Ilich sanguinário: Lenin deu início ao grande "Terror Stalinista".
Ukraina Moloda (Ucrânia jovem), 17.04.2018
Taras ZdoroveloApesar do fato de que na Ukraina houve "leninopad" (É quando os monumentos a Lenin caíram, isto é, foram destruídos: Lenin - nome da pessoa, pad - é início da palavra cair, em ucraniano - OK). No território da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) foram instalados mais de 80 mil monumentos a Vladimir Ilyich. (Vladimir Ilyich Ulyanov - mais conhecido pelo pseudônimo Lenin). Eram de granito, bronze, concreto, gesso), as pessoas realmente não sabiam quem era Vladimir Lenin.
Na véspera do aniversário do "líder do proletariado mundial", Ucrânia Jovem dirigiu-se ao historiador independente, Mykola Syadristy, que estudou esta figura em detalhes.
A fim de perguntar a quem, realmente, colocavam e depois demoliam os monumentos, o que diziam seus contemporâneos e seguidores e como, mais tarde, incorporavam à vida os ensinamentos de Ilyich, seus mundialmente famosos admiradores-ditadores.
"Da inteligência canalha limparemos Rússia por um longo tempo"
- Todas as nossas desgraças - punição cósmica peculiar pelo fato da destruição de figuras religiosas e negação da existência de Deus", - diz Mykola Syadristy. - Apenas durante dois anos por iniciativa de Lenin foram fuzilados 14 mil figuras religiosas e 100 (cem) mil fiéis.
Por exemplo, até 1950, os bolcheviques, guiados pelas instruções do grande inquisidor Lenin, destruíram 68.475 templos.
Não surpreende, que o primeiro maior campo de concentração da União Soviética Lenin criou em Solovki, onde anteriormente havia um monastério, - o que é muito simbólico: ele era um criminoso e, de acordo com suas ordens, os líderes religiosos deveriam ser destruídos, porque assim escreveu Marx.
Durante duas noites de agosto de 1922, entre os detidos, havia mais de 100 conhecidos representantes da ciência e da cultura da Rússia e Ucrânia.
As detenções aconteciam em ondas semelhantes, todas de uma só vez os bolcheviques-leninistas, a Checa (Primeira organização da polícia secreta da União Soviética) e GPU (Procuradoria Geral da Ucrânia) não conseguiram prender de uma só vez.
"Devemos esmagá-la", dizia Lenin.
Durante a construção do socialismo e do comunismo, graças ao maníaco marxista Lenin na Guerra Civil, que ele provocou e desencadeou, juntamente com seu ambiente, morreram 13 milhões de pessoas da antiga Rússia czarista, milhares de pessoas foram mutiladas. Cerca de dois milhões emigraram. O país foi deliberadamente saqueado e destruído.
Toda elite foi destruída: 400.000 intelectuais foram para o exterior ou foram expulsos à força por iniciativa de Lenin, que disse: "A partir de bastardos intelectuais limparemos a Rússia por muito tempo".
Um grande número de representantes da elite intelectual, detida nos tempos de Lenin, morreu nos campos de concentração, os quais no nosso período, os historiadores soviéticos de ontem, protegendo Lenin até agora, e seu partido, chamam de Stalin.
Em 1920-1950, naqueles anos na Ucrânia, de acordo com as definições da ideologia marxista-leninista, foram reprimidos 2.000 escritores, dos quais 1.500 morreram no cativeiro.
Ferozmente odiando a inteligência, Lenin dizia: "A inteligência russa é burguesa e pequeno-burguesa"; "... no poder soviético não há no serviço inteligência confiável, e mesmo aquela, que passou para o nosso lado, espera, todo o tempo, a nossa queda".
Ou outra "joia" de Lenin: "Mas o fato é: os intelectuais foram embora (! para lá a esta bl....di é o caminho!)". Em toda a história da humanidade, nem mesmo o mais furioso ditador nunca disse um número tão grande de discursos anti-povo, sobre a nação e sua elite.
Lenin instruiu o diretor de segurança Dzerzhinsky, e ele - Joseph Unshlikht (um dos fundadores dos órgãos de segurança do Estado Soviético - Cheka - GPU): "Todos os intelectuais devem ser divididos em grupos... Para cada intelectual é necessário conduzir uma questão." (Prezados, eu não tenho conhecimento de termos jurídicos, e ainda usados na Rússia. Então pode acontecer alguma troca, algum erro. Este texto histórico, é bastante explicativo do período negro da história, não poderia deixar de traduzi-lo. Obrigada. OK).
Entre as pessoas expulsas há pessoas que todo o mundo intelectual conhece: Berdiaiev, Bunin, Vysheslavtsev, Ilyin, Zamyatin, Mel'gunov, Korsavin, Kizaveter, Sorokin (principal sociólogo dos EUA) e muitos outros.
Muitos deles eram organizadores de novas cátedras e novas direções de pesquisas nas universidades de maior prestígio na Europa e América.
Depois de algum tempo, Hitler, que constantemente dizia, que ele "aprendia com Lenin, Trotsky, e outros marxistas" sobre a intelligentsia expressava-se assim brutalmente como Marx no "Manifesto" e Lenin em seus artigos e discursos: Na medida em que nossa inteligência desaprendeu conversar com a nação, ela, afinal de contas perdeu completamente a capacidade de compreender a psique das massas."
O grande "Terror Stalinista" foi apenas uma continuação do trabalho de Lenin.
O governo soviético cometia crimes não apenas no território da antiga Rússia czarista, ela também enviava seus agentes a todos os países do mundo.
Este poder diabólico, em essência, destruiu o desenvolvimento natural da humanidade, que em certa época Marx chamou de capitalismo.
Os bolcheviques mudaram a sociedade e, como disse James Mace, somos uma sociedade pós-genocida, decapitada, porque sua parte intelectual foi, de fato, destruída. Isto foi a catástrofe do século XX, escreveram sobre, que agora nos países do antigo bloco soviético restauram os monumentos a Lenin e Stalin (o qual era um fiel leninista), e alguns deles até são dourados.
Isto é, Lenin apesar de criticarem, mas muito superficialmente (digamos, um pouco "exagerava"), historiadores anteriores, que em seu tempo enalteciam sua atividade. "Cavar" profundamente sobre Ilich não lhes é lucrativo.
Mais que isso, agora o governo soviético, em nenhum lugar desapareceu, mas apenas trocou de roupa, porque na grande maioria dos cargos de gestão permanecem os filhos e netos dos antigos funcionários do partido, comissários leninistas, que foram líderes criminosos no estado "dos Soviete". (Mesmo entre os antigos chamados dissidentes, há muitos ex-agentes da KGB, e sobre isso eu já disse não apenas uma vez).
Na minha exposição diária de miniaturas na Kyiv-Pechersk Lavra, diariamente, vem um grande número de turistas, particularmente estrangeiros do antigo bloco soviético: eles dizem que em seus países acontece mesma situação, que aqui (no commando do "disfarçado" funcionário do partido ou seus parentes).
E isto cria uma crise, não apenas no nosso país, mas também na escala da Europa. E isto não surpreende, porque o poder soviético era poderoso e apoiava-se pelo medo com a ajuda dos campos de concentração.
A URSS era um estado, em que funcionavam 476 campos de concentração, e cada um tinha campos menores. Foi com ajuda do meio, e em seguida seus "gloriosos" seguidores que mantinham o país.
O grande "terror stalinista" foi apenas uma continuação da atividade de Lenin (o que apenas vale o "terror vermelho", iniciado no final de agosto de 1918, imediatamente após o "atentado de Kaplan"). Não havia nenhum stalinismo, mas havia "leninismo" na execução de Stalin.
Além do mais, o termo "stalinismo" foi pensado... Trotsky, a fim de justificar, em primeiro lugar, a si mesmo e Lenin "para uma empresa", mas esta palavra e usada por algum motivo até hoje!
Durante o grande terror, Stalin sempre se referiu aos seus decretos criminosos, escritos e orais, prescrições de Lenin.
Infelizmente, a maior parte da população e até mesmo alguns historiadores não sabem que Lenin era um agente da Alemanha, e o golpe de outubro foi realizado com o dinheiro alemão.
Em suas memórias, o chefe das forças armadas da Alemanha, durante a Primeira Guerra Mundial, o general Erich von Ludendorff, descrevendo o exílio de Lenin à Rússia com agente do Estado Maior alemão, escreveu: "Rússia devia cair no abismo!"
Sobre a atividade criminosa de Lenin escreviam absolutamente todos os principais historiadores, sociólogos da antiga Rússia, que foram exilados ou destruídos em Solovki, Magadan, e outros campos de concentração.
O escritor russo Ivan Bunin, vencedor do Prêmio Nobel descreveu a tragédia do povo, à qual levou Lenin, desencadeando uma guerra civil: na Rússia houve então repugnância bíblica, tal escuridão egípcia, a qual não houve desde os tempos da criação do mundo: as pessoas comiam sujidade; imundície, asquerosidade, cadáveres, seus próprios filhos e vovozinhas, multidões de milhares iam na borda do mundo, para onde a vista alcançava... Em Moscou - surda, morta, arrebentada e tifoide, de manhã à noite surrada e, de vários modos torturada até completa perda de imagem e semelhança de Deus, as pessoas esvaziavam-se um ao lado do outro, nos mesmos lugares onde juntavam-se, e a cada momento cada um esperava, que já-já chegará o endiabrado pelo sangue e cachaça Scot (proletário -Autor) e levará dele faminto, Jonas, a última batata podre, abusará de sua esposa ou mãe, e o puxará "para parede".
E eis o pensamento final do escritor sobre Lenin: "Degenerado, um idiota moral desde o nascimento, Lenin produziu choques mundiais. Ele arruinou um dos maiores países e matou vários milhões de pessoas. E, no entanto, o mundo já perdeu tanto juízo, que em dia claro discutem: ele é filantropo do mundo ou não?"
Semelhante escrevia em 1938 um destacado filósofo russo, historiador Georgy Fedatov: "Rússia - mais carente país do fascismo. Não esqueçam de que foi Lenin o inventor dessa forma estatal, a qual Mussolini e Hitler apenas emprestaram dele. E o significado social do fascismo de Moscou em nada difere do alemão.
Esta tendência continua até agora, quando Rússia lidera a guerra contra Ucrânia: ideológica, física e política.
"Lenin frequentemente encontrava-se num estado que se assemelhava a um delírio louco.
Continua.
Tradução: O. Kowaltschuk
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