sábado, 31 de março de 2018

Savchenko aprisionaram. O que em seguida?
Ukraina Moloda. (Ukraina Jovem), 24.03.2018
Stepan Khmara

O primeiro ato da peça teatral foi bem sucedido no Parlamento:  o principal organizador do golpe, destruição da liderança, total destruição do corpo de deputados e atos terroristas em massa no centro da capital e sua neutralização - deputado popular Nadia Savchenko enviada ao isolamento do SBU (Serviço de Proteção da Ukraina).

O povo deve, finalmente, entender, que o nosso governo, especialmente o presidente, é de Deus, então é sagrado. E, exatamente por isso você precisa se reunir em torno do governo, em vez de ficar pelas ruas da cidade e, principalmente da capital em quaisquer marchas de protesto. 268 assustados, debiloides deputados, votaram a favor da prisão de Nadia Savchenko.

Naturalmente, a ameaça de Savchenko não está em que SBU ditou, sobre o que discutiu Verhovna Rada.

A ameaça às autoridades dela é zero, porque organizar e, principalmente, levar a cabo o golpe de estado com ataques terroristas massivos, sem recursos ou organização, com exceção de uma língua comprida - é simplesmente  ridículo.

No entanto, os serviços de inteligência da Rússia e nosso SBU aproveitaram bem seu caráter aventureiro e ambicioso, para lhe inspirar um complexo de grandeza e missão de salvador da nação. E com uma ferramenta muito ativa - incansável língua. A combinação dessas características em Nadia foi usada pelos serviços especiais para infundir medos e tentar impedir o crescimento de protestos pacíficos organizados contra o regime predatório anti-ukrainiano de Poroshenko.

Isto é, Savchenko, não compreendendo isto, jogou em favor da camarilha de Poroshenko e roteiristas do Kremlin, porque para o Kremlin Poroshenko é um presente.

Nós que, já esquecemos de quem é a principal falha pelas terríveis derrotas em Ilowaysk e Debaltesevo? Será que não é ele que repete e tolera a "quinta coluna de Moscou na Ukraina, na aparência de diversos "esbeeshnyk" (não  encontrei significado no dicionário -OK) "humanitárias " organizações de jornalistas, empresários?! Não é Poroshenko que constantemente repete, que "Minsk", isto é, cenário do Kremlin, de liquidação gradual da Ukraina, não há alternativa?!

Quem é o culpado, que até agora Ukraina não interrompeu as relações diplomáticas com o Estado-agressor?! Quem é o culpado, que com tranquilidade conduz trabalho subversivo no Parlamento ukrainiano - deputado Novinsky. Já ninguém menciona o processo criminal contra ele pelo espancamento do bispo Drabenka.

Poroshenko, gira como cobra, para não reconhecer Rússia como um agressor: agora já não temos ATO, mas operações de forças unidas, e o que é isso não se sabe. Sabe-se apenas, que o comandante das Forças Unificadas designado por Poroshenko, General Tenente S. Nayev, cujo irmão vive na Criméia e trabalha em estruturas russas.
(Este nome é completamente estranho para mim. Nunca devo tê-lo visto, apesar de, por tantos anos fazer as traduções dos textos dos jornais ukrainianos. Será que não poderia ter sido escolhido um dos que, durante todos estes anos, defendeu o território ukrainiano?- OK).

Naturalmente, Poroshenko não tem um plano para desocupação das regiões ocupados do Donbas. Da mesma forma, não há reabilitação da população, não só dos territórios ocupados, mas também dos controlados pela Ukraina

Porohobotivska (poroho - referência a Poroshenko, botivska - ???) maioria no Parlamento gosta muito exibir-se com corretas senhas, mas seu líder temporário Poroshenko, não dá nenhum passo para acelerar a de-ocupação da Criméia, e promove a ocupação. Por exemplo: aprovada resolução pelo Parlamento ukrainiano sobre o não reconhecimento de eleições ilegais na Criméia a apelos à comunidade internacional para fortalecer as sanções contra a Federação russa - tudo isso está certo. No entanto, nem uma palavra lembra, que até agora age, na Criméia, a lei sobre Zona Econômica Livre.

E esta lei é muito explorada nos negócios, inclusive pelos chamados deputados que trabalham a favor do invasor. Eis aqui um exemplo que leva a uma ofensa criminal específica. 

Há um certo Deputado do Povo,

I Shkiria, um franco Ukrainofobo, anteriormente no Partido das Regiões, agora no Opoblok (Bloco de Oposição). Este tipo tem uma grande, para Criméia, propriedade de recreação. Nesta propriedade descansam os bandidos de ORDLO (Regiões ocupadas de Luhansk e Donetsk - Interessante se sabem isso no SBU, o promotor e o "chefe supremo").

Até agora, da Ukraina Continental é fornecida a energia para fábrica de Firtash "Criméia - Titânio", repetidamente para esta fábrica vinha a ilmenita (óxido natural de ferro e titânio). Nesta fábrica produz-se esponja de titânio - material estratégico para indústria militar.

Bem, e finalmente, enquanto Poroshenko estiver no trono - seja o que for que Lutsenko fale, ninguém tocará em Medvedchuk e sua organização subversiva "Escolha ukrainiana". 

Pode-se falar muito tempo. Mas não se sabe tudo de uma vez.

Em conclusão, direi que o Parlamento da Ukraina fez uma bobagem dando permissão para aprisionar Nadia Savchenko. Para nenhum lugar ela fugiria, viria para interrogatórios. Seria suficiente privá-la de viagens fora da Ukraina. Mas, sobre as consequências de suas ações, para Ukraina, nossos deputados ainda não são capazes de pensar.

Tradução: O. Kowaltschuk

terça-feira, 27 de março de 2018


DIA DO NOME DE NADIA SAVCHENKO. COMO O CONSELHO PERMITIU A PRISÃO  DA DEPUTADA.
Thyzden - ua (Semana Ukrainiana), 22.03.2013.
Andrew Colub


"No passaran", uma nova Joana D'Arc e uma caminhada ao SBU em um dia quente de primavera. O que aconteceu em torno de Nadezhda Savchenko no dia em ela foi presa.

Nadia caminha rapidamente pela Rua Hryshevsky. As pessoas a acompanham. Algumas trazem cartazes. Quase todos têm nas mãos um smartphone, foto ou vídeo. As pessoas tentam conversar com Nadia. Ela apenas sorri ironicamente. Às vezes diz: "Não perdemos o investigador em nenhum lugar?"

"E para onde estamos indo? pergunta uma pessoa ao "investigador?"

"Mas eu não sei."

"Onde você leva Nadia?! - pergunta outro participante.

"Mas, ninguém a leva! Ela vai sozinha... responde o "investigador".

Assim Nadezhda Savchenko, acompanhada por jornalistas, simpatizantes e funcionários do SBU, se afasta da Verkhovna Rada. O parlamento acaba de concordar em retirar a impunidade parlamentar e permitir a detenção e prisão. Cada um dos companheiros de Savchenko tem seus problemas.

                                         Todas as fotos de Stanislav Kozliuk 

"Nadia, aonde você vai? Como você comenta o que aconteceu no Conselho?", - tentam questionar os jornalistas. Savchenko cala.
"O que você acha, aonde ela vai?"
"Penso, que ao SBU" - responde o homem.
A procissão chegou à rua Mazepa. Savchenko se move para o prédio do Serviço de Segurança da Ukraina, localizado na Travessa Askold."Liberdade para papagaios! Liberdade para papagaios! No passaran!" grita alguém da sacada do prédio vizinho em direção à coluna. Transeuntes aleatórios com expressões de surpresa alcançam seus celulares e também gravam vídeo. 
Finalmente, Savchenko apela aos jornalistas. "Verkhovna Rada fez a sua escolha! Agora a escolha é sua, ukrainianos!" O relógio marca 14:30 h.



Na Praça da Constituição ainda nada lembra o principal acontecimento do dia. Os pró e contra Savchenko - ainda não vieram. A praça foi ocupada pela guarda Nacional do batalhão especial e sua orquestra militar.

"Nadia será acompanhada pela orquestra", brinca um jornalista. De fato, neste dia o Conselho agendou celebrações por ocasião do quarto aniversário da Guarda Nacional. Mas, estes medidas permanecem despercebidas no contexto de Savchenko.

Tudo já era conhecido de numerosas publicações da mídia e declarações da própria Savchenko. O Procurador Geral fala sobre a preparação de ataques terroristas e planos de golpe com a destruição física da elite dominante. Savchenko insiste nas operações especiais que ela  participou, junto dom agências de inteligência ukrainiana, "surrealismo que ela criou" para que os políticos ukrainianos finalmente entendam o que as pessoas no Donbas sentem sob o bombardeio diário.
Resumir o discurso de Savchenko é difícil. Ela lembra sua juventude nas Forças Armadas e o assédio sexual por parte das autoridades, e sobre a tipologia dos agentes do SBU, e que ela não pode ser considerada psiquicamente não saudável, já que todos os anos, durante sua permanência no exército, ela era checada. Em certo momento Savchenko retira da bolsa e coloca na mesa dois frutos de romã e diz: "Vocês se assustam, se eu tenho duas granadas na bolsa. Tinha." Depois, durante as altercações com Lutsenko, ele lhe aconselha "mastigar" as granadas, e ela sugere "atirá-las".















"Savchenko, em duas palavras, sugere dois momentos, que sugerem sua relação com certos eventos e si própria. Primeiro - sua posição em relação aos eventos no Maidan quatro anos atrás. E,a não vê a diferença entre eles e seus planos.
"Eu acredito no Maidan, acreditava e acredito" - responde ela a uma pergunta dos deputados". Depois de Lutsenko apresentar os artigos do Código Penal, que lhe incriminam (a derrubada violenta da ordem constitucional, a criação de uma organização terrorista, etc.), Savchenko dirá: "Yuri, você acabou de descrever o procedimento do crime, que você fez em 2.014... apenas agora, você está com medo, que contra você agirão com aqueles mesmos métodos... Esteja pronto sempre, ser como era: veio no sangue, irá no sangue".

Posteriormente, Savchenko repete as mesmas palavras do discurso no final do Conselho. "Tudo , do que agora me acusam o promotor-geral  chamou isso de crime - isso são, precisamente, suas ações como líder do Maidan. Você conseguiu chegar ao poder, à nação não foi possível mudar o sistema.

O segundo episódio demonstra a atitude de Savchenko em relação ao seu próprio papel na sociedade. Todos os seus discursos são reduzidos à oposição do "povo" e "poder" e ela não tem nada a ver com as autoridades ou políticos atuais. Além disso, ela, como nação, odeia a todos sem escolha. No entanto, tal construção expõem-se a contradição, que Savchenko deixa, praticamente, sem resposta.

Eu anotei uma de suas réplicas. Você disse que nunca abandona as pessoas, que lhe ajudaram, mesmo pouco. então lembre da V.R..." - começa o deputado Dmitry Lubinets.

Não, não é sobre políticos! Me desculpe, não é sobre políticos. Vocês ajudavam a si mesmo, não a mim. Não vamos confundir", interrompe Savchenko.

"... praticamente todos os deputados usavam camisetas Free Savchenko, viajavam para Europa, EUA, chamavam as pessoas, pessoalmente viajavam para Rússia, onde foram ameaçados, presos e intimidados... portanto, com respeito às pessoas que fizeram de tudo, para vocês voltar aqui..."

"Sou grata a essas pessoas", Savchenko interrompe novamente.

"Portanto, concluindo, você não diga, que não esquece as pessoas, que fizeram algo por você. Inclusive os políticos, eles também são pessoas", - concluiu Lubinets.

As últimas palavras Savchenko deixa sem resposta.

Após a reunião do Comitê, que recomenda ao Ministério Público apoiar a questão do procurador, e para estudo da questão passa mais de uma hora. Durante este tempo, as informações do dia conseguiu diluir Vladimir Parasiuk. Ele se recusa inspecionar os trabalhadores da liberdade condicional na entrada do Conselho. Novas regras de verificação dos deputados introduziram logo após a história com "granadas na bolsa" de Savchenko. Parasiuk aparece instantaneamente entre os jornalistas. Os funcionários da liberdade condicional não se atrasam. O deputado fala sobre a seletividade das verificações, mas já perto da porta da sala de sessões. E retira os objetos da bolsa.
"Agora diga, com base em que você me verificou?" Há o status de deputado. Você vai preso, você em primeiro lugar", - diz o deputado em conclusão a seus oponentes da liberdade condicional.

Savchenko, neste momento, vai para os apoiantes no âmbito do parlamento. Dois breves comícios, a favor e contra o deputado do povo estão próximos. Às vezes surgem conflitos entre os participantes. Uma das admiradoras da Savchenko arranca um cartaz das mãos dos adversários e o rasga. No entanto, esse tipo de bens eles ainda tem suficiente. Por exemplo, um dos oponentes Savchenko, de idade bastante responsável, segura um cartaz que diz "Tia Nadia, por que você quer me matar?"

Comunicação de Savchenko com o povo é concluída e ela vai ao "buraco podre", como ela, em seguida denomina "Verhovna Rada" (Parlamento). Antes de entrar no prédio, ela volta-se às pessoas, levanta o punho bem alto e diz: "No Passaran!" O slogan que se tornou amplamente conhecido após a Guerra Civil na Espanha, e é popular até hoje.

A questão na sala da sessão recomeça com o discurso do Procurador Geral. Savchenko, neste momento posta-se em frente de Lutsenko. Ele, meio nervoso, completa o relatório. Chega o momento mais interessante - a divulgação  de evidências em vídeo, já divulgados. No entanto, os vídeos apresentam problemas técnicos. Lutsenko, nervoso, fala com Irena Gerashchenko, que corre para conversar com a esposa do procurador geral, Irene. Esta telefona para alguém. 
A partir da terceira tentativa, o vídeo, finalmente, funciona. Nele você pode distinguir três assuntos, que Savchenko escondeu durante suas histórias sobre "surrealismo". Primeiramente, o vídeo mais uma vez permite avaliar a visão de Savchenko sobre seu próprio papel na história.

"E quem será Joana D"Arc?" - pergunta a Savchenko a pessoa especialmente designada depois de ouvir o plano do golpe. "Joana D'Arc será", - quase simultaneamente respondem Savchenko e Volodymyr Ruban e Volodymyr Ruban  que também está no vídeo", - acrescenta Savchenko em seguida.

Segundo, Savchenko não se importa muito com o que acontecerá após seu ato. 
"Se você morrer, quem ficará? "Vira (Savchenko - irmã)... A mim tanto faz".

Terceiro, a julgar pelos registros, a mudança de poder deve ocorrer com bastante sangue.

"Eu preciso de 400 mil, diz Savchenko. "Dinheiro?" pergunta Ruban.

"Que dinheiro, Vova? Mortes".

Ruban propõe repressões em minas e estádios. "E depois o repressor impõe a câmara criminal", - acrescenta Savchenko.

Detenção.

O Conselho apoia todas as três declarações sobre Savchenko. Para isso dá seu voto a maioria esmagadora de deputados presentes. Consistentemente contra um número de deputados do "Bloco de Oposição" e "Pela Vida" -  Vadim Rabinovych, Yevgeny Muraev, Vadim Novinsky, Shufrych Nestor, Mikhail Dobkin, Eugene Balitsky, Igor Shuma, Mykola Skoryk. A eles se juntaram Arcady Kornatsky e Vadim Kryvochatko do Bloco P. Poroshenko.

Após a votação, Savchenko tranquilamente passa pela porta central do Conselho. Os funcionários do SBU esperam por ela na saída lateral. Eles começam correr atrás dos jornalistas, que, por algum motivo, descobrem por onde sai Savchenko. Ela vai ao hotel "Kyiv", onde encontra-se com a mãe, depois retorna ao Conselho.

Aqui, o investigador, finalmente, lê sua suspeita e avisa sobre a detenção. Savchenko sai, pela segunda vez pela entrada central do parlamento. Ela está cercada pelos jornalistas, apoiadores e funcionários do SBU e rapidamente move-se para o lado da rua Hryshevsky.

Tradução: O. Kowaltschuk

sexta-feira, 23 de março de 2018

Savchenko mereceu a Estrela de Herói. Da Rússia.
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 22.01.2018
Inna Pukish-Yunko

Afim de realizar uma revolução sangrenta, mesmo para o papel de Kamikaze concordou.
Depois da detenção, na saída do salão de sessões, Savchenko foi enviada ao SBU (Serviço de Proteção da Ukraina).

De acordo com o número de visualizações de todas as fontes possíveis, a sessão da Verhovna Rada parece ter ultrapassado todos os recordes. Alguém grudou às telas da TV e monitores com o pensamento: "Qual a maldita terrorista, a quem milhões acreditam e que cinicamente traiu Ukraina, prendam!"  Outros olhavam a TV, esperando que tudo o que foi dito pelo procurador-geral desaparecesse perante a ilustre sensação de Savchenko, após a qual a justificativa já não deverá ser dela, mas daqueles que a acusaram de traição. Enquanto os primeiros cerravam de raiva seus punhos, os outros mordiam os lábios devido ao choque e decepção. Chegou aquele dia, sobre o qual Savchenko falava desde que voltou da prisão russa. "Não é necessário dar-me flores - amanhã vocês vão atirar pedras sobre mim". Depois do vídeo, que mostraram na sala, dúvidas, que Savchenko estava pronta para "heroicamente" polvilhar Kyiv com sangue (inclusive de pessoas inocentes) em favor daqueles, que precisam do caos na Ukraina, não sobrou. Até a performance da "dirigível - kamikaze" soaram como um fenômeno com culpa. Embora não - sem culpa, porque para Savchenko sua missão - não é um crime, mas heroísmo digno de perpetuação histórica.

- Na reunião do Comitê Permanente durante a consideração dos apelos do Procurador Geral sobre o consentimento de levar Savchenko ao processo criminal e detenção, a principal culpada ainda continuava a dobrar seu discurso "circense", no entanto em direção não engraçada. Tudo em que a acusam, era apenas provocação política, tentativa para assustar o poder, que cobriu-se de mentiras, peculato e impunidade. "Procuram inimigo na nação. Procurem inimigo em você. Eu mostrei aos ukrainianos, que a situação pode ser abalada, mostrei ao mundo todo, o quanto nossa política não é séria. Eu sinto que precisei mostrar desta maneira", - disse Savchenko. Como, se em apoio ao seu teatro absurdo trouxe na reunião do comitê - granadas. Lá, dizem, estavam em sua bolsa no dia, quando assustados até a morte, os deputados pulavam sobre as cadeiras, retirando-se do salão de sessões depois da notícia sobre Savchenko armada.












Na reunião do Comitê Permanente, Savchenko veio com granadas. Não de combate, mas comestíveis.(Foto Unian).











"Posso dividir! ou talvez, acertar alguém?" - Savchenko continuava sua performance após a réplica do procurador 
geral Lutsenko "mastigar granadas". As granadas, realmente, "mastigáveis" eram - frutas. E eis que o procurador
geral expôs as armas, contra as quais Savchenko não encontrou uma expressão blindada. E, quanto mais detalhes dizia Lutsenko, mais assustadores eles pareciam. Preparação de ataques terroristas na capital - isto é apenas trama. Mudar o poder atual através da destruição física os rebeldes preparavam-se não apenas com o uso de armas importadas da "DNR", mas em conspiração com terroristas chefiados por Zakharchenko.  (Zakharchenko é o chefe da "DNR", que é um dos territórios que Ukraina perdeu - OK).

Leio materiais de investigação secreta - Lutsenko refere-se às evidências - Savchenko conversa com Ruban próximo do automóvel com o primeiro lote de armas.  "Temos o fato, que alguns conspiradores decidiram derrubar a ordem constitucional pelo caminho de um ataque terrorista. A arma foi obtida diretamente do líder da "DNR" - resumiu o procurador geral.

Depois da análise de dados sobre Savchenko, o Comitê Permanente votou por unanimidade a favor dos três. Antes da votação,aos deputados mostraram o vídeo, após o qual até os maiores céticos não tiveram mais dúvidas sobre os resultados. Savchenko e Ruban conversam com um oficial da unidade militar, revelando seus planos sangrentos em detalhes. Ruban propões demolir com morteiros Verhovna Rada (Parlamento), em acréscimo - talvez, todo o quarteirão governamental e liquidar o presidente Petro Poroshenko. Savchenko introduz correções. "Eu proponho um golpe. Eles devem ser removidos fisicamente, todos e imediatamente - em um dia.

Precisa fazê-los correr. Estou menos interessado no quarteirão governamental, mais em suas casas. É necessário fazer de modo que tenham lugar para onde voltar. Em seguida sua tarefa (militares, que você tentou recrutar para participar do plano sangrento - ("Castelo Alto") - manter o perímetro.

Segue uma discussão sobre como "remover todos " no Parlamento, durante o discurso do Presidente (obviamente, tratava-se do apelo anual do Presidente no Parlamento), quando estão presentes o primeiro-ministro, ministros, e representantes de serviços especiais.

Savchenko disse que estava pronta para explodir com granadas o enorme candelabro no salão de sessões, acrescentando que a pessoa que fizer isso não sobreviverá, é claro. "Do caos não devemos ter medo. O caos é necessário. Ele deve ser gerenciado", - isto são palavras de Ruban, do vídeo demonstrado no Parlamento. Semear o caos e administrá-lo, é claro, não com quatro mãos.

Prezados, este texto apareceu no início dos recentes acontecimentos. Acrescento as últimas notícias.
- A Nadia Savchenko ameaça a prisão perpétua.. Ela anunciou greve de fome.
- Hrytsak disse que Ruban preparava atos terroristas junto com Zakharchenko.
- A União Européia reagiu à prisão de Savchenko. (Eles ainda não conhecem a pessoa - OK).
- Volodymyr Ruban é suspeito no transporte de armas através da linha de demarcação, e na organização de atos terroristas. Agia de acordo com o líder da "DNR" Alexandre Zakharchenko e outros "líderes" da chamada república, afirmou o chefe do Serviço de Segurança da Ukraina Vasyl Hrytsak.

Tradução: O. Kowaltschuk

quinta-feira, 22 de março de 2018

Jogos e terrorismo. De que acusam Savchenko.
Ukrainska Pravda (Verdade ukrainiana), 22.03.2018
Mariana Pietsukh


Tarde da noite de 20 de março, o deputado Anton Gerashchenko postou no Facebook o texto da Procuradoria Geral refente à deputada Nadia Savchenko.

Em 18 páginas a GPU (Procuradoria Geral da Ukraina) conta com detalhes, como, de acordo com a investigação, Savchenko e seus cúmplices preparavam um possante ato de terror no parlamento e tentativas de atentado contra o presidente Petro Poroshenko e outros altos funcionários.

A declaração de Gerashchenko não se tornou uma sensação - ela, em parte ecoa, e algures repete-se, palavra por palavra com as acusações que foram previamente ouvidas no caso de Volodymyr Ruban.

Pouco antes, neste dia, a própria Savchenko tentou avançar antecipadamente, promulgando alguns detalhes do caso e as evidências que serão apresentadas contra ela.

A "Verdade ukrainiana" entendeu o que, concretamente, incriminam a Savchenko, e como procede o inquérito na necessidade de levar o deputado à responsabilidade penal.

Plano "A" e "B".

Em 9 de março, quando a condenação de Ruban foi pronunciada no Tribunal, o nome de Savchenko como co-autor
do crime não foi ouvido.. No caso, já foi mencionado, um ex-assistente Oleg Mezentsev.

O próprio Mezentsev, no comentário à "Verdade Ukrainiana" afirmou, que não compreende porque seu nome apareceu na suspeita a Ruban e que ele não recebeu quaisquer convocação para interrogatórios. Ao mesmo tempo, ele não negou, que há muito tempo conhecia Ruban e que viajou com ele, para os tribunais de Savchenko, à Rússia.

    Oleg Mezentsev a esquerda e Volodymyr Ruban, à direita, ao lado de Savchenko, num                             passeio em Kyiv, no segundo dia após sua libertação em Kyiv.


(Para quem não leu as antigas publicações deste blog, Nadia Savchenko esteve presa, na Rússia, por um bom período. Quando foi libertada, Poroshenko foi buscá-la. Foi muito festejada - OK).

De acordo com um comunicado divulgado na terça-feira, Savchenko planejava seus crimes com o chefe da organização ukrainiana "Corpo de oficiais" Volodymyr Ruban, "a quem ela conheceu em circunstâncias incertas."

Segundo a investigação, Savchenko e Ruban tinham dois planos de ação. Primeiro plano - já esboçado em 15 de março pelo Procurador-Geral Yuriy Lutsenko, sobre "cúpula provocada", granadas, lançadas nos camarotes, e "terminar com os sobreviventes com automáticas."

O plano deveria ser implementado, quando no Parlamento, além dos deputados, deveriam estar o presidente Petro Poroshenko, o Primeiro Ministro Volodymyr Groisman e membros do governo.

Ao mesmo tempo, deviam explodir granadas dentro do salão de sessões, e "o uso de artefatos explosivos e armas" mortos "os indicados estadistas notáveis."

Além do bombardeio do Parlamento, paralelamente planejava-se bombardear a Administração presidencial e edifícios residenciais nas ruas adjacentes.

O segundo plano era capturar os prédios  do Parlamento, o que, um pouco lembra os eventos na Criméia em fevereiro de 2014. A segurança do prédio  do prédio devia ser fuzilada.

"Com o uso de morteiros, lança-granadas, armas de fogo e dispositivos explosivos", supostamente planejavam atacar a casa e os carros do presidente, do Ministro do Interior, do secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa, outros.

Segundo a investigação, Savchenko começou a implementar seu plano criminal "pela derrubada violenta do sistema constitucional e pela tomada do poder do Estado da Ukraina" não depois de 20 de novembro de 2017.

De acordo com a constatação, de 20 a 23 de novembro, Savchenko esteve na companhia de Ruban, nos territórios ocupados. Particularmente em Makiivka, Horlivka e Donetsk. aonde eles "compraram armas de fogo, munições, explosivos..."

Lembramos que sobre a permanência de Savchenko em Makiivka no final de novembro, falava à "Verdade Ukrainiana" o ex-chefe Igor Koslovsky. Ele ficou muito surpreso porque esta visita de Savchenko no território ocupado não foi relatada nem na mídia ukrainiana, nem na mídia da ORDLO (Ordlo, assim chamam uma parte do território ukrainiano que é ocupado pelos combatentes protegidos pela Rússia - OK).

Os investigadores afirmam, que em 23 de novembro Ruban e Savchenko, pessoalmente levavam armas, do território não controlado, nos automóveis "Mercedes-Benz Sprinter". Respectivas fotos e áudio  já foram divulgadas no âmbito do caso Ruban.

Confirmando que Savchenko transportava armas junto com Ruban, menciona-se o encontrado telefone dentro do carro, no qual são encontradas amostras biológicas, que pertencem a uma pessoa feminina.

A própria Savchenko, em uma entrevista coletiva, em 20 de março, reconheceu que o telefone, realmente, poderia estar lá. Ela o transferiu, ainda na zona "cinza" às pessoas que "realizavam uma operação especial."

Segundo os investigadores, em 23 de novembro, Savchenko com Ruban cruzaram a linha de colisão KPVV (Posto de Controle) "Mayorsk", com armas, e foram redirecionados para a unidade militar A0553 em Khmelnytsky. No entanto, os figurantes deste dia permaneceram na zona ATO.

Em particular, em um apartamento na cidade de Bakhmut, localizada em área controlada pela Ukraina, a 15 km da
linha de colisão, eles, supostamente, criavam seus planos criminais para futuros atos terroristas e assassinatos.

A próxima reunião para o planejamento das ações ocorreu em 1º de dezembro em Khmelnytsky, no território da unidade militar já mencionada - no escritório, no aterro e em apartamentos residenciais. Foi no aterro de Khmelnytsky que Savchenko executava disparos de armas trazidas.

Em 13 de dezembro, os investigadores registraram uma reunião dos detidos já em Kyiv, no escritório, na travessa do Museu.

A julgar pelas palavras de Savchenko, em uma entrevista, ela espera a liberação de vídeos dessas reuniões. 
Nessas reuniões, Savchenko e Ruban, aparentemente, não estavam sozinhos, mas com o chamado "objeto A". Foi assim que Savchenko chamou várias pessoas que foram consultadas sobre os detalhes do ataque terrorista.

A "Objeto A" foi interessante fixar tudo o que eu faço. Por isso, comecei a criar o surrealismo, que consistia no fato de que - não só, como disse Lutsenko, granadas em todas as direções, morteiro na cúpula - eu contava todas as possíveis e impossíveis operações, constantemente consultado o "objeto ". O "objeto A" dava suas propostas", - disse Savchenko na palestra.

De acordo com o conspiratório "Objeto A" escondem-se os nomes de Zakharchenko O. B., Berezenia G.P., Luashcha S. V., Kota V.V. Estas pessoas segundo a versão da investigação, Volodymyr Ruban envolveu à cooperação, com a finalidade da realização de próximos ataques à cooperação, com a finalidade da realização de próximos ataques terroristas durante 2.017.

Ao mesmo tempo, Zakharchenko O.V., Berezenia G.P., Lyashchsv, Kota v v supostamente concordaram com o plano de Ruban, paralelamente avisaram sobre isso aos órgãos e continuam a colaborar com a investigação em paralelo.

Foi justamente Berezem que transportava, em 23 de novembro, as armas para Khmelnytskyi.

O testemunho dessas quatro pessoas faz parte das provas recolhidas pela investigação contra Savchenko e Ruban, e as que serão apresentadas em 22 de março na Verkhovna Rada.

Além disso, há evidências, "uma folha de papel com a impressão do esquema da sala de reuniões" (do Parlamento) que desenhava pessoalmente Savchenko - que foi encontrada em 03.12.2017 no escritório do comandante da unidade militar em Khmelnitsky.

De acordo com as evidências, Savchenko é acusada em quatro artigos do Código Penal - transporte, armazenamento, aquisição e transferência de armas, preparação para ataque, preparação de atentado contra altos funcionários do Estado, deputados e derrubada violenta da ordem constitucional e a tomada do poder do estado.

Perspectivas de prisão

Na procuradoria-Geral, não há dúvidas de que os votos para privação de imunidade da deputada serão suficientes.
Além disso, Savchenko admitiu, que está envolvida no transporte de armas através da linha de colisão e planejamento de atos terroristas e assassinatos. Verdade, ela chamou isso de "provocação política" para mostrar às autoridades que elas são "mortais" e "engraçadas".

Ao mesmo tempo, Savchenko convence, que nunca prejudicaria o Parlamento, se lá houvesse pessoas inocentes.

Mas, se há votos suficientes para prender Savchenko, por enquanto certeza no Parlamento não há. É marcante, que no final da noite de 20 de março, da página oficial do Parlamento com anúncio da reunião do Comitê para 21 de março desapareceu o ponto sobre a verificação do caso. Apesar de que ainda no final do dia de trabalho, esta questão foi mencionada no anúncio.

Em seguida soube-se, que a consideração do comitê processual de Savchenko foi transferido para manhã de 22 de março - pouco antes da sessão plenária, durante a qual os deputados, no caso de uma decisão favorável, irão votar pela privação de imunidade e prisão da deputada.

Tradução: O. Kowaltschuk

terça-feira, 20 de março de 2018

Notícias de jornais ukrainianos.
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 17.03.2018.
Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), 17.08.2018

- Oito ministros de assuntos do exterior escreveram um artigo conjunto, em relação a Criméia, por ocasião do quarto aniversário de sua anexação ilegal pela Rússia.



"Quatro anos depois - mas não vamos esquecer a Crimeia ilegalmente ocupada", publicaram no site Euobserver.
Deve-se notar que o artigo foi co-escrito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros dinamarquês, Anders Samuelsen, ministro dos Negócios Estrangeiros da Estônia, Sven Mixer, ministro dos Negócios Estrangeiros da Letônia, Edgar Rinkevich, ministro das Relações Exteriores da Polônia Jacek Chaputovych, Ministro das Relações Exteriores da Romênia, Theodore Melescanu, Ministro das Relações Estrangeiras da Ukraina, Pavlo Klimkin.

Há quatro anos atrás, em 18 de março de 2014, Rússia deu o último passo para a ocupação ilegal da Criméia, que faz parte do território soberano da Ukraina, que foi reconhecido pela Rússia em vários tratados internacionais. A adesão da Criméia à Rússia inclui uma série de ações ilegais: do uso das tropas da elite russa disfarçadas - para uma rápida organização - violando o direito ukrainiano e internacional com o "referendo" ilegítimo.

Os ministros lembraram, que a comunidade internacional não reconhece pretensões russas à Criméia e continua a condenar a anexação ilegal da península ukrainiana.

"Juntamente com muitos outros parceiros, incluindo os Estados Unidos, Canadá e Noruega, a  União européia busca uma política de não reconhecimento e sanções contra pessoas e organizações envolvidas na anexação ilegal. A construção da ponte Kerch será considerada neste contexto. A UE também introduziu a proibição do comércio, investimentos e restrições sobre viagens e turismo", diz o artigo.

O Ministério das Relações Exteriores, atento às violações dos direitos humanos na Criméia, exortou a Federação Russa a liberar imediatamente Oleg Sentsov e outros 60 prisioneiros políticos, bem como a conceder acesso à península ukrainiana às organizações internacionais de monitoramento.

Os ministros, novamente lembraram que, a União européia não reconhece as eleições realizadas pela Rússia na Criméia.

"Nós não permitiremos que a questão da Criméia seja retirada da agenda internacional... O que aconteceu na Criméia - preocupa não apenas Ukraina, diz respeito a todos nós. É por isso que não vamos esquecer e não vamos desistir da Criméia", afirma o artigo conjunto.

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Sentsov está morrendo: um especialista militar falou sobre o envenenamento do diretor ukrainiano.

O diretor de cinema Oleg Sentsov, ilegalmente preso na Rússia, morre devido ao envenenamento. Sobre isso, no ar, na Oboz TV, disse o especialista militar Yuri Kolesnikov: "Agora sabemos que Sentsov está morrendo. Eu enfatizo, ele está morrendo. E, por todos os sinais, este envenenamento é devido a uma substância radioativa. Não é excluído, que Sentsov foi envenenado através de uma picada de agulha, alfinetada... A irmã de Sentsov nega que ele tenha problemas de saúde.

Também ele expressou dúvidas sobre a greve de fome da deputada Nadezhda Savchenko em cativeiro russo, lembrando a greve de fome dos combatentes do IRA em prisões britânicas.
Após 40 dias de jejum, começam processos irreversíveis no corpo. A pessoa já não poderá restabelecer-se", - disse Kolesnikov.

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Ukraina inicia debate no PACE sobre o não reconhecimento das eleições russas na Criméia.

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O Conselho Regional de Lviv apelou à alta direção da Ukraina com o requisito de romper as relações diplomáticas contra Federação russa.
Esta decisão relevante foi aprovada pelos deputados em uma reunião, em 20 de março.
"Por suas recentes ações, a Federação Russa continua a demonstrar desrespeito à integridade territorial da Ukraina, aos tratados internacionais e aos princípios de uma sociedade civilizada", citando as recentes provocações.

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O Conselho Regional de Lviv defende a introdução de um regime de vistos para os cidadãos da Federação Russa.

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Também os deputados apelaram ao Ministério dos Negócios Estrangeiros e ao Serviço de Segurança para declarar o deputado do Sejm polonês, "persona não-grata, Robert Winnitsky, por ter queimado retratos de patriotas ukrainianos Roman Shukhevych e Stepan Bandera.

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Como se sabe, o Presidente Poroshenko manifestou-se contra o rompimento das relações diplomáticas entre Ukraina e Rússia.

Resumo e tradução: O. Kowaltschuk

quinta-feira, 15 de março de 2018

Terrorista em pele de ovelha. 
O que está por trás do chefe do centro de troca de prisioneiros Volodymyr Ruban-Garbusyuk.
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 13.02.2018
Ivan Farion


Arsenal de armas, com as quais pretendiam cometer ataques terroristas contra a suprema liderança da Ukraina.

No dia 8 de março, quando muitos homens ukrainianos erguiam brindes ás suas lindas mulheres, o tema das conversas à mesa mudou uma "quente" notícia da TV. O dirigente do Serviço de Segurança Vasily Hrytsak anunciou a detenção, na linha de limite na zona ATO, do sabotador com um grande arsenal de armas e munições que retiraram do território ocupado. Segundo o chefe do serviço de segurança, a carga perigosa era trazida escondida entre os móveis, pelo dirigente de uma organização pública, "Corpo de Oficiais, Volodymyr Ruban (conhecido pela mediação de intercâmbio de prisioneiros de guerra), e planejava-se o seu aprimoramento para preparação de assassinato dos líderes do nosso país.

De acordo com SBU, deviam sofrer atentados o presidente Poroshenko, o secretário do RNBOU (Conselho de Segurança Nacional e Proteção da Ukraina) Oleksandr Turchenov, o Ministro da Administração Interna Arsen Avakov, deputados e outros representantes da elite política. O acerto com eles deveria ocorrer durante o ataque às instalações do governo. Segundo informação, os terroristas armados pretendiam assaltar o Parlamento, quando o chefe de Estado lá comparece-se. As vítimas deviam se contar em milhares. De acordo dom o plano dos rebeldes, à Kyiv, com certeza viriam os militares do ATO. Em Kyiv prevaleceria caos e muito sangue seria derramado. E isto daria bases ao Kremlin para anunciar ao mundo sobre "guerra civil na Ukraina", e sobre a necessidade de controle externo sobre o "país descontrolado"...



                                                                 Volodymyr Ruban-Garbusyuk.

No salão do micro-ônibus, em cuja direção parecia estar um tiozinho inteligente, com barbicha de docente, no controle de "Majorsk", nossos serviços especiais encontraram tanta carga mortal que até guardas treinados se assustaram. Dentro dos móveis estavam escondidas 46.120 minas milimétricas com chamas torcidas (Prezados, se houver alguma incorreção na tradução, peço sua compreensão porque não sei nada sobre as armas, nem pretendo saber. - OK) e cargas em pó adicionais, seis minas anti-tanque, seis minas de 82 º calibre, duas granadas antitanque, dezenas de cargas de morteiros, lançadores de granadas, nove rifles Kalashnikov de várias modificações, duas metralhadoras manuais, pistolas Makarov, dispositivos de tiro silencioso, milhares de cartuchos de bombas de diferentes calibres. Isto seria suficiente para organizar um verdadeiro abate com muitas vítimas.

As armas e munições tinham comprovante de origem - Federação Rússa...
A liderança ukrainiana informou que uma operação especial, para detectar os terroristas e seus cúmplices realizavam 9 meses. "Provas mais que convincentes" de suas atividades ilegais foram documentadas - há vídeos relevantes, conversas telefônicas de Ruban com os líderes separatistas, testemunhos seculares. Isso refuta a declaração do detido no tribunal sobre "base organizada" e que ele não sabia nada sobre a natureza da carga. A parte da base de evidência fornecida pelo acusado constituiu a base para que o Tribunal aceitasse  a demanda do Ministério Público Militar - para Ruban uma medida preventiva sob a forma de prisão por dois meses sem penhor. 
Se a culpa for reconhecida pelo tribunal, a Ruban ameaça prisão perpétua.

A notícia da detenção desta pessoa odiosa causou reação insatisfatória entre os inimigos da Ukraina. A liderança das falsas repúblicas no Donbas disse que Ruban era "talvez o único oficial adequado da Ukraina", com o qual poderia haver diálogo. O pesar que se percebe nestas palavras, pode-se compreender - perderam o companheiro. Curiosamente, uma certa simpatia à pessoa presa e o ceticismo às ações das autoridades, é percebida nos comentários de alguns blogueiros domésticos. Elogiam Ruban por resgatar muitos prisioneiros de guerra ukrainianos, esquecendo quantas mortes ele preparava com seus "pacotes" no micro-ônibus... É possível, que os ex-cativos, induzidos ao engano, e parentes de outros reféns, que permanecem nas câmaras de torturas no Donbas, também estarão incluídos à campanha de proteção a Ruban.

Desde o nascimento este homem, proveniente de família militar, usava outro, mais suculento sobrenome - Garbusyuk  (Ao autor, Garbusyuk, parece mais suculento, talvez porque lembra abóbora - OK). Em 1989 quando se formou na Escola de Aviação de Chernihiv, ele mudou seus dados no passaporte para "mais prestigiosos". Durante o serviço militar voava dois anos com MIG-21 e MIG-25. Ao exército entrou em Kolomyia, próximo à Independência da Ukraina. Posteriormente trabalhou no comércio, em organizações públicas, com os fundos de Moscou envolvia-se com publicações. No último trabalho começou observar-se sua posição pró-russa. Publicava revistas, livros e manuais didáticos para crianças de Donbas. Provavelmente, não foi coincidência que seu sócio de negócios fosse um ex-oficial de inteligência estrangeira, da KGB - URSS Alexander Drazdov...

Ruban-Garbusyuk (Гарбузюк) era simpatizante da "Escolha ukrainiana" de Viktor Medvedchuk (Só para lembrar, a tal "Escolha Ukrainiana"  não tem, e nunca teve nada de ukrainiano. E Viktor Medvedchuk é tão simpatizante da Rússia e dos russos, que até o padrinho de sua filha é o próprio Putin. No período de Yanukovych havia mais notícias deste cidadão. A propósito, Yanukovych está sendo julgado, em ausência - OK).

Foi criado por Ruban o "Corpo de oficiais" que condena o curso da Ukraina à integração européia. Mas depois de algum tempo Ruban mudou radicalmente as visões políticas, juntou-se à "Autodefesa de Maidan" (evidentemente como agente enviado). Com o início da agressão russa contra Ukraina, Ruban assumiu o papel de negociador na libertação de prisioneiros militares ukrainianos. Estranhamente negociava com os militantes. Há fatos, que fazia isto por muito dinheiro.

A voluntária tártaro-crimeana Heide Rizaeva (Agora assistente da deputada Oksana Bilozir) contou sua própria história dramática.  Quando Heide, em 2014 foi capturada pelos terroristas, seu pai começou procurá-la. Os homens de Ruban chegaram a ele e propuseram a ele pagar.pela procura da filha, cinco mil dólares. Ele lhes deu este valor. Poucos dias os "pesquisadores" trouxeram fotos de uma mulher parecida com Heide e disseram: "Desculpe, nossa missão acaba porque sua filha foi baleada." O pai sofreu um ataque cardíaco do qual ele morreu...

Heide Rizaeva apelou ao chefe do SBU para garantir que os serviços verificassem esse e outros fatos de tráfico de pessoas na guerra. "Não pedi para aprisionar ou destruir Ruban", disse ela. - Solicito instruir a investigação deste caso a trabalhadores responsáveis, não corruptos." Rizaeva expressou sua confiança de que a prisão de Ruban será o começo da eliminação dos esquemas "sombra" nas trocas de prisioneiros

E não só. Porque trata-se de uma atividade terrorista abertamente anti-estatal, que, especulando na miséria humana, Ruban aproveita-se desta miséria. Um lote de armas Ruban já trouxe do território ocupado, no ano passado (foi isolado a tempo). Será avaliada uma entrevista de Ruban a uma edição russa, na qual ele falou o que não devia, sobre o exército ukrainiano, e, ao mesmo tempo, elogiava a "milicia" de Putin. Os serviços especiais devem investigar a conexão desta pessoa com a deputada Nadia Savchenko, com quem, sem problemas, por várias vezes entrou livremente nos territórios ocupados.

E não é só. Trata-se de uma atividade terrorista que, especulando sobre a miséria humana, Ruban mascarou sob uma missão humanitária. Um lote de armas Ruban trouxe do território ocupado no ano passado (foi isolado a tempo). Uma avaliação das entrevistas de Ruban, a edição russa, na qual ele falou mal do exército ukrainiano e, ao mesmo tempo, elogiou a "milícia", de Putin. Os serviços especiais devem investigar a conexão desta pessoa com a deputada Nadia Savchenko, com a qual ele entrou livremente nos territórios ocupados mais de uma vez.

Tradução: O. Kowaltschuk