segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Guerra que de modo algum termina
Provas únicas de dentro do sistema prisional da Rússia
Radio Svoboda (Rádio Liberdade), 14.11.2015
Amina Umarova

Parte 3 - Alex (final)

A maior parte daqueles, que trabalham nas prisões da Rússia, lutaram ou serviram na Chechênia, nos termos do contrato. E isto influi no seu trabalho depois de voltar de lá. Torturas e humilhações psicológicas aos prisioneiros chechenos pervertem deste modo sua auto-estima e ajudam mover-se pela escada funcional.
Eu consegui conversar com um carcereiro de nível médio, que não se assemelha a seus colegas. Ele poderia tornar-se um ativista de direitos humanos, mas acredita, que com seu trabalho atrás do arame farpado pode fazer mais, para avaliar o sofrimento humano. Vou chamá-lo Alex.

Alex: Então, eu não vou citar nomes, posições ou, obviamente, o nome da prisão, onde eu trabalho.
Amina Umarova: Você, por alguns meses não concordou em falar comigo. Por que você mudou de opinião?
Alex: Em minha vida houve muitas injustiças, e isto é um círculo fechado. Eu decidi, que devo começar comigo,e eu quero expiar minha culpa. Eu tenho pecados.


AU: E por que você trabalha numa prisão?
Alex: Como dizer - por causa da Chêchenia, ou apesar dela. Eu estive lá algumas vezes a trabalho, períodos de dois ou três meses. Antes disso, liberado do exército, fui trabalhar na polícia. Em nossa cidadezinha, este era o único trabalho. Nos enviaram, como milícia, a Chechênia. Pelo contrato. Tivemos um tratamento psicológico específico. Eu estava ansioso para chegar lá. Eu quero mandá-los todos, para o inferno. Desde o início eu vi qual era a realidade. Eu participei de operações especiais na detenção de terroristas, acompanhava os grupos de captura. Mas estes rapazes, além de matar os "terroristas", também roubavam seus bens, de suas casas. Eles recolhiam até os carros, mas nossos comandantes fechavam os olhos. Quando eu voltei, conosco trabalharam psicólogos, e eu me acalmei. Eu até fui ter com o padre na igreja mas, ou ele não me compreendeu, ou eu não o compreendi. Depois, eu mesmo decidi compreender sozinho, o que acontece com a Chechênia e chechenos, o que os incomoda. Eu pegava livros na biblioteca, muita informação encontrei na internet. Na viagem seguinte eu pensava e olhava as coisas de forma bastante diferente.

AU: E quantos dos contratados faziam tais questionamentos?
Alex: Ninguém. Pelo menos ninguém entre aqueles que eu encontrei. Permissão para tudo e impunidade afasta o homem da realidade. Eu nunca dei aos colegas de trabalho, ou aos chefes, o menor indício de que me interessava com qualquer assunto, além do que, segundo as autoridades, deveria.

AU: Quando você mudou sua atitude?
Alex: Foi na região Straropromeslovskyi, na rua Zapovit Ilicha (Testamento de Ilich).  Nós éramos alguém que ajudava os combatentes. A informação veio de informantes chechenos, nós os chamávamos "suka" (cadela). Nós chegamos lá, mas a pessoa não estava. Em emboscada esperamos, mas ela não veio. Os rapazes estavam com fome, irritados , resolveram descontar nos moradores do prédio. Eles arrombaram a porta e entraram. Em nosso trabalho, o principal é a surpresa, gritos e ataque psicológico. Conscientemente usam-se palavrões - quanto piores, melhor. Eu percebi que isto paralisa os chechenos. O pequeno apartamento era modesto, mas bem limpo. Lá estava uma mulher de cerca de cinquenta anos e seu filho. O jovem estava estranhamente pálido, magro, bem penteado,
com grandes olhos. Ele estava meio deitado no sofá, e sua mãe o alimentava com uma colherinha. Nossos rapazes decidiram que o rapaz era um combatente ferido, e a mulher o tratava. 

Sob gritos "Levantar!", "À parede, cadela!", Mãos atrás da cabeça, pernas e quadris para os lados, mais rápido!". Ela levantou e com reprovação olhou para nós. E, em meio a gritos e xingamentos, baixinho e claramente disse que seu filho era deficiente, não andava, e ela nos mostrou sua certidão de inválido.

Os torturadores tanto se entusiasmavam que, às pessoas explodiam crânios.

Neste momento, o filho teve ataque epiléptico, mas os rapazes atacaram-no junto com o edredom puxaram-no ao chão e começaram chutar com os pés. Ele, como uma pena, jogavam até o teto, ele dobrava-se e caía no chão. Sua mãe chegou-se a eles como uma tigresa. Ela levou um tal golpe, que voou até a parede. Ao jovem começou sair sangue pelas orelhas e nariz, e os olhos ficaram tão abertos que pareciam surpresos. Eles ultrapassaram os corpos, foram à cozinha e pegaram toda comida que encontraram. Ferozmente, continuaram destruir tudo e matar. Naquele dia, o grupo matou mais de 20 pessoas e levou 15 jovens. Eu senti vergonha e nojo. Eu não matei ninguém, mas eu estava lá e não intervi. Eu parei de participar de grupos semelhantes. Depois eu comecei negociar com cadáveres.

AU: Por favor, explique, como é - "negociar dom cadáveres"?
Alex: É assim. Trazem um meio cadáver, o qual já trabalharam nossas pessoas. Muios desses detidos não sobrevivem nestas difíceis condições. Eles foram torturados com eletro-choques. Os torturadores tanto se entusiasmavam que, às pessoas, literalmente, explodiam os crânios. Eles queimavam as pessoas com maçarico. Arrancavam as unhas com alicates. Havia aqueles, que gostavam de amarrar pessoas vivas no tanque e dirigir rápido pelas estradas e campos. Depois traziam esqueletos esfarrapados.
Para manter os prisioneiros cavavam poças de diferentes tamanhos. Neles derramavam cal e baixavam os prisioneiros. A cal come. No alto do buraco colocavam troncos. Nos buracos maiores havia cinco-seis pessoas. Os mortos permaneciam entre os vivos por mais alguns dias. Os chechenos têm grande respeito pelos mortos, mas lá eles colocavam o corpo com o rosto para baixo e sentavam sobre ele de cócoras. No buraco era impossível ficar em pé. E eles precisaram, nesta posição, evacuar. Próximo do buraco era impossível passar, havia forte mau cheiro. As pessoas morriam como moscas.

Os parentes vinham buscar o corpo. Mas não era simples. Relatórios e mais burocracia. Os chechenos sabiam, que nós tínhamos ordem para não devolver os corpos e propunham uma boa quantia. Nós sabíamos, que, em regra, a família não tinha tanto dinheiro, isto era recolhido entre os parentes, vizinhos, às vezes pela aldeia toda. Este dinheiro precisava ser dividido com a chefia. Eu não ficava com nada - pegava somente o que deveria passar para cima. Eu, pouco podia fazer. O sistema arrasta e obriga a tais fatos.

Promotores e juízes estão muito bem cientes de tudo isso. Tudo, que exigem dos investigadores - é que eles não deixem vestígios visíveis de seu "trabalho", o restante se acomodará sozinho.

AU: Por que você não encontrou outro emprego?
Alex: E você acha que permitiriam? Eu teria morrido de "ataque cardíaco", ou inventariam para mim qualquer sujeira. Mas o representante dos direitos humanos não poderá fazer tanto, quanto eu.

AU: E como você ajuda?
Alex: Eu não ajudo a todos. Eu não ajudo aos canalhas declarados. Pode-se dizer imediatamente, quem é culpado ou não. Houve este exemplo. Trouxeram um jovem checheno. Ele, estudante, apanhado na rua em Moscou. Simplesmente porque parecia um caucasiano, caiu no moedor de carne. Muito eu já vi, mas aquilo, que faziam com ele... O rapaz era bem jovem.  eles o estupravam com garrafa de champanhe, até ela rachar no intestino, e puxavam-na com as vísceras. Médico não chamaram por alguns dias. Eu não sei como ele não morreu de sangramento ou de dor. Ele foi torturado uma semana, e assinou tudo, que lhe deram, com esperança que recusará isto no tribunal. Mas o tribunal considerou tudo o que extraíram dele sob torturas, e deu-lhe uma sentença de 20 anos. Eu perguntei aos rapazes que fizeram isto, por quê? E eles  disseram que este era o seu destino, e riram. Sabe, eles pensam que podem decidir sobre a vida ou a morte.

Eu também batia nas pessoas, gritava e amaldiçoava elas. Mas, quando ninguém via, eu fazia todo o possível, para ajudá-las. Se eu sair, meu lugar ocupará algum sadista cruel. Muitos deles são, simplesmente, psicopatas. Eles falharam na vida, não tinham trabalho, eram forçados a pagar subornos a cada passo. Como alguns funcionários enriqueceram no exterior, eles pensam: eu não sou pior! Ninguém os impede bater, atormentar e torturar. Tudo isto pode-se fazer impunemente, para você melhorar os índices. Ao chefe tanto faz, de que modo você os melhora. Com isto você melhora a estatística dele também, e ele retribui com benefícios, prêmios, títulos. E seus superiores, por sua vez, pavimentam caminho de sua carreira e acesso a vários benefícios.

Promotores e juízes estão bem cientes de tudo isso. Tudo, o que exigem dos investigadores - é que não deixem vestígios visíveis de seu "trabalho", o resta sozinho se organiza. Se eles forem expostos, 
então, sem o menor peso na consciência, condenarão pessoas como eu, para que, ninguém, nunca,ouça falar.

Prisioneiros chechenos, que não se dobram e se recusam fornecer as desejadas provas, enviam para prisões a lugares como Irkutsk, Vladimir, Kirov, Sverdlovsk, Krasnoyarsk ou Omsk, Carélia ou Cacássia.

Naqueles campos há "pres-equipes", ou "equipes de quarentena". Pre-equipes compõem-se de assassinos e ladrões com múltiplas condenações. A administração penitenciária arranja-lhes condições preferenciais e vida fácil. Eles têm os seus próprios ginásios centro do acampamento. A eles permitem receber mais encomendas do mundo exterior, cigarros, álcool, drogas, mulheres, televisão, telefones celulares. Com tudo isto, a chefia da prisão, ainda lhes atribui características positivas e eles são libertos da prisão em liberdade condicional. 

AU: Como você pode ajudar os prisioneiros, que não considera culpados?
Alex: Eu lhes dou telefones, medicamentos, alimentos e roupas quentes. Muitos ficam doentes e sofrem com o frio. Eu ajudo a pagar aos violadores das "unidades de imprensa" e insiro entraves aos canalhas, quando tenho oportunidade.

AU: Você acha que há alguma possibilidade de revisão das milhares de acusações criminais contra os chechenos?
Alex: Sim, mas somente após a queda do regime do presidente, mas também àqueles que já gozam da "merecida aposentadoria". Para eles, Chechênia tornou-se dom de Deus. Mas o prolema agora não é apenas Putin. Todo o sistema se considera acima da lei e perdeu o contato com a realidade. Eles pensam apenas em seus amigos, e apenas em seus interesses, para que estes não levem ninguém consigo. Mesmo se houver mudança no topo, a situação nas prisões não irá mudar imediatamente. 
Esta questão precisa ser considerada com muito cuidado. Se, realmente, começarem verificar as questões, os primeiros que se beneficiarão, serão os mais espertos e mais traiçoeiros - os verdadeiros vilões.
A administração penitenciária vai fornecer-lhes boas características. A burocracia consiste em preenchimento de papéis, com situação ruím, muito ruím. Aqui estamos nós e conversamos, e eles, neste momento, violam e torturam. E, se os presos não estão sendo torturados, então eles estão nas celas de castigo. Você sabe o que acontece nas prisões russas? Assassinos, ladrões e reincidentes usam para "quebrar" os injustamente condenados, para obter confissões contra si mesmos. Estes vilões sairão em liberdade condicional mas, em liberdade, voltarão a roubar e matar.

AU: Difícil é convencer as pessoas livres que você fala verdade e tudo isso acontece realmente.
Alex: O problema não é este. O problema é, quem poderá obrigar Kremlin prestar atenção aos prisioneiros chechenos .Quem poderá defendê-los

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Elima morreu em novembro de 2014, seis semanas depois que Amina Umarova encontrou-se com ela. Umarova não conseguiu contatar-se com Movsar desde agosto de 2014, e com Alex desde outubro de 2014.

A versão deste texto foi publicada por Henry Jackson Society em 13 de outubro de 2015. O texto original foi publicado em russo pelo Serviço russo da Radio Liberty (Radio Svoboda).

Nota do autor:
Eu me interessei pelo tema de detenções de chechenos, em massa, durante as guerras e sua longa pena nas prisões, já a muito tempo. Todas as informações sobre estas detenções e tribunais, são secretas; conversas com os detidos e seus parentes - único caminho de descobrir, o que aconteceu. Mas, graças a internet, e programas como Viber ou WhatsApp, tornou-se possível a comunicação com os próprios prisioneiros.

Minha primeira conversa com prisioneiros aconteceu em julho de 2012, logo depois Radio Svoboda transmitiu meu primeiro artigo sobre o difícil destino dos prisioneiros chechenos e a declaração do Provedor da Justiça, da Chechênia, que o governo planeja criar uma comissão para ajudar os presos na sua adaptação à vida em liberdade, após a libertação. É importante observar, que os bens imóveis e status social das famílias dos prisioneiros desempenharão papel importantíssimo em sua libertação.

Depois que o programa foi exibido, ligou-me para redação um checheno, preso próximo a Arkhangelsk, e perguntou: "Você realmente e sinceramente está interessada pelo assunto?" Depois de minha resposta positiva houve uma longa pausa. "Significa, em última análise, que nós, finalmente, não fomos completamente esquecidos", - disse ele, suspirando. E contou-me sua história. Ele foi condenado a 18 anos de prisão, da qual já havia cumprido oito anos e meio. Ele foi considerado culpado pela organização de uma explosão que ocorreu um mês depois de sua prisão.

Por que o jovem não deixou a Chechênia no auge da Segunda Guerra chechena? A resposta é simples, embora soldados russos não a entendem. Sua mãe, que sozinha criou a ele a a sua irmã, que trabalhou duro a vida toda, e tinha problemas de saúde, categoricamente se recusou a sair. E ele, simplesmente, não conseguiu deixá-la sozinha sob as bombas.

Elima, cujo irmão também aprisionaram, morreu de um tumor cerebral incurável em novembro de 2014, cerca de seis semanas depois do nosso encontro. No momento, tudo o que ela tinha eram algumas fotos, era difícil acreditar, que esta pálida, como fantasma, mulher magra, sentada ao meu lado, um dia foi feliz, e risonha mulher, com delicados dedos e queixo resoluto. A detenção de Adam e suas torturas transformaram sua vida. Ela perdeu os pais cedo, e seu amado marido deixou-a, e todos os seus planos e sonhos foram destruídos.

Com Movsar eu contatei pela última vez em agosto de 2014. Quando agora eu ligo o seu número, uma voz soturna me diz, em russo, que este número não existe. É como se dissesse, que também não há mais Movsar.

Eu não sei se Alex ainda trabalha em sua prisão.

O receio da perseguição frequentemente paralisa aqueles, que recordam, como seus avôs e avós contavam, como a pessoa era fuzilada porque roubou do campo uma espiga de trigo (Para não morrer de fome, nos anos 1932-1933, quando o governo Soviético retirou todos os alimentos e pessoas morriam como moscas porque não tinham nada para comer - OK), ou sobre os vizinhos que desapareceram para sempre, sem deixar vestígios. Ales, depois do nascimento, criou-se num orfanato e muito sofreu. No entanto, ele encontrou bondade em seu coração, para ajudar aos outros.

Mas, até ele decidiu não arriscar mais. Deixou de responder aos meus telefonemas. E ele me foi apresentado por um prisioneiro checheno, para mostrar, que nem todos os soldados russos querem guerrear numa terra estrangeira, e matar inocentes.

Mas minha investigação não termina aqui. Ela apenas começa.

Amina Umarova

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Em Kryvyi Rig (Кривий Ріг) à reunião vieram muitas pessoas contra a falsificação das eleições.
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 29.11.2015

Na reunião popular em Kryvyi Rig, decidiram criar um Conselho de representantes da sociedade e Guarda Cívica.


Os participantes da reunião aprovaram  uma série de decisões, especialmente sobre a criação do Conselho dos Representantes da Comunidade de Kryvyi Rig.
O vereador Yegor Sobolev avisou que o Conselho vai funcionar junto ao Conselho Municipal de Kryvyi Rig. Aqui também funcionará a Comissão Anti Corrupção, para onde devem ser relatados os fatos da fraude, corrupção e pilhagem da propriedade pública.


Todos os participantes apoiaram a proposição da criação da Guarda Cívica, depois do que Sobolev pediu aos homens do município para participarem do cronograma da segurança da propriedade pública, localizada no Edifício da Câmara Municipal.

Segundo Sobolev, a mídia deve ser equilibrada, de todos os pontos de vista deve cobrir os eventos em Kryvyi Rig.

O vereador lembrou que todos os domingos haverá reunião na praça "Cossaco de Rig", às 12:00 horas, aonde vão conversar e decidir como chegar à vitória.

Na prefeitura, os ativistas organizaram um conselho de representantes da cidade que deve recolher todas as informações e preparar um plano de decisões.

"Foi formada uma comissão anti-corrupção - para expor os furtos multi-bilionários que ocorrem na cidade e para cobri-los para semelhantes a Akhmetov (o maior ricaço da Ukraina e um dos maiores do mundo -OK), são necessários semelhantes a Vilkul (o prefeito eleito. Eleito honestamente? - OK). Todas estas ações aprovaram nas reuniões de milhares de habitantes de Kryvyi Rig, os quais não viram, durante a semana, participação eficaz das autoridades atuais, de sua luta pela liberdade", - disse Sobolev.

Também serão examinadas, se foram cumpridas, as exigências da semana passada:

1 -) A nomeação de uma nova composição da Comissão Eleitoral Central; (Sobre a CEC, o presidente Poroshenko sabia, ou no mínimo deveria ficar alerta, porque o chefe da CEC, Okhendovsky sempre protegeu o ex-presidente Yanukovych quando, então, muitos reclamavam, que havia fraude. E, não só Poroshenko não o dispensou em junho do ano passado, quando chegou ao término a composição atual da CEC. Pelo contrário... condecorou-o com a ordem de Yaroslav, o Sábio, um verdadeiro absurdo, porque Yaroslav, o Sábio foi muitíssimo bem considerado em seu tempo - OK). E ainda diz o decreto: "Por sua significativa contribuição para a construção da nação, desenvolvimento sócio-econômico, técnico-científico, cultural e educacional do Estado ukrainiano, trabalho consciencioso de muitos anos e elevado profissionalismo!"

Nesta questão atual de Kryvyi Rig a justiça não viu fraude (Os juízes atuais são todos ainda do tempo do ex-presidente Yanukovych - OK), o que a população contesta, portanto não houve anulação da eleição e não houve nenhum pronunciamento do presidente sobre este caso. Portanto, o povo que 
se arranje sozinho. Mas, o bravo povo pretende lutar!

Yuri Vilkul nasceu em Kryvyi Rig, aí estudou, concluiu a Universidade, trabalhou, foi vice´presidente do Comitê Sindical, foi vice´chefe da empresa em que trabalhou, conferencista sênior, professor adjunto, Vice-Reitor da Universidade Técnica de Kryvyi Rig, chefe do Conselho Regional de Dnipropetrovsk. E, entre outros títulos foi condecorado com a medalha da UNESCO "Pelas realizações em Ciências".  Foi deputado pelo ex-Partido das Regiões do ex-presidente Yanukovych. Em 2010 foi eleito prefeito de Kryvyi Rig, em 2015, segundo a maioria da população de Kryvyi Rig forjou as eleições e elegeu-se, novamente, prefeito da cidade.
(A meu ver ele não precisa deste salário, mas esta sua fixação de permanecer no governo de uma importante cidade ukrainiana, é para pavimentar o caminho ao retorno de outros admiradores da Rússia, principalmente do bando do ex-presidente Yanukovych, do qual fez parte. -OK). Seu filho também foi candidato a prefeito de outra importante cidade ukrainiana, mas não foi eleito. 

2 -) A abolição da decisão da CEC, da nomeação de Yuri Vilkul prefeito de Kryvyi Rig: 

3 -) A dissolução da Proteção Departamental Regional.

De um modo geral, nenhum destes requisitos foi cumprido. Assim, na reunião de hoje será discutido o que fazer.
"Nós esperamos, que hoje o governo olhará por nós. Esperamos, que no Parlamento será criada uma comissão que fará a revisão dos resultados desta eleição até o final, e recontará os votos. Não é um processo complicado, embora ninguém, até agora, reagiu a este pedido" - disse um dos ativistas.

Tradução: O. Kowaltschuk

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