukraina espera pela guerra em grande escala?
Radio Svoboda ( Rádio Liberdade), 11.08.2016
Petro Kraliuk


O fato de que 2016 será muito difícil para Ukraina em seu confronto com a Rússia, poderá não haver dúvida. É agora que Putin e sua equipe realizam suas conquistas dos anos passados de 2014 e 2015. E, parece, que eles conseguem alcançar o sucesso na arena internacional, e também na desestabilização da situação dentro da Ukraina. Se falarmos de sucesso da política externa, um dos últimos é "reconciliação" com a Turquia.

Putin também espera, que nos países do Ocidente, ao poder virão forças que simpatizam com ele e, então, será possível atualizar a ofensiva na Ukraina.

Quanto à situação interna da Ukraina, o atual governo não conta com apoio, as instituições do Estado não tem suficicente autoridade. Obviamente, o governo da Rússia espera por uma explosão social na Ukraina - e então será possível, facilmente, cometer a agressão.

"Incidente na Criméia" como provocação de agressão?

Atuais eventos na Criméia são bastante reveladores neste plano. É um dos elos da guerra da Rússia contra Ukraina - nem mais nem menos. Seu dúvida, é provocação. O lado mais fraco "ataca" o lado mais forte, para que este responda com agressão. Isto já aconteceu - e não somente uma vez. Não é primeira vez que com este cenário  Rússia desencadeia a guerra. No entanto agora tais ações - crise de gênero. Quem, a sério, no mundo, aceitará a estória, que o lado ukrainiano cometeu ataques terroristas na Criméia? Talvez, os crédulos cidadãos russos, que firmemente acrditam na propaganda russa. E mais - "idiotas úteis" no Ocidente, que amam Putin.

Terão capacidade os dirigentes da Rússia agora iniciar contra Ukraina uma guerra em grande escala? À primeira vista, há certos motivos para tal.

Primeiro, há sinais de inquietação porque nas fronteiras orientais da Ukraina e Criméia Rússia aumenta as forças armadas. Também, não longe destas fronteiras são realizados grandes treinamentos militares.

Segundo, o  "monolito ocidental" (países ocidentais) que apoiam Ukraina, deu algumas rachaduras. Aqui vale a pena lembrar também o referendo holandês, a visita a Criméia do parlamento francês, a resolução de "genocídio" do Sejm polonês, a visita de Putin a Eslovênia e, afinal, a recente visita de Erdogan à Rússia.

Terceiro, a atenção da mídia mundial está focada nos Jogos Olímpicos. Então, por que neste cenário ruidoso não cometer uma nova agressão contra Ukraina? Algo semelhante houve em seu tempo com a agressão russa contra a Geórgia.

Quarto, ultimamente, em Kyiv abalava-se e abala-se a situação. Isto é: "demonstração tarifária" dos sindicatos, e "procissão sagrada" do Patriarcado de Moscou em Kyiv, e processos judiciais explosivo-perigosos contra aydarivtsi e tornadivstsi (de Aidar e Tornado - algumas pessoas que pertenciam a estes grupos militares voluntários que lutavam pela Ukraina, mas, na prática, revelaram-se perigosos bandidos, partícipes de crimes, tórturas, narcóticos, rapto, violação... ) Finalmente - protestos que organizou Nadia Savchenko. A última é um bom indicador de operações especiais de Putin. Se esta digna senhora começa ficar ativa então é esperar problemas do lado russo (Eu tenho curiosidade, quase certeza, quanto ao verdadeiro papel dos advogados da Savchenko - pareciam ser verdadeiros amigos da prisioneira, até trabalharam de graça, já que ela não tinha meios para pagar. Especialmente com um deles ela mantinha longas conversas. Eram eles a favor da Rússia, plantados pelo governo de Putin? Afinal, procuraram-na e ofereceram-se para defendê-la gratuitamente, por quê? OK).  Finalmente - protestos, que organizou Nadia Savchenko. O último é um bom indicador de operações especiais de Putin. Se esta digna senhora cmeça ficar ativa - então é esperar problemas do lado russo.

Será que uma grande guerra espera pelos ukrainianos?

No entanto, nós vemos, que Rússia, normalmente inicia a guerra, quando o inimigo está enfraquecido. Estará, agora, Ukraina suficientemente enfraquecida e sua frente de apoio no Ocidente, para fazê-lo?

Apesar de todos os problemas e significativo nível de desconfiança da nação, em relação ao poder, a situação na Ukraina não conseguiram balançar significativamente. Assim chamado "Terceiro Maidan" não aconteceu. Apesar da desconfiança em relação ao governo atual, é generalizada na sociedade a compreensão, que a destruição das instituições governamentais, a revolução da vez pode não só piorar a situação, mas na atual guerra com a Rússia pode levar à catástrofe o Estado ukrainiano. Hoje podem haver ações locais de protesto, mas eles são susceptíveis de se transformar em grande escala. Especialmente no verão, quando a atividade de protesto não é alta. Assim, na presente situação, Putin não conseguirá, com as "mãos" levar Ukraina como foi em 2014 - esperar um blitskrieg não há nenhuma razão. E envolver-se em grande escala e conflito prolongado, agora, é pouco provável ser necessário.
(Blitzkrieg, palavra alemã, significa guerra relâmpago. Foi criada no início do século XX, de acordo com a qual a vitória é alcançada em termos calculados, em dias ou meses, antes que o inimigo se mobilize e implante suas forças principais - Pesquisa Google - OK)

Quanto ao "monolito ocidental" que, apesar de todas as suas fendas, "fadiga da Ukraina", massa de seus problemas, os países do Ocidente continuam a apoiar o nosso país. Afinal de contas, os vizinhos ocidentais da Ukraina entendem que, se Ukraina cair sob os golpes do agressor russo, poderá chegar até eles. Não convém superestimar  o apoio pelo lado ocidental, como não convém menosprezar. Se Putin decidir pela agressão contra Ukraina, haverá reação do Ocidente - pelo menos na esfera de sanções econômicas. Será que isto é necessário à Rússia agora, cuja situação econômica não é brilhante?

O incidente da Criméia "cria possibilidade para agressão russa. No entanto a probabilidade de que esta possibilidade se torne uma realidade - é baixa. Parece, que este tipo de manobras é peculiaridade de Putin. Ele observa qual será a reação da comunidade mundial, e também da Ukraina, para esta provocação, "apalpa" os pontos fracos do nosso país e de nossos aliados. Não é excluído, que ele tentará apresentar Ukraina como "estado-Terrorista", para enfraquecer o seu apoio ocidental e alcançar, pelo menos, levantamento parcial das sanções. Aqui, naturalmente, muito dependerá das autoridades ukrainianas. Por enquanto a sua reação parece bastante adequada. Temos declarações de altos funcionários do governo, incluindo o presidente, sobre o "incidente da Criméia", bem como a ação do governo quanto a preservação da estabilidade no país.

Claro, as questões com o "incidente da Criméia" não se limitarão. Vale esperar outras surpresas de Putin. Especialmente no 25º aniversário da independência. Afinal, para os russos, o simbolismo na atual guerra hibrida pesa muito. No entanto não devemos temer isto. Não é tão poderosoo Putin como pinta sua propaganda russa. E Ukraina já aprendeu guerrear um pouco. Resta aprender como ganhar.

Petro Kraliuk - vice-reitor da Ostrozka Academia.

Putin após a declaração do FSB da Rússia sobre Criméia: Ukraina caminha para o terror.
Notícias internacionais, 10.08.2016


O presidente Vladimir Putin disse que Ukraina não busca uma solução negociada, mas caminha para o terror.
Ele denominou preocupante a afirmação do FSB da Rússia (Serviço de Segurança Nacional) sobre os preparativos da Ukraina "ao ataque terrorista na Criméia" e declarou, que realizar a cimeira em "formato Norman" em tais circunstâncias é sem sentido (Ele deveria reconhecer que nunca deu a mínima para estas reuniões, conforme sempre escreveu a mídia ukrainiana - OK).

Segundo suas palavras, após o anúncio do Serviço Federal de Segurança, para evitar o "ato terrorista" na Criméia anexada, as autoridades russas reforçarão as medidas de segurança.

"Nós, certamente, faremos tudo para garantir a segurança da infra-estrutura, e dos cidadãos. Aplicaremos medidas adicionais para garantir a segurança, e isso terá medidas adicionais graves", - disse ele.

"Do lado russo há perdas, mortos dois soldados. Claro, isto nós não perdoaremos", - acrescentou Putin (E o que ele acha das mortes de milhares de militares e simples cidadãos ukrainianos mortos por sua culpa? E outros milhares de desalojados? - OK)

- Hoje, mais cedo, o Serviço de Segurança Federal da Rússia anunciou que impediu ataques à Criméia em "infra-estruturas criticamente importantes e sustento da vida na península". No ministério russo declararam, que preparava os ataques a inteligência ukrainiana.

No ar do programa da Rádio Svoboda, o orador do Estado Maior das Frças Armadas da Ukraina Vladyslav Selesnyou disse que a declaração do FSB russo é provocação. O Secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ukraina Oleksandr Turchynov denominou a declaração do FSB  da Rússia para evitar "ataques terroristas" na Crimeia como elemento da guerra hibrida contra Ukraina.

Tradução: O. Kowaltschuk