domingo, 8 de julho de 2018

Ilyich sanguinário: como Lenin deu início ao grande "Terror Stalinista" - 
2ª parte
Ukraina Moloda ( (Ucrânia Jovem), 17.04.2018
Taras Zdorovelo

Deve-se notar que Lenin era uma pessoa mentalmente doente, sobre isso escreveu Alexander Bogdanov (filósofo, economista, médico), que viveu com Lenin em uma casa de campo em Gorky, na ilha italiana de Capri.

Em suas memórias sobre aquele período, ele escrevia: "Lenin frequentemente encontrava-se num estado que lembrava delírio de alienado mental", e quando, com atenção, ler os slogans políticos, apelos e documentos, os quais durante dez anos Lenin "dava à luz", diariamente e de hora em hora, na luta com a nação de seu país, e, em primeiro lugar com o campesinato, então parece, que Bogdanov como médico, tinha razão...
Na verdade, Lenin era um maníaco o que vale apenas para suas ilusões: "Logo veremos o nascimento de uma república soviética internacional.

A maior parte dos presentes - não tem mais de 30 -35 anos - verá o florescimento do comunismo"; "Quando vencermos em escala mundial, penso, faremos de ouro os banheiros nas ruas das maiores cidades do mundo".

Lenin sofria de obsessão (pensamentos obsessivos - autor). Em março de 1922, ele apelou para o psiquiatra de Kremlin Liveriya Darkshevych e contou, que ele é atormentado por pensamentos obsessivos, dos quais ele gostaria de se livrar.

E, se analisar a vida e a atividade do "gênio", pode-se supor que seus pensamentos obsessivos eram pensamentos de poder e vitória sobre seu próprio povo - uma espécie de paixão incansável, decadente genética, inclusive cérebro atingido por sífilis hereditária ou adquirida.

Ao ler Lenin é difícil até acreditar que as pessoas o seguiam, enganadas pela construção do comunismo. Ilyich propagava a ditadura  e tornou-se um ditador, ele dizia: "O poder ditatorial do governo de um chefe não contradiz a democracia socialista."

Isso é puro alogismo (pensamento alógico)! Algo parecido lemos no "Mein Kampf" de Hitler: "Toda a organização da sociedade deve ser a personificação do desejo de colocar a pessoa sobre a massa, isto é, subordinar a massa à personalidade.' Parece que führer era um membro do PCUS...

Como vemos, Hitler e Mussolini estavam totalmente de acordo com Lenin no fato de que, sob regimes - comunistas, os líderes devem ser ditadores.
Além disso, todos eles incluindo Mao Zedong, Paul Pota, Ceausescu e outros, adoravam Marx, acreditando serem seus seguidores.

Lenin odiava o povo russo (então sobre qual "misericórdia" pode falar em relação aos ucranianos?): "Terror e Cheka - coisas absolutamente indispensáveis!",  "Em princípio, nós nunca não recusávamos e não nos recusaremos do terror".

Ou, eis tão "importante pensamento" de Ilyich: "Guerra civil, indispensável condição e companheiro de revolução socialista, sem desorganização haver não pode. Renunciar à revolução do socialismo "devido a desorganização" significa apenas mostrar sua falta de idéias e seguir na direção da verdadeira burguesia"- será que isto não é cinismo costumeiro do destruidor?!

Ou sobre que democracia podia-se falar com os soviéticos, quando Lenin considerava: "Não é com voto, mas com guerra civil resolvem-se TODAS as questões políticas importantes, quando na ordem do dia coloca-se a ditadura do proletariado".

Significativa também é a circular de fevereiro de 1923, uma lista detalhada de todos os estratos da sociedade, condenados a destruição física (partidos e organizações políticas", "funcionários da instituição real", "inimigos secretos do regime soviético"), apesar de um grande número destes "burgueses" já foi exterminado durante o "terror vermelho" de 1918-1920.
Nesta ocasião o membro do Politburo Alexander Yakovlev, que em "tempos de Gorbachev" teve acesso a secretíssimos arquivos e documentos, escreveu "... toda a nação foi colocada na possibilidade de fuzilamento, a critério das autoridades".

"À frente de gangsteres, reincidentes e viciados estava Lenin". Na Rússia, desde antigamente, heróis nacionais eram bandidos (Pugachev, Razin, etc.), e compreendendo isso, Lenin proclamava roubo: "Roube o saqueado" - um slogan que, como eu não o 
observo, não posso encontrar algo errado, se em cena apresenta-se a história."

Filósofo ucraniano, acadêmico e lexicógrafo, professor da Universidade de Moscou, Vladimir Vernadsky escrevia: "Observando o colapso da vida atual,  você impressiona-se com uma aparente anomalia. No alto do poder e na altura de pessoas ativas, aqueles que falam e, pretensamente definem o tom, - não são melhores, mas piores. Todos ladrões, assassinos e criminosos elementos fluíram para a superfície.
Então, em todos os sentidos, encorajando roubos, Lenin desmoronou a Rússia. 

A fim de melhorar, de alguma forma, a terrível situação no país, Lenin, em 1921 fez uma pausa temporária sob o slogan NEP (Nova Política Econômica - Ed.), mas planeja seguinte ofensiva estratégica em 10 anos.

Após alguns anos "nepman" tornou-se uma palavra anti-soviética ofensiva, porque Stalin suspendeu a NEP de acordo com as instruções de Lenin.

O presidente da Assembléia Constituinte, Viktor Chernov, que conhecia Lenin e chegou a defendê-lo, em seguida, em uma longa carta a Lenin, escrevia: "O senhor - pessoa amoral até a última profundidade de seu ser. O senhor, segundo "sua consciência" permitiu-se passar por todos os obstáculos, conhecidos pela consciência humana. Dizem, em sua vida particular você ama as crianças (que Lenin fuzilava com os pais - autor), gatinhos, coelhos, tudo o que é vivo. Mas, você com uma canetada derramará sangue o quanto quiser e de quem quiser, com a secura que invejaria quaisquer germe do mundo criminal."

Pangermanistas Marx e Engels eram satanistas. Para organização de assassinatos, saques e caos em toda a Europa e mundo eles criaram um programa especial para o proletariado: "Manifesto Comunista".

Marx considerava-se como personagem principal do proletariado, mas Lenin, apesar de elogiar nos comícios esta "mais estudiosa" parte da sociedade, ao mesmo tempo escrevia: "Não podemos esperar, que o proletariado rural clara e fortemente tenha consciência de seus interesses.

Nós não temos nenhum outro tipo de apoio, como milhões de proletários, que inconscientes, frequentemente subdesenvolvidos, analfabetos, mas seguem o seu partido". (Embora naquele partido leninista não houvesse nenhum proletário, apenas estrangeiros, que vieram com Lenin para Rússia, de Zurique). Em geral, a principal força de Marx-Lenine-Hitler, era o proletariado.

E não é de estranhar a hipnose em massa de Lenin, já que ele sabia, com quem lidava:  A nação não é desenvolvida. A maioria não sabe pensar, apenas aprende palavras. Entre os bolcheviques tais são 60 - 70%.

O principal escritor - historiador Akim Arutyunov, que por mais de trinta anos ocupou-se com pesquisa pessoal e política da biografia de Lenin (ajudava-lhe Lidia Fotiyeva, que em 1918-1924 era secretária pessoal do "líder"), escrevia: "Na testa dos bandidos, os reincidentes e viciados em drogas, que realizam esta ação repugnante, estava Lenin".

"Pessoas mito ingênuas esses meninos russos">

Quase todos os pensadores da Rússia acreditavam que Lenin foi um dos primeiros fascistas do mundo, e isto foi de fato o caso. Em seus discursos, Mussolini frequentemente citava os pensamentos de Lenin, citando seu nome. (Angelica Balabanov, que era redatora da gazeta AVANTE, editada por seu marido - Mussolini, em seguida, por iniciativa de Lenin, era secretária do Comintern em Moscou).
Assim em seu discurso no IV Congresso do Comintern, no outono de 1922 em Moscou, Lenin, discutindo um projeto de resolução sobre a implementação da revolução na Europa, dizia: "Possivelmente,  nos darão grandes serviços, por exemplo, fascistas na Itália. Talvez isto seja muito útil."

Isto é, Lenin não escondia sua simpatia para com os nazistas, neste Congresso disse: "Usando praticamente excelentes (embora caras) lições do fascismo - e vitória pelo comunismo italiano está garantida."

Ainda em 1923, Bukharin (o qual Lenin chamava de "preferido do partido" dizia em seu relatório: "Característico aos métodos da luta fascista é que, eles mais do que qualquer outro partido assimilaram e usam na prática a experiência da revolução russa, - é a aplicação integral da tática bolchevique: montagem rápida de forças, contabilidade e distribuição, mobilização e destruição implacável do inimigo, quando isto é necessário e quando isto chama-se circunstâncias".

O falecido Marx seria muito grato a Lenin, já que em tempo ele dizia: Em nenhum lugar o meu sucesso não poderia ser para mim mais agradável e ele me dá satisfação porque eu causo golpes ao estado (Rússia - autor), o qual junto com Inglaterra é o verdadeiro bastião da velha sociedade.

E eis o que escrevia o filósofo Nikolai Berdyaev sobre Marx, que era endeusado por Lenin: "E nós, bobos, pensávamos, que Marx era internacionalista, que ele queria irmandade entre as nações. Pessoas muito ingênuas todos esses meninos russos". 
A propósito, o programa de Hitler foi extraído das declarações e instalações de Marx e Engels.
"Durante cinquenta anos destruir todos os elementos não-proletários". Correligionário de Lenin e seu "parceiro de cama", Grishko Zinoviev, em setembro de 1918, na VII Conferência do Partido de Petrogrado, declarou: Devemos liderar 90 milhões dos 100  habitantes da Rússia soviética. Nós não podemos falar com os outros - eles devem ser destruídos".

Um pouco antes, em outubro de 1914, o "humanista" Ilyich disse: "O slogan da paz - errado no momento. Este é um slogan clerical e pagão. O slogan proletário deve ser "Guerra Civil".

Em seguida, o "líder" implementou com sucesso sua sentença:  "Nós devemos dividir a aldeia em duas classes hostis. Nós somos obrigados a alimentar a guerra civil na aldeia, o que já conseguimos realizar na cidade."

Muitos historiadores escreveram, que Lenin destruía "apenas kurkuliv (ricos), mas o próprio Ilyich reconhecia: "Golpes, que destinavam-se para os kulaks, (ricos) caíam nos camponeses médios. Aqui nos pecamos (matamos muita gente - autor) extraordinariamente". 

A fome dos anos 1920 e 1930 organizava-se pela tecnologia de Lenin, que dizia: "Confiscar todo o pão dos rebeldes". Recolheram não apenas o grão, mas também todos os materiais para preparo do alimento. 
Em preparação para o discurso no IV Congresso Pan-Russo dos sindicatos, Lenin escreveu que "a última e decisiva batalha seria em 1931 talvez um pouco antes ou depois), isto é, depois de 10 anos após a NEP (Nova política econômica).

De fato - esta foi a sentença de morte, aceita por Lenin, ao campesinato desobediente.. em 1921 ele escreveu: "pequenos proprietários são nossos oponentes. Elementos minoritários são nossos inimigos mais perigosos, em outras palavras, os camponeses são os maiores inimigos das autoridades bolcheviques.

Em janeiro de 1933, durante o apogeu do Holodomor, Klyment Voroshilov em um artigo "Sobre os resultados do primeiro quinquênio" escrevia: No destino de Stalin caiu enorme responsabilidade histórica - completar o momento estratégico de Lenin, quando estiverem reunidas forças e meios, e passar para uma ofensiva socialista mais decisiva."

"Lenin pensa no poder 24 horas por dia!"

Sobre que, mesmo elementar, legalidade em Sovdepia (Rússia Soviética) pode-se falar, quando Ilyich acreditava: "O tribunal não deve eliminar o terror, mas justificá-lo e legitimá-lo em princípio, claro, sem falsidade e sem decoração.

Subsequentemente, Hitler constantemente repetia os mandamentos de Marx-Lenin: "Devemos ter o direito de punir, precisamos de legislação especial sobre punição - imposição de força".

Paixão, que comia o cérebro e o coração de Lenin era o poder. Não o poder da idéia que iluminava o caminho deste homem, mas a idéia do poder. Apenas a ela ele servia.

Apoiando os pensamentos de Lenin, seu admirador Bukharin escreveu: "É necessário realizar um colapso na raiz - até as profundezas. Por 50 anos destruir todos os elementos não proletários geralmente aceitos - fuzilar os trabalhadores". Ou seja, o país era administrado por pessoas psiquicamente doentes!

Tornou-se lendária a citação do artigo de Martin Latsisa (funcionário da Cheka - GPU), publicado em 01 de novembro de 1918 na revista "Terror Vermelho", que foi publicado pela Tcheca: "Nós não estamos travando uma guerra contra indivíduos. Estamos destruindo a burguesia como classe. Não procurem materiais e provas de que o acusado agiu com um  ato ou uma palavra contra o domínio soviético. A primeira pergunta que devemos fazer é a que classe ele pertence, qual a sua origem, educação, profissão. Essas questões devem determinar o destino do acusado. Nisto - conteúdo e a essência do terror vermelho".

Então levantadas ao alto do governo marxista de Lenin, as agressivas socialmente e criminalmente baixadas, que Marx denominava de "lumpen-proletariado" destruíam as pessoas boas, e a elite nacional, deliberadamente. 
Como resultado, ela voltou aos tempos selvagens. Houve destruição deliberada do país e sua decapitação intelectual.
Graças a Lenin e seus associados, em 70 anos de dominação do comunismo bolchevique, segundo dados dos arquivos de Moscou, foi destruído cerca de 120 milhões de pessoas, incluindo mais de 30 milhões de ucranianos.

Talvez este número terrível torne-se para aqueles grisalhos e estupeficados "netos de Ilyich, que estavam dispostos a deitar sob os tratores quando na Ukraina demoliam os monumentos ao tirano Lenin.

Enquanto isso, o monumento ao principal perpetrador do século XX ainda está no centro de Moscou. Então, o dia do medo continua, e o século sangrento já começou sua  segunda onda.

Tradução: O. Kowaltschuk

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