terça-feira, 25 de julho de 2017

Cem mil poloneses vieram às demonstrações contra reforma judicial, em 21.07.17.
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 21.07.17

Polônia protesta depois da controversa lei quanto reforma judicial aprovada pelo Sejm.


Só em Varsóvia protestaram cerca de 50 mil pessoas. Donald Tusk, ex-primeiro-ministro da Polônia disse que a reforma judicial e as últimas ações do governo polonês colocam a reputação da Polônia em risco. 

"Estas ações nos transportam no tempo e no espaço - ao passado e para o Oriente" - acrescentou Tusk. Segundo ele, a muito não falavam sobre a Polônia no Ocidente por tanto tempo e tão mal.

Votaram a favor - 235 deputados, contra 192 e 23 se abstiveram. (Os protestos dos poloneses começaram com este governo. Anteriormente não havia tais notícias nos jornais ukrainianos - OK).

Ex-presidente da Polônia: "Com a batalha perdida pelo Supremo Tribunal começará a ditadura"
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 19.07.2017

No Parlamento Europeu, a reforma judicial do partido Kaczynski denominaram "incompatível com a adesão à UE".












Protesto da oposição junto ao Sejm: "Kachyzm é como fascismo - destrói Polônia"

Um toque sutil a Kaczynski...

A reforma judicial pretendida pelo atual governo polonês recebeu forte crítica do Parlamento Europeu. Os líderes de cinco facções escreveram ao Parlamento Europeu, propondo um "claro sinal" de que esta reforma não ficará sem graves consequências - "porquanto ela não é compatível com a adesão à UE. Os ex-presidentes da Polônia, Lech Walensa, Aleksandr Kwasniewski e Bronislaw Komarowski dirigiram-se à sociedade polonesa: "Perdida a luta pelo Supremo Tribunal será início de uma ditadura tirânica ilimitada, do governo atual, - convencidos os ex-presidentes. - Estamos unidos contra Kaczynski, porque as futuras gerações não nos perdoarão o pecado da indiferença e covardia".

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USA reconheceram o conflito no Donbas como "guerra quente" e agressão russa - representante especial.
Radio Svoboda (Rádio Liberdade), 23.07.2017

Kurt Walker (roupa civil) no leste da Ukraina, 23 de julho de 2017
Nos Estados Unidos compreendem, que o conflito ukrainiano no Donbas é "guerra quente" e agressão da Rússia quanto à regulação da parte ocupada no leste da Ukraina. 
Não é um "conflito armado" ou "guerra civil", como afirma Moscou, é agressão flagrante da Rússia contra Ukraina, disse Walker. "Sim, nós entendemos. Nós vemos o que está acontecendo, nós entendemos como este conflito começou, entendemos como ele é gerenciado."

Visitando com outros diplomatas dos EUA a linha de contato no Donbas, ele declarou, na Conferência de Imprensa em Kramatorsk, que viu e compreendeu que: "este não é um conflito congelado, mas é guerra quente".

A delegação oficial do Departamento de Estado dos EUA visitou Avdiivka, região fronteiriça à guerra, onde se reuniu com militares, representantes militares e civis da administração e prejudicados moradores da cidade. 

- Eu vim aqui, para conhecer, pessoalmente, os detalhes desses acontecimentos. Posso dizer - esta é uma terrível tragédia, porque nós sabemos que Ukraina é um estado florescente, - declarou Kurt  Walker. Segundo suas palavras, ele ouviu tragédias de pessoas, viu as destruições. - Nossa principal tarefa - restaurar a integridade e a soberania da Ukraina, - continuou ele. - Como eu compreendi, este não é um conflito congelado, mas uma guerra quente. E o preço é perigosamente alto - vidas humanas.

Os representantes da delegação visitaram a escola renovada e a empresa de coque, de Avdiivka.

Segundo Kurt Walker, após visita a Ukraina ele pretende realizar uma série de reuniões com os representantes dos governos europeus, para consolidar a posição sobre a situação na zona da ATO com nossos aliados.

- Andrei Makarenko: Sr. Kurt, em você esperamos. Por favor, faça algo mais substancioso. Explique a Trump, se Ukraina cair, a Europa inteira terá problemas.

- Roman Shapovalov: Florescente, sim ela é florescente porque as pessoas aqui são boas, estão prontas para dar a vida por ela, mas criaturas como Kuchma, Poroshenko, Akhmetov, Medvedchuk esfolam-na em seus interesses, transformando-a de florescente em verdadeiro inferno que agora produz-se... que as pessoas vejam como nossos dirigentes gostam de sua nação, a que vida levaram, e levam, tratando as pessoas como gado. (Infelizmente, Kurt Walker não ouvirá este protesto. Não lhe darão traduzido. - OK).

Walker, após a Ukraina planeja realizar vários encontros  com os representantes dos governos europeus, a fim de consolidar a posição sobre a situação na zona ATO com os aliados ukrainianos.

Conforme relatado, 07 de julho, o secretário de USA Rex Tillerson designou o ex-embaixador dos EUA na OTAN o Sr. Walker, como representante especial para Ukraina. Ele vai coordenar os esforços do Departamento de Estado para resolver o conflito na Ukraina. Sua primeira visita a Ukraina aconteceu em 9 - 11 de julho.

Na segunda-feira, 24 de julho, Walker virá para Kyiv para, com altos funcionários discutir maneiras de restaurar a soberania e a integridade territorial da Ukraina.  
Em seguida, ele irá para Paris, para se reunir com altos funcionários da França e da Alemanha e discutir com eles o processo de paz de Minsk.
Sua próxima parada será Bruxelas, onde Walker se reunirá com altos representantes da UE e OTAN, sobre a resolução do conflito na Ukraina. Quarta-feira, dia 26 de julho chegará em Viena para uma reunião da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, para discutir a missão de vigilância especial da OSCE na Ukraina, no leste do país. Depois vai a Londres, onde vão estudar os caminhos na questão da Ukraina com as autoridades britânicas, dizia o comunicado do Departamento de Estado.

Tradução: O. Kowaltschuk

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