terça-feira, 29 de setembro de 2015

Notícias Ukrainianas
Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), 28.09.2015

A delegação da FR deixou a Assembléia Geral das Nações Unidas durante o discurso do presidente da Ukraina Petro Poroshenko na cimeira sobre a agenda global para o desenvolvimento.
Em seu discurso Petro Poroshenko lembrou, que cada dia de guerra no Donbas custa cerca de US $ 5 milhões. "Em resultado da traiçoeira anexação russa da Criméia e agressão ao Donbas, milhares de pessoas foram mortas, destruída infra-estrutura. Ukraina perdeu aproximadamente 1/5 de seu potencial econômico.

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Em Moscou e São Petersburgo, a polícia deteve participantes da marcha da paz - ações contra guerra com Ukraina.
As ações não foram coordenadas: "Moscou e São Petersburgo recusaram-se da execução de decisões ilegais da prefeitura e da administração", - escreveram os organizadores.
Em Moscou foram detidas 11 pessoas, mas depois da assinatura dos protocolos, todos foram libertados.
Em São Petersburgo participaram cerca de 2.000 mil pessoas. Foram detidas duas: uma porque trazia nas costas a bandeira ukrainiana e um boné azul-amarelo na cabeça. A outra participante porque queria portar um cartaz. Muitos carregavam bolas azuis e amarelas. Alguns transeuntes, incluindo estrangeiros, incluíram-se ao protesto quando souberam o motivo. Alguns protestantes realizaram piquetes em separado com cartazes: "Não a guerra - Federação Russa para fora da Ukraina" , "Nosso mundo", "Pela anexação e agressão - culpados à responsabilidade!", "Glória a Ukraina! Glória aos heróis!".  Parte de manifestantes usava trajes bordados.
Os participantes, com acompanhamento de guitarra cantaram canções anti-guerra. Em seguida, atendendo ao pedido de policiais, separaram-se.

Notícias do jornal Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 29.09.2015

Das investigações da agência deduz-se que Rússia usa o porto de Kerch para enviar a Síria misteriosos caminhões brancos.
O ferry "Alexander Tkachenko" normalmente transporta pessoas e máquinas através do Estreito de Kerch. Mas em agosto, o ferry de repente parou de trabalhar, e o governo russo fretou um navio.
Depois de dez dias através do Bósforo e do Mar Mediterrâneo, em 11 de setembro a balsa chegou ao porto sírio Tartus, sob o controle do país, onde Rússia aluga a base militar. Estes dados estão em dados de bancos abertos sobre a chegada de navios para Síria, e coincidem com os dados do analítico terminal da Reuters Eikon e provas das fontes da agência.
Pelo caminho o navio entrou no porto Novorossiysk na costa do Mar Negro, onde marinas comerciais estão localizadas nas proximidades da base naval. Lá carregaram a balsa com caminhões pintados de branco, segundo a fonte da agência no porto.
A agência Reuters não conseguiu descobrir o que havia nos caminhões, eles deixaram o navio em Tartusi.
O Ministro da Defesa não respondeu à agência se fretou o navio. O Ministro russo de Situações de Emergência, que oferece ajuda humanitária russa no exterior, disse que não sabia nada sobre a entrega.

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OTAN: "Rússia encobre-se com luta contra o "Estado Islâmico" para apoiar Assad. O comandante da OTAN acredita que as armas russas na Síria são muito potentes para lutar com o "Estado Islâmico". Em vez disso Rússia vai apoiar o regime de Bashar Assad.
Bridlav: "Nós vemos o fornecimento de algumas armas de defesa muito avançadas. Nós vemos aviação muito progressista, tipo "AR-ar" que é enviada aos campos de pouso. E, eu não vi o Estado Islâmico usar tais aviões", - disse Philip Bridlav.
Segundo suas palavras, Rússia equipa suas bases aéreas na Síria não para combater o "Estado Islâmico, mas para apoiar o presidente sírio.
Bridlav supõe que o armamento russo inclui sistemas de defesa antimísseis tipo "terra-ar" SA15 e SA22. Eles são usados para abater aviões inimigos.
"Eu não vi "Estado Islâmico" voar em nenhuma aeronave que exigiria SA15 e SA22", - assegurou ele.
Rússia tenta criar na Síria uma "zona proibida", fornecendo lá super-armas, afirma Bridlav. Cujo objetivo é fornecer suporte para Bashar al-Assad, que sofre pressão do Ocidente.

Poroshenko derrotou o discurso de Putin na ONU.

"As solicitações da Rússia para criação de coalizão anti-terroristas de Moscou sobre perigo de coalizão e avisos anti-terroristas que soam nos últimos dias, não merecem crédito", - disse o presidente da Ukraina Petro Poroshenko falando da Tribuna da Assembléia Geral das Nações Unidas listando violações por parte da Rússia e seus princípios declarados. 


"Como é possível chamar para a criação da coalizão antiterrorista, se você apoia o terrorismo diretamente na frente de sua porta? (O tratamento entre os ukrainianos é na segunda pessoa do plural. Perdoem-me, mas não sigo. -OK).

Como é possível falar de liberdade para as nações, se você pune seu vizinho por sua própria escolha? Como é possível falar de paz e lei, se sua política é a guerra com ajuda de governos fantoches? Como é possível exigir respeito para todos, se você não respeita ninguém?" - disse Poroshenko. 

O presidente salientou, que sendo membro do Conselho de Segurança da ONU, Rússia compromete a paz e a segurança a nível regional e internacional.

"Na verdade, a fim de preservar sua influência nos países vizinhos, Rússia por décadas, deliberadamente, criou em torno de si uma zona de instabilidade. Isso inclui Nagorno-Karabakh,Transnistria, Abkhazia, Ossétia do Sul, Criméia e Donbas.; Todos estes prolongados conflitos são apoiados, ou diretamente conectados com a Rússia", - disse Poroshenko.

Segundo ele, o próximo objeto de agressão de Moscou pode ser qualquer país, não só geograficamente próximo da Rússia. Evidência disso ele citou o aparecimento de "homúnculos verdes" nas terras da Síria. (Os tais "humúnculos verdes" já foram citados na Criméia e Ukraina - OK).

O presidente da Ukraina também disse que a restrição do direito do veto, em casos de violência contra massas no mundo, expansão do formato do Conselho de Segurança, melhora nas operações de manutenção da paz da ONU - ainda não são todas as proposições da Ukraina quanto a reforma da ONU no século XXI.

"Ukraina defende a restrição gradual do direito de veto com sua abolição no futuro. O direito ao veto não deve ser um ato de perdão por um crime, que pode ser usado a qualquer momento, que pode ser extraído da manga" a fim de evitar uma punição justa." - disse ele.

A este respeito Poroshenko saudou a iniciativa dos presidentes da França e México "quanto a declaração política sobre limitado direito a veto entre permanente grupo de cinco do Conselho de Segurança em casos de atrocidades de massa".
A principal atenção deve ser dada à modernização do Conselho de Segurança da ONU - incluindo a expansão da adesão de sócios e melhoria de seus métodos de trabalho.

A composição do Conselho de Segurança da ONU deve refletir as realidades do século XXI e representar maior número de países da África, Ásia e América Latina. Membro não-permanente adicional no Conselho deve ser dado aos países do Leste Europeu, porque seu número duplicou nas últimas décadas", - disse Poroshenko.

Ele também observou que Ukraina considera necessário "melhorar a arquitetura do universo e da pacificação da ONU, o que é um elemento importante de reforma da Organização.

Tradução: O. Kowaltschuk

domingo, 27 de setembro de 2015

Na Ukraina prospera a extração ilegal de âmbar
(Pesquisa Internet)

Âmbar - provem da resina que escorre de coníferas.
Encontra-se sob a forma de grãos e placas de até 50 cm. Frequentemente transparente, na maior parte amarelo, alaranjado até vermelho-cereja, também cera e branco-leitoso.

O âmbar é de origem orgânica (vegetal), resina de coníferas que durante a fossilização é submetida a oxidação e polimerização formando ácido orgânico abiético e outros. Durante o processo evolucional, o âmbar torna-se compacto e adquire cores mais escuras.
Os especialistas distinguem algumas dezenas de cores e tons - de amarelo claro ao marrom avermelhado, às vezes azul claro, verde (existente na Ukraina - OK) e branco. São conhecidas 32 espécies de âmbar.


Na Ukraina o âmbar é encontrado em Rivne, Kyiv, Zhytomyr, Lviv e Kharkiv.

No exterior: Rússia, Itália, Polônia, Myanmar, Canadá, República Dominicana, México. Mas, 90% de âmbar extrai-se em Kaliningrado (Rússia). As jazidas do Báltico pertenciam a Alemanha, mas em 1945 passaram para União Soviética.

Âmbar do Báltico com formiga e
aranha dentro


   Extração ilegal na Ukraina: cisternas sob o cerco, bloquearam a estrada para Varsóvia.
 Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 24.09.2015

   Na região de Manevitsky - Volyn, cerca de mil policiais se opõem a centenas de pessoas que se reuniram aqui para extração ilegal de âmbar e bloquearam a estrada para Varsóvia.

   Os agentes da lei tiveram que libertar o governador de Volyn, cercado pelos "escavadores negros". Mas, precisaram pedir ajuda aos colegas de áreas vizinhas.
   Após a libertação do governador a polícia apreendeu 17 escavadores e quatro proprietários de automóveis. Entre os últimos encontraram um comprador com 200 mil UAH (Compram o âmbar no local da extração por ninharia, revendendo-o depois ou enviando para compradores de fora do país. A Ukraina sobram regiões arrasadas - OK). No final do dia, os guardas conseguiram deter cerca de cem "escavadores negros"!



 Piloto de uma aeronave fixou no vídeo onze lugares de extração ilegal de âmbar.

No mesmo dia, os guardas de fronteira de Lviv detiveram no posto de controle de fronteira ukrainiano-polonesa, "Rava-Ruska", um cidadão polonês. Durante a inspeção do veículo, na vasilha de óleo e filtro para purificação do ar encontraram 4 kg de âmbar cru.

No posto e controle "Hruchiv", no mesmo dia apreenderam 37 kg de âmbar. Esforçava-se para remover o âmbar, da Ukraina, um cidadão polonês, que escondeu as "pedras sol" no tanque de gasolina de seu carro.

Vejam o vídeo. Mesmo não entendendo o idioma, entenderão como fica arrasado o solo após as escavações. E, há mais vídeos neste endereço.

Tradução: O. Kowaltschuk

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Guerra fria pela Criméia
Tyzhden ua. (Semana Ukrainiana), 24.09.2015
Bohdan Butkevych

Com os esforços dos tártaros da Criméia, o país de repente se lembrou que, apesar da ocupação, Ukraina continua, sem impedimentos, suprir Criméia com comida e energia - ainda bem que, pelo menos água é bloqueada.


Sim, nós ganhávamos um bom dinheiro, mas mais de um ano simplesmente fechamos os olhos para uma posição absolutamente sem princípios do governo. E de nós mesmos. Pelas possibilidades comerciais o governo até fez lobby para criação da chamada zona de livre comércio na Criméia, anexada pela Rússia. Isto, por sua vez, em grande parte permitiu aos invasores, evitar a crise alimentar na península. Independentemente dos resultados o bloqueio era necessário, porque lembrou o esquecido problema da Criméia.. E, de repente, todos lembraram dos semi-esquecidos tártaros crimeanos, dos quais mais de 20 já foram assassinados durante a ocupação, a falta de liberdade de expressão, pensamento e religião. E no geral sobre a necessidade de estratégias de comportamento claras e compreensivas da Ukraina em relação à sua península, capturada pelos russos, e não em 
acordos "esdrúxulos", de bastidores.

Com tristeza é preciso admitir, que em geral, exceto aos tártaros, Criméia revelou-se desnecessária na política ukrainiana. Até mesmo os políticos - provenientes da Criméia, como Sergey Kunitsyn e Dmytro Bilotserkivets do Bloco de Petro Poroshenko ou Oksana Denisova da "Pátria", simplesmente ignoram este tema. Não surpreende, que o lugar vago ocupou o Mejelis (ou Majelis - órgão legislativo da Criméia) com os seus dois líderes reconhecidos: Mustafa Dzhemilev e Refat Chubarov. E podemos dar 100% de certeza, que os tártaros não esquecerão esta inação e fraqueza da Ukraina na luta pela Criméia, e quando mais cedo ou mais tarde, de uma forma ou de outra, acabar a invasão russa, o direito de dizer "Criméia é nossa" terão, primeiro de tudo, eles. Suas ações durante o bloqueio atual, lhes dão este direito. Eles cansaram de esperar serem ouvidos, não apenas no nível de lindas declarações, mas na ação. E decidiram fazer tudo sozinhos. Não querem compreender o seu e o nosso interesse, não querem ouvir sua Criméia? Não querem participar, realmente, do destino do povo, que é o nosso principal aliado na questão do retorno da península? Ok, então nós mesmos.

QUALQUER SAÍDA DO REGIME DE ACORDOS OPACOS PÓS-SOVIÉTICOS, NO CAMINHO DOS QUAIS KREMLIN TEIMOSAMENTE TENTA DERRUBAR UKRAINA, JÁ É VITÓRIA.

Os tártaros com ajuda dos ativistas do "Setor Direito" e outros voluntários fazem aquilo, que deveria fazer o governo desde 18 de março de 2014, se não antes. Não se deve ouvir os cínicos, que dizem, não importa com quem negociar, apenas que seja confortável e o dinheiro venha.  
É preciso compreender, uma vez por todas: quaisquer comércio com territórios ocupados é, em certo grau, sua legalização.

Não vale dar ouvidos aos que gritam: oh! lá também vivem nossos cidadãos, para que lhes causar transtornos, eles, então, vão gostar menos da Ukraina.
Se alguém ainda não compreendeu, os patriotas da Criméia bradam desde a primavera passada: desliguem nossa luz, gás, eletricidade, água, não mandem produtos, que os "vendidos" sintam "Rússia" no sabor completo e entendam, porque, realmente, Khrushchev deu Criméia a Ukraina. Mas, agora eles, com inacreditável espanto olham o bloqueio: será que finalmente compreenderam? Bem, quanto ao auditório "vendido" falar não vale a pena: a estas pessoas, falar não vale a pena: a estas pessoas, que caíam pedras do céu, ou desbastar uma estaca sobre a cabeça. A eles, blocada ou não - em tudo são culpados os "fascistas ukrainianos" e os "bajuladores". Então, sobre bloqueio, no sentido que alguém de dentro da Tavriya, de um ou do outro lado entendeu, pensar não faz sentido. (Tavriya tem diversos significados: marca de automóvel, clube de futebol de Simferopol, coudelaria na Ukraina, editora na Rússia, outros - OK). Na verdade, os crimeanos, como não eram sujeitos do processo do local onde vivem, assim continuam não sendo.

No entanto, o governo ukrainiano decidiu ir para um acordo "cinza" com Rússia que nos fornece a energia elétrica e, por isto, nós não tocamos na Criméia, o que é um grande erro. Em primeiro lugar, político. O Ocidente vê, que continuamos a negociar calmamente com nosso território ocupado, e pensam: bem, se isto para vocês não é problema, por que nós devemos criar complicações com isto? Segundo, puramente econômico. A fronteira administrativa com ARC (República Autônoma da Criméia), como a linha da frente no Donbas, gradualmente se transforma no local da mesma corrupção que sempre foi a fronteira ocidental. Literalmente, cada caminhão que leva alimento ou equipamentos, da Ukraina para Criméia, ou ao contrário, transita sob suborno.
Os guardas de fronteira e funcionários aduaneiros já começam brigar pelo direito de servir na rotação em Chongar ou Chaplinka. Há tumores cancerosos no senso político e econômico, e ainda Ukraina continua alimentando a Criméia. Alimentar Criméia sozinha para Rússia - tarefa bastante complexa, especialmente no outono e inverno, quando a travessia de Kerch mais fica parada que em funcionamento.

Sim, incomoda um pouco a questão desagradável: por quanto tempo aguentarão os ativistas, que agora bloqueiam os três caminhos para península? Porque, se o bloqueio removerem em breve, o efeito negativo será muito maior que o princípio. Tipo, brincaram. Agora continuamos nossos negócios. Também é muito assustador que este bloqueio não se transforme num negócio rentável, apenas o dinheiro, agora, não irá aos guardas de fronteiras, mas para os bloqueadores. No entanto, por alguma razão se pensa que os tártaros não recuarão.

Não porque eles sejam heróis e super-homens indestrutíveis, não, simplesmente por compreenderem, que atualmente, as elites ukrainianas não pensam nos interesses estratégicos do país, mas nos resultados das próximas eleições. Portanto, continuarão avançando a sua agenda: e de repente na Bankova (governo ukrainiano) considerarão os números de seu apoio, que hoje já surpreende, e decidirão que esta questão merce uma "aprovação" real?

As redes sociais de Kremlin armam uma gritaria, dizem, Rússia nem perceberá este bloqueio: exatamente o nível de sua atividade mostra que o bloqueio é um passo correto. Na verdade, quaisquer saída dos "acordos" opacos de regimes pós-soviéticos, à nova correnteza que teimosamente tenta empurrar Kremlin a Ukraina, já é uma vitória. Ação clara, direta e posição dura - eis o que tem Moscou, eis contra o que ela não tem argumentos, além de intimidação nuclear.
 Nós devemos ouvir Criméia, ela deve constantemente dar batidas em nossos corações.

Se alguém não vê, que Rússia nunca sai dos territórios ocupados, por causa de quaisquer acordos ou negociações - Transnistria, Abkházia, Ossétia do Sul - são testemunhas. Rússia sai dos territórios ocupados após uma derrota real, numa guerra real ou numa guerra fria. Para uma guerra real atualmente Ukraina não tem forças, então resta uma guerra fria, isto é, econômica. Rússia deve pagar diariamente uma taxa crescente pela ocupação de nossos territórios. Portanto, o bloqueio é definitivamente necessário. Apenas o permanente, abrangente, com apoio estatal e base jurídica. Aos tártaros da Criméia deveríamos agradecer simplesmente agora.

Segundo Refat Chubarov (Castelo Alto, 25.09.2015): Os primeiros cinco dias já dão os primeiros resultados - os caminhões russos que esperam a carga da Ukraina, voltam através do Golfo de Kerch vazios. "Ontem recebi informações da Criméia que os caminhões vazios que vieram da Rússia, cansados de esperar pelos caminhões ukrainianos, foram embora sem nada - são os primeiros resultados do bloqueio" - disse Chubarov.

Além disso, revelou-se que ainda ontem o chefe da ocupada Criméia, Aksenov, assinou um documento sobre a necessidade de "suspender o fornecimento de bens dos fabricantes da Criméia à Rússia continental."

Segundo Chubarov, todos nós sabemos, que tal quantidade de produtos na península não se fabrica, e sob veladas "commodities da Criméia", cuja exportação deve ser suspensa, de fato a referência é às cargas de produtos ukrainianos. Com a finalidade de exportar os produtos ukrainianos para Rússia da Criméia foram criadas inúmeras entidades fiscais que se ocupavam com transferência ilegal da produção ukrainiana à Rússia.

O volume de negócios, desde o início do ano seria de 11 (onze) bilhões de dólares - e isto é apenas a ponta do iceberg, considera o presidente do Mejelis. Ele conclui dizendo que ninguém, incluindo altos funcionários... sequer imaginava a escala real da corrupção.

Tradução: O. Kowaltschuk 

terça-feira, 22 de setembro de 2015

"Bloqueio Food" da Criméia: ativistas emitiram requisitos para ocupantes.
Tyzhden. ua (Semana Ukrainiana), 20.09.2015

"Não nos interessa sua histeria e maciça propaganda", diz o comunicado. Ativistas, que realizam bloqueio da circulação de caminhões na fronteira administrativa da Criméia, emitiram demandas aos ocupantes. Sobre isto escreveu o autorizado pelo presidente da Ukraina, nas questões do povo Tatar, Mustafa Dzhemilev.

"Lembramos as nossas exigências a FR. Não nos interessa sua história e propaganda maciça".

Dzhemilev enumerou as exigências dos ativistas:

. Libertação dos presos políticos ukrainianos, mantidos na Criméia e Rússia: Akhtem Chyyhoza, Mustafa Dehermendzhi, Ali Asanova, Tahir Smedlyayeva, Alexander Kostenko, Nadia Savchenko, Oleg Sentsov, Alexander Kolchenko, Gennadi Afanasyev, outros.

. Cessação da politicamente motivada perseguição criminal e administrativa aos cidadãos da Ukraina na Criméia.

. Remoção de interferências ilícitas à mídia Tatar e ukrainiana, admissão à Criméia sem restrições, de jornalistas e observadores internacionais.

. Remoção da proibição de entrada na Criméia aos líderes do povo crimeano-tártaro Mustafa Dzhemilev e Refat Chubarov, e aos ativistas do movimento nacional Ismet Yuksel e Sinavery Kadyrov.

Conforme relatado, os tártaros da Criméia e ativistas, em 20 de setembro, às 12:00 horas começaram uma campanha para "bloqueio alimentar" da Criméia, que é impedir o transporte de mercadorias à península.

O chefe do Mejelis (Parlamento) Refat Chubarov, que participa do "Bloqueio Civil da Criméia", pediu para criar, do lado ukrainiano, mercados de varejo, onde os moradores da Criméia poderão comprar produtos a preços acessíveis (O bloqueio é apenas aos caminhões que transportam alimentos a Criméia - OK). Ele disse aos jornalistas: "Nós propomos aos nossos comerciantes (se é que isto pode ser chamado proposição) - não alimentar os bandidos da Criméia segundo "esquemas" cinzas". Os atuais donos da Criméia achincalham os tártaros, mas Ukraina lhes fornece produtos. (É complicado compreender a situação: Rússia e Ukraina estão em guerra, mas os produtos para Criméia, dominada pela Rússia, tem livre trânsito pela Ukraina. E não apenas, o gás Ukraina continua comprando da Rússia, outros. Parece que não tem solução. - OK).

Às 18:00 horas, em filas para entrar na Criméia, junto aos pontos de verificação ukrainianos, de entrada e saída, havia no geral 240 caminhões, que chegaram no início do bloqueio, às 12:00 horas em 20 de setembro.


Refat Chubarov, tártaro crimeano, fala no idioma ukrainiano, coisa que muitos "patriotas" ukrainianos não o fazem. Chubarov e Mustafa Dzhemilev estão proibidos viver na Criméia.

Chubarov declarou: "Nossa meta - de-ocupação da Criméia, restauração da integridade territorial da Ukraina e libertação de todos os cidadãos da Ukraina que são forçados a viver nos territórios ocupados".

Muitos cidadãos ukrainianos colaboram no bloqueio realizado pelos tártaros.

No dia de hoje, 22 de setembro, não houve nenhuma novidade. O governo russo, por enquanto, não reagiu. Apenas muitos caminhões que estavam estacionados, fizeram meia volta e foram embora.


Caso Savchenko - começa o Tribunal.
Radio Svoboda (Rádio Liberdade), 22.09.2015

Nadia (ou Nadezhda) Savchenko insiste nos testemunhos sob  o detector de mentira. Promotoria tentou o afastamento de seu advogado.

Na Rússia, o Tribunal Municipal de Donetsk, na Província de Rostov, iniciou o julgamento do caso criminal da cidadã da Ukraina, deputada do parlamento ukrainiano Nadia Savchenko. A sessão é aberta, mas não permitiram a entrada aos jornalistas, a maioria dos lugares, da pequena sala, ocuparam os "Kazak" russos.

Já no primeiro dia os promotores pediram a retirada dos advogados de Savchenko,  porque estes estariam influenciando-a. A irmã Vera Savchenko considerou isto como a "cereja do bolo".

Finalmente o juiz rejeitou o pedido da promotoria. Segundo Stavisky (a advogada afastada num caso anterior), um novo conflito no caso Savchenko é uma evidência de que os advogados, provavelmente, não trabalham mal nos tribunais russos.

Nadia Savchenko, que é acusada de assassinato de dois jornalistas russos, na primeira sessão do tribunal rejeitou novamente todas as acusações e exigiu ser questionada com o aproveitamento de detector de mentiras.

"Eu exijo dar meu depoimento sob o detector de mentira. Na época, o investigador Manshun, que me manteve ilegalmente no hotel "Euro" em Voronezh, me questionou sob o detector. Mas, como o detector mostrou que eu não minto, estes documentos não foram adicionados ao processo (Será que eles, agora, não podem alterar o funcionamento do detector? - OK). Então, eu quero dar evidências sob o polígrafo. E é desejável, que não apenas eu, mas todas as testemunhas façam isto... Eu não minto, eu nada tenho a esconder. Mas, vocês poderão sustentar este exame?" - disse Nadia Savchenko. 


(No vídeo, a outra moça é a irmã de Nadia Savchenko. Reparem na beleza de seus trajes bordados com ponto cruz. Os ukrainianos modernizaram seus trajes nacionais. Seu uso está bastante difuso. OK).

A próxima audiência do caso Savchenko terá lugar na próxima semana.

Tradução: O. Kowaltschuk

sábado, 19 de setembro de 2015

Rússia não retirará suas tropas da Ukraina - Stratfor.
Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), 16.09.2015

Rússia conduz um grande jogo geopolítico contra o Ocidente, e a situação no leste da Ukraina é sua parte importante, afirma o relatório da empresa de inteligência Stratfor (Companhia de inteligência privada dos EUA).

Os analistas dizem que, para alcançar seus objetivos Rússia criou uma série de quase-estados ao longo do perímetro de sua fronteira sudoeste - Abkhazia e Ossétia do Sul na Geórgia, a Moldávia e a Transnistria, "DNR" e "FSC" na Ukraina. Em todas estas áreas Rússia mantém suas tropas para deter o Ocidente. (Já surgem notícias sobre construção de uma grande base militar próximo da Ukraina - OK). Agora o Kremlin decidiu reforçar ainda mais a sua posição por um longo tempo, colocando suas tropas na Síria. Além disso, de acordo com Stratfor, em breve poderá ser descongelado conflito em Nagorno-Karabakh, em cujo resultado o enclave poderá passar ao controle do Azerbaijão, juntamente com a implantação das forças armadas russas.

"Do leste da Ukraina até a Síria de Alá e Nagorno-Karabakh, Rússia parece dedicar muitos esforços para reforçar sua presença nos pontos estratégicos. Este será um empreendimento caro, mas a lógica geopolítica por trás de tais passos é presente", - dizem os especialistas.


Na Companhia acreditam que Síria será utilizada pela Rússia como uma plataforma para as negociações com EUA e pressão sobre eles porque Washington precisa da ajuda de Moscou na luta contra o Estado islâmico. Isso vai ajudar Kremlin a defender o resto de seus interesses geopolíticos.

"Independentemente do curso das negociações, Rússia não vai recolher seus exércitos do leste da Ukraina", - asseguraram em Stratfor, acrescentando, que este território é agora prioridade para Kremlin.

Os analistas americanos acreditam, que Moscou manterá esta área a qualquer preço.

"Se Ukraina cair sob influência significativa ou controlo das forças ocidentais, o flanco ocidental da Rússia será descoberto", - explicaram na companhia. Também os especialistas disseram que Kremlin gostaria ganhar posição na margem esquerda do rio Dnieper, mas não tem forças suficientes para isto. (Isto também comentam os jornais ukrainianos. E que Rússia pretendia apoderar-se de toda a região a esquerda do rio Dnieper, só desistiu por causa do forte enfrentamento do lado ukrainiano - OK). Além disso, Rússia manipula a tensão no leste da Ukraina, fortalecendo ou enfraquecendo a ação militar, para influenciar o Ocidente e Kyiv. 

"A estratégia russa pode ser cara, mas é inteiramente racional do ponto de vista geopolítico. Rússia enfraquece a partir de dentro, mas ao mesmo tempo resiste a uma forte e crescente ameaça do lado dos EUA, na sua antiga porta soviética", concluíram na agência.

Segundo a empresa, no apoio à existência a todas estas entidades quasi-públicas Rússia gasta, anualmente, perto de 5 (cinco) bilhões de dólares - menos de 3% do seu orçamento para 2015, que ascendeu a 206 bilhões de dólares.

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OTAN: "Rússia conduz guerra contra Ukraina e contra o mundo todo".
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 16.09.2015
Gerlinde Nihus - um dos líderes do Departamento de Diplomacia Pública da OTAN.


Na Ukraina poucos sabem sobre a existência de uma estrutura deste tipo, e não é surpreendente - porque durante décadas nós pensamos que OTAN - é uma organização exclusivamente militar. Mas, na realidade, o componente civil da OTAN é muito poderoso, e hoje, na era das guerras híbridas, seu papel só cresce.

Opiniões da representante da OTAN no fórum de comunicação em Davos.:

"Nós queremos manter diálogo com a Rússia. Mesmo diálogo ambíguo".

- Parte beligerante - Rússia. Ela realmente "armou-se com a informação", ela ativamente usa a desinformação quanto a qualidade de armas. Quem é outro lado... Obviamente, Rússia conduz a guerra contra Ukraina, contra OTAN, e contra o mundo todo.

Mas a primeira meta da propaganda russa é o povo russo, e também ukrainiano. No entanto, é óbvio que, sob as novas condições a guerra de informação conduz-se também aqui nos Estados membros da OTAN, na Georgia, Moldávia e - especialmente nos Balcãs.

OTAN responde a estes ataques, mas nós não operamos segundo o princípio "dente por dente". Nós não devemos nos permitir "pagar com a mesma moeda". Porque "Propaganda" - é informação baseada em mentiras e manipulações. Se nós escolhermos este caminho, perderemos a credibilidade. E, exatamente na confiança em nossas ações baseia-se nossa força.

Rússia gostaria que respondêssemos simetricamente, mas devemos abster-nos dessa tentação, porque então - perderemos vantagem no campo informativo. Portanto, em resposta, intensificamos a informação, nunca a mentira.

"Muitos acreditam sinceramente, que Ukraina é controlada pela junta fascista".

As declarações dos políticos ocidentais sobre os "diálogos com a Rússia" na Ukraina são percebidos criticamente. Cada notícia é acompanhada por críticas e suspeitas de que OTAN e UE estão prontos para renovar a amizade com Kremlin ao preço de interesses ukrainianos. Mas é claro que nós não sacrificaremos nossos valores, nós não faremos isto!

Eu imagino e compreendo, que na Ukraina pode irritar qualquer tentativa de estabelecer comunicação com Rússia, mas a vontade de estabelecer comunicação com a Rússia, o desejo de diálogo - também são nossos princípios. Se você aspira a uma solução pacífica, você precisa de diálogo. E se forem rompidos todos os canais de comunicação, os riscos tornam-se muito mais elevados!

Eu penso, que isto  - não é interesse da Ukraina.

Rússia, hoje, realiza na fronteira com Ukraina grande quantidade de não anunciados exercícios. Tais ações podem ser mal interpretados, e há o risco, de que agiremos em resposta, com base em falsas premissas. Se, pelo menos, tivermos uma informação básica da FR, isso poderá ser evitado.

Quem luta com Ukraina - Kremlin, elite ou o povo russo? O apoio às ações de Putin, é excessivo. Mas a questão não é simples. É preciso considerar que durante o longo regime de Putin, uma grande porção da população russa têm os cérebros lavados. E muitos deles acreditam que Ukraina é controlada por uma junta fascista, que o Ocidente organizou a reviravolta e mudança de poder em Kyiv.

Portanto, a população da Rússia, na verdade acredita, que Putin e sua equipe estão certos. E muito poucas pessoas, na Rússia, até hoje, são capazes de perceber esta informação de forma crítica.

Mas, nem a OTAN, nem os Estados-membros têm o direito de partilhar com a Rússia uma informação mais objetiva, mais precisa sobre os acontecimentos no mundo. Ela deve estar disponível ao público, em russo. Nessa questão a Aliança é apenas uma de muitas estruturas que acrescentam esforços. Nisso trabalham os Estados-membros e meios de comunicação independentes em nossos países (os que apoiam a versão russa).

Claro, isso não vai mudar a situação a curto prazo.
Além disso, eu estou convencida, que a porcentagem de cépticos na Rússia é muito maior do que as pesquisas mostram. Estas pessoas fazem parte da "maioria silenciosa" e não estão prontas para admitir aos pesquisadores que o governo faz algo errado. Mas uma análise mais profunda mostra, que na sociedade há um nível significativo de insatisfação e distanciamento do regime.

Estas são exatamente as pessoas que devemos persuadir, às quais devemos mostrar que nós não as deixaremos sozinhas.

Tradução: O. Kowaltschuk

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Um dia no inferno - de Budapeste a Viena com migrantes
Verdade Européia (Anexo à Verdade Ukrainiana), 09.09.2015
Aida Bolivar


"Verdade Européia continua a série de publicações sobre a crise imigratória na UE. Nós já publicamos a análise sobre as possíveis consequências de acontecimentos atuais, e tentamos compreender se existe o risco de "colapso" da zona de Schengen, e também sobre o impacto da crise sobre as perspectivas da Ukraina (A ameaça ao migracionismo ukrainiano: haverá perigo a União Européia do Oriente?).

Nosso próximo artigo - do autor, que encontrou-se num dos epicentros da crise. Ele é bastante discutível mas não se parece com a corrente principal dos artigos sobre migrantes do Oriente Médio. Mas este pensamento - apesar de sua coloração emocional - também existe na sociedade.

E, nós temos certeza - ao longo do tempo esta posição será ouvida com mais frequência na União Européia.
 
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Penso que muitas pessoas me condenarão por este artigo.
Especialmente na onda de compadecimento geral aos migrantes árabes.
Possivelmente, eu mesma estaria entre os "críticos", se não fossem os acontecimentos, que iniciaram exatamente em 31 de agosto - exatamente quando eu deveria visitar Viena em assuntos familiares. 
A mim era mais fácil voar a Hungria, que eu visito frequentemente
Então, quando cheguei na estação ferroviária em Keleti, eu não a reconheci. 
Este belo edifício estava cercado por enormes montes de lixo e grupos de pessoas sujas que, sem nenhum constrangimento faziam suas necessidades biológicas diretamente na praça.
Entrar na estação não foi fácil - estas pessoas faziam apenas  barulho, mas tentavam tirar as valises.
Dentro, a estação também estava ocupada pelos imigrantes árabes.

Mídia criticou o governo húngaro, que não colocou banheiros suficientes na praça em frente à estação e, desta forma, "encorajava", a condições insalubres. Foto HVG.hu
Eu tinha uma reserva de bilhete eletrônico "Budapeste - Viena - Budapeste", mas os caixas eletrônicos estavam desligados. Isto foi feito de propósito, para que os imigrantes não pudessem comprar bilhetes internacionais. Os caixas comuns, onde os bilhetes custam uma vez e meia, além de fechados ( os caixas bloqueavam por dentro), como também cercados pela multidão dos imigrantes, que a polícia mal continha. Fui salva por um policial que  consegui encontrar na "zona de acesso". Segue sua citação: 
"Para os brancos foi aberto outro caixa, secreto. Sem placa para que os imigrantes não encontrassem, mas você o reconhecerá pelo círculo de policiais, este é o lugar!"
Com dois rapazes da Polônia, que também estavam em choque - iam para Bratislava, conseguimos chegar ao caixa secreto. No canto da sala - uma grande concentração de polícia, no perímetro - grande concentração de imigrantes. Dentro do círculo - uma multidão de pessoas de aparência européia com malas, na fila à minúscula sala. 
Uma hora na fila - e, finalmente, eu tenho os bilhetes.
Até a partida ainda havia tempo, e eu, finalmente, tive a oportunidade de ver o que acontecia ao meu redor. Um grande número de jornalistas húngaros e operadores de câmeras esforçava-se obter quadros "quentes" agarrando alguém da multidão de muito sujas pessoas, uma que diz algo parecido com alemão, ou inglês.
Falantes de inglês ou alemão, entre os imigrantes, eram pouquíssimos, então eles iam de uma câmara para outra, contando sobre a sua má sorte e exigindo apoio. Todos os demais milhares de imigrantes não entendiam outra língua, além do árabe.
Parecia, que eu - em algum filme terrível, que isto não podia estar acontecendo. Mas foi apenas o começo.
Chegou meu trem, com a saída marcada para 11:10, e eu decidi que poderia relaxar um pouco.
Ao vagão entraram cinco pessoas com bilhetes.
Em seguida começou algo terrível: nós ouvimos gritos, e ao vagão adentraram, em inacreditável quantidade, os árabes... Eles ocupavam os lugares vagos, sentavam no chão, ocupavam os banheiros até o telhado.
Polícia não conseguia detê-los, os jornalistas húngaros corriam na multidão, filmando as brigas entre os imigrantes.


Finalmente, o trem se moveu...
Foi horrível. A temperatura de 40 graus e uma enorme multidão de pessoas, que não se lavavam a uma semana.
Ao meu lado viajava uma jovem síria com três crianças.
Meninas de 5 e 6 anos e um pequeno bebê. Em frente a ela sentou-se seu marido.
Os pais se sentaram, mas suas pequenas filhas ficaram em pé, no corredor.
Mais tarde a "mãe amorosa" instalou seu bebê no chão entre os meus sapatos.
Já durante anos dura a guerra síria.Em minha opinião, quando estas mulheres davam à luz, elas tinham consciência, que condições para criar os filhos não existiam, mas não queriam pensar sobre isto...

* * * * *

Depois de algumas horas nosso trem parou. Desligaram o ar condicionado e ficou ainda mais difícil... Depois de algum tempo, nós (eu me refiro às cinco pessoas de aparência não árabe) começamos abrir caminho para a saída.
Nós compreendemos, que o trem não iria prosseguir, e nossa única chance para sobreviver - transferir-nos para um comboio regional para nos levar até a cidade, onde haveria trem direto até Viena.
Depois de mudar três trens e perder meio dia ao invés de duas horas, eu cheguei a Viena, mas estava feliz porque tudo havia acabado.
Por muito tempo me perturbou aquilo que eu vi: como a mãe tira o alimento de uma criança, como as pessoas não se envergonham em satisfazer suas necessidades na frente de todos, como nenhum deles não tem respeito por outra nação, mas todos exigem uma vida melhor e nem mesmo planejam agradecer àqueles que os recebem...

FotoHVG,hu
Eu sei que muitos ficaram impressionados com a notícia sobre o menininho sírio morto, sobre seu pai, que abraça sua criança com lágrimas nos olhos...
Mas eu vi outros - que pisavam sobre as crianças, que tomavam seus alimentos, que batiam em suas mulheres...
Então a Europa tolerante deve aceitá-los?
Estou convencida - estes migrantes nunca serão leais a seu novo país. Apenas um pequeno número deles apoia os valores europeus!
Ao mesmo tempo, os sírios exigem acesso aos países com maior nível de vida.
Eles não permanecem na Grécia, Eslováquia e Hungria. Eles se esforçam para obter entrada na Alemanha, Suécia, Áustria... E por que isto de repente?
Por que, ao mesmo tempo os ukrainianos devem suportar um procedimento humilhante para obtenção de vistos e cada vez condições mais rigorosas para o registro?
Por que Europa não abre as fronteira para nós - para pessoas que socializam-se, que trabalharão, que tem educação/instrução, que aprenderão o idioma, que são cristãos. Esta é outra mentalidade.
Por que os meios de comunicação silenciam quantos, cada dia, rapazes ukrainianos morrem na defesa de seu país, mas constantemente falam sobre estes refugiados. A grande maioria dos migrantes - homens saudáveis de 20 - 45 anos, que não defendem o seu país, mas vão com sua religião e língua para outro país.
Por que estas pessoas não vão para Marrocos, Argélia, Arábia Saudita, Tunísia, Emirados, onde a religião e o idioma são os mesmos? Por que lá será preciso trabalhar, lá não pagarão uma grande ajuda social por um grande número de filhos!

* * * * * 

Eu ainda tinha muitos questionamentos, mas me aguardava a viagem de regresso. E ela foi ainda mais complicada e longa, porque se os trens não vem de Budapeste para Viena, então não há no sentido inverso.
... E na estação de Keleti eu vi, novamente, multidões de migrantes, que gritavam ao nos ver, que veio Europa,  mas eles não podiam entender...
A situação na praça tornou-se ainda pior, que aquela que vi na ida. Os migrantes já tinham grande quantidade de tendas, estavam em maior número e comportavam-se com mais atrevimento. Seus filhos exigiam dinheiro, não comida, porque os "tolerantes" europeus trouxeram montes de alimentos. Sob seus pés rolavam maçãs, pão. Isto eles não necessitavam. Crianças árabes puxavam os europeus pelas mãos e malas, gritando apenas uma palavra "mani" (money)...
Praça - monturo, onde estas pessoas não se interessam com nada, e recolher nada não tinham intenção. Hungria para eles, para quê, quando por eles aguardam países mais ricos?
Particularmente me preocupa, que daqui a 10 anos, exatamente estes recém-chegados "alemães", e "austríacos" influenciarão na decisão de seu país: se aceitar Ukraina na OTAN e na UE?
Eles residirão na Europa, onde estaremos nós - eu não sei...

Por Aida Bolivar - candidato a Ciências Psicológicas.
Publicação na seção "Opinião de Especialistas" não são artigos editoriais e refletem apenas as opiniões do autor.

* * * * * 

O vídeo abaixo não consta do texto:


Tradução: O. Kowaltschuk

 











domingo, 13 de setembro de 2015

O ódio de Putin a Ukraina constrói seu cadafalso.
Radio Svoboda (Rádio Liberdade), 13.09.2015
Vitaly Portnikov, jornalista e comentarista político.

Em 01 de dezembro de 2014, durante sua visita à Turquia, o presidente russo, Vladimir Putin, inesperadamente anunciou a suspensão da construção do gasoduto "South Stream" e o novo projeto - um gasoduto "Fluxo turco."  Em 11 de setembro de 2015, o Vice-Ministro da Energia e Recursos Naturais da Turquia Sefa Aytekin Saydyk disse que as consultas sobre a implementação do ambicioso projeto foram congeladas. Na verdade, esta frase significa o fim do "Fluxo turco" devido à desconfiança mútua das partes". Agora, Rússia tenta forçar a construção da segunda fase do "Nord Stream".

Quando Putin anunciou o início da criação do "Fluxo turco", a maioria dos observadores imediatamente declarou falta de profissionalismo e fantasmagoria do projeto. Este gasoduto de modo algum, poderia seu uma alternativa para a GTS ukrainiana. Ele, literalmente, não ia a lugar nenhum. Aos destinatários europeus do gás russo propunham que eles próprios (!) construíssem a tubulação a partir da fronteira turca. Tal construção não está prevista por nenhum contrato da "Gazprom" - mas Putin não queria ouvir nada! Porque ele é, literalmente obcecado com a idéia de "desviar" Ukraina e acredita que esta é a principal alavanca de pressão sobre o Estado ukrainiano.

No entanto, nas histórias com os gasodutos tem seu lado positivo. A renúncia à construção do "South Stream" foi uma "ducha fria" aos países que defendiam este projeto e eram leais apoiadores da Rússia - Servia e Hungria. Depois disso conversar com Budapeste sobre sanções contra Moscou tornou-se mais fácil. E Belgrado acelerou seu processo sobre acordos à sua integração européia. Sérvios e húngaros convenceram-se de que Putin  pode "esquecê-los" a qualquer momento.   

A história do "Fluxo turco" resfriou, significativamente, as relações entre Rússia e Turquia, como também o relacionamento pessoal entre Putin e o presidente Erdogan.  Em Ancara esperavam compromissos significativos com o acordo sobre a construção - mas a compreensão não encontraram. Mais uma vítima - Grécia. Putin concordava com o então primeiro-ministro Tsiparas para estender o gasoduto pelo território do país. Os gregos já contavam os dividendos e começavam perceber o projeto como um fator importante de entrada de dinheiro para o Tesouro. O que, para Grécia, na situação atual, é muito importante. Mas ninguém sequer informou Atenas sobre o abandono efetivo do projeto. Como, aliás a Skopje. Macedônia devia tornar-se, uma rota alternativa a Bulgária. Com o governo deste país começaram as consultas em tempos de tensão política, o Ministério do Exterior russo acusou o Ocidente na tentativa de desestabilizar a situação na Macedônia, com o objetivo de evitar  a construção  do "Fluxo turco". Mas, depois, graças aos esforços dos mediadores ocidentais - da própria Victoria Nuland por sinal - a crise política macedônia foi resolvida. E construção nenhuma lá não iniciaram.

A construção de um novo ramo do "Nord Stream" - ainda é ilusória - já piorou as relações da Rússia com mais um seu aliado na UE - Eslováquia. Recentemente, nas negociações com o primeiro-ministro (da Ukraina) Arseny Yatseniuk em Bratislava, o Primeiro-ministro eslovaco Robert Fico não escolhia expressões quanto às intenções russas. Isto significa que mais um país não se oporá às sanções. Putin constrói seu próprio cadafalso.

Foto blog do jornalista. Três semanas com o batalhão "Donbas".
Radio Svoboda (Rádio Liberdade), 10.09.2015.

Fotojornalista - freelance trabalhou por três semanas no verão com o batalhão voluntário de forças especiais da Guarda Nacional da Ukraina "Donbas", no setor "M", nas posições na região de Shyrokyne.

O fotógrafo, que passou por vários "pontos quentes", suas impressões sobre o trabalho na área ATO expressou assim: "Este é um caso, quando há completa atitude de benevolência ao jornalista, conforto geral no trabalho, grande número de situações fotograficamente interessantes e excelente acesso, deparam-se com absoluta necessidade para deter-se. Caso contrário - morte. Toda série de movimentos, o tempo todo enquanto eu estive nas posições, havia lutas contínuas, ininterruptas: bombardeios de artilharia e duelos de trincheiras. É muito sério - o que acontece no setor de Mariupol. Não há nenhuma trégua? Para que hipocrisia? Transcorre uma guerra posicional clássica, durante a qual morrem pessoas. Eu não tenho ilusões - não é logo que o fluxo de sangue deixará de correr no Donbas. Não se curaram as feridas... Não diminuiu a arrogância... Se falar sobre o que melhor se fixou na memória daqueles dias, então foi a foto na blindagem, quando as posições de "Donbas" cobriu a artilharia do inimigo. Nós, simplesmente, permanecemos sentados sob uma espessa chapa blindada, e sob uma camada de terra, em silêncio. Mas, neste silêncio, quanta tensão! Diretamente acima de nossas cabeças projéteis verrumavam, no ar assobiavam os estilhaços. Sacudia a trincheira e a blindagem. A terra gemia. Depois alguém disse "Que Deus não permita uma direta...".

Eu me obriguei a fotografar nos intervalos das saraivadas de artilharia, para fugir, afastar o medo. É muito original - quando você treme devido a explosões em cinco - dez passos e consegue pegar a nada comparável satisfação da quão mágica, intrigante e particularmente dramática é a luz na blindagem, quão interessante é a disposição das figuras, qual sua geometria geral... Você pensa sobre a imagem, concentra-se, raciocina, o que é principal e secundário no quadro, descobre o diafragma e muda as silhuetas do plano posterior, experimenta, troca objetos... Depois de tudo isso, você se sente completamente esgotado, porque durante a hora que você passou neste esconderijo subterrâneo, com suor e medo, de você exauriu-se toda a energia. Você sai no ar, tira sua armadura e tem a sensação de poder voar. Você não pensa sobre a comida ou que precisaria trocar a camisa molhada - você quer dormir. Mortalmente..."


4. Coronel "Quieto", um dos altos oficiais do batalhão da "Guarda Nacional""Donbas", na posição perto de Shyrokyne


6. Franco-atirador monitora a linha de frente, avaliando a atividade dos militantes.


7. Combatentes escondem-se nas trincheiras durante o ataque de morteiro sobre suas posições na linha de frente perto de Shyrokyne.


8. Soldado do batalhão "Donbas" alimenta o fogo num fogareiro, que serve tanto para aquecimento como para cozinhar na vanguarda.


9. Um soldado conduz o fogo do fuzil Kalashnikov na direção da posição separatista.


10. Queimam as casas na aldeia Shyrokyne, em resultado da batalha noturna.


11. Sergey, comandante de campanha do batalhão "Donbas", ao
lado do semi-destruído, pela artilharia dos militantes, sanatório. O edifício serve de abrigo e é a posição extrema de soldados ukrainianos.



14. Um dos soldados do batalhão "Donbas", com o apelido "Gunther", fixa uma rede de camuflagem sobre a posição do batalhão. Muitos voluntários, na retaguarda, em seu tempo livre de atividades diárias (mulheres, idosos e até crianças), tecem as redes para os combatentes.


15. "Russo com cachimbo" Kiril Nekrasov, um russo de nascimento, que serve como comandante da unidade composta de voluntários do batalhão "Donbas", observa a posição na retaguarda.


18. Frequentemente os soldados dormem diretamente nas trincheiras. É improvável que tenham sonhos...


19. Tártaro da Criméia, que luta na composição de voluntários de "Donbas", prepara o rifle para batalha. Ninguém sabe quando precisarão atirar.


22. O coronel "Gal!, comandante do batalhão voluntário de propósito especial "Donbas", durante a chamada da manhã.

Tradução: O. Kowaltschuk

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Notícias do jornal Ukrainska Pravda (Verdade Ukrainiana), 10,09.2015

Presidente Poroshenko explicou porque foram votadas as modificações à Constituição.
A votação das modificações à Constituição na parte da descentralização era indispensável para a realização dos Acordos de Minsk (referentes à ocupação de Donbas pela Rússia, os quais ela ainda não cumpriu - OK) e dar aos parceiros ocidentais a possibilidade de continuar a pressão sobre Rússia, declarou o presidente Petro Poroshenko no programa de entrevistas "Prime Time". 

"E, já no dia seguinte, a UE, os EUA, e outros países, expandiram as sanções contra Rússia", - disse o presidente.

Segundo ele, o ataque aos Acordos de Minsk é organizado por aqueles que, conscientemente, torcem a realidade, ou por aqueles que nunca os leram. 

"Nós temos três saídas. Ou, como propõem alguns politiqueiros, invadir Moscou. Por favor. Comparem os exércitos, comparem a tecnologia. Segundo - cortar um pedaço significativo do território ukrainiano e entregá-lo ao agressor. E a terceira opção - trabalhar para reintegrar o território ukrainiano novamente a Ukraina", - declarou Poroshenko.

(Lembramos: na manifestação contra a votação das modificações foram mortos três jovens soldados da Guarda Nacional e mais de 130 pessoas foram feridas - OK).

***
A OTAN está preocupada com a nova base militar que a FR está construindo próximo da fronteira com Ukraina.
De acordo com os documentos do concurso, o Ministério da Defesa da FR pretende construir a 25 quilômetros da fronteira ukrainiana nove barracas para 3.500 soldados, armazéns para mísseis, armas de artilharia e munição, numa área de mais de 6.000 m².
A primeira etapa do projeto está prevista para abril de 2006.

***
Segundo dados do Serviço Federal de Migração em 04.09.2015, há na Rússia 2,6 milhões de ukrainianos, dos quais cerca de 1,1 milhão - refugiados do leste ukrainiano.
Destes, pediram emprego 433 mil patenteados e 174 mil pediram licença para trabalhar.

***
Ataques de hackers da Rússia ocorrem diariamente, segundo Ministério do Interior.
Os ataques DDoS aos sites dos bancos ukrainianos ocorrem diariamente - tanto do território da Ukraina como do estrangeiro, informou o chefe da luta contra crimes cibernéticos do MIA Sergei Demedyuk, em uma entrevista na quinta-feira, de acordo com a Liga BusinessInform.
Os ataques, que são analisados pelos parceiros nacionais e internacionais, ocorrem, principalmente, das fronteiras orientais, diariamente e em massa.

Devido ao fato de que nossos bancos ainda usam sistemas operacionais desatualizados, eles estão sujeitos a grandes riscos e obtenção de informações. O último valor roubado num banco foi de 22 milhões de UAH. Este crime foi cometido do território da Ukraina, no início do verão.

Demedyuk acrescentou que os ataques ocorrem também devido a negligência dos usuários - contadores e diretores de empresas que usam este sistema sem as regras de segurança recomendadas, infectando seus computadores, e através do sistema têm acesso ao sistema bancário.    Estão sendo tomadas medidas para recuperação dos 22 milhões.

***
As tropas russas já chegaram na Síria para ajudar o presidente Bashar Assad na luta contra os grupos terroristas do "Estado Islâmico", declarou o Ministro da Defesa de Israel Moshe Ya'alon.
Os russos enviaram conselheiros militares e força ativa como objetivo de criar uma base aérea militar.
Desta base, próxima à cidade de Latakia, poderão partir caças e helicópteros.
"Nós entendemos que, nesta fase, trata-se de uma força limitada, que inclui conselheiros, agentes de segurança, e preparação para operações de aeronaves e helicópteros de combate", - disse Ya'alon aos jornalistas israelenses.
Ya'alon não deu detalhes sobre sua fonte de informações.

Conforme já relatado, nos últimos dias Rússia enviou à Síria dois navios anfíbios e dezenas de fuzileiros navais. E, anteriormente, no mínimo três aviões de transporte militar.

O chefe do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo admitiu que o exército russo está na Síria, mas afirma que eles estão lá há bastante tempo e que ensinam o uso da tecnologia russa.

Rússia não pretende atribuir quotas de seu território aos refugiados do Oriente Médio.
Segundo Peskov, o porta-voz do presidente Putin, isto pode trazer custos e eles, os russos, esperam que os custos recaiam sobre os países que outrora estavam relacionados ao fato que, posteriormente, levou-a a esta situação catastrófica. Mas Peskov não deu detalhes sobre que países estariam envolvidos na crise do Oriente Médio. 

Estima-se que mais de 4 (quatro) milhões de pessoas já deixaram Síria.

Notícia do jornal Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 11.09.2015

Imprensa alemã: "Na Síria, Putin quer desviar a atenção da Ukraina".
Um dos objetivos do presidente russo na participação em larga escala de Moscou, no conflito série é, inclusive, provocar o maior número de refugiados e, deste modo, desviar a atenção da Europa dos acontecimentos na Ukraina.
Tal pensamento é de Michael Tumann no jornal alemão Zeit, segundo correspondente da Ukrinform na Alemanha.

"A UE no futuro precisará se concentrar em milhões de refugiados, mais do que na Ukraina. Também Síria, para Putin, é um "campo estratégico ideal para manobras", no qual ele poderá alcançar muitos objetivos. Como mostrar-se correligionário do Irã, para que este depois de operações nucleares não passe para o Ocidente; mostrar-se participante ativo e até promotor da aliança internacional contra o terrorismo; elevar a importância estratégica da Rússia, inclusive através da constante presença militar no Mediterrâneo de todas as três forças armadas."
"Se considerar indispensável, ele poderá ajudar a Síria, para que a guerra dure muitos anos, cuja consequência serão muitos fluxos de refugidos e desestabilização não da Rússia, mas do Oriente Médio e da Europa", - prevê o autor. No entanto, acrescenta ele, "Kremlin arrisca afundar-se em mais um conflito remoto e esgotante, além da guerra com Ukraina".

Tema do jornal Welt: "Ao invés de mostrar seu desejo de se tornar um verdadeiro irmão de armas com o Ocidente na luta contra o "Estado Islâmico", Moscou e Teerã estabelecem planos para o estabelecimento de uma espécie de protetorado russo-iraniano no ainda controlado território por Assad, Síria. Com o caos islâmico na parte sul do país será permitido orientação própria" - diz o autor, acrescentando, que "em confronto direto com a Rússia, e isto Putin sabe muito bem depois da Ukraina, o Ocidente não se atreverá ir". 

Em Dnipropetrovsk encontraram os soldados-tanquistas desmobilizados da zona da operação antiterrorista, que por longo tempo, com dignidade, realizaram missões de combate no leste da Ukraina.




Em Kyiv encontraram os desmobilizados  artilheiros da ATO que vieram de Luhanks. Eles foram recebidos por parentes e amigos.







Tradução: O. Kowaltschuk