terça-feira, 2 de abril de 2019

UCRÂNIA PERDEU NAS ELEIÇÕES
Vysokyi Zamok (Castelo alto), 31.03.2019.
Ayer Mudzhabayey

Ucrânia, que resiste à Rússia por cinco anos, luta desesperadamente contra ela, hoje, nas eleições, perdeu.
A maioria dos moradores do território da Ucrânia independente, não cidadãos, eles não podem ser chamados assim, votando em diversos candidatos, escolheu a paz com a Rússia. Mais precisamente, não a paz, mas a capitulação a Putin nos termos de ocupante. Essas pessoas traíram seu exército, que os protege. Na verdade, negaram o Maidan, a vida dos heróis da Centena Celestial. Essas pessoas vivem ao nosso lado, e são muitas. Bastante suficientes para derrotar a guerra híbrida. E qualquer outra guerra. E ela já acontece, e certamente aumentará.

Tudo aconteceu exatamente como eu previa, e minhas previsões ruins sempre se realizam. O próximo estágio será ainda pior. Não passará um ano, e os veteranos da ATO serão "assassinos de ucranianos", enquanto os terroristas da ORDLO - "tais ucranianos".

- Sim, nós, os tártaros da Criméia, patriotas e militares, vamos lutar até o fim, não vamos desistir, nas eleições ou não. Mas o fato é óbvio: de acordo com as eleições, Ucrânia independente, como valor absoluto, não é mais que para 25-30% dos cidadãos. Isso é muito ruim. Esta é uma garantia do futuro caos e invasão russa. Seu plano funcionou, eles conseguiram, com a ajuda de trolls, idiotas úteis e esquerdistas, turvar a maioria infantilizada e debilitante. Você pode me chamar de alarmista, como queira, eu não me importo.    

O artigo acima foi escrito por um pessimista? Vejamos outro... Vejamos as datas - OK.

ALGUMAS GOTAS DE VALERIANA NA ALMA FERIDA.
Vysokyi Zamok (Castelo alto), 01.04.2019.
Igor Gylyk 

Após o anúncio dos resultados da primeira rodada da corrida presidencial, uma parte significativa dos ucranianos sobreviveu ao choque.

Assim acontece quando os sonhos se deparam com dura realidade. Parece que nada resta, exceto a pergunta retórica: "Como continuar vivendo?" Mas, de alguma forma vivemos, superamos os efeitos do estresse, desordenando as feridas mentais. Porque a vida continua...
Apesar de que os resultados não são assim inesperados. Mesmo com o viés total dos sociólogos, o vencedor da primeira rodada era chamado exibido por eles. Isto podia-se saber sem pesquisas e análise dos sociólogos. Por que? Porque, em cada país, mesmo habitado por centenas de práticas democráticas, um terço do eleitorado vota em populistas.

Segundo - até um aluno sabe, que depois das revoluções, deve-se esperar vingança. Thermidor, na França depois da Comuna de Paris, reconquista na Espanha, revolução bolchevique... É como disse Guy Sorman: "Em democracia há apenas um princípio fundamental: Alternativas realistas e vendedores de ilusões, duas figuras eternas e competitivas de natureza humana."

Terceiro - também uma "gota" filosófica. tudo o que vivenciamos deve tornar-se uma boa lição para nós. Devemos rejeitar a experiência anterior de estudo dos erros. Porque, anteriormente nós, na maior parte, esquecíamos deles, sucumbindo à euforia geral, para dar aos movimentos um desejo, não a realidade. Adultos, homens sábios, usam inteligência e experiência, e é isso que os distingue de adolescentes exaltados sem passado...

O que temos no "balanço seco" após o primeiro turno das eleições presidenciais? Temos dois líderes de corrida no "balanço seco" após o primeiro turno das eleições presidenciais? Temos dois líderes de corrida. Um deles, de caráter televisivo de Goloborodko, uma espécie de simulador do "herói do povo" que surgiu, como um demônio de uma caixa de rapé, pela vontade do oligarca Kolomoisky, "ofendido" pelas autoridades.

Eles mencionam a guerra e a paz, a UE e OTAN, a integridade territorial da Ucrânia. Hoje estão com Zelensky, e ontem, muitos estavam com Yanukovych. Amanhã surgira alguém mais "promissor" e eles vão segui-lo. Sempre serão comprados."

E nós temos um atual presidente, com quem Ucrânia passou cinco anos de guerra, difíceis, parou a agressão de Moscou, formou uma coalizou anti-russa, quebrou os laços espirituais que por séculos estabelecia a Igreja Ortodoxa Russa e se fincou no limiar da Aliança do Atlântico Norte e União européia. Aqueles que no primeiro turno votaram em bons candidatos, simpáticos, patrióticos, porém ainda intransitáveis, agora cuidadosamente avaliarão o nível de ameaça nacional e a vantagem de Petro Poroshenko.

Tradução: O. Kowaltschuk



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