Primeiras reações do Maidan, de
mídias sociais e políticos
Voz
da América - Rádio Svoboda, 23.02.2014
Tymoshenko
veio a Kyiv e durante a sua apresentação no Maidan prometeu, que a política
será outra, ela volta-se ao trabalho, mas todos culpados no assassinato e
espancamento das pessoas serão punidas. Casa Branca saudando a libertação de
Tymoshenko, hoje lhe desejou ocupar-se com a saúde, mas o
jornalista-pesquisador Serhi Leshchenko lembrou evidências do passado.
Redator
da "Verdade Ukrainiana" o conhecido jornalista investigativo
ukrainiano Serhi Leshchenko em seu Facebook destacou que, no momento, os
ukrainianos têm uma oportunidade única para recarregar este país. E, agora,
devem vir pessoas com caráter moral intocável. Agora, com todo respeito,
"não é a vez de Tymoshenko governar o país.
O
jornalista apontou diretamente para os resultados de sua investigação, os quais
indicam uma relação corrupta de Yulia Tymoshenko com o antigo primeiro-ministro
da Ukraina Pavlo Lazarenko.
"Eu
tenho os mesmos documentos, que encontraram hoje no Myzhyhiria - apenas lá se
trata de pagamentos de Tymoshenko para Lazarenko. Não é 100 UAH que ela lhe
pagou, mas 100 milhões de dólares - no mínimo. Eu tenho um testamento em vídeo,
de um agente do FBI que ela era aliada de Lazarenko e lhe pagava subornos. Eu
tenho um pacote de comprovantes da Tymoshenko ao Lazarenko, e tenho confissões
de parceiros de Tymoshenko, e também de seus subordinados diretores - tais como
os "sem teto de Riga", como na história das torres de Boiko. E não
convém dizer, que os negócios em 1990 não era possível fazer de modo diferente.
Pagar subornos, como ocupar-se com negócios - é uma escolha livre de cada
pessoa", - declarou o jornalista.
Eu
não quero que sobre o futuro presidente da Ukraina - país que passou por sangue
- escrevam como pessoa com passado corrupto. Mas, se Tymoshenko se tornar presidente,
eu vou escrever assim. "Que Tymoshenko seja livre, que ocupe-se com
negócios, ou caridade, seja diretora do museu "Myzhyhiria", mas não
presidente!
E,
não precisa agora falar sobre "Contratodos". Eu nunca fui um deles.
Maidan gerou milhares de líderes, que não vão governar pior que Tymoshenko. Que
o presidente seja Parubi (deputado), Yarosh (líder do Setor Direito), que seja
aquele garoto, que ontem pulou no palco e anunciou ultimato ao Zek, após o que
Zek fugiu, mas não Tymoshenko (Zek é o qualificativo que designa um
ex-prisioneiro. No caso a referência foi a Yanukovych, que na juventude foi
preso por furtos. Pelo visto o vício vem de longe. E o grito mais frequente do
Maidan "Zeka Het" significa "prisioneiro, fora!" -
OK).
Tradução:
Oksana Kowaltschuk
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